ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
Entre em contato com o prof. Marcos T. C. pelo e-mail,
marcostcj@yahoo.com.br ou mar.cj@hotmail.com Acesse seu website oficial, http://marcostadeucardoso.blogspot.com


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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Dilma #Democracia Governo brasileiro condena morte de opositor na Venezuela Entrevista 27-11--2015-1 #DesastreEmMariana Governo pretende criar fundo de R$ 20 bilhões para revitalizar o Rio Doce Arte brasileira toma conta das ruas de Bruxelas Por algumas horas, nesta terça-feira (4), as principais ruas da capital belga, Bruxelas, foram tomadas pela arte brasileira. Festival Anual de Quadrinhos coloca a Bahia no circuito das HQs Salvador periga entrar no circuito nacional dos grandes eventos ligados aos quadrinhos e às artes gráficas. Bumba meu boi pode tornar-se patrimônio cultural do Brasil Festa tradicional reúne várias manifestações culturais e se transforma numa grande celebração tendo o boi como o centro do universo místico-religioso RSF_Dilma-Rousseff-inauguracao-Embrapa-Palmas-Tocantins_07 #NãoVaiTerGolpe Dilma: quem quer economizar com os mais pobres não se elegeria Dilma-Integração-Rio-São-Francisco-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (1) #NãoVaiTerGolpe Com Dilma e Lula, Integração do São Francisco tem mudado o Sertão Ministro André Figueiredo (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil) #ModoPetista Brasil terá novas concessões de rádio comunitária e educativa Ação faz parte do Plano Nacional de Outorga, que prevê direito à comunicação para ribeirinhos, quilombolas, indígenas e assentados daniel-sabino-mais-médicos-saúde-foto-LulaMarquesAgênciaPT Mais Médicos é um grande sucesso, comemora médico brasileiro Para o Dr. Daniel Sabino, o programa criado por Dilma tem levado saúde para quem mais precisa e ajudado a melhorar a atenção primária à saúde no País temer-Foto-MarceloCamargoAgênciaBrasil (3) #NãoVaiTerGolpe Brasileiros rejeitam governo Temer e querem afastamento de Cunha Pesquisa da Datafolha mostra que nem os manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma querem Temer como presidente do Brasil Dilma_Educação #NãoVaiTerGolpe Ficou claro que existem dois chefes do golpe, afirma Dilma Dilma afirmou que a máscara dos golpistas caiu com o vazamento do áudio de Michel Temer: ficou claro que há dois chefes do golpe que agem em conjunto dimla-minha-casa-minha-vida-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (2) Dilma: Golpe visa interromper programas como Minha Casa Minha Vida Em entrega de casas no Rio de Janeiro, a presidenta garantiu que tem compromisso de jamais interromper o programa que já beneficiou mais de 10 milhões sakamoto JBS patrocinou difamação feita pelo FolhaPolítica contra Sakamoto Dona da Friboi e a empresa 4Buzz teriam patrocinado, no Google, o link "Leonardo Sakamoto Mente". Jornalista obteve documentos com apoio da Justiça Dilma Rousseff Em 2015, governo Dilma construiu 87 UPAs e 1,5 mil postos de saúde Na semana em que se celebra o Dia Mundial da Saúde, conheça os avanços do governo da presidenta Dilma Rousseff na área da saúde 1968-04 #DireitosHumanos Projeto cria núcleo de apoio a vítimas da ditadura na periferia Parceria da Comissão da Anistia com Prefeitura de SP cria clínica para atender pessoas com danos psicológicos causados pela repressão militar dilma-em-salvador-negros-povo-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR (3) #NãoVaiTerGolpe Salvador recebe Dilma aos gritos de ‘não vai ter golpe’ A presidenta foi à Bahia para cerimônia de incorporação do Navio Doca Multipropósito Bahia, o mais novo integrante da esquadra da Marinha do Brasil hora-do-enem-dilma-estudantes-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR (5) Dilma: Hora do Enem melhora chances de estudante de baixa renda Presidenta participou de lançamento da plataforma gratuita de estudo que dará oportunidade para que estudantes façam o Enem em condições de igualdade tocha-olímpica-protestos-golpe-democracia-foto-MidiaNinja 6 Tocha Olímpica é recebida em Brasília com protestos contra o golpe Hoje, o Bolsa Família atende 13,9 milhões de famílias #ModoPetista Entenda o reajuste concedido por Dilma no Bolsa Família Supremo retoma julgamento de denúncia contra Eduardo Cunha Para Teori, juiz não deve criar conflitos nem buscar holofotes Ministro do STF afirmou que o Poder Judiciário deve agir com discrição e que o papel dos juízes é o de resolver conflitos, não é o de criá-los manifestação-dia-18-brasilia-foto-mari-blessa Reitores de universidades federais defendem democracia Em nota, a Andifes, entidade que congrega dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, manifesta preocupação com ameaça à ordem constitucional Manifestação Brasilia #VemPraDemocracia 1,35 milhão de brasileiros foram às ruas para defender a Democracia O maior ato foi na avenida Paulista, em São Paulo; houve manifestações em todos os estados do País PINT1719 #VemPraDemocracia 500 mil pessoas tomam a Paulista e gritam: “Não vai ter golpe” O endereço mais famoso de São Paulo foi tomado em toda sua extensão em um dos maiores atos de esquerda da história da capital Japonês da Federal STJ nega recurso e mantém condenação do “japonês” da PF Caso é referente a denúncia de contrabando em 2003; Ishii chegou a ser preso, mas recorreu e pôde esperar a decisão enquanto continuava a atuar na PF Foto-Divulgação-violencia-contra-a-mulher #PolíticasparaMulheres Combate à violência contra mulher tem importantes avanços no governo PT Governo federal têm investido nos últimos anos em ações para coibir a violência doméstica, punir agressores e educar a população (Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR) Dilma visita áreas inundadas na Grande São Paulo Presidenta sobrevoou as cidades, visitou abrigo e garantiu que ajudará as regiões atingidas por meio da política nacional a desastres nacionais Lula 2 Acervo de Lula: há 6 anos, Época explicava o que ela diz hoje Instituto Lula rebate acusações em relação ao acervo presidencial de Lula; lembra, também, de reportagens de 2010 e 2011 da própria revista que desmentem boatos #RetomadaEconômica MP sobre acordo de leniência pode ajudar a destravar a economia Medida provisória estimula empresas a colaborarem com o governo em investigações, facilitando o combate à corrupção Edgar #CombateAoRacismo Estudante negro cotista se forma com melhor desempenho da sala Edgar Nascimento teve a melhor nota média no curso de Engenharia Mecânica Dilma-Adolfo-Pérez-Esquivel-Nobel-da-Paz-Foto-LulaMarquesAgênciaPT #NãoVaiTerGolpe Impeachment de Dilma é golpe branco, afirma Nobel da Paz Dilma-minha-casa-minha-vida-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (5) #NãoVaiTerGolpe “Quem me julga é corrupto”, enfatiza Dilma contra o golpe Crédito: Tania Rego #FHC A vida pessoal de Fernando Henrique Cardoso não interessa a ninguém Os indícios de mau uso do dinheiro público para fins particulares e relações suspeitas com a imprensa, porém, têm de ser explicados. Abaixo, sete perguntas que FHC ainda não esclareceu Dilma vacina contra dengue ajuda zika Foto Roberto Stuckert FilhoPR #BrasilContraOAedes #CombateÀDengue #Dilma #Zika #ZikaZero Vacina contra dengue é um avanço para o Brasil, afirma Dilma Ministério da Saúde e Instituto Butantan firmam contrato para financiamento da última fase para vacina contra a dengue, que pode ajudar na vacina contra o zika vírus DILMA ZIKA #BrasilContraOAedes #ZikaZero Dilma: um mosquito não pode derrotar 204 milhões de pessoas Presidenta compareceu a uma escola em Juazeiro (BA), onde deu uma aula sobre combate ao Aedes comabte ao aedes em sala de aula Goiânia Foto Luiz Fernando Hidalgo (2) #BrasilContraOAedes #CombateAoAedes #ZikaZero Estudantes mobilizam a população e entram na guerra contra o Aedes Em Goiânia (GO), a escola municipal Professora Maria Nosidia já ensina seus alunos a acabar com os focos do mosquito vetor da dengue, da chikungunya e do zika vírus comabte ao aedes em sala de aula Goiânia Foto Luiz Fernando Hidalgo (5) #BrasilContraOAedes #CombateAoAedes #ZikaZero Escolas de todo o País participam de mobilização contra o Aedes nesta sexta Presidenta Dilma e ministros participarão, mais uma vez, de ações contra o mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya Carnaval-Bahia-2016_Saulo_Pipoca07022016003 #Carnaval2016 Com menos cordas e abadás, Bahia pulou um Carnaval mais democrático Governo estadual do PT investiu na “pipoca”, em Salvador e em 16 cidades do interior Escolas ocupadas #ModoTucano #PSDBMassacraEducação Na volta às aulas, governo Alckmin fecha 1,1 mil salas Sindicato dos professores acusa governo paulista de realizar ‘reorganização escolar silenciosa’ na rede. Ainda faltam dados de 46 regiões vacina #BrasilContraOAedes #ZikaZero OMS garante que vacinas da rede pública brasileira são seguras Em nota, a OMS reforça a importância de a população seguir todo o calendário de vacinação mulher #Carnaval2016 #Ligue180 #ViolênciaContraAMulher Denúncias de violência contra a mulher aumentaram 221% no Carnaval Para a secretária de Enfrentamento à Violência, o crescimento no número de relatos recebidos pelo Ligue 180 demonstra que as mulheres estão perdendo o medo de denunciar Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:46 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! 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Aumento estava previsto em Orçamento de 2016 e foi autorizado por Dilma no domingo jovens negros maiores vitimas da violencia policial Dilma pede urgência na aprovação do fim dos autos de resistência A presidenta encaminhou mensagem ao Congresso pedindo urgência constitucional do projeto de Lei 4471/12, que acaba com os autos de resistência Dilma e Gabas #ForaTemer #NãoAoGolpe Dilma: Trabalhador vai “pagar o pato” pelo desmonte da Previdência dilma-tereza-campello-face-to-face-bolsa-familia #ForaTemer #NãoAoGolpe Dilma: País pode voltar ao Mapa da Fome com cortes no Bolsa Família jovens negros maiores vitimas da violencia policial Dilma pede urgência na aprovação do fim dos autos de resistência A presidenta encaminhou mensagem ao Congresso pedindo urgência constitucional do projeto de Lei 4471/12, que acaba com os autos de resistência Dilma-prorrogação-mais-médicos-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (3) #MaisMédicos Dilma prorroga contratos e garante Mais Médicos por 3 anos A presidenta afirmou que, com a Medida Provisória, age preventivamente para garantir a continuidade do atendimento à saúde da população Professores Paraná #PSDBMassacraEducação Massacre da PM de Beto Richa completa 1 ano sem punição Sob comando do governador tucano, ação truculenta da Polícia do Paraná deixou mais de 200 manifestantes feridos no Centro Cívico de Curitiba hora-do-enem-dilma-estudantes-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR (2) #PátriaEducadora Em 2015, governo Dilma abriu 1,6 milhão de vagas em universidades Na data em que se celebra o Dia da Educação, conheça os avanços na política educacional do governo da presidenta Dilma Rousseff Dilma-Adolfo-Pérez-Esquivel-Nobel-da-Paz-Foto-LulaMarquesAgênciaPT #NãoVaiTerGolpe Impeachment de Dilma é golpe branco, afirma Nobel da Paz Em encontro com a presidenta, o argentino Adolfo Pérez Esquivel destacou que o golpe no Brasil é retrocesso para toda a América Latina Dilma-minha-casa-minha-vida-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (5) #NãoVaiTerGolpe “Quem me julga é corrupto”, enfatiza Dilma contra o golpe Presidenta destacou que não é ela e sim Eduardo Cunha quem tem conta no exterior e é acusado de corrupção e de receber dinheiro de propina Cg1_uGYW0AAQgVs Conferências de Direitos Humanos levam milhares a Brasília Realizados pela primeira vez de forma simultânea, os encontros visam ampliar a articulação na construção de políticas públicas e ações; organizadores estimam 7.000 pessoas Presidenta Dilma em entrevista no Palácio do Planalto (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) #NãoVaiTerGolpe Dilma: “Meu mandato está garantido por 54 milhões de votos” Presidenta afirmou que deve seu mandato a todos os eleitores e que está no direito de defendê-lo Dilma na ONU 2 #MaisMudançasMaisFuturo Dilma na ONU: “Brasileiros saberão impedir retrocesso” Presidenta disse ter orgulho do trabalho desenvolvido pelo governo brasileiro para chegar ao Acordo de Paris Dilma falará na ONU (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR) #NãoVaiTerGolpe Dilma é recebida com manifestações de apoio em Nova York Presidenta participa da assinatura do Acordo de Paris nas Nações Unidas; a agenda climática entrará em vigor em 2020 RSF_Dilma-Rousseff-inauguracao-Embrapa-Palmas-Tocantins_07 #NãoVaiTerGolpe Dilma: quem quer economizar com os mais pobres não se elegeria Dilma-Integração-Rio-São-Francisco-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (1) #NãoVaiTerGolpe Com Dilma e Lula, Integração do São Francisco tem mudado o Sertão Ministro André Figueiredo (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil) #ModoPetista Brasil terá novas concessões de rádio comunitária e educativa Ação faz parte do Plano Nacional de Outorga, que prevê direito à comunicação para ribeirinhos, quilombolas, indígenas e assentados daniel-sabino-mais-médicos-saúde-foto-LulaMarquesAgênciaPT Mais Médicos é um grande sucesso, comemora médico brasileiro Para o Dr. Daniel Sabino, o programa criado por Dilma tem levado saúde para quem mais precisa e ajudado a melhorar a atenção primária à saúde no País temer-Foto-MarceloCamargoAgênciaBrasil (3) #NãoVaiTerGolpe Brasileiros rejeitam governo Temer e querem afastamento de Cunha Pesquisa da Datafolha mostra que nem os manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma querem Temer como presidente do Brasil Dilma_Educação #NãoVaiTerGolpe Ficou claro que existem dois chefes do golpe, afirma Dilma Dilma afirmou que a máscara dos golpistas caiu com o vazamento do áudio de Michel Temer: ficou claro que há dois chefes do golpe que agem em conjunto dimla-minha-casa-minha-vida-Foto-RobertoStuckertFilhoPR (2) Dilma: Golpe visa interromper programas como Minha Casa Minha Vida Em entrega de casas no Rio de Janeiro, a presidenta garantiu que tem compromisso de jamais interromper o programa que já beneficiou mais de 10 milhões sakamoto JBS patrocinou difamação feita pelo FolhaPolítica contra Sakamoto Dona da Friboi e a empresa 4Buzz teriam patrocinado, no Google, o link "Leonardo Sakamoto Mente". Jornalista obteve documentos com apoio da Justiça Dilma Rousseff Em 2015, governo Dilma construiu 87 UPAs e 1,5 mil postos de saúde Na semana em que se celebra o Dia Mundial da Saúde, conheça os avanços do governo da presidenta Dilma Rousseff na área da saúde 1968-04 #DireitosHumanos Projeto cria núcleo de apoio a vítimas da ditadura na periferia Parceria da Comissão da Anistia com Prefeitura de SP cria clínica para atender pessoas com danos psicológicos causados pela repressão militar dilma-em-salvador-negros-povo-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR (3) #NãoVaiTerGolpe Salvador recebe Dilma aos gritos de ‘não vai ter golpe’ A presidenta foi à Bahia para cerimônia de incorporação do Navio Doca Multipropósito Bahia, o mais novo integrante da esquadra da Marinha do Brasil hora-do-enem-dilma-estudantes-Foto-Roberto-Stuckert-FilhoPR (5) Dilma: Hora do Enem melhora chances de estudante de baixa renda Presidenta participou de lançamento da plataforma gratuita de estudo que dará oportunidade para que estudantes façam o Enem em condições de igualdade tocha-olímpica-protestos-golpe-democracia-foto-MidiaNinja 6 Tocha Olímpica é recebida em Brasília com protestos contra o golpe Hoje, o Bolsa Família atende 13,9 milhões de famílias #ModoPetista Entenda o reajuste concedido por Dilma no Bolsa Família Supremo retoma julgamento de denúncia contra Eduardo Cunha Para Teori, juiz não deve criar conflitos nem buscar holofotes Ministro do STF afirmou que o Poder Judiciário deve agir com discrição e que o papel dos juízes é o de resolver conflitos, não é o de criá-los manifestação-dia-18-brasilia-foto-mari-blessa Reitores de universidades federais defendem democracia Em nota, a Andifes, entidade que congrega dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, manifesta preocupação com ameaça à ordem constitucional Manifestação Brasilia #VemPraDemocracia 1,35 milhão de brasileiros foram às ruas para defender a Democracia O maior ato foi na avenida Paulista, em São Paulo; houve manifestações em todos os estados do País PINT1719 #VemPraDemocracia 500 mil pessoas tomam a Paulista e gritam: “Não vai ter golpe” O endereço mais famoso de São Paulo foi tomado em toda sua extensão em um dos maiores atos de esquerda da história da capital Japonês da Federal STJ nega recurso e mantém condenação do “japonês” da PF Caso é referente a denúncia de contrabando em 2003; Ishii chegou a ser preso, mas recorreu e pôde esperar a decisão enquanto continuava a atuar na PF Foto-Divulgação-violencia-contra-a-mulher #PolíticasparaMulheres Combate à violência contra mulher tem importantes avanços no governo PT Governo federal têm investido nos últimos anos em ações para coibir a violência doméstica, punir agressores e educar a população (Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR) Dilma visita áreas inundadas na Grande São Paulo Presidenta sobrevoou as cidades, visitou abrigo e garantiu que ajudará as regiões atingidas por meio da política nacional a desastres nacionais Lula 2 Acervo de Lula: há 6 anos, Época explicava o que ela diz hoje Instituto Lula rebate acusações em relação ao acervo presidencial de Lula; lembra, também, de reportagens de 2010 e 2011 da própria revista que desmentem boatos #RetomadaEconômica MP sobre acordo de leniência pode ajudar a destravar a economia Medida provisória estimula empresas a colaborarem com o governo em investigações, facilitando o combate à corrupção Edgar #CombateAoRacismo Estudante negro cotista se forma com melhor desempenho da sala Edgar Nascimento teve a melhor nota média no curso de Engenharia Mecânica 29112015-STUK8008-Editar #COP21 Em Paris, Dilma se reúne com líderes da Noruega e do Equador RR-FernaoDiasPaes-Foto Rovena RosaAgência Brasil #PSDBMassacraEducação Escolas ocupadas em São Paulo estão protegidas por dois mil guardiões JEAN-FRANCOIS-TIMMERS #MeioAmbiente Riquezas naturais são orgulho para maioria dos brasileiros Pesquisa realizada pelo WWF e Ibope mostra brasileiro preocupado com a preservação ambiental, mas sem ser ver responsável por ela DILMA MÉRITO CULTURAL #DiaNacionaldaCultura Dilma premia artistas e enaltece cultura nacional No Dia Nacional da Cultura, presidenta homenageia personalidades e entrega Ordem do Mérito Cultural programa 3 a 1 TV Brasil #PrivatariaTucana Silvio Tendler lança filme sobre privatizações Da distopia à utopia. Este foi o sentimento coletivo dos presentes na pré-estreia do filme “Privatizações – A distopia do capital”, realizado na noite desta quinta-feira (9/10), no Museu da República. Centenas de pessoas, entre sindicalistas, estudantes, formadores de opinião, comunicadores e parlamentares, estiveram presentes e o consenso era de que somente a esperança da […] cartazfilme #CinemaNacional “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” vai ao Oscar 2015 Filme, do diretor Daniel Ribeiro, conta a história de Leonardo, um garoto de 15 anos, cego e homossexual #PTnaCâmara Escolas devem ensinar sobre mortes na ditadura, diz Renato Simões Projeto de lei inclui no currículo oficial das redes pública e privada de ensino uma disciplina sobre a violação dos Direitos Humanos #JuventudeDoPT Inscrições para o Comunica Diversidade estão abertas Edição Juventude premiará 60 jovens que desenvolvam iniciativas de comunicação voltadas à cultura PT_BannerTop_RegulacaoMidia #PTnaCâmara Câmara lança livro sobre regulação da mídia Sociólogo Venício Artur de Lima diz que a ideia é tornar o debate sobre as questões de regulação da comunicação no Brasil mais informado e mais sério, sobretudo em relação a iniciativas legais 14824261843_ab642036ce_z #MobilidadeUrbana Minas recebeu R$ 6,2 bi para mobilidade com Dilma Estado passou a ter também novos campi de universidades federais e o Minha Casa Minha Vida atendeu a 343 mil famílias mineiras tv #MaisMudançasMaisFuturo Lei da TV Paga abre empregos e valoriza cultura nacional Sancionada pela presidenta Dilma, novas regras abriu espaço para a programação nacional #Educação Professores podem baixar aplicativo com classificação indicativa Sistema, que será lançado para público em geral numa segunda fase, informa sobre TV, filmes e jogos 23092014-_R0V7038-Editar #COP21 Dilma apresentará metas ‘audaciosas’ na Conferência do Clima em Paris image #COP21 Dilma chega a Paris para Conferência do Clima Fundo federal investe R$ 4,8 mi em longas-metragens e série de TV Cinco longas e uma série receberão recursos para produção, comercialização e aquisição de direitos cinema #Educação Escolas passam a exibir filmes nacionais em sala de aula Nova lei determina que obras brasileiras ocupem, no mínimo, duas horas por semana das aulas #CopaDasCopas #MobilidadeUrbana Copa lega 130 Km de obras de mobilidade urbana nas 12 cidades-sede Foram melhorados também 47,9 Km de vias para acesso aos estádios #PAC #MobilidadeUrbana Mais R$ 2,6 bi para mobilidade urbana A presidenta Dilma Rousseff anunciou o investimento de R$ 2,6 bilhões para obras de mobilidade urbana e contra enchentes em São Paulo, nesta quinta-feira (26). O montante faz parte dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Além da execução de obras de drenagem, canalização, e implantação de reservatórios, serão destinados mais de […] brasil mexico #CopaDasCopas Brasil empata com México, mas mantém liderança Goleiro Ochoa foi principal obstáculos à vitória da Seleção Brasileira #Minc Presidenta Dilma assina decreto que beneficia Pontos de Cultura Alterações devem ser publicadas no DOU de segunda-feira (26) e vão facilitar o funcionamento de mais de três mil pontos do Brasil Foto: Agência Brasil #Educação Câmara discute inclusão de e-books e tablets na Política Nacional do Livro Com isso, equipamentos eletrônicos de leitura terão custos reduzidos, o que facilitará o acesso da população a livros virtuais e às novas formas de comunicação Foto: Arquivo/ Agência Brasil #CopaDasCopas O futebol de Nelson Rodrigues Ministério do Esporte publica, até junho, crônicas do jornalista Nelson Rodrigues selecionadas para o livro "A pátria de chuteiras" Câmara aprova transformação do Cultura Viva em lei A aprovação da proposta que torna lei o programa Cultura Viva contribui para o alcance da meta 23 do PNC. Decreto regulamenta o Vale Cultura No dia 26 de agosto de 2013, a presidenta da República, Dilma Roussef, publicou o Decreto 8.084, que regulamenta a Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012, que institui o Programa de Cultura do Trabalhador e cria o Vale-Cultura Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:45 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Integrantes de governo golpista de Temer são alvo de protestos Atos de repúdio, escrachos e pedidos de demissão coletivos tem marcado os protestos contra ministros do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) Postado por Agência PT, em 30 de maio de 2016 às 15:16:34 Desde que assumiu interinamente a Presidência, governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) tem enfrentado constantes protestos, atos de repúdio e escrachos. O próprio presidente golpista tem sido alvo de atos em frente à sua casa, assim como políticos que votaram a favor do golpe na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Além deles, ministros golpistas de Temer estão sendo recebidos com protestos por onde passam. Faculdade de Direito contra Ministro da Justiça Nesta segunda-feira (30), o Comitê São Francisco Contra o Golpe fez protesto contra o ministro golpista da Justiça Alexandre de Moraes, a quem chamaram de “um dos maiores inimigos do povo brasileiro”. Conforme explicaram nas redes sociais, “Alexandre de Moraes é conhecido e temido pela população negra e periférica e por diversos movimentos sociais por sua atuação em chacinas e repressões”. Para eles, “Alexandre usa de sua função como Professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP para legitimar seu discurso em defesa do impeachment ilegítimo”. “Escrachamos Alexandre de Moraes representando aqueles que não aceitam a política de violência do atual Ministro contra o povo e contra os movimentos sociais. Seguimos na luta: não ao golpe, fora Temer!”, concluem. Leia o manifesto na íntegra aqui. Servidores pedem saída de Ministro da Transparência após áudio vazar Um grupo de servidores da extinta Controladoria-Geral da União (CGU) fez um protesto nesta segunda-feira (30) para pedir a saída de Fabiano Silveira, ministro de Transparência, Fiscalização e Controle do governo golpista de Michel Temer. A motivação maior do protesto é a desarticulação da CGU pelo governo golpista, com esvaziamento de funções e redução da independência para fiscalizar desde que se criou o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle ligado diretamente à Presidência da República. Mas os servidores protestam também pela revelação do conteúdo de áudios em que Silveira aparece conversando com Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, e dando dicas de como se portar e se defender na Operação Lava Jato quando ainda era integrante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Leia mais aqui. Ministro de Relações Exteriores é alvo de protesto no exterior O ministro golpista das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), não teve vida fácil em sua primeira viagem internacional como membro do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Em Buenos Aires, Argentina, onde o chanceler foi participar de uma série de debates, Serra foi alvo de uma chuva de bolinhas de papel na noite de domingo (22) atiradas por manifestantes brasileiros e argentinos ao chegar na embaixada do Brasil, sob gritos de “golpista”. Leia mais aqui. Protesto no MEC O ministro golpista da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM), foi recebido com protestos e vaias ao assumir a pasta na manhã de sexta-feira (13). E durante a tarde, ao participar de encontro no então extinto Ministério da Cultura, os servidores seguraram cartazes com as frases “Vaza Mendonça Filho” e “Cultura sim, golpe não”. Leia mais aqui. Da Redação da Agência PT de Notícias Tags: Alexandre de Moraes, Ato de Repúdio, Escracho, Fabiano Silveira, Governo Golpista, José Serra, Mendonça Filho, Michel Temer, Ministro Golpista, Protestos LEIA TAMBÉM Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:42 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Paulo Teixeira: Temer, devolva a Presidência a Dilma A obstrução à Lava Jato parte do próprio governo e esse é um dos motivos pelos quais Temer tem que devolver a Presidência da República a Dilma Rousseff Não basta demitir Romero Jucá. É fundamental que Michel Temer devolva a Presidência a Dilma Rousseff. O diálogo entre o então senador Romero Jucá (PMDB-RR) e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, publicado no jornal “Folha de S.Paulo” dessa segunda-feira (23), é esclarecedor quanto à natureza do golpe deflagrado contra a democracia no Brasil. Em primeiro lugar, Jucá comprovou que o golpe foi dado para bloquear a Lava Jato, para impedir a evolução da operação comandada pelo juiz de Curitiba, Sérgio Moro. Caso as investigações fossem mantidas, e isso era do conhecimento dele e da cúpula do PMDB, seria praticamente impossível conter o que ele chama de “sangria”: a denúncia e o julgamento de vários políticos, inclusive dos que se somaram ao projeto golpista de afastar a presidenta exatamente para evitar que fossem denunciados e julgados. Em segundo lugar, Jucá, que é presidente do PMDB e ocupava até ontem o cargo de ministro interino (e ilegítimo) do Desenvolvimento, demonstrou que Eduardo Cunha é do mesmo grupo de Michel Temer. Por isso estamos vendo que Eduardo Cunha continua dando as cartas, escolhendo rumos e ministros. Ele manda no governo de Michel Temer. Em terceiro lugar, o diálogo demonstrou também que o PSDB entrou no golpe a partir do momento em que ficou claro que diversos políticos do PSDB estavam entrando na mira da Lava Jato, a começar por Aécio Neves. Aí ficou fácil fazer acordo entre os dois partidos, na base do “uma mão lava a outra”. Quem foi às ruas, vestiu camiseta da CBF e agitou bandeira para derrubar Dilma Rousseff pode, agora, constatar o que para muitos de nós já era evidente: o processo de impeachment foi instaurado e levado a cabo para tirar uma pessoa honesta para colocar em seu lugar um grupo de políticos que quer impedir o prosseguimento das operações. Trata-se, sem dúvida, de um golpe brando — mas não tão brando quanto parecia. Um golpe que não foi contra a corrupção, mas contra a população. Um golpe a favor da impunidade, e não para combater a impunidade. Por tudo isso, não basta demitir Romero Jucá. A obstrução à Lava Jato parte do próprio governo Temer, e esse é um dos motivos pelos quais Temer tem que devolver a Presidência da República a Dilma Rousseff. Nós, do nosso lado, temos de ir às ruas, levantar o país e convencer os senadores a devolver o governo a quem foi realmente eleito. Paulo Teixeira é deputado federal (PT-SP) e vice-presidente do PT Tags: Dilma Rousseff, Golpe, Michel Temer, Paulo Teixeira, Romero Jucá LEIA TAMBÉM Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:41 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest Em marcha, manifestantes ocupam a Paulista contra Temer Em São Paulo, manifestantes questionam legitimidade de Michel Temer e reforçam que mobilização pela volta da presidenta eleita continuará Postado por Agência PT, em 17 de maio de 2016 às 20:44:51 Uma manifestação de resistência ao golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff parou a Avenida Paulista, em São Paulo, no início da noite desta terça-feira (17). Pelo menos mil pessoas marcharam aos gritos de “Fora Temer”, da metade da avenida até esquina com a Rua da Consolação. “Não reconheceremos governo machista, racista e LGBTfóbico de Michel Temer. Portanto, o recado é muito claro: Fora Temer!”, afirmaram os manifestantes em jogral, antes de tomar a Paulista. paulista-contra-temer6-paulo-pinto Mobilização foi convocada por redes sociais (Foto: Paulo Pinto/Agência PT de Notícias) Formada majoritariamente por estudantes universitários e secundaristas, a concentração começou às 17h na frente do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e ocupou todo o vão e a calçada. Por volta de 18h, saíram pela avenida, preencheram três quarteirões e pararam o trânsito. Na linha de frente, havia uma bateria e um grupo de mulheres jovens segurava uma faixa amarela onde estava escrito “Fora Temer, Fica Dilma”. Conforme seguia, a marcha chamou atenção e ganhou adesão de alguns que não planejavam participar do ato. Como forma de apoio, pedestres e ciclistas passavam pela manifestação e gritavam “Temer traidor” ou “Temer golpista”. paulista-contra-temer2-paulo-pinto Jovens pintaram cartazes, faixas e o rosto (Foto: Paulo Pinto/Agência PT) Além da militância independente, estavam presentes representantes da Marcha Mundial das Mulheres, União da Juventude Socialista (UJS), União Brasileira de Mulheres (UBM) e União Estadual de Estudantes (UEE), entre outras organizações. “Nem recatada e nem do lar, as mulheres estão na rua para lutar” e “Estamos nas ruas para dizer que não reconhecemos nenhum governo golpista” foram algumas das falas coletivas do ato. À Agência PT de Notícias, a estudante universitária Marcela Rodrigues afirmou que continuará nas ruas para lutar contra o golpe e debatendo este assunto com outras pessoas. “Foi eleito um Congresso Nacional muito conservador. A gente já previa que um golpe poderia acontecer, mas a gente não imaginava que ia se concretizar. Até agora, nenhum crime foi provado contra ela. Todas as justificativas para este impeachment são fracas e falhas. O que me motiva é defender o Brasil”. paulista-contra-temer4 Foto: Paulo Pinto/Agência PT Estava presente também a estudante Nathália Keron. Para ela, o país está diante de um retrocesso para o povo, especialmente para a juventude com a extinção de ministérios importantes. “Além de ser um golpe contra a primeira presidenta mulher. E que não é qualquer mulher, ela lutou pela democratização do país e da política”. O professor de História Luan Cupolillo se esforça para participar do maior número de manifestações possível por acreditar que este pode ser o caminho para enfrentar o governo golpista. “Tão importantes quanto as manifestações de rua é a gente, cada vez mais, discutir com os trabalhadores e com a juventude das periferias, nas escolas, nos locais de trabalho, para preparar grandes paralisações. Quem sabe construir uma greve geral?”, defendeu. paulista-contra-temer3-paulo-pinto Foto: Paulo Pinto/Agência PT A estudante Joana Frydman Pontes de Souza afirma não reconhecer Temer como seu presidente e acredita que não será um bom governante para o Brasil. “Pelos retrocessos que em uma semana trouxe para os direitos humanos (…) É absurda a perda de espaço das mulheres. Não é justo que um presidente que nem foi democraticamente eleito tire estes direitos”, argumentou. Também na noite desta terça-feira, aconteceu um debate sobre a extinção do Ministério da Cultura no Teatro Oficina. Diversas manifestações em defesa da democracia estão acontecendo em todo país. Acompanhe a agenda no site do PT. Por Daniella Cambaúva, da Agência PT de Notícias Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:41 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest ‘Grito pela Democracia’: Casa de Portugal realiza ato contra golpe O evento em defesa da democracia e dos brasileiros acontece em São Paulo no dia 21 de maio Postado por Agência PT, em 19 de maio de 2016 às 09:00:08 Neste sábado (21), tem o Grito pela Democracia #ALutaContinua na Casa de Portugal, em São Paulo. O evento foi divulgado pelo deputado federal Paulo Teixeira e começa às 14h. Entre as presenças confirmadas estão Clara Averbuck, Sergio Vaz, Marcelo Rubens Paiva, Vera Paiva, Gilberto Maringoni, Laura Carvalho, Gabriel Sampaio, Amélia Telles, Tamires Sampaio, Erick Bouzan, Carina Vitral, Camila Lanes, Nataly Ramos, Guilherme Mello, Marilena Chauí, Laerte, Miguel Nicolelis, M. Victoria Benevides, Audálio Dantas, Janaina Cristina, Rogério Sottili, Eduardo Suplicy, Nabil Bonduki e Simão Pedro. 13256443_1169876076389779_556147574933242214_n “O momento é de recobrar os ânimos, ajustar o leme e retomar a ação, porque nossa luta nunca parou e nem vai parar. Essa concentração na Casa de Portugal, na Liberdade, servirá para somarmos nossas forças, afinar estratégias e compartilhar inspiração para os próximos meses. Estaremos juntos nessa reconstrução. Em defesa da democracia, do estado democrático de direito. Em defesa do voto. Da legalidade. Em defesa dos direitos.”, diz a convocatória do evento. Veja mais atos e mobilizações em nossa agenda: pt.org.br/agenda Da Redação da Agência PT de Notícias Tags: Carina Vitral, Casa de Portugal, Clara Averbuck, Democracia, Gilberto Maringoni, Laerte, Laura Carvalho, Paulo Teixeira Postado por Marcos Tadeu Cardoso de jesus ou Marks Tadeu às 15:40 Nenhum comentário: Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar com o Pinterest BH recebe Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais Promovido pelo Barão de Itararé, o evento acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de maio em Belo Horizonte Postado por Agência PT, em 18 de maio de 2016 às 14:41:57 Nesta sexta-feira (20), começa a quinta edição do Encontro Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais, em Belo Horizonte. Promovido pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, o evento tem como tema #MenosÓdioMaisDemocracia e reunirá jornalistas, blogueiros e ativistas de todo o país para discutir a defesa da democracia e a luta contra o golpismo midiático. Entre as presenças confirmadas estão Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Tarso Cabral Violin (Blog do Tarso), Najla Passos (Carta Maior), Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Renato Rovai (Revista Fórum), Daniel Bezerra (Portal Mídia Livre) e Rosane Bertotti (CUT). O encontro será realizado no Othon Palace Hotel (Av. Afonso Pena, 1050) e seguirá até domingo (22). Haverá transmissão ao vivo pela TVT. Veja mais atos e mobilizações em nossa agenda: pt.org.br/agenda. Confira a programação: SEXTA-FEIRA (20) 18h – Abertura e apresentação da dinâmica do evento 19h – Ato político em defesa da democracia e contra o golpismo midiático SÁBADO 9h – Debate: As forças políticas e a democratização da comunicação 14h – Rodas de conversa e troca de experiências sobre a blogosfera e o ativismo digital 17h – Debate: O crime de Mariana e o papel da mídia 19h – Reunião dos estados 21h – Atividade cultural DOMINGO 9h – Aprovação da Carta de Belo Horizonte e eleição da Comissão Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais 13h – Encerramento do #5BlogProg Da Redação da Agência PT de Notícias

terça-feira, 28 de julho de 2015

A religiao do Isla e a aceitacao e a obediencia aos ensinamentos de Deus que Ele revelou ao Seu ultimo profeta, Muhammad (que a paz esteja sobre ele). “Isla” literalmente significa paz atraves da submissao a Deus pela crenca em Sua Unicidade e pela obediencia a Ele. Assim, o Isla reivindicou ser a mesma religiao pregada por todos os profetas anteriores, nos quais os muculmanos tambem devem acreditar. Esses profetas incluem Noe, Abraao, Isaque, Jaco, Moises, Davi, Joao Batista e Jesus (que a paz esteja sobre todos eles), entre outros. O Alcorao diz: “Jamais enviamos mensageiro algum antes de ti (o Muhammad), sem que lhe tivessemos revelado que: Nao ha outra divindade alem de Mim. Adora-Me, e serve-Me!” (Alcorao 21:25) A palavra arabe “Isla” significa simplesmente “submissao” e deriva de uma palavra que significa “paz”. Em contexto religioso significa submissao completa a vontade de Deus. Portanto, a religiao do Isla e a aceitacao e a obediencia aos ensinamentos de Deus que Ele revelou ao Seu ultimo profeta, Muhammad (que a paz esteja sobre ele). Os muculmanos acreditam em um Deus unico e incomparavel, Que nao teve filho e nem parceiros, e que ninguem tem o direito de ser adorado, invocado, suplicado ou receber qualquer ato de adoracao, exceto Ele. Apenas Deus e Todo-Poderoso, o Criador, o Soberano e o Sustentador de tudo em todo o universo. Ele cuida de todos os assuntos. Ele nao depende de nenhuma de Suas criaturas e todas as Suas criaturas dependem Dele para todas as suas necessidades. SOs muculmanos tambem acreditam nos anjos criados por Deus, nos profetas atraves dos quais as revelacoes de Deus foram trazidas para a humanidade, no Dia do Juizo e na responsabilidade individual pelas acoes, na autoridade plena de Deus sobre o destino humano e na vida apos a morte. O Isla e basicamente a mesma religiao pregada por todos os profetas anteriores, nos quais os muculmanos tambem devem acreditar. Esses profetas comecam com Adao e incluem Noe, Abraao, Ismael, Isaque, Jaco, Jose, Jo, Moises, Aarao, Davi, Salomao, Elias, Jonas, Joao Batista e Jesus, que a paz esteja sobre eles. A mensagem principal de todos os profetas sempre foi que so existe um Deus unico e Verdadeiro e que somente Ele e merecedor de receber suplicas e ser adorado. Mas a mensagem final de Deus para o homem, uma reconfirmacao da mensagem eterna e um resumo de tudo que se perdeu antes, foi revelado ao profeta Muhammad atraves de Gabriel.
O Véu Desvelado: A Verdadeira Condição das Mulheres no Islã (parte 1 de 3) Descrição: O véu e seu significado no Islã e na tradição judaico-cristã, e também um breve olhar na postura islâmica em relação às mulheres. Parte 1: O conceito de véu no Judaísmo, Cristianismo e Islã. Por AbdurRahman Mahdi, www.Quran.nu, (editado por IslamReligion.com) Publicado em 11 May 2009 - Última modificação em 10 Apr 2011 Visualizado: 15724 (média diária: 7) - Classificação: 3.7 de 5 - Classificado por: 9 Impresso: 597 - Enviado por email: 4 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Atualidades > Mulheres O véu islâmico ou hijab se refere a vestimentas soltas, lisas e opacas que cobrem o corpo da muçulmana. Embora seja basicamente idêntico à vestimenta retratada nas representações cristãs tradicionais de Maria (que Deus a exalte e a seu filho), e a todas as freiras que procuram imitá-la desde então, o hijab é classificado como um sinal de extremismo e da condição supostamente inferior das muçulmanas. Aqueles que vêem as muçulmanas como pouco mais do que objetos sexuais ficam desanimados com o fenômeno de mulheres ocidentais educadas e profissionais ou, em qualquer caso, ‘livres’, se voltando para o Islã. A alegação de que as convertidas são fanáticas cegas por seus véus ou vítimas oprimidas a serem liberadas não é mais aceita. Entretanto, relatórios sensacionalistas e, em geral, politicamente motivados, de muçulmanas oprimidas em algumas sociedades retrógradas contemporâneas ainda reforçam o estereótipo. O que se segue é um breve olhar na condição das mulheres no Islã comparando o papel do véu no Islã e no Cristianismo. “A quem praticar o bem, seja homem ou mulher, e for fiel, concederemos uma vida agradável e premiaremos com uma recompensa, de acordo com a melhor das ações.” (Alcorão 16:97) No que faria parte de um ‘Novo Testamento’, Paulo tornou obrigatória a prática comum do véu para todas as mulheres: ‘Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem.[1] Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos.’ (1 Coríntios 11:4-10) Tertuliano (o primeiro homem a formular a Trindade), em seu ensaio, Sobre o Véu das Virgens, obrigou o seu uso mesmo em casa: ‘Jovens mulheres, se usam seus véus nas ruas, então devem usá-los na igreja; os usam quando estão entre estranhos, então devem usá-los entre seus irmãos.’ Então o Islã não inventou o véu, simplesmente o endossou. Entretanto, enquanto Paulo apresentou o véu como um sinal da autoridade do homem, o Islã esclarece que é simplesmente um sinal de fé, modéstia e castidade que serve para proteger a devota de assédio. “Ó Profeta, dize a tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que distingam das demais e não sejam molestadas; ...”(Alcorão 33:59) O orientalista do século 19, Sir Richard Burton, observou como: ‘As mulheres que se deliciam com restrições que visam sua honra, o aceitaram (o véu) espontaneamente e não desejam uma liberdade ou uma licença que consideram inconsistente com suas noções de decoro e delicadeza femininos. Elas pensariam muito mal de um marido que as permitissem se exporem, como cortesãs, ao olhar do público. Na verdade, o véu islâmico é apenas uma faceta de sua condição nobre, que é em parte devida à tremenda responsabilidade que carregam. Colocando de forma simples, a mulher é a primeira professora na construção de uma sociedade virtuosa. É por isso que a obrigação individual mais importante de uma pessoa é demonstrar gratidão, gentileza e companheirismo com sua mãe. Uma vez perguntaram ao Profeta Muhammad, que Deus o exalte: “Ó Mensageiro de Deus! Quem dentre a humanidade tem direito ao meu melhor companheirismo? ‘O Profeta respondeu: ‘Sua mãe.’ O homem perguntou: ‘E depois quem?’ O Profeta respondeu: ‘Sua mãe.’ O homem perguntou: ‘E depois quem?’ O Profeta repetiu: ‘Sua mãe.’ De novo, o homem perguntou: ‘E depois quem?’ O Profeta finalmente disse: ‘Então seu pai.’” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim) Embora a mãe receba precedência sobre o pai em gentileza e bom tratamento, o Islã, como o Cristianismo, ensina que Deus designou o homem para ser o chefe natural da família. “...porque elas tem direitos (sobre seus maridos) equivalentes (aos direitos de seus maridos) sobre elas, embora os homens tenham um grau sobre elas…” (Alcorão 2:228) No Islã, a autoridade do homem é proporcional às suas responsabilidades socioeconômicas,[2] responsabilidade que refletem as diferenças psicológicas e fisiológicas com as quais Deus criou os sexos. “…e o homem não é como a mulher...” (Alcorão 3:36)[3] O casamento é o meio através do qual ambos os sexos podem cumprir seus papéis diferentes mas mutuamente complementares e beneficiais. Footnotes: [1] O Islã ensina que Deus não é um homem, mas o Criador do homem (e da mulher); e Ele criou a ambos para um propósito nobre: “Não criei os gênios e os humanos, senão para Me adorarem.” (Alcorão 51:56) [2] Por isso o homem muçulmano recebe uma porção maior do que a mulher na herança. Ele está legalmente obrigado a prover e manter todas as mulheres da família com sua fortuna pessoal enquanto a fortuna da mulher é somente para ela gastar, investir ou poupar, do jeito que quiser. [3] O Dr. Alexis Carrel, francês e que recebeu o Prêmio Nobel, reforça esse ponto quando escreve: “As diferenças existentes entre o homem e a mulher não vêm da forma particular dos órgãos sexuais, da presença do útero, da gestação ou da forma de educação. Elas são de uma impregnação mais fundamental de todo o organismo... A ignorância desses fatos fundamentais tem levado promotores do feminismo a acreditar que ambos os sexos devem ter os mesmos poderes e as mesmas responsabilidades. Na realidade, a mulher difere profundamente do homem. Todas as células do corpo dela carregam a identificação de seu sexo. O mesmo é verdadeiro para seus órgãos e, acima de tudo, seu sistema nervoso. Leis fisiológicas...não podem ser substituídas pelos desejos humanos. Somos obrigados a aceitá-las como são. As mulheres devem desenvolver suas aptidões de acordo com sua própria natureza, sem tentar imitar os homens.’ (Carrel, Man and the Unknown (O Homem e o Desconhecido, em tradução livre), 1949:91) O Véu Desvelado: A Verdadeira Condição das Mulheres no Islã (parte 2 de 3) Descrição: O véu e seu significado no Islã e na tradição judaico-cristã, e também um breve olhar na postura islâmica em relação às mulheres. Parte 2: As mulheres em relação ao sexo, educação e o pecado original no Judaísmo, Cristianismo e Islã. Por AbdurRahman Mahdi, www.Quran.nu, (editado por IslamReligion.com) Publicado em 09 Mar 2009 - Última modificação em 22 Jun 2010 Visualizado: 9884 (média diária: 4) - Classificação: 4.5 de 5 - Classificado por: 2 Impresso: 570 - Enviado por email: 2 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Atualidades > Mulheres “Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos.” (Alcorão 30:21) ‘O apelo do Islã, onde quer que ele tenha triunfado, tem sido sua simplicidade. Requer submissão a algumas normas básicas e diretas que são facilmente mantidas e em contrapartida oferece mais maravilhosa e rara comodidade e paz de espírito... sua disciplina, segurança e certezas têm um apelo para as meninas perdidas envolvidas nos mares da permissividade, cujas próprias famílias foram enfraquecidas pela desagregação familiar, ausência dos pais e a instabilidade dos maridos, se existirem maridos para começar, ao invés de namorados e “pais temporários”. E na maioria das sociedades as mulheres é que mantêm as religiões nos lares e entre as crianças.’ (Peter Hitchens, Will Britain Convert to Islam? (A Grã-Bretanha Se Converterá ao Islã?, em tradução livre) no jornal “Mail”, domingo, 11/02/2003) “...porque elas (suas esposas) são vossas vestimentas e vós o sois delas.” (Alcorão 2:187) O sexo em si não é tabu no Islã. Ao contrário, relações sexuais lícitas são consideradas atos de caridade! A renomada erudita e ex-freira, Karen Armstrong, escreve: ‘Mohammed certamente não pensava que as mulheres eram sexualmente repulsivas. Quando sua esposa estava menstruada ele costumava fazer questão de reclinar em seu colo e pegar seu tapete de orações da mão dela dizendo, para o benefício de seus discípulos: “Sua menstruação não está na sua mão.” Ele bebia da mesma xícara, dizendo: “Sua menstruação não está em seus lábios...” As duras punições sexuais enfrentadas pelos criminosos sexuais em alguns países islâmicos é porque a sexualidade é valorizada e o ideal foi corrompido, e não, como no passado no Ocidente, porque a sexualidade é repugnante.’ (The Gospel According to Woman (O Evangelho de Acordo com a Mulher, em tradução livre, 1986:2) A justificativa tradicional da Igreja para a autoridade do homem é herdada do Judaísmo: o mal inerente da mulher! De acordo com a Bíblia, Satanás seduziu Eva a desobedecer Deus comendo da árvore proibida e Eva, por sua vez, seduziu Adão a comer com ela. Quando Deus repreendeu Adão por sua desobediência, Adão culpou Eva, e assim Deus a condenou: “Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” (Gênesis 3:16) Foi essa imagem de Eva como uma sedutora enganadora que deixou um legado negativo para as mulheres através do Judaísmo e da Cristandade. O próprio Paulo, que foi um judeu veementemente anticristão, escreveu na Bíblia: ‘A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos.’ (I Tim. 2:11-5)[1] A concepção islâmica da mulher é radicalmente diferente. O Alcorão esclarece que Satanás foi o único enganador na história do Jardim, enquanto Adão e Eva receberam culpa igual por sua desobediência. Não existe a menor insinuação de que Eva foi a primeira a comer do fruto proibido ou de que ela tentou Adão a fazê-lo. Adão e Eva pecaram, pediram a Deus Seu Perdão, e Ele imediatamente o concedeu: “Disseram: ‘Ó Senhor nosso, nós mesmos nos condenamos e, se não nos perdoares a Te apiedares de nós, seremos desventurados!’” (Alcorão 7:23) Lingüisticamente os termos corânicos para ‘útero’ e ‘misericórdia’ são sinônimos. Isso ocorre porque, ao invés de punição de Deus, o parto no Islã é visto como uma de Suas incontáveis bênçãos. Além disso, a noção de que Deus condena o inocente é muito blasfema! E, enquanto o Cristianismo sustenta que todo recém-nascido é um pecador – fruto da punição de sua mãe, o Islã ensina que todas as crianças nascem inocentes e sem pecados com base na fitra: uma disposição natural virtuosa e monoteísta. Conseqüentemente, se diz que quem abraça o Islã reverte à sua religião natural. Somente a educação imoral da criança a converte em um pecador rebelde. “Quem cometer uma iniqüidade, será pago na mesma moeda; por outra, aqueles que praticarem o bem, sendo crentes, homens ou mulheres, entrarão no Paraíso, onde serão agraciados imensuravelmente.” (Alcorão 40:40) As palavras de Paulo, anteriormente, também mostram como o pecado de Eva foi usado para justificar a limitação das aspirações educacionais das mulheres. No Islã, entretanto, as mulheres são iguais aos homens na busca de conhecimento. O Profeta disse: “A busca do conhecimento é compulsório para todo muçulmano (homem ou mulher).” (Ibn Maja) Além disso, a posição mais honrada que alguém pode alcançar na sociedade muçulmana é a de erudito [o Islã não tem classe sacerdotal]. A esposa do Profeta, Aisha, de quem Companheiros importantes adquiriram conhecimento, é um exemplo de mulher instruída que continua a ter grande influência na sociedade islâmica. Como foram as várias professoras do celebrado sábio, guerreiro e mestre de ciências islâmicas, Ibn Taymiyya (falecido em 1328). “...Poderão, acaso, equiparar-se os sábios com os insipientes? Só os sensatos recordarão.” (Alcorão 39:9) Footnotes: [1] Os fundadores da Igreja, homens que formularam a crença cristã e canonizaram a Bíblia, apoiaram essa opinião: ‘Não sabem que cada uma de vocês é uma Eva?’ A frase de Deus sobre esse seu sexo reside nessa época: a culpa também. Vocês são os portões do Demônio: são a abertura da árvore proibida: são os primeiros desertores da lei divina: são as que persuadiram aquele que o demônio não era corajoso o suficiente para atacar. Destruíram facilmente a imagem de Deus, o homem. (Tertuliano) “A mulher é a filha da falsidade, uma sentinela do Inferno, o inimigo da paz; através dela Adão perdeu o paraíso.” São João Damasceno) ‘Deus criou Adão Senhor de todas as criaturas vivas, mas Eva destruiu tudo. As mulheres devem permanecer em casa, cuidar da casa e ter filhos. E se elas se cansarem ou até mesmo morrerem (devido ao parto) não importa. Deixe-as morrer no parto, porque é para isso que estão lá.’ (Martim Lutero). O Véu Desvelado: A Verdadeira Condição das Mulheres no Islã (parte 3 de 3) Descrição: O véu e seu significado no Islã e na tradição judaico-cristã, e também um breve olhar na postura islâmica em relação às mulheres. Parte 3: Condição das mulheres em alguns países muçulmanos, porque as ocidentais ‘livres’ estão se voltando para o Islã, e um breve olhar em alguns dos direitos que o Islã concede às mulheres. Por AbdurRahman Mahdi, www.Quran.nu, (editado por IslamReligion.com) Publicado em 09 Mar 2009 - Última modificação em 22 Jun 2010 Visualizado: 9272 (média diária: 4) - Classificação: 3 de 5 - Classificado por: 3 Impresso: 538 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Atualidades > Mulheres Muitas das práticas culturais pré-islâmicas ressurgentes que têm tragicamente sido associadas ao Islã, como casamentos forçados, mutilação genital feminina, dotes pagos pela noiva (ao invés de pagos pelo noivo), crimes de honra e a criminalização das vítimas de estupro, somente ressurgiram após a disrupção causada pelo colonialismo e a desconexão resultante dos muçulmanos comuns de suas fontes de conhecimento. Os eruditos do Islã, homens e mulheres, são sempre as primeiras vítimas de qualquer expurgo imperialista. Todavia, à luz do Alcorão e da Sunnah, o véu da desinformação cobrindo a verdadeira condição das mulheres no Islã é facilmente removido. Além disso, o Islã continua a se expandir mais rapidamente do que qualquer outro estilo de vida entre as mulheres, contando com 75% de todas as revertidas européias e americanas - o que é irônico, dado o amplo preconceito ocidental de que o ‘Islã oprime as mulheres! ‘Ocidentais em desespero com suas próprias sociedades - crimes em alta, desagregação familiar, drogas e alcoolismo – passou a admirar a disciplina e segurança do Islã. Muitos convertidos são ex-cristãos, desiludidos pela incerteza da igreja e infelizes com o conceito da Trindade e da divinização de Jesus.’ (Lucy Berrington, “Why British women are turning to Islam” (“Por que as mulheres britânicas estão se voltando para o Islã”, Times, 11/09/1993) Essas mulheres reconheceram a mesma verdade que levou o cristão Negus da Abissínia a abraçar o Islã depois de um discurso no qual os Companheiros o informaram: ‘O Mensageiro de Deus nos proibiu de caluniar as mulheres.’ (Ibn Hisham) “Em verdade, aqueles que difamarem as mulheres castas, inocentes e crentes, serão malditos, neste mundo e no outro, e sofrerão um severo castigo.” (Alcorão 24:23) Hoje em dia, muitas freiras e devotas das igrejas ortodoxa, católica, oriental e africana continuam a usar o véu cristão. A muçulmana também usa o seu hijab, declarando sua fé em humildade e servidão perante Deus. Apenas aqueles que têm uma sanção divina – seus familiares imediatos e outras mulheres crentes – podem ver sua beleza. De fato, ela está dizendo: ‘Julguem-me por minha fé, não pelo meu corpo – eu não dou outra escolha.’ Quando implementado fielmente, como foi pelos primeiros aderentes, o Islã oferece às mulheres a liberdade, dignidade, justiça e proteção que por muito tempo permaneceram fora de seu alcance. A humanidade herdou do Profeta uma grande tradição islâmica quando ele disse: ‘O melhor dentre vós (homens) são aqueles que tratam melhor vossas mulheres.’ Enquanto as cristãs herdaram uma tradição de misoginia do rabinismo judaico e do pensamento grego. Foi a reação da mulher ocidental a essa condição pobre proporcionada a ela e à sua ‘sexploração’ que levou ao surgimento do movimento feminista. “Os crentes e as crentes são protetores uns dos outros; recomendam o bem, proíbem o ilícito, praticam a oração, pagam o zakat, e obedecem a Deus e ao Seu Mensageiro. Deus Se compadecerá deles, porque Deus é Poderoso, Prudentíssimo.” (Alcorão 9:71) O Islã concedeu às mulheres direitos contratuais, conjugais, à herança, a iniciar o divórcio, ter e controlar de forma independente fortuna e propriedades, estabelecer e administrar negócios, receber pagamento igual, reter seu nome de solteira, etc., 1400 anos atrás, enquanto o ocidente democrático concedeu direitos semelhantes somente nos últimos 50 anos do século 20! De fato, exceto pelo aborto, muito pelo qual as feministas continuam a lutar já tinha sido sancionado pelo Islã. Sem mencionar que a emancipação ao estilo ocidental – essencialmente as mulheres copiarem os homens – não somente impôs exigências impossíveis sobre o sexo mais fraco, mas também deixou as qualidades femininas sem qualquer valor intrínseco. Quanto às muçulmanas com véu que celebram suas qualidades femininas, são um reflexo de castidade, humildade e dignidade, um espelho de sua devoção e crença em Deus – fatores que liberam, não subjugam – e pelos quais elas esperam uma grande recompensa. “Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos crentes e às crentes, aos consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que se recordam d’Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e uma magnífica recompensa.” (Alcorão 33:35)
Tamanho da fonte: Aumente o tamanho da fonte deste artigo Tamanho de fonte padrão Diminua o tamanho da fonte deste artigo Pule para ferramentas de artigo Tratar as Esposas Gentilmente Descrição: A gentileza entre os cônjuges como um reflexo da fé. Por IslamReligion.com Publicado em 04 Jan 2009 - Última modificação em 07 Jan 2009 Visualizado: 12583 (média diária: 5) - Classificação: 4.7 de 5 - Classificado por: 14 Impresso: 612 - Enviado por email: 23 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > Atualidades > Mulheres Categoria: Artigos > Adoração e Prática > Moral e Práticas Islâmicas Tratar as Esposas Gentilmente Deus instrui os homens a serem bons com suas esposas e a tratá-las bem ao máximo de suas capacidades: “...E convivei com elas em gentileza...” (Alcorão 4:19) O Mensageiro de Deus disse, ‘O mais perfeito dos crentes na crença é o melhor deles em caráter. O melhor de vocês são aqueles que tratam melhor suas mulheres.’[1] O Profeta da Misericórdia nos diz que o tratamento de um marido em relação à sua esposa reflete o bom caráter de um muçulmano, que por sua vez é um reflexo da fé do homem. Como um marido muçulmano pode ser bom para sua esposa? Ele deve sorrir, não magoá-la, remover qualquer coisa que possa prejudicá-la, tratá-la gentilmente e ser paciente com ela. Ser bom inclui boa comunicação. Um marido deve estar disposto a se abrir, e estar disposto a ouvir sua esposa. Muitas vezes um marido quer expressar suas frustrações (sobre o trabalho, por exemplo). Ele não deve se esquecer de perguntar a ela o que a incomoda (como quando as crianças não fazem seu dever de casa, por exemplo). Um marido não deve falar sobre coisas importantes com ela quando ele ou sua esposa estiverem zangados, cansados ou com fome. Comunicação, comprometimento e consideração são a pedra angular do casamento. Ser bom inclui encorajar a esposa. A admiração mais significativa vem de um coração sincero que nota o que realmente importa - o que a esposa realmente valoriza. Então um marido deve se perguntar com o que ela se sente mais insegura e descobrir o que ela valoriza. Esse é o ponto chave da esposa. Quanto mais o marido elogiar, mais a esposa o admirará, mais apurado será esse hábito saudável. Palavras gentis como, “Eu gosto da forma como você pensa,” “Você fica bonita nessas roupas,” e “Eu adoro ouvir a sua voz no telefone.” Seres humanos são imperfeitos. O Mensageiro de Deus disse, “Um crente não deve odiar uma crente. Se ele não gosta de algo no caráter dela, ele deve ficar satisfeito com alguma outra característica dela.”[2] Um homem não deve odiar sua esposa porque se ele não gosta de algo nela, ele encontrará algo que ele gosta sobre ela se ele se der essa oportunidade. Uma forma de estar alerta sobre o que ele gosta em sua esposa é o marido fazer uma lista de meia dúzia de coisas que ele aprecia sobre ela. Os especialistas em casamento recomendam que se seja tão específico quanto possível e que se foque no caráter - assim como o Profeta do Islã recomendou, não apenas no que ela faz para o marido. Por exemplo, um marido pode apreciar a forma como ela organiza a roupa limpa, mas a característica subjacente pode ser que ela é atenciosa. O marido deve considerar características admiráveis como ser piedosa, generosa, gentil, devota, criativa, elegante, honesta, carinhosa, energética, otimista, comprometida, fiel, confidente, animada, e assim por diante. Um marido deve se dar algum tempo para preparar essa lista, e revê-la nos momentos de conflito quando ele está mais propenso a sentir aversão em relação à sua esposa. Isso o ajudará a ser mais consciente dos bons atributos de sua esposa e mais propenso a elogiá-los. Um companheiro perguntou ao Profeta de Deus ‘qual é o direito da esposa sobre seu marido?’ Ele disse, “Que você a alimente quando se alimentar e que a vista quando você se vestir e que não bata em seu rosto. Não fale mal dela e não se afaste dela, exceto na casa.”[3] O conflito no casamento é virtualmente inevitável e leva à muita raiva. Embora a raiva seja uma das emoções mais difíceis de administrar, o primeiro passo para o seu controle pode ser aprender como perdoar aqueles que nos magoam. No caso de conflito, um marido não deve parar de falar com sua esposa e magoá-la, mas ele pode parar de dormir na mesma cama se isso melhorar a situação. Sob nenhuma circunstância, mesmo quando ele estiver zangado ou de alguma forma sentir que é justificável, é permitido ao marido caluniar sua esposa usando palavras prejudiciais ou causar a ela qualquer injúria. Footnotes: [1] Al-Tirmidhi [2] Saheeh Muslim. [3] Abu Daud. 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A Corrupção da Feminilidade Americana Por que as Mulheres Britânicas Estão Se Voltando para o Islã Elevação da Condição das Mulheres (parte 1 de 5): Visões do Mundo Elevação da Condição das Mulheres (parte 2 de 5): Entre Dois Extremos Elevação da Condição das Mulheres (parte 3 de 5): Uma Diferença Central Elevação da Condição das Mulheres (parte 4 de 5): Igual, porém Diferente Elevação da Condição das Mulheres (parte 5 de 5): Conclusão Supermães As mulheres no Islã (parte 2 de 2) Poligamia - Um modo alternativo de vida As mulheres no Islã (parte 1 de 2) As grandes mulheres por trás de grandes homens (parte 1 de 4): A mãe Categoria: Artigos > Adoração e Prática > Moral e Práticas Islâmicas Modéstia (parte 1 de 3): Visão Geral Modéstia (parte 2 de 3): Histórias sobre Modéstia I Modéstia (parte 3 de 3): Histórias sobre Modéstia II Tratamento Humano dos Animais Justiça no Islã A Virtude da Veracidade (parte 1 de 2): A Posição e Recompensa dos Verazes A Virtude da Veracidade (parte 2 de 2): Mentira e Hipocrisia Altruísmo O Espírito de Adoração no Islã (parte 1 de 3): Adoração e Oração O Espírito de Adoração no Islã (parte 2 de 3): Oração e Jejum O Espírito de Adoração no Islã (parte 3 de 3): Zakat e Hajj Sistema Moral do Islã (parte 1 de 2): O Padrão de Moralidade Sistema Moral do Islã (parte 2 de 2): Exortações Morais Nascemos “para ser livres”? (parte 1 de 2): Liberdade, uma Dádiva Inestimável Nascemos “para ser livres”? (parte 2 de 2): O Que Deus Quer de Nós Bondade com os Pais (parte 1 de 3): Dever e Devoção Bondade com os Pais (parte 2 de 3): O Valor da Maternidade: O Paraíso está aos Pés Dela Bondade com os Pais (parte 3 de 3): Mesmo Após a Morte Generosidade Honestidade Higiene pessoal (parte 2 de 2): A maneira natural A Personalidade Ideal de um Muçulmano Buscar boas companhias Assalamu alaikum - A saudação islâmica Acumule Bênçãos nas Mesquitas Higiene pessoal (parte 1 de 2): Limpeza é metade da fé Consideração com os vizinhos Lidando com o sofrimento no Islã (parte 1 de 5) Lidando com o sofrimento no Islã (parte 2 de 5) Lidando com o sofrimento no Islã (parte 4 de 5) Lidando com o sofrimento no Islã (parte 3 de 5) Lidando com o sofrimento no Islã (parte 5 de 5)
Biografia de Muhammad (parte 1 de 12): As Condições da Arábia Antes da Profecia Descrição: Um breve olhar na condição social e política da Península Arábica antes do nascimento do Profeta Muhammad. Por IslamReligion.com Publicado em 10 Aug 2009 - Última modificação em 10 Aug 2009 Visualizado: 10973 (média diária: 5) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 471 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Arábia naquele período estava dividida em três áreas de influência. O norte vivia sob a sombra de dois grandes impérios, o Bizâncio cristão e a Pérsia zoroastrina, impérios em guerra perpétua tão equiparada que um não conseguia vitória definitiva sobre o outro. Nas sombras desses poderes viviam os árabes da região norte com alianças divididas e inconstantes O sul era a terra dos perfumes árabes, chamada pelos romanos de “Arábia Félix.” (atualmente Iêmen e região sul da Arábia Saudita). Era uma propriedade desejável. A conversão do governante etíope, o Negus, ao Cristianismo levou seu país à aliança com Bizâncio, e foi com a aprovação bizantina que os etíopes tomaram posse desse território fértil no início do século sexto. Antes de sua ruína nas mãos de um conquistador implacável, entretanto, os habitantes do sul tinham aberto os desertos da Arábia central ao comércio, introduzindo certa organização à vida dos beduínos que serviam como guias para suas caravanas e estabeleceram postos de comércio nos oásis. Se o símbolo daquele povo sedentário era a árvore de olíbano, o da zona árida era a tamareira; de um lado o luxo do perfume, do outro o alimento necessário. Ninguém poderia ter considerado o Hijaz – ‘onde nenhum pássaro canta e nenhuma grama cresce’ – de acordo com um poeta sulista – uma propriedade desejável. As tribos do Hijaz nunca tinham experimentado conquista ou opressão; nunca tinham sido obrigadas a chamar de ‘senhor’ nenhum homem. A pobreza era sua proteção, mas é questionável se se consideravam pobres. Para se considerar pobre deve-se invejar o rico, e eles não invejavam ninguém. Sua fortuna estava em sua liberdade, em sua honra, em sua linhagem nobre, e no instrumento maleável da única arte que conheciam, a arte da poesia. Tudo que nós agora chamamos de ‘cultura’ estava concentrado nesse instrumento. Sua poesia glorificava a coragem e a liberdade, louvava o amigo e ironizava o adversário, exaltava a bravura dos homens da tribo e a beleza das mulheres, em poemas recitados do lado da fogueira ou na infinitude do deserto sob o vasto céu azul, testemunhando a grandeza dessa pequena criatura humana sempre viajando por regiões estéreis da terra. Para o beduíno a palavra era tão poderosa quanto a espada. Quando tribos hostis se encontravam para testes em batalha era comum que cada lado colocasse seu melhor poeta para louvar a coragem e nobreza de seu próprio povo e despreza o inimigo ignóbil. Essas batalhas, na quais o combate entre campeões rivais era a característica principal, eram mais um esporte de honra do que uma guerra como agora entendemos o termo; eram tumultos, ostentação e exibicionismo, com muito menos baixas que as produzidas pela guerra moderna. Serviam um propósito econômico claro através da distribuição de botim, e se o vitorioso usasse demais a sua vantagem iria contra o conceito de honra. Quando um lado ou outro reconhecia a derrota os mortos de ambos os lados eram contados e os vitoriosos pagavam a dívida de sangue – reparações – para os conquistados, para que a força relativa das tribos fosse mantida em um equilíbrio saudável. O contraste entre essa prática e as práticas da guerra civilizada é espantoso. Entretanto, Meca era, e continua sendo, importante por uma razão diferente. Lá está a Caaba, a primeira Casa construída para a humanidade adorar seu único Deus. A antiga Caaba há muito tempo era o centro desse pequeno mundo. Mais de 1.000 anos antes de Salomão construir o templo em Jerusalém, seu ancestral, Abraão, ajudado por Ismael, seu filho mais velho, suspendeu suas paredes sob fundações antigas. Um certo Qusayy, chefe da poderosa tribo dos Coraixitas, estabeleceu um assentamento permanente lá. Essa era a cidade de Meca (ou Baca). Perto da Caaba havia o poço de Zanzam. Sua origem, também, remonta ao tempo de Abraão. Foi esse poço que salvou a vida do bebê Ismael. Como a Bíblia diz: “E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino. E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.” (Gênesis 21:17-20) Ou, como o salmista canta: “Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques.” (Salmos 84:6) As circunstâncias da época favoreceram o desenvolvimento de Meca como um centro comercial de destaque. As guerras entre a Pérsia e Bizâncio tinham fechado as rotas de comércio mais ao norte entre o oriente e o ocidente, enquanto que a influência e prosperidade do sul da Arábia tinham sido destruídas pelos etíopes. Além disso, o prestígio da cidade foi intensificado por seu papel como um centro de peregrinação, e os Coraixitas, como curadores da Caaba, desfrutavam do melhor de ambos os mundos. A combinação de nobreza – a descendência árabe de Abraão através de Ismael – com riqueza e autoridade espiritual lhes deu base para acreditar que seu esplendor, comparado com o de qualquer outro povo na terra, era como o esplendor do sol comparado ao brilho das estrelas. Mas a distância no tempo dos grandes patriarcas e profetas assim como seu isolamento nos desertos áridos da península provocaram o surgimento da idolatria. Acreditando na intercessão de deuses menores com o Ser Supremo em seus rituais de adoração, mantinham a crença que suas deidades possuíam o poder de levar suas orações ao Deus Supremo. Cada região e clã, de fato cada casa, tinha seu próprio pequeno ‘deus’ em separado. Trezentos e sessenta ídolos tinham sido instalados dentro da Caaba e seu pátio - a casa construída por Abraão para a adoração do Único Deus. Os árabes na verdade prestavam honras divinas não apenas a ídolos esculpidos mas veneravam tudo que fosse sobrenatural. Acreditavam que os anjos eram filhas de Deus. Bebedeira e jogatina eram comuns. O infanticídio feminino era comum onde as meninas recém-nascidas eram enterradas vivas. Biografia de Muhammad (parte 1 de 12): As Condições da Arábia Antes da Profecia Descrição: Um breve olhar na condição social e política da Península Arábica antes do nascimento do Profeta Muhammad. Por IslamReligion.com Publicado em 10 Aug 2009 - Última modificação em 10 Aug 2009 Visualizado: 10974 (média diária: 5) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 471 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Arábia naquele período estava dividida em três áreas de influência. O norte vivia sob a sombra de dois grandes impérios, o Bizâncio cristão e a Pérsia zoroastrina, impérios em guerra perpétua tão equiparada que um não conseguia vitória definitiva sobre o outro. Nas sombras desses poderes viviam os árabes da região norte com alianças divididas e inconstantes O sul era a terra dos perfumes árabes, chamada pelos romanos de “Arábia Félix.” (atualmente Iêmen e região sul da Arábia Saudita). Era uma propriedade desejável. A conversão do governante etíope, o Negus, ao Cristianismo levou seu país à aliança com Bizâncio, e foi com a aprovação bizantina que os etíopes tomaram posse desse território fértil no início do século sexto. Antes de sua ruína nas mãos de um conquistador implacável, entretanto, os habitantes do sul tinham aberto os desertos da Arábia central ao comércio, introduzindo certa organização à vida dos beduínos que serviam como guias para suas caravanas e estabeleceram postos de comércio nos oásis. Se o símbolo daquele povo sedentário era a árvore de olíbano, o da zona árida era a tamareira; de um lado o luxo do perfume, do outro o alimento necessário. Ninguém poderia ter considerado o Hijaz – ‘onde nenhum pássaro canta e nenhuma grama cresce’ – de acordo com um poeta sulista – uma propriedade desejável. As tribos do Hijaz nunca tinham experimentado conquista ou opressão; nunca tinham sido obrigadas a chamar de ‘senhor’ nenhum homem. A pobreza era sua proteção, mas é questionável se se consideravam pobres. Para se considerar pobre deve-se invejar o rico, e eles não invejavam ninguém. Sua fortuna estava em sua liberdade, em sua honra, em sua linhagem nobre, e no instrumento maleável da única arte que conheciam, a arte da poesia. Tudo que nós agora chamamos de ‘cultura’ estava concentrado nesse instrumento. Sua poesia glorificava a coragem e a liberdade, louvava o amigo e ironizava o adversário, exaltava a bravura dos homens da tribo e a beleza das mulheres, em poemas recitados do lado da fogueira ou na infinitude do deserto sob o vasto céu azul, testemunhando a grandeza dessa pequena criatura humana sempre viajando por regiões estéreis da terra. Para o beduíno a palavra era tão poderosa quanto a espada. Quando tribos hostis se encontravam para testes em batalha era comum que cada lado colocasse seu melhor poeta para louvar a coragem e nobreza de seu próprio povo e despreza o inimigo ignóbil. Essas batalhas, na quais o combate entre campeões rivais era a característica principal, eram mais um esporte de honra do que uma guerra como agora entendemos o termo; eram tumultos, ostentação e exibicionismo, com muito menos baixas que as produzidas pela guerra moderna. Serviam um propósito econômico claro através da distribuição de botim, e se o vitorioso usasse demais a sua vantagem iria contra o conceito de honra. Quando um lado ou outro reconhecia a derrota os mortos de ambos os lados eram contados e os vitoriosos pagavam a dívida de sangue – reparações – para os conquistados, para que a força relativa das tribos fosse mantida em um equilíbrio saudável. O contraste entre essa prática e as práticas da guerra civilizada é espantoso. Entretanto, Meca era, e continua sendo, importante por uma razão diferente. Lá está a Caaba, a primeira Casa construída para a humanidade adorar seu único Deus. A antiga Caaba há muito tempo era o centro desse pequeno mundo. Mais de 1.000 anos antes de Salomão construir o templo em Jerusalém, seu ancestral, Abraão, ajudado por Ismael, seu filho mais velho, suspendeu suas paredes sob fundações antigas. Um certo Qusayy, chefe da poderosa tribo dos Coraixitas, estabeleceu um assentamento permanente lá. Essa era a cidade de Meca (ou Baca). Perto da Caaba havia o poço de Zanzam. Sua origem, também, remonta ao tempo de Abraão. Foi esse poço que salvou a vida do bebê Ismael. Como a Bíblia diz: “E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino. E era Deus com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro.” (Gênesis 21:17-20) Ou, como o salmista canta: “Que, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques.” (Salmos 84:6) As circunstâncias da época favoreceram o desenvolvimento de Meca como um centro comercial de destaque. As guerras entre a Pérsia e Bizâncio tinham fechado as rotas de comércio mais ao norte entre o oriente e o ocidente, enquanto que a influência e prosperidade do sul da Arábia tinham sido destruídas pelos etíopes. Além disso, o prestígio da cidade foi intensificado por seu papel como um centro de peregrinação, e os Coraixitas, como curadores da Caaba, desfrutavam do melhor de ambos os mundos. A combinação de nobreza – a descendência árabe de Abraão através de Ismael – com riqueza e autoridade espiritual lhes deu base para acreditar que seu esplendor, comparado com o de qualquer outro povo na terra, era como o esplendor do sol comparado ao brilho das estrelas. Mas a distância no tempo dos grandes patriarcas e profetas assim como seu isolamento nos desertos áridos da península provocaram o surgimento da idolatria. Acreditando na intercessão de deuses menores com o Ser Supremo em seus rituais de adoração, mantinham a crença que suas deidades possuíam o poder de levar suas orações ao Deus Supremo. Cada região e clã, de fato cada casa, tinha seu próprio pequeno ‘deus’ em separado. Trezentos e sessenta ídolos tinham sido instalados dentro da Caaba e seu pátio - a casa construída por Abraão para a adoração do Único Deus. Os árabes na verdade prestavam honras divinas não apenas a ídolos esculpidos mas veneravam tudo que fosse sobrenatural. Acreditavam que os anjos eram filhas de Deus. Bebedeira e jogatina eram comuns. O infanticídio feminino era comum onde as meninas recém-nascidas eram enterradas vivas. Biografia de Muhammad (parte 2 de 12): Do Nascimento à Idade Adulta Descrição: Um olhar na vida do Profeta antes da revelação. Por IslamReligion.com Publicado em 17 Aug 2009 - Última modificação em 17 Aug 2009 Visualizado: 10489 (média diária: 5) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 480 - Enviado por email: 2 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia O Nascimento do Profeta Foi no ano de 570 da Era Cristã que o Profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, nasceu em Meca, uma cidade na atual Arábia Saudita. Seu pai, Abdullah, era um tataraneto de Qusayy, o fundador de Meca, e pertencia à família Hashimita de Coraix. Sua mãe, Amina, era descendente do irmão de Qusayy. Ao retornar com uma caravana da Síria e Palestina, Abdullah parou para visitar parentes em um oásis ao norte de Meca, ficou doente lá e morreu vários meses antes do nascimento de seu filho. Era costume enviar os filhos dos Coraixitas para o deserto para serem amamentados por uma mãe-de-leite e passar sua primeira infância com uma tribo beduína. Fora considerações de saúde, isso representava um retorno às suas raízes, uma oportunidade de experimentar a liberdade que acompanha a vastidão do deserto. O Profeta Muhammad foi levado por Halima e passou quatro ou cinco anos com essa família beduína, pastoreando ovelhas assim que teve idade suficiente para andar, aprendendo os modos do deserto. Quando estava com seis anos, pouco depois de ter se reunido à sua mãe, ela o levou para uma visita a Yathrib, onde seu pai havia morrido, e ela própria ficou doente com uma das febres que predominavam no oásis, morrendo na viagem de volta para casa. Muhammad então ficou sob a custódia de seu avô, Abdul-Muttalib, chefe do clã Hashimita. Quando o menino estava com oito anos de idade Abdul-Muttalib morreu e ele ficou sob os cuidados do novo chefe Hashimita, seu tio Abu Talib. O Profeta Muhammad pastoreava ovelhas e quando alcançou a idade de nove anos foi levado por seu tio na viagem de caravana para a Síria, para que aprendesse a arte do comércio. Continuou trabalhando como mercador, e logo criou uma reputação. Entre as fortunas substanciais de Meca estava a de Khadija, que enviuvara duas vezes. Impressionado pelo que ouviu de Muhammad, que era agora comumente conhecido como al-Amin, ‘o confiável’, ela o empregou para levar sua mercadoria à Síria. Ainda mais impressionada por sua competência, quando sua tarefa foi completada, do que por seu charme pessoal, ela enviou uma proposta para casamento. Por essa época o Profeta Muhammad tinha vinte e cinco anos e Khadija quarenta. Khadija presenteou seu marido com um jovem escravo, Zaid, que foi então libertado por Muhammad. Quando os parentes de Zaid vieram para resgatá-lo, sua afeição por seu benfeitor era tão grande que ele escolheu permanecer com o Profeta Muhammad. Khadija deu a Muhammad seis filhos, incluindo um menino, Qasim, que morreu antes de seu segundo aniversário. O Profeta Muhammad era agora um homem de posses, respeitado na comunidade, admirado por sua generosidade e seu bom senso. Seu futuro parecia garantido. No devido curso, por ter restabelecido a prosperidade de seu clã, ele se tornaria um dos líderes mais influentes da cidade e terminaria sua vida, talvez, como seu avô, reclinado na sombra da Caaba lembrando os longos anos bem vividos em termos terrenos. Ainda assim seu espírito estava inquieto e ficou ainda mais quando se aproximou da meia-idade. Os Hunafas Os mecanos reivindicavam descendência de Abraão através de Ismael e seu templo, a Caaba, tinha sido construído por Abraão para a adoração do Deus Único. Continuava a ser chamada a Casa de Deus, mas os principais objetos de adoração passaram a ser vários ídolos colocados em seu interior, esculturas de deidades que acreditavam serem as filhas de Deus que agiam como intercessoras. Os poucos que repugnavam essa idolatria que havia prevalecido por séculos ansiavam pela religião de Abraão. Os que buscavam pela verdade eram conhecidos como Hunafas, uma palavra que originalmente significava “aqueles que se afastam” da adoração de ídolos. Esses Hunafas não formavam uma comunidade, e buscavam a verdade através da luz de suas próprias consciências. Muhammad filho de Abdullah era um deles. Biografia de Muhammad (parte 3 de 12): As Primeiras Revelações Descrição: Um relato detalhado de como o Profeta, que Deus o louve, recebeu suas primeiras revelações de Deus. Por IslamReligion.com Publicado em 17 Aug 2009 - Última modificação em 17 Aug 2009 Visualizado: 9708 (média diária: 4) - Classificação: 5 de 5 - Classificado por: 1 Impresso: 444 - Enviado por email: 2 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia Foi por essa época que o Profeta começou a ter sonhos agradáveis que se provaram verdadeiros. Ele também começou a sentir uma necessidade crescente por solidão, e isso o levou a buscar reclusão e meditação nas montanhas rochosas que cercavam Meca. Lá ele se retirava por dias, levando provisões, e retornava para sua família para mais provisões. No calor do dia e durante as noites claras do deserto, quando as estrelas pareciam afiadas o bastante para penetrar o olho, sua própria substância se saturava com os ‘sinais’ nos céus, para que ele servisse como um instrumento totalmente adequado para uma revelação já inerente nesses ‘sinais’. Foi então que ele passou por uma preparação para a enorme tarefa que seria colocada sob seus ombros, a tarefa da missão profética e de transmitir a verdadeira religião de Deus para seu povo e o resto da humanidade. Veio em uma noite no final do mês sagrado de Ramadã, a noite conhecida pelos muçulmanos como Laylat-ul-Qadr, a ‘Noite do Decreto’. Caverna de Hira (vista aérea). O Profeta Muhammad costumava meditar nessa caverna com frequência. As primeiras revelações do Alcorão vieram para ele aqui. O Profeta Muhammad estava em solidão na caverna no Monte Hira. Foi surpreendido pelo Anjo da Revelação, Gabriel, o mesmo que tinha vindo para Maria, a mãe de Jesus, que o segurou em um abraço. Uma única palavra de comando irrompeu sobre ele: ‘Iqra’ - ‘Leia![1]’ Ele disse: ‘Não sei ler!’ mas o comando foi emitido mais duas vezes, cada vez com a mesma resposta do Profeta. Finalmente ele foi pego com força esmagadora pelo anjo. Gabriel o libertou e a primeira “recitação” do Alcorão foi revelada a ele: “Lê, em nome do teu Senhor Que criou; Criou o homem de algo que se agarra. Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo, Que ensinou através do cálamo, Ensinou ao homem o que este não sabia.” (Alcorão 96:1-5) Assim começou a magnífica história da revelação final de Deus para a humanidade até o fim dos tempos. O encontro de um árabe, quatorze séculos atrás, com um ser do campo do Invisível foi um evento de tamanha significância que moveu povos inteiros em toda a terra e afetou as vidas de centenas de milhões de homens e mulheres, construindo grandes cidades e grandes civilizações, provocando o confronto de poderosos exércitos e fazendo surgir da poeira beleza e esplendor antes desconhecidos. Também trouxe multidões aos Portões do Paraíso e, além disso, para uma visão beatífica. A palavra Iqra, ecoando ao redor dos vales do Hijaz, quebrou o molde no qual o mundo conhecido era modelado; e esse homem, sozinho entre os rochedos, colocou sob seus ombros o fardo que teria esmagado as montanhas se tivesse sido colocado sobre elas. O Profeta Muhammad estava com quarenta anos e havia alcançado a idade da maturidade. Pode-se dizer que o impacto desse encontro tremendo desfez sua substância. A pessoa que ele tinha sido era como uma pele queimada pela luz, e o homem que desceu da montanha e buscou refúgio nos braços de sua esposa Khadija não era o mesmo homem que a subiu. Naquele momento, era como um homem perseguido. Quando desceu, ouviu uma grande voz gritando: ‘Muhammad, tu és o Mensageiro de Deus e eu sou Gabriel.’ Ele olhou para cima e o anjo encheu o horizonte. Para onde quer que se voltasse, a figura estava lá, inescapavelmente presente. Ele correu para casa e gritou para Khadija: ‘Cubra-me! Cubra-me!’ Ela se deixou, colocou um manto sobre ele e assim que ele se recobrou um pouco contou a ela o que havia acontecido. O Profeta temia por si mesmo. Ela o abraçou e confortou: “Nunca! Por Deus, Ele nunca o desgraçará. Você mantém boas relações com seus parentes, ajuda os pobres, serve seus hóspedes de forma generosa e ajuda aqueles atingidos por calamidades.” (Saheeh Al-Bukhari) Ela viu em seu marido um homem que Deus não humilharia por causa de suas virtudes e honestidade, justiça e por ajudar aos pobres. A primeira pessoa na face da terra a acreditar nele foi sua própria esposa, Khadija. Imediatamente ela foi ver seu tio Waraqa, um estudioso da Bíblia. Depois de ouvir o relato da experiência de seu marido, Waraqa o reconheceu das profecias da Bíblia como sendo o profeta esperado, e confirmou que o que apareceu para ele na caverna era de fato o anjo Gabriel, o Anjo da Revelação: “Esse é o Protetor de Segredos (Gabriel) que veio para Moisés.” (Saheeh Al-Bukhari) O Profeta continuou a receber revelações pelo resto de sua vida, memorizadas e escritas por seus companheiros em pedaços de couro de ovelha e o que mais estivesse a mão. O Alcorão ou “Recitação” As palavras trazidas a ele de Gabriel são consideradas sagradas pelos muçulmanos e nunca são confundidas com aquelas que ele próprio emitiu. As primeiras são o Livro Sagrado, o Alcorão; as segundas são o Hadith ou Sunna do Profeta. Como o anjo Gabriel recitou o Alcorão oralmente ao Profeta, o Livro Sagrado é conhecido como Alcorão, “A Recitação”, a recitação do homem que não sabia ler. Footnotes: [1] A palavra ‘leia’ em árabe tem conotações de ler e recitar. Biografia de Muhammad (parte 4 de 12): Perseguição em Meca Descrição: Os dias iniciais da missão do Profeta do Islã e a perseguição aos adeptos do Islã. Por IslamReligion.com Publicado em 24 Aug 2009 - Última modificação em 24 Aug 2009 Visualizado: 8916 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 441 - Enviado por email: 2 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia Primeiros Convertidos Pelos primeiros poucos anos de sua Missão, o Profeta pregou para sua família e amigos íntimos. A primeira mulher a se converter foi sua esposa Khadija, a primeira criança foi seu primo de primeiro grau Ali, que estava sob seus cuidados, e o primeiro servo foi seu servo Zaid, um ex-escravo. Seu velho amigo Abu Bakr foi o primeiro homem adulto livre a se converter. Muitos anos depois o Profeta falou a respeito dele: ‘Nunca chamei ninguém para o Islã que não hesitasse inicialmente, com a exceção de Abu Bakr.’ Mais tarde veio a ordem para pregar abertamente e falar contra a idolatria. A princípio os líderes dos Coraixitas foram capazes de ignorar esse estranho pequeno grupo, tratando Muhammad como um caso triste de auto-engano, mas depois começaram a se dar conta de que sua pregação, que estava atraindo adeptos entre os pobres e despossuídos (e podia, portanto, ser vista como subversiva), apresentava uma ameaça tanto à religião quanto à prosperidade de Meca. Um conflito aberto, entretanto, seria contra seus interesses. Seu poder dependia de sua unidade, e com o exemplo de Yathrib – destruída por conflito tribal – com um terrível alerta do que poderia acontecer em sua própria cidade, foram obrigados a aguardar seu momento. Além disso, o clã Hashim, independentemente do que pensasse em particular de seu membro perigoso, era obrigado por força do costume a defendê-lo se atacado. Restringiram-se no momento à zombaria, talvez a arma mais eficaz na defesa do homem comum contra o surgimento da verdade, uma vez que não envolve o nível de comprometimento inerente à violência. Seu ex-guardião Abu Talib abriu mão de seu chamado para não prejudicar sua segurança e a segurança do clã. ‘Ó meu tio’, disse ele, ‘mesmo se colocarem o sol em minha mão direita e a lua em minha mão esquerda, não abandonarei meu propósito até que Deus me conceda sucesso ou eu morra.’ Abu Talib respondeu com um suspiro: ‘Ó filho de meu irmão, eu não o abandonarei.’ A tensão na cidade aumentou gradualmente, mês a mês, à medida que a influência espiritual de Muhammad se espalhava, minando a hegemonia dos líderes dos Coraixitas e causando divisão em suas famílias. Essa influência se tornou ainda mais perigosa para a ordem estabelecida quando o conteúdo de sucessivas revelações se ampliou para incluir a denúncia da insensibilidade da plutocracia de Meca, sua ambição por ‘mais e mais’ e sua avareza. A oposição era agora liderada por um certo Abu Jahl, junto com Abu Lahab e o cunhado do segundo, um homem mais jovem que era mais sutil e talentoso do que ambos, Abu Sufyan. Ao retornar um dia da caçada, Hamza, o tio de Muhammad, que até então tinha se mantido neutro, ficou tão irado ao saber dos insultos lançados ao seu sobrinho que procurou Abu Jahl, bateu em sua cabeça com seu arco e anunciou ali sua conversão ao Islã. Começo da Perseguição No final do terceiro ano, o Profeta recebeu o comando para “se erguer e admoestar”, depois do que começou a pregar em público, destacando a insensatez maléfica da idolatria em face das leis maravilhosas do dia e da noite, da vida e da morte, do crescimento e decadência, que manifestam o poder de Deus e atestam Sua Unicidade. Foi então, quando começou a falar contra seus deuses, que os Coraixitas se tornaram ativamente hostis, perseguindo seus discípulos mais pobres, zombando dele e insultando-o. A única consideração que os impedia que matá-lo era o medo da vingança de sangue do clã ao qual sua família pertencia. Forte em sua inspiração, o Profeta continuou admoestando, pleiteando e ameaçando, enquanto os Coraixitas faziam tudo que podiam para ridicularizar seus ensinamentos e desanimar seus seguidores. A Fuga para a Abissínia Os convertidos dos primeiros quatro anos eram em sua maioria pessoas humildes para se defenderem contra a opressão. A perseguição que sofreram foi tão cruel que o Profeta aconselhou que todos que tivessem meios emigrassem, pelo menos temporariamente, para a Abissínia (hoje Etiópia), onde seriam bem recebidos pelo Negus cristão, ‘um rei justo’. Em torno de oitenta convertidos fugiram em 614 EC para o país cristão. Essa aliança aparente com um poder estrangeiro enfureceu ainda mais os mecanos, e eles despacharam enviados para o Negus exigindo a extradição dos muçulmanos. Um grande debate ocorreu na Corte e os muçulmanos ganharam o dia, primeiro por demonstrarem que adoravam o mesmo Deus dos cristãos, e então por recitarem uma das passagens corânicas referentes à Virgem Maria, depois do que o Negus chorou e disse: ‘Verdadeiramente isso veio da mesma fonte que Jesus trouxe.’ Apesar da perseguição e emigração, o pequeno grupo de muçulmanos cresceu em número. Os Coraixitas ficaram seriamente alarmados. A adoração de ídolos na Caaba, o lugar sagrado para o qual toda a Arábia peregrinava e do qual eram guardiães, era o primeiro de seus interesses. Na estação da peregrinação eles colocaram homens em todas as estradas para alertar as tribos contra o louco que pregava em seu meio. Tentaram fazer um acordo com o Profeta, oferecendo aceitar sua religião se ele a modificasse para acomodar seus deuses como intercessores com Deus. Em troca, ofereceram fazer dele seu rei se ele abrisse mão de atacar a idolatria. A constante recusa do Profeta Muhammad frustrou seus esforços na negociação. Conversão de Umar Ainda mais importante foi a conversão de um dos jovens mais formidáveis na cidade, Umar ibn al-Khattab. Enfurecido pelo sucesso crescente da nova religião – tão contrária a tudo que ele cresceu acreditando – ele jurou matar Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, a despeito das consequências. Foi instruído que, antes de fazê-lo, desse uma olhada nos assuntos de sua própria família, porque sua irmã e o marido tinham se tornado muçulmanos. Irrompendo em sua casa ele os encontrou lendo um capítulo chamado ‘Ta-Ha’ e quando sua irmã admitiu que haviam abraçado o Islã, ele a atingiu com um forte soco. Um pouco envergonhado, ele então pediu para ver o que estavam lendo. Ela lhe entregou o texto depois de insistir que ele fizesse ablução antes de segurá-lo, e enquanto lia esses versículos do Alcorão ele passou por uma repentina e total transformação. A doce potência das palavras do Alcorão o mudou para sempre! Ele foi diretamente a Muhammad e aceitou o Islã. Homens como esse eram muito importantes na hierarquia social para serem atacados, mas a maioria dos novos muçulmanos era pobres ou escravos. Os pobres eram espancados e os escravos torturados para fazê-los renunciar à sua fé, e havia pouco que Muhammad podia fazer para protegê-los. Um escravo negro chamado Bilal foi preso nu no chão sob o sol escaldante com uma pesada pedra sobre seu peito e deixado para morrer de sede. Foi insultado pelos pagãos para renunciar à sua religião em troca de ser libertado da tortura, mas sua única resposta foi ‘Ahad! Ahad!’ (‘Deus é Um! Deus é Um!’). Foi nesse estado, perto da morte, que Abu Bakr o encontrou e resgatou por uma taxa exorbitante. Foi tratado na casa de Muhammad e se tornou um dos mais próximos e amados entre os companheiros. Quando, muito mais tarde, surgiu a questão de como os crentes deviam ser convocados para a oração, Bilal se tornou o primeiro muezzin (o chamado para a oração anunciado em voz alta a partir do local muçulmano de adoração, chamado masjid) do Islã: um negro alto e magro com uma voz poderosa e, por assim dizer, o rosto de um corvo sob uma cabeleira grisalha; um homem que o sol havia queimado, durante seu tormento, tudo por amor ao Único e ao mensageiro do Único. Destruição do Sahifah Frustrados em todos os lados, a oligarquia mecana, sob a liderança de Abu Jahl, escreveu um documento formal declarando o banimento ou boicote contra o clã Hashim como um todo; não haveria transações comerciais com eles até que banissem Muhammad, e ninguém se casaria com uma mulher dos Hashim ou daria sua filha para um homem do clã. Então, por três anos, o Profeta foi confinado com toda sua parentela em sua fortaleza, que era situada em um dos desfiladeiros na direção de Meca. Com o tempo alguns corações mais gentis entre os Coraixitas se cansaram do boicote de antigos amigos e vizinhos. Conseguiram fazer com que o documento, que havia sido colocado na Caaba, fosse trazido para reconsideração. Descobriu-se que tudo que estava escrito havia sido destruído pelas formigas brancas, exceto as palavras Bismika Allahumma (“Em teu nome, Ó Deus”). Quando os líderes viram aquela maravilha o banimento foi removido e o Profeta ficou novamente livre para andar pela cidade. Enquanto isso, a oposição à sua pregação se tornou rígida. Ele teve pouco sucesso entre os mecanos, e uma tentativa que fez para pregar na cidade de Taif foi um fracasso. Sua missão não estava prosseguindo da forma que ele esperava, quando, na estação da peregrinação anual, ele encontrou um pequeno grupo de homens que o ouviram com satisfação. Biografia de Muhammad (parte 5 de 12): Preparando a Etapa para Migração Descrição: Os principais eventos que levaram à emigração dos muçulmanos para Medina. Por IslamReligion.com Publicado em 31 Aug 2009 - Última modificação em 31 Aug 2009 Visualizado: 8630 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 413 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia Homens de Yathrib Eles vieram de Yathrib realizar a peregrinação (Hajj), uma cidade há mais de trezentos quilômetros de distância, que desde então se tornou a mundialmente famosa al-Medina, “a Cidade” por excelência. Yathrib foi favorecida por sua localização em um oásis agradável, famoso mesmo nos dias de hoje pela excelência de suas tâmaras, mas prejudicada em todas as outras formas. O oásis tinha sido a cena de lutas tribais praticamente incessantes. Judeus combatiam judeus e árabes combatiam árabes; os árabes se aliavam com os judeus e combatiam outros árabes aliados com uma comunidade judaica diferente. Enquanto Meca prosperava, Yathrib vivia em miséria. Precisava de um líder capaz de unir seu povo. Em Yathrib havia tribos judaicas com rabinos sábios que com frequência falavam aos pagãos de um Profeta que logo chegaria entre os judeus, com quem, quando chegasse, os judeus destruiriam os árabes como as tribos de Aad e Tamude tinham sido destruídas por sua idolatria. O Profeta Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, nessa etapa em seu chamado visitava secretamente tribos diferentes nas cercanias de Meca para transmitir-lhes a mensagem do Islã. Uma vez ao entreouvir um grupo de homens em Aqaba, um local fora de Meca, pediu para se sentar com eles e foi recebido com alegria. Quando os homens da tribo dos Khazraj de Yathrib ouviram o que Muhammad tinha a dizer, o reconheceram como o Profeta que os judeus lhes tinham descrito, e todos os seis homens aceitaram o Islã. Também esperavam que Muhammad, através de sua nova religião, pudesse ser o homem que os uniria com sua tribo irmã, os Aws, uma tribo em Yathrib com quem compartilhavam uma linhagem comum, mas tinham grandes problemas com anos de guerra e animosidade. Determinaram-se a retornar para Yathrib e propagar a religião de Muhammad. Como resultado, não existia nenhuma casa em Yathrib que não tivesse ouvido a mensagem do Islã e na próxima estação de peregrinação, no ano de 621, uma delegação veio de Yathrib com o propósito de encontrar o Profeta. Primeiro Pacto de Aqaba Essa delegação era composta de doze homens, cinco dos presentes no ano anterior e dois membros dos Aws. Encontraram o Profeta novamente em Aqaba e se comprometeram em seus próprios nomes e nos nomes de suas esposas a não associarem nenhuma criação com Deus (para se tornarem muçulmanos), não roubar, não cometer adultério e não matar seus bebês, mesmo na mais terrível pobreza; e prometeram obedecer a esse homem em todas as coisas justas. Esse foi o Primeiro Pacto de Aqaba. Quando retornaram à Yathrib o Profeta enviou com eles seu primeiro embaixador, Mus’ab ibn ‘Umair, para ensinar aos novos convertidos os rudimentos da fé e propagar a religião para aqueles que ainda não tinham abraçado o Islã. Mus’ab pregou a mensagem do Islã até que quase toda família em Yathrib tivesse um muçulmano em seu meio, e antes do Hajj do ano seguinte, 622, Mus’ab retornou para o Profeta e lhe deu as boas novas de sua missão, e da bondade e força de Yathrib e seu povo. Segundo Pacto de Aqaba Em 622, peregrinos de Yathrib, setenta e cinco deles muçulmanos, entre eles duas mulheres, vieram para realizar o Hajj. Durante a última parte de uma noite, enquanto todos dormiam, os muçulmanos entre os peregrinos de Yathrib secretamente chegaram ao lugar que tinham previamente combinado de encontrar o Profeta, nas rochas de Aqaba, para prestar aliança ao Profeta e convidá-lo para sua cidade. Em Aqaba encontraram o Profeta, e com ele estava seu tio, que continuava um pagão mas defendia seu sobrinho devido a laços de família. Ele falou e alertou os muçulmanos sobre os perigos de sua tarefa, e que era contrária ao seu compromisso se a empreendessem. Outra pessoa dos peregrinos que estava presente nos dois anos anteriores também se levantou e alertou contra o perigo do seu compromisso e sua preparação para executá-lo. Em sua determinação e amor pelo Profeta, juraram defendê-lo com suas próprias vidas, de suas esposas e filhos. Foi então que a Hégira, a emigração para Yathrib, foi decidida. Ficou conhecido como o Pacto de Guerra, porque envolvia proteger a pessoa do Profeta, através de armas se necessário; e logo após a emigração para Yathrib os versículos corânicos com permissão para guerra em defesa da religião foram revelados. Os versículos são cruciais na história do Islã: “Ele permitiu (o combate) aos que foram atacados; em verdade, Deus é Poderoso para socorrê-los. São aqueles que foram expulsos injustamente dos seus lares, só porque disseram: Nosso Senhor é Deus! E se Deus não tivesse refreado os instintos malignos de uns em relação aos outros, teriam sido destruídos mosteiros, igrejas, sinagogas e mesquitas, onde o nome de Deus é freqüentemente celebrado. Sabei que Deus secundará quem O secundar, em Sua causa, porque é Forte, Poderosíssimo.” (Alcorão 22:39-40) Havia chegado um momento decisivo para o Profeta Muhammad, para os muçulmanos e para o mundo. Era destino do Profeta Muhammad, e um aspecto de sua função profética, que demonstrasse as alternativas para os perseguidos e os oprimidos; de um lado, paciência, de outro, o que é chamado pelos cristãos a ‘guerra justa’, mas pela qual, nas palavras de uma revelação corânica posterior – “corrupção certamente cobriria a terra” (Alcorão 2: 251). Por quase treze anos ele e seus seguidores sofreram perseguição, ameaças e insultos sem levantarem a mão para se defenderem. Provaram que isso era humanamente possível. As circunstâncias agora estavam mudando e requeriam uma resposta muito diferente para que a religião do Islã sobrevivesse no mundo. A paz tem suas estações, mas a guerra também, e o muçulmano nunca esquece que todo homem nasce para lutar de uma forma ou de outra, em um nível ou outro, se não fisicamente, então espiritualmente. Aqueles que tentam ignorar esse fato são, mais cedo ou mais tarde, escravizados. Conspiração para Assassinar o Profeta Em pequenos grupos os muçulmanos saíram de Meca e pegaram a estrada para Yathrib. A Hégira (‘emigração’) havia começado. Para os Coraixitas os limites do aceitável haviam sido ultrapassados. Ter inimigos dentro da cidade era ruim o bastante, mas agora esses inimigos estavam estabelecendo um centro rival ao norte. A morte de Abu Talib havia removido o chefe protetor de Muhammad. Contidos até aqui por princípios herdados de seus antepassados beduínos e pelo temor de causar uma briga sangrenta e problemática, os líderes finalmente decidiram que Muhammad, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, devia morrer. Abu Jahl propôs um plano simples. Os jovens deviam ser escolhidos de diferentes clãs, cada um dando um golpe mortal, para que o sangue de Muhammad estivesse nas mãos de todos eles. O clã Hashim não poderia exigir vingança de todos os outros clãs. Biografia de Muhammad (parte 6 de 12): A Hégira do Profeta Descrição: Um relato detalhado da migração do Profeta de Meca para Medina. Por IslamReligion.com Publicado em 07 Sep 2009 - Última modificação em 07 Sep 2009 Visualizado: 8735 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 431 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Hégira (23 de setembro de 622 EC) Enquanto isso, o Profeta, com uns poucos íntimos, esperava a ordem divina para se unir aos muçulmanos em Yathrib. Não estava livre para emigrar até que esse comando viesse. Finalmente o comando veio. Ele deu um manto para Ali, dizendo-lhe para deitar na cama de modo que qualquer um que olhasse pensasse que Muhammad estava deitado lá. Os assassinos deviam atacá-lo quando saísse da casa, à noite ou cedo pela manhã. Ele sabia que não feririam Ali. Os assassinos já estavam cercando sua casa quando o Profeta Muhammad saiu sem ser visto. Foi para a casa de Abu Bakr e o chamou, e ambos foram juntos para uma caverna em um monte deserto, se escondendo lá até que a confusão tivesse passado. O filho e filha de Abu Bakr e seu pastor lhes trouxeram comida e novidades depois da noite cair. Uma vez, um grupo de busca chegou tão perto de seu esconderijo que puderam ouvir suas palavras. Abu Bakr estava com medo e disse: “Ó Mensageiro de Deus, se um deles olhar para o próprio pé, nos verá!” O Profeta respondeu: “O que você pensa de duas pessoas com as quais Deus é o Terceiro? Não fique triste, porque de fato Deus está conosco.” (Saheeh Al-Bukhari) Quando o grupo de busca partiu, Abu Bakr recebeu os camelos e o guia na caverna à noite, e partiram para a longa cavalgada até Yathrib. Depois de viajarem por muitos dias através de caminhos ermos, os fugitivos alcançaram um subúrbio de Yathrib chamado Qubaa, onde, algumas semanas antes, o povo da cidade ouviu que o Profeta tinha deixado Meca e, portanto, iam para os montes locais todas as manhãs, esperando pelo Profeta até que o calor os levasse a buscar abrigo. Os viajantes chegaram no calor do dia, após os observadores terem se retirado. Um judeu que estava fora o viu se aproximando e avisou os muçulmanos que aquele que esperavam tinha finalmente chegado, e os muçulmanos foram para os montes de Qubaa para saudá-lo. O Profeta ficou em Qubaa por alguns dias, e lá estabeleceu a primeira mesquita do Islã. Ali, que tinha deixado Meca a pé três dias depois do Profeta, tinha chegado também. O Profeta, seus companheiros de Meca e os “Ajudantes” de Qubaa o levaram para Medina, onde tinham antecipado ansiosamente sua chegada. Os habitantes de Medina nunca viram um dia mais animado em sua história. Anas, um amigo próximo do Profeta, disse: “Eu estava presente no dia que ele entrou em Medina e nunca vi um dia melhor ou mais animado que o dia que ele chegou para nós em Medina. E estava presente no dia que ele morreu, e nunca vi um dia pior ou mais triste do que o dia no qual ele morreu.” (Ahmed) Toda casa em Medina queria que o Profeta ficasse com eles, e alguns tentaram levar sua camela para suas casas. O Profeta os impediu e disse: “Deixe-a, porque ela está sob Comando (Divino)”. Ela passou por muitas casas até que parou e se ajoelhou na terra de Banu Najjaar. O Profeta não desceu até que a camela se levantou e andou um pouco, e então se voltou para o local original e se ajoelhou novamente. Nesse momento o Profeta desceu. Ele ficou feliz com sua escolha, porque Banu Najjaar eram seus tios maternos e ele também desejava honrá-los. Quando indivíduos da família pediram que entrassem em suas casas, um certo Abu Ayyoub se adiantou para cuidar de sua sela e a levou para sua casa. O Profeta disse: “Um homem vai com sua sela.” (Saheeh Al-Bukhari, Saheeh Muslim) A primeira tarefa que empreendeu em Medina foi construir uma mesquita. O Profeta, que a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre ele, perguntou aos dois meninos que eram proprietários do armazém de tâmaras o preço do depósito. Eles responderam: “Não, faremos dele um presente para ti, Ó Profeta (que a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre ele) de Deus!” O Profeta (que a misericórdia e as bênçãos de Deus estejam sobre ele), entretanto, recusou sua oferta, pagou seu preço e construiu uma mesquita, tomando parte em sua construção. Enquanto trabalhava, foi ouvido dizendo: “Ó Deus! Não há bondade exceto a da Vida Futura então, por favor, perdoe os Ajudantes e os Emigrantes.” (Saheeh Al-Bukhari) A mesquita servia como local de adoração para os muçulmanos. A oração que antes era um ato individual realizado em segredo agora se tornou um assunto público, um que simboliza uma sociedade muçulmana. O período no qual os muçulmanos e o Islã estavam subjugados e oprimidos tinha acabado e agora o adhan, o chamado para oração, seria feito em voz alta, ecoando e penetrando as paredes de toda casa, chamando e lembrando os muçulmanos de cumprirem sua obrigação com seu Criador. A mesquita era um símbolo da sociedade islâmica. Era um local de adoração, uma escola onde os muçulmanos se iluminavam sobre as verdades da religião, um local de reunião onde as diferenças de várias partes em conflito se resolviam, e um prédio administrativo a partir do qual os assuntos referentes à sociedade emanavam, um verdadeiro exemplo de como o Islã incorpora todos os aspectos da vida na religião. Todas essas tarefas eram empreendidas em um local construído sobre os troncos de tamareiras cobertos com suas folhas. Quando a primeira e mais importante tarefa foi concluída, ele também fez casas em ambos os lados da mesquita para sua família, dos mesmos materiais. A mesquita e a casa do Profeta em Medina continuam hoje no mesmo lugar. A Hégira havia sido completada. Era 23 de setembro de 622, e a Era Islâmica, o calendário muçulmano, começa no dia que esse evento ocorreu. E desse dia em diante Yathrib recebeu um novo nome, um nome de glória: Madinat-un-Nabi, Cidade do Profeta, resumido, Medina. Assim foi a Hégira, a emigração de Meca para Yathrib. Os treze anos de humilhação, perseguição, de sucesso limitado, e de profecia ainda por se cumprir estavam para trás. Os dez anos de sucesso, a plenitude que coroou o empenho de um homem, tinham começado. A Hégira fez uma divisão clara na história da Missão do Profeta, que é evidente do Alcorão. Até então ele tinha sido apenas um pregador. Dali em diante ele era o governante de um Estado, a princípio muito pequeno, mas que cresceu em dez anos para se tornar o império da Arábia. O tipo de orientação que ele e seu povo precisavam depois da Hégira não era o mesmo daquele que tinham precisado antes. Os capítulos de Medina diferem, consequentemente, dos capítulos de Meca. Os últimos dão orientação à alma individual e ao Profeta como Admoestador: os primeiros dão orientação a uma comunidade social e política e ao Profeta como exemplo, legislador e reformador. Biografia de Muhammad (parte 7 de 12): Uma Nova Etapa em Medina Descrição: Os desafios de estabelecer uma nova cidade-estado em Medina. Por IslamReligion.com Publicado em 28 Sep 2009 - Última modificação em 28 Sep 2009 Visualizado: 8245 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 425 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A principal refeição do Profeta Muhammad usualmente era mingau cozido com tâmaras e leite, sua única outra refeição do dia era tâmaras e água; mas ele frequentemente ficava com fome, e às vezes até colocava pedras sobre seu estômago para aliviar seu desconforto. Um dia uma mulher lhe deu um manto – algo que ele precisava muito – mas na mesma noite alguém pediu o manto para fazer uma mortalha e ele prontamente o deu como caridade. Os que tinham algum excedente traziam-lhe comida, mas parecia que ele nunca conseguia mantê-la por tempo suficiente para prová-la, já que sempre havia alguém em necessidade maior. Com a força física diminuída – agora com cinquenta e dois anos – ele lutava para construir uma nação baseada na verdadeira religião do Islã a partir do variado sortimento de pessoas que Deus lhe deu como matéria-prima. Por força do caráter combinado com extraordinária habilidade diplomática, o Profeta Muhammad começou a reconciliar as facções em luta de Medina. Com seus outros companheiros também emigrando, era de suma importância um sistema de suporte para os recém-chegados. Para unir os ‘emigrantes’ (Muhājirūn) com os muçulmanos locais, os ‘ajudantes’ (Ansār), ele estabeleceu um sistema de relações pessoais: cada ‘ajudante’ tomava um ‘emigrante’ como seu irmão, para ser tratado como tal sob todas as circunstâncias e para participar da herança junto com membros da família natural. Com poucas exceções os ‘emigrantes’ tinham perdido tudo que possuíam e estavam completamente dependentes de seus novos irmãos. Os Ajudantes às vezes chegavam a ponto de dar a seus irmãos Emigrantes metade do que possuíam em casas, bens, terras e pomares. Tal era o entusiasmo dos Ajudantes em compartilhar tudo com seus irmãos na fé que dividiam tudo em duas partes para alocar sua porção. Na maioria dos casos, tentavam dar aos Emigrantes a porção mais justa de sua propriedade. Se é tentado a descrever como um ‘milagre’ o fato dessa situação não ter causado qualquer ressentimento entre aqueles que de forma tão repentina eram obrigados a incluir pessoas totalmente estranhas em suas famílias. Esse laço de irmandade quebrou os de linhagem, cor, nacionalidade e outros fatores que antes eram considerados como um padrão de honra. Os únicos laços que importavam agora eram religiosos. Raramente o poder da fé em mudar os homens foi demonstrado de forma mais clara. Os muçulmanos de Meca, entretanto, não tinham esquecido suas antigas habilidades. Quando seu novo irmão lhe disse: ‘Ó mais pobre dos pobres, como posso ajudá-lo? Minha casa e meus fundos estão a seu dispor!’, um ‘emigrante’ respondeu: ‘Ó mais gentil dos amigos gentis, apenas me mostre o caminho para o mercado local. O resto virá.’ Diz-se que esse homem começou vendendo queijo e manteiga e logo ficou rico o suficiente para pagar o dote de uma moça local e, no devido curso, foi capaz de equipar uma caravana de 700 camelos. Esse tipo de empreendimento era encorajado, mas existiam também aqueles que não tinham habilidade para fazê-lo e nem tinham família ou propriedade. Passavam o dia na mesquita e à noite o Profeta os colocava com vários indivíduos dos Ajudantes. Ficaram conhecidos como ‘Ahl us-Suffa.’ Alguns eram alimentados na própria mesa do Profeta, quando havia algo, e com cevada tostada da comunidade. No primeiro ano desse reino em Yathrib o Profeta fez uma aliança solene de obrigação mútua entre seu povo e as tribos judaicas de Medina e áreas vizinhas, na qual ficou acordado que teriam status igual como cidadãos de um estado e plena liberdade religiosa, e que defenderiam uns aos outros se fossem atacados. Mas sua idéia de um Profeta era a de um que lhes daria domínio, e um profeta judeu, não um árabe. Os judeus também tinham lucrado muito com a rivalidade entre as tribos árabes, uma vez que era através dessa instabilidade da região que tinham conseguido o predomínio no comércio e mercadorias. A paz entre as tribos de Medina e áreas vizinhas era uma ameaça aos judeus. Além disso, entre os habitantes de Medina existiam aqueles que se ressentiam dos recém-chegados, mas que mantinham a paz por enquanto. O mais poderoso deles, Abdullah ibn Ubayy ibn Salool, estava extremamente ressentido com a chegada do Profeta, uma vez que ele era o líder de fato de Yathrib antes do Profeta. Ele aceitou o Islã como simples formalidade, embora mais tarde viesse a trair os muçulmanos como o líder dos ‘hipócritas.’ Devido a esse ódio comum em relação ao Profeta, aos muçulmanos, e à nova situação de Yathrib, a aliança entre os judeus e os ‘hipócritas’ de Medina era quase inevitável. Ao longo da história dos muçulmanos em Medina, eles tentaram seduzir os seguidores da nova religião, conspirando e tramando constantemente contra eles. Devido a isso, existe menção frequente dos judeus e hipócritas nos capítulos de Medina do Alcorão. A Qibla A Qibla (a direção para a qual os muçulmanos se viram quando oram) até esse ponto tinha sido Jerusalém. Os judeus imaginavam que a escolha implicava uma inclinação em relação ao Judaísmo e que o Profeta precisava de sua instrução. O Profeta queria que a Qibla fosse mudada para a Caaba. O primeiro lugar na terra construído para a adoração de Deus, e reconstruído por Abraão. No segundo ano depois da migração, o Profeta recebeu o comando para mudar a Qibla de Jerusalém para a Caaba em Meca. Uma porção inteira da Surata Al-Bácara se refere a essa controvérsia judaica. As Primeiras Expedições A primeira preocupação do Profeta como governante era estabelecer adoração pública e formular a constituição do Estado: mas ele não esqueceu que os Coraixitas tinham jurado dar fim à sua religião. Enfurecidos porque o Profeta tinha tido sucesso em migrar para Medina, eles aumentaram sua tortura e perseguição aos muçulmanos que ficaram para trás em Meca. Suas tramas maléficas não ficaram nisso. Também tentaram fazer alianças secretas com alguns politeístas de Medina, como Abdullah ibn Ubayy anteriormente mencionado, ordenando que ele matasse ou expulsasse o Profeta. Os Coraixitas com frequência enviavam mensagens ameaçadoras para os muçulmanos de Medina alertando-os de sua aniquilação, e tantas notícias sobre conspirações e tramas chegaram ao Profeta que ele pediu o posicionamento de guardas ao redor de sua casa. Foi nessa época que Deus deu permissão aos muçulmanos para lutar contra os descrentes. Por treze anos tinham sido pacifistas estritos. Agora, entretanto, várias expedições pequenas foram enviadas, lideradas pelo próprio Profeta ou por algum outro dos emigrantes de Meca com o propósito de fazer um reconhecimento das rotas que levavam até Meca, e também formar alianças com outras tribos. Outras expedições eram lideradas para interceptar algumas caravanas retornando da Síria em rota para Meca, uma forma dos muçulmanos fazerem pressão econômica sobre os Coraixitas e acabar seu assédio dos muçulmanos, tanto em Meca quanto em Medina. Poucas dessas expedições resultaram em batalha, mas através delas os muçulmanos estabeleceram sua nova posição na Península Árabe, a de que não eram mais um povo fraco e oprimido, mas ao contrário que sua força tinha crescido e eram agora um poder formidável nada fácil de lidar. Biografia de Muhammad (parte 8 de 12): A Campanha de Badr Descrição: Uma das batalhas mais decisivas na história humana mudou o equilíbrio político da Península Árabe. Por IslamReligion.com Publicado em 05 Oct 2009 - Última modificação em 05 Oct 2009 Visualizado: 8508 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 388 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Campanha de Badr Em uma expedição a caravana coraixita em rota para Síria escapou dos muçulmanos. Os muçulmanos esperavam por seu retorno. Alguns batedores dos muçulmanos viram a caravana, liderada pelo próprio Abu Sufyan, passar por eles, e correram para informar ao Profeta disso e de seu tamanho. Se essa caravana fosse interceptada seria um grande impacto econômico, um que abalaria toda a sociedade dos mecanos. Os batedores muçulmanos relataram que a caravana faria uma parada nos poços de Badr, e os muçulmanos se preparavam para interceptá-la. Notícias sobre essas preparações chegaram a Abu Sufyan em sua jornada ao sul, e ele enviou uma mensagem urgente para Meca para que um exército fosse despachado para líder com os muçulmanos. Percebendo as consequências catastróficas se a caravana fosse interceptada, imediatamente reuniram todo o poder possível e partiram para encontrar os muçulmanos. No caminho para Badr o exército recebeu as notícias de que Abu Sufyan tinha conseguido escapar dos muçulmanos levando a caravana por uma rota alternativa junto ao litoral. O exército de Meca, com aproximadamente mil homens, persistiu em Badr para ensinar uma lição aos muçulmanos, dissuadindo-os de atacar quaisquer caravanas no futuro. Quando os muçulmanos tomaram conhecimento do avanço do exército de Meca, souberam que um passo ousado teria que ser dado. Se os muçulmanos não os encontrassem em Badr, os mecanos continuaram a minar a causa do Islã de todas as formas, possivelmente indo até Medina para destruir propriedades e bens lá. O Profeta, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, reuniu um conselho consultivo para determinar o curso de ação. O Profeta não queria liderar os muçulmanos, especialmente os Ajudantes que eram a maioria do exército e não estavam obrigados pelo Pacto de Aqaba a lutar além de seus territórios, em algo com o qual não concordassem. Um homem dos Ajudantes, Sa’d ibn Mu’aadh, reafirmou sua devoção ao Profeta e à causa do Islã. A seguir estão suas palavras: “Ó Profeta de Deus! Acreditamos em você e testemunhamos o que nos concedeu, e declaramos em termos inequívocos que o que trouxe é a Verdade. Damos-lhe nosso firme compromisso de obediência e sacrifício. Obedeceremos de boa vontade no que quer que nos ordene, e por Deus Que o enviou com a Verdade, se nos pedir para mergulhar no mar, o faremos imediatamente, e nenhum homem ficará para trás. Não rejeitamos a idéia de encontrar o inimigo. Temos experiência em guerra e somos confiáveis em combate. Esperamos que Deus lhe mostre através de nossas mãos aqueles atos de valor que agradarão seus olhos. Lidere-nos no campo de batalha em Nome de Deus. Depois dessa demonstração de extremo apoio e amor pelo Profeta e pelo Islã tanto por parte dos Emigrantes quanto dos Ajudantes, os muçulmanos, em número um pouco acima de 300, se prepararam da melhor forma possível para Badr. Tinham apenas setenta camelos e três cavalos e por isso os homens cavalgavam em turnos. Prosseguiram para o que é conhecido na história como al- Yawm al-Furqan, o Dia do Discernimento; discernimento entre luz e trevas, bem e mal, certo e errado. Precedendo o dia da batalha, o Profeta passou a noite toda em oração e súplica. A batalha foi travada em 17 de Ramadã no segundo ano da Hégira, 624 EC. Era costume para os árabes começarem as batalhas com duelos individuais. Os muçulmanos ganharam uma vantagem nos duelos e alguns escribas dos Coraixitas foram mortos. Os Coraixitas ficaram enfurecidos e caíram sobre os muçulmanos para exterminá-los de uma vez por todas. Os muçulmanos mantiveram a posição estratégica de defesa, que por sua vez produziu pesadas baixas para os mecanos. O Profeta implorava a Seu Senhor com toda sua força nesse momento, levantando suas mãos tão alto que seu manto caiu abaixo de seus ombros. Nesse ponto ele recebeu uma revelação prometendo a ajuda de Deus: “... Reforçar-vos-ei com mil anjos, que vos chegarão paulatinamente.” (Alcorão 8:9) Ao ouvir as boas novas, o Profeta ordenou aos muçulmanos que tomassem a ofensiva. O grande exército dos Coraixitas foi esmagado pelo zelo, valor e fé dos muçulmanos, e depois de enfrentar pesadas baixas, não havia o que fazer a não ser fugir. Os muçulmanos ficaram sozinhos no campo com uns poucos mecanos condenados, entre eles o arquiinimigo do Islã, Abu Jahl. Os Coraixitas foram derrotados e Abu Jahl foi morto. A promessa de Deus se realizou: “Logo, a multidão será debelada e debandará.” (Alcorão 54:45) Em uma das mais decisivas batalhas na história humana, o total de perdas ficou apenas entre setenta e oitenta. Meca ficou em choque e Abu Sufyan ficou como a figura dominante na cidade. Ele sabia melhor que ninguém que a situação não poderia ficar como estava. Sucesso atrai sucesso e as tribos beduínas rapidamente avaliaram que o equilíbrio de poder se direcionava para a aliança com os muçulmanos, e o Islã conquistou muitos novos convertidos em Medina. Biografia de Muhammad (parte 9 de 12): A Traição dos Antigos Aliados Descrição: Erros em Uhud levam a grandes perdas de vida, e uma nova tática revela a vitória para os muçulmanos. Por IslamReligion.com Publicado em 12 Oct 2009 - Última modificação em 12 Oct 2009 Visualizado: 8111 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 429 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Batalha no Monte Uhud De fato, no ano seguinte, um exército de três mil homens veio de Meca para destruir Yathrib. A primeira idéia do Profeta era meramente defender a cidade, um plano que Ibn Ubayy, o líder dos “Hipócritas” aprovava fortemente. Mas os homens que lutaram em Badr, acreditando que Deus os ajudaria contra quaisquer desvantagens, pensaram que seria uma vergonha se esconderem atrás de muros. O Profeta, em aprovação à sua fé e zelo, concordou com eles e seguiu com um exército de mil homens na direção do Monte Uhud, onde o inimigo havia acampado. Ibn Ubayy se retirou com seus homens, que eram um terço do exército, em retaliação. Apesar das grandes desvantagens, a batalha no Monte de Uhud teria sido uma vitória ainda maior do que a de Badr para os muçulmanos, mas fracassou por causa da desobediência de um grupo de cinquenta arqueiros que o Profeta tinha determinado que guardasse a passagem da cavalaria inimiga. Ao ver seus companheiros vitoriosos, esses homens deixaram seus postos temendo perder sua parte nos espólios. A cavalaria dos Coraixitas cavalgou através da passagem e caiu sobre os muçulmanos exultantes. O próprio Profeta foi ferido e surgiram gritos de que ele tinha sido morto, até que alguém o reconheceu e gritou que ele continuava vivo: isso fez com que os muçulmanos se reagrupassem. Reunidos em torno do Profeta, se retiraram, deixando muitos mortos no declive. O campo pertencia aos mecanos e agora as mulheres dos Coraixitas se moviam entre os corpos, lamentando a morte daqueles de seu próprio povo e mutilando os mortos muçulmanos. Hamzah, o jovem tio do Profeta e amigo de infância estava entre os últimos, e a abominável Hind, mulher de Abu Sufyan, que tinha um ressentimento particular em relação a ele e havia oferecido recompensa ao homem que o matasse, comeu seu fígado, retirado do corpo ainda quente. No dia seguinte o Profeta mais uma vez saiu com o que havia restado do exército, para que os Coraixitas ouvissem que ele estava no campo e talvez dessa forma impedi-los de atacar a cidade. O estratagema deu certo, graças ao comportamento de um beduíno amigo que encontrou os muçulmanos, conversou com eles e depois encontrou o exército dos Coraixitas. Questionado por Abu Sufyan ele disse que Muhammad estava no campo, mais forte do que nunca, e sedento por revanche pelo dia anterior. Com essa informação Abu Sufyan decidiu retornar à Meca. Massacre de Muçulmanos O revés que sofreram no Monte Uhud diminuiu o prestígio dos muçulmanos com as tribos árabes e também com os judeus de Yathrib. As tribos que tinham se voltado para os muçulmanos agora se voltavam para os Coraixitas. Os seguidores do Profeta eram atacados e assassinados quando saíam em pequenos grupos. Khubaib, um dos seus emissários, foi capturado por uma tribo do deserto e vendido aos Coraixitas, que o torturaram até a morte publicamente em Meca. Expulsão de Bani Nadir Os judeus, apesar de seu tratado com os muçulmanos, agora não ocultavam sua hostilidade. Começaram a negociar alianças com os Coraixitas e os ‘hipócritas’ e até tentaram assassinar o Profeta. O Profeta foi obrigado a adotar ação punitiva contra alguns deles. A tribo de Bani Nadir foi cercada em suas fortes torres, subjugada e forçada a emigrar. A Guerra da Trincheira Abu Sufyan deve ter entendido muito bem que o velho jogo da retaliação não era mais válido. Os muçulmanos deviam ser destruídos ou o jogo estaria perdido para sempre. Com grande habilidade diplomática se dedicou a formar uma confederação de tribos beduínas, algumas eram, sem dúvida, contrárias aos muçulmanos, mas outras meramente ansiavam por pilhagem. Ao mesmo tempo ele começou discretamente a sondar os judeus em Medina sobre uma possível aliança. No quinto ano da Hégira (início de 627 EC) ele partiu com 10.000 homens, o maior exército jamais visto em Hijaz (a região ocidental da Península Árabe). Medina podia conseguir no máximo 3.000 para enfrentá-lo. O Profeta presidiu um conselho de guerra e nesse momento ninguém sugeriu sair para encontrar o inimigo. A única questão era como a cidade poderia se defender. Nesse ponto Salman, o persa, um ex-escravo que tinha se tornado um dos companheiros mais próximos, sugeriu cava uma trincheira profunda para unir os pontos fortes de defesa formados pelos campos de lava e por construções fortificadas. Isso era algo que jamais se tinha ouvido falar em uma guerra árabe, mas o Profeta imediatamente apreciou os méritos do plano e começou a trabalhar, carregando entulhos das escavações em suas costas. O trabalho mal tinha sido concluído quando o exército confederado apareceu no horizonte. Enquanto os muçulmanos esperavam pelo ataque, chegaram notícias de que Bani Quraida, uma tribo judaica de Yathrib que tinha, até então, sido leal, tinha desertado para o inimigo. O caso parecia desesperado. O Profeta trouxe todo homem disponível para a trincheira, deixando a cidade sob o comando de um companheiro cego, e o inimigo foi enfrentado com uma chuva de flechas que surgiram do obstáculo inesperado. Eles nunca o cruzaram, mas permaneceram em posição por três ou quatro semanas, trocando flechas e insultos com os defensores. O clima ficou severo, com ventos gelados e uma tremenda chuva, e foi demais para os confederados beduínos. Tinham vindo com a expectativa de uma pilhagem fácil e não viram nada a ganhar para se agacharem ao lado de uma trincheira lamacenta em um clima assustador, observando seus animais morrerem por falta de forragem. Foram embora sem se despedirem de Abu Sufyan. O exército se desintegrou e ele próprio foi forçado a recuar. O jogo estava acabado. Ele havia perdido. Biografia de Muhammad (parte 10 de 12): O Tratado de Hudaibiyyah Descrição: A vitória oculta de um tratado de não-agressão entre os muçulmanos e os mecanos. Por IslamReligion.com Publicado em 19 Oct 2009 - Última modificação em 19 Oct 2009 Visualizado: 7869 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 415 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia Punição de Bani Quraida Nada é pior, aos olhos árabes, do que a traição da confiança e a quebra de um compromisso solene. Agora era hora de lidar com Bani Quraida. No dia do retorno da trincheira o Profeta ordenou guerra aos traidores Bani Quraida, que, conscientes de sua culpa, já tinham ido para suas fortalezas. Depois de um cerco de quase um mês eles tiveram que se render incondicionalmente. Apenas imploraram para que fossem julgados por um membro da tribo árabe a qual pertenciam. Escolheram o chefe do clã com o qual tinham aliança há muito tempo, Sa’d ibn Mu’ādh dos Aws, que estava morrendo dos ferimentos recebidos em Uhud e teve que se restabelecer para dar o julgamento. Sem hesitação ele condenou os homens da tribo à morte. Hudaibiyyah No mesmo ano o Profeta teve uma visão na qual entrava em Meca sem receber oposição e assim resolveu tentar a peregrinação. Junto com vários muçulmanos de Medina, ele chamou os árabes amigos para acompanhá-lo, cujos números haviam aumentado desde a milagrosa derrota dos clãs na Batalha da Trincheira, mas a maioria deles não respondeu. Vestidos como peregrinos e levando as ofertas costumeiras, um grupo de quatorze homens viajou para Meca. Quando se aproximaram do vale encontraram um amigo da cidade, que avisou o Profeta de que os Coraixitas tinham jurado impedir sua entrada no santuário; sua cavalaria estava na estrada adiante. Ao saber disso o Profeta ordenou um desvio através dos desfiladeiros da montanha, e por isso os muçulmanos estavam exaustos quando finalmente desceram no vale de Meca e acamparam em um local chamado Hudaybiyyah; dali ele tentou abrir negociações com os Coraixitas, para explicar que vinha apenas como peregrino. O primeiro mensageiro que enviou para a cidade foi maltratado e seu camelo teve o tendão cortado. Ele retornou sem dar sua mensagem. Os Coraixitas, por outro lado, enviaram um emissário com tom ameaçador e que era muito arrogante. Outro de seus emissários falou de forma muito íntima ao Profeta, e teve que ser lembrado de forma rígida do respeito devido a ele. Foi ele que falou, em seu retorno para a cidade de Meca: “Já vi César e Cosroes em sua pompa, mas nunca vi um homem honrado como Muhammad é honrado por seus companheiros.” O Profeta procurou enviar um mensageiro que imporia respeito. Uthman foi finalmente escolhido por causa de seu parentesco com a poderosa família Omíada. Enquanto os muçulmanos esperavam seu retorno chegou a notícia de que ele tinha sido assassinado. Foi então que o Profeta, sentado sob uma árvore em Hudaybiyyah, recebeu um compromisso de todos os seus companheiros de que ficariam de pé ou cairiam juntos. Pouco depois, entretanto, se soube que Uthman não havia sido assassinado. Então uma tropa que saiu da cidade para molestar os muçulmanos em seu campo foi capturada antes que pudesse fazer qualquer mal e trazida perante o Profeta, que os perdoou diante de sua promessa de renunciarem à hostilidade. Tratado de Hudaibiyyah Finalmente emissários adequados vieram dos Coraixitas. Depois de alguma negociação o tratado de Hudaybiyyah foi assinado. Estipulava que por dez anos não haveria hostilidades entre as partes. O Profeta devia retornar para Medina sem visitar a Caaba, mas poderia realizar a peregrinação no ano seguinte com seus companheiros. Os Coraixitas prometeram que evacuariam Meca para permitir que isso acontecesse. Os desertores dos Coraixitas para os muçulmanos durante o período do tratado deviam ser devolvidos; mas não os desertores dos muçulmanos para os Coraixitas. Qualquer tribo ou clã que desejasse fazer parte do tratado como aliados do Profeta poderia fazê-lo, e qualquer tribo ou clã que desejasse fazer parte do tratado como aliados dos Coraixitas poderia fazê-lo. Houve decepção entre os muçulmanos em relação a esses termos. Eles se perguntaram: “Onde está a vitória que nos foi prometida?” Foi durante a viagem de volta de Hudaybiyyah que a surata chamada “Vitória” foi revelada. Esse tratado provou ser, de fato, a maior vitória que os muçulmanos tinham alcançado até então. A guerra tinha sido uma barreira entre eles e os idólatras, mas agora ambos os lados se encontravam e conversavam, e a nova religião se espalhou de forma mais rápida. Nos dois anos entre a assinatura do tratado e a queda de Meca o número de convertidos foi maior que o número total de todos os convertidos anteriores. O Profeta viajou para Hudaybiyyah com 1.400 homens. Dois anos depois, quando os mecanos quebraram o tratado, marchou contra eles com um exército de 10.000. Biografia de Muhammad (parte 11 de 12): O Retorno à Meca Descrição: Eventos que levaram à conquista de Meca, e finalmente ao término da idolatria na Arábia. Por IslamReligion.com Publicado em 26 Oct 2009 - Última modificação em 26 Oct 2009 Visualizado: 8533 (média diária: 4) - Classificação: nenhum ainda - Classificado por: 0 Impresso: 386 - Enviado por email: 0 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Campanha de Khaibar No sétimo ano da Hégira o Profeta, que Deus o louve, liderou uma campanha contra Khaibar, a fortaleza das tribos judaicas na Arábia do Norte, que se tornou um vespeiro de seus inimigos. Os judeus de Khaibar se tornaram arrendatários dos muçulmanos. Foi em Khaibar que uma mulher judia preparou carne envenenada para o Profeta, da qual ele só provou um pequeno pedaço. Mal o pedaço tocou seus lábios ele percebeu que estava envenenado. Sem engoli-lo, avisou seus companheiros do veneno, mas um muçulmano, que já tinha engolido uma boa porção, morreu depois. A mulher que cozinhou a carne foi condenada à morte. Peregrinação à Meca No mesmo ano a visão do Profeta foi cumprida: ele visitou Meca sem enfrentar oposição. De acordo com os termos do tratado os idólatras evacuavam a cidade e das montanhas vizinhas observavam o procedimento dos muçulmanos. Tratado quebrado pelos Coraixitas Um pouco depois, uma tribo aliada dos Coraixitas quebrou o tratado atacando uma tribo que era aliada do Profeta, massacrando-os no santuário em Meca. Depois ficaram com medo do que tinham feito. Enviaram Abu Sufyan para Medina para pedir que o tratado existente fosse renovado e seu termo prolongado. Esperavam que ele chegasse antes da notícia do massacre. Mas um mensageiro da tribo atacada chegou antes dele e Abu Sufyan falhou novamente. Conquista de Meca Então o Profeta convocou todos os muçulmanos capazes de portar armas e marchou para Meca. Os Coraixitas estavam apavorados. Sua cavalaria se postou antes da cidade, mas foi desbaratada sem derramamento de sangue; e o Profeta entrou em sua cidade natal como conquistador. Os habitantes esperavam vingança por seus erros passados, mas o Profeta proclamou uma anistia geral. Em seu alívio e surpresa, toda a população de Meca correu para jurar lealdade. O Profeta ordenou que todos os ídolos que estavam no santuário fossem destruídos, dizendo: “A verdade chegou; as trevas se foram”; e o chamado muçulmano para a oração foi ouvido em Meca. Batalha de Hunain No mesmo ano houve um encontro enraivecido de tribos pagãs ansiosas para reconquistar a Caaba. O Profeta liderou doze mil homens contra eles. Em Hunain, uma ravina profunda, suas tropas foram emboscadas pelo inimigo e quase fugiram. Foi com dificuldade que foram reunidos ao Profeta e seu corpo de guarda de companheiros fiéis que se mantiverem firmes. Mas a vitória, quando veio, foi completa e o botim enorme, porque muitas das tribos hostis tinham trazido com elas tudo que possuíam. Conquista de Taif A tribo de Taqif estava entre os inimigos em Hunain. Depois daquela vitória sua cidade de Taif foi cercada pelos muçulmanos e finalmente subjugada. Então o Profeta nomeou um governador de Meca e ele próprio retornou para Medina para alegria dos Ansar, que temiam que agora que ele tinha reconquistado sua cidade natal, pudesse esquecê-los e fazer de Meca a capital. A Expedição de Tabuk No nono ano da Hégira, ao ouvir que um exército estava se reunindo novamente na Síria, o Profeta chamou todos os muçulmanos para suportá-lo em uma grande campanha. Apesar da enfermidade, o Profeta liderou um exército contra a fronteira Síria no meio do verão. A longa distância, o calor, o fato de que era tempo de colheita e o prestígio do inimigo fez com que muitos usassem isso como desculpa para ficar para trás e muitos outros se isentaram sem desculpa alguma. Acamparam aquela noite sem comida ou bebida, se abrigando atrás de seus camelos, e assim alcançaram o oásis de Tabuk, retornando finalmente para Meca depois de converter várias tribos. Mas a campanha terminou de forma pacífica. O exército avançou para Tabuk, na fronteira da Síria, mas lá souberam que o inimigo ainda não havia se reunido. Declaração de Imunidade Embora Meca tivesse sido conquistada e seu povo fosse agora muçulmano, a ordem oficial da peregrinação não havia mudado; os árabes pagãos a realizavam de sua maneira e os muçulmanos de sua maneira. Foi apenas depois da caravana de peregrinos ter deixado Medina no nono ano da Hégira, quando o Islã era dominante na Arábia do Norte, que a Declaração de Imunidade, como é chamada, foi revelada. Seu teor era que depois daquele ano apenas os muçulmanos fariam a peregrinação, com exceção para os idólatras que tinham um tratado em andamento com os muçulmanos e nunca tivessem quebrado seus tratados e nem apoiado ninguém contra aqueles com quem tinham tratados. Esses desfrutariam os privilégios de seu tratado para o termo acordado, mas quando seu tratado expirasse seriam como os outros idólatras. Essa proclamação colocou um fim à idolatria na Arábia. Biografia de Muhammad (parte 12 de 12): Dizendo Adeus Descrição: A Peregrinação do Profeta, que a misericórdia e bênçãos de Deus estejam sobre ele, e sua morte. Por IslamReligion.com Publicado em 02 Nov 2009 - Última modificação em 02 Nov 2009 Visualizado: 8455 (média diária: 4) - Classificação: 5 de 5 - Classificado por: 3 Impresso: 406 - Enviado por email: 1 - Comentado em: 0 Categoria: Artigos > O Profeta Muhammad > Sua Biografia A Peregrinação da Despedida O fim, entretanto, estava se aproximando, e no décimo ano da Hégira ele partiu de Medina com 90.000 muçulmanos de todas as partes da Arábia para realizar o Hajj, a peregrinação. Essa viagem triunfal do homem envelhecido, exaurido por anos de perseguição e então por luta incessante, é cercada por um tipo de esplendor sombrio, como se um grande aro de luz tivesse finalmente se fechado, cercando o mundo mortal em seu brilho calmo. No décimo ano da Hégira ele foi para Meca como um peregrino pela última vez, chamada de “peregrinação da despedida” quando da planície de Arafat ele pregou para uma multidão de peregrinos. Ele os lembrou de todos os deveres que o Islã exigia deles, e que um dia encontrariam seu Senhor, que julgaria cada um de acordo com sua obra. No fim do discurso, ele perguntou: “Transmiti a Mensagem?” E aquela multidão de homens que há poucos meses ou anos tinham sido idólatras sem consciência gritou: “Ó Deus! Sim!” O Profeta disse: “Ó Deus! Tu és testemunha!” O Islã tinha sido estabelecido e cresceria para ser uma grande árvore abrigando multidões ainda maiores. Seu trabalho estava feito e ele estava pronto para abrir mão de seu fardo e partir. Doença e Morte do Profeta O Profeta retornou para Medina. Ainda havia trabalho a ser feito; mas um dia ele foi acometido por uma dolorosa doença. Veio para a mesquita envolvido em um cobertor, e alguns viram os sinais da morte em seu rosto. “Se houver alguém entre vocês,” ele disse, “a quem eu tenha ordenado que fosse chicoteado injustamente, aqui estão as minhas costas. Bata agora. Se tiver prejudicado a reputação de algum de vocês, ele poderá fazer o mesmo com a minha.” Ele disse uma vez: “O que tenho a ver com esse mundo? Eu e esse mundo somos como um cavaleiro e uma árvore sob a qual ele se abriga. Então ele segue seu caminho e a deixa para trás.” E agora ele disse: “Existe um servo entre os servos de Deus a quem foi oferecida a escolha entre esse mundo e aquele que está com Ele, e o servo escolheu aquele que está com Deus.” Em 12 de 12 Rabī’ul-Awwal no décimo primeiro ano da Hégira, que no calendário cristão era 8 de junho de 632, ele entrou na mesquita pela última vez. Abu Bakr estava liderando a oração e ele fez um gesto para que Abu Bakr continuasse. Enquanto observava as pessoas, seu rosto ficou radiante. ‘Nunca vi o rosto do Profeta mais belo do que naquela hora’, disse seu companheiro Anas. Ao retornar para a casa de Aisha ele deitou sua cabeça em seu colo. Abriu seus olhos e ela o ouviu murmurar: ‘Com o companheiro mais nobre no Paraíso...’ Essas foram suas últimas palavras. Mais tarde, cresceu o rumor de que ele estava morto. Umar ameaçou aqueles que espalharam o rumor com uma terrível punição, declarando um crime pensar que o Mensageiro de Deus podia morrer. Estava esbravejando para as pessoas quando Abu Bakr veio para a mesquita e o entreouviu. Abu Bakr foi para a câmara de sua filha Aisha, onde o Profeta estava deitado. Tendo se certificado do fato, e beijado a testa do homem morto, voltou para a mesquita. As pessoas continuavam a ouvir Umar, que dizia que o rumor era uma mentira perversa, que o Profeta, que era sua força vital, não podia morrer. Abu Bakr foi para Umar e tentou pará-lo com um sussurro. Então, ao perceber que ele não daria atenção, Abu Bakr chamou as pessoas, que, reconhecendo sua voz, deixaram Umar e se reuniram ao seu redor. Primeiro ele louvou a Deus e então disse as palavras que simbolizam o credo do Islã: “Ó povo! Quanto aquele que costumava adorar Muhammad, Muhammad está morto. Quanto aquele que costumava adorar Deus, Deus está vivo e não morre.” Então recitou o versículo do Alcorão: “E Muhammad é apenas um mensageiro; mensageiro como aqueles que vieram antes dele. Quando ele morrer or for assassinado, debandarão? Aquele que dá as costas não causa mal a Deus, e Deus recompensará os agradecidos.”