ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Deus Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Este artigo é sobre Deus de uma perspectiva monoteísta. Veja divindade para informações do ponto de vista não-monoteísta. Veja também o artigo deidade. Para outros significados da palavra, veja Deus (desambiguação). Deus Abordagens[Expandir] Deísmo • Teísmo • Monoteísmo • Politeísmo • Panteísmo • Panenteísmo • Henoteísmo • Monolatria • Unitarismo • Dualismo • Trindade Atributos[Expandir] Nomes • "Deus" • Tetragrama YHVH • Existência • Gênero • Criador • Arquiteto • Demiurgo • Sustentador • Senhor • Pai • Mónade • Monismo • O Começo • O Único • Pessoal • Onisciência • Onipotência • Onipresença • Simplicidade • Amor Concepções de Deus[Expandir] Bahá'í • Budista • Cristã • Hindu • Islâmica • Judaica • Sikhismo Experiências e Práticas[Expandir] Fé • Oração • Crença • Revelação • Fideísmo • Gnosis • Metafísica • Misticismo • Hermetismo • Esoterismo Tópicos relacionados[Expandir] Filosofia • Religião • Ontologia • Complexo de Messias • Neuroteologia • Dilema de Eutífron • Problema do mal (Teodicéia) ver • editar Os Elementos: Terra, Ar, Água e Fogo. Ao longo da história da humanidade a ideia ou compreensão de Deus assumiu várias concepções em todas sociedades e grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas das crenças provenientes das tribos da Antiguidade até os dogmas das modernas religiões da civilização atual. Deus muitas vezes é expressado como o criador e Senhor do universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos para concepções de Deus muito diferentes. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenatural, eternidade e de existência necessária. Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser com personalidade divina, a fonte de toda a obrigação moral, e o "maior existente".[1] Estes atributos foram todos suportados em diferentes graus anteriormente pelos filósofos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo Rambam,[2] Agostinho de Hipona[2] e Al-Ghazali,[3] respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus,[3] tencionando combater as aparentes contradições implicadas por muitos destes atributos. Índice [esconder] * 1 Etimologia e uso * 2 Nome * 3 A existência de Deus * 4 Concepções de Deus * 5 Abordagens teológicas o 5.1 Teísmo e deísmo * 6 Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus o 6.1 Antropomorfismo * 7 Referências * 8 Ver também Etimologia e uso Ver artigo principal: Deus (palavra) Tanto a forma capitalizada do termo Deus, quanto seu diminutivo, que vem a simbolizar divindades, deidades em geral, tem origem no termo latino para Deus, divindade ou deidade. Português é a única língua românica neolatina que manteve o termo em sua forma nominativa original com o final do substantivo em "us", diferentemente do espanhol dios, francês dieu, italiano dio e do romeno, língua que distingue Dumnezeu, criador monoteísta e zeu, ser idolatrado. O latim Deus e divus, assim como o grego διϝος = "divino" descendem do Proto-Indo-Europeu*deiwos = "divino", mesma raiz que Dyēus, a divindade principal do panteão indo-europeu, igualmente cognato do grego Ζευς (Zeus). Na era clássica do latim o vocábulo era uma referência generalizante a qualquer figura endeusada e adorada pelos pagãos e atualmente no mundo cristão é usada hodiernamente em frases e slogans religiosos, como por exemplo, Deus sit vobiscum, variação de Dominus sit vobiscum, "o Senhor esteja convosco",o hino litúrgico católico Te Deum, proveniente de Te Deum Laudamus, "A Vós, ó Deus, louvamos"e a expressão que advém da tragédia grega Deus ex machina. Virgílio com Dabit deus his quoque finem, "Deus trará um fim à isto". O grito de guerra utilizado no Império Romano Tardio e no Império Bizantino, nobiscum deus, "Deus está conosco", assim como o grito das cruzadas Deus vult, "assim quer Deus", "esta é a vontade de Deus". Em latim existiam as expressões interjectivas "O Deus meus" e "Mi Deus", correspondentes ao português (Oh) meu Deus!, (Ah) meu Deus!, Deus meu!. Dei é uma forma flexionada ou declinada de Deus, usada em expressões utilizadas pelo Vaticano, como as organizações católicas apostólicas romanas Opus Dei (Obra de Deus, sendo obra oriunda de opera), Agnus Dei (Cordeiro de Deus) e Dei Gratia (Pela Graça de Deus). Geralmente trata-se do caso genitivo ("de Deus"), mas é também a forma plural primária adicionada à variante di. Existe o outro plural, dii, e a forma feminina deae ("deusas"). A palavra Deus, através da forma declinada Dei, é a raiz de deísmo, panteísmo, panenteísmo, e politeísmo, ironicamente tratam-se todas de teorias na qual qualquer figura divina é ausente na intervenção da vida humana. Essa circunstância curiosa originou-se do uso de "deísmo" nos séculos XVII e XVIII como forma contrastante do prevalecente "teísmo".Deísmo é a crença em um Deus providente e interferente. Seguidores dessas teorias e ocasionalmente, seguidores do panteísmo, podem vir a usar em variadas línguas, especialmente no inglês o termo "Deus" ou a expressão "o Deus" (the God), para deixar claro de que a entidade discutida não trata-se de um Deus teísta. Arthur C. Clarke usou-o em seu romance futurista, 3001: The Final Odyssey. Nele, o termo "Deus" substituiu "God" no longínquo século XXXI, pois "God" veio a ser associado com fanatismo religioso. A visão religiosa que prevalece em seu mundo fictício é o Deísmo. São Jerônimo traduziu a palavra hebraica Elohim (אֱלוֹהִים, אלהים) para o latim como Deus. A palavra pode assumir conotações negativas em algumas utilizações. Na filosofia cartesiana, a expressão Deus deceptor é usada para discutir a possibilidade de um "Deus malévolo" que procura iludir-nos. Esse personagem tem relação com um argumento cético que questiona até onde um demônio ou espírito mau teria êxito na tentativa de impedir ou subverter o nosso conhecimento. Outra é deus otiosus ("Deus ocioso"), um conceito teológico para descrever a crença num Deus criador que se distancia do mundo e não se envolve em seu funcionamento diário. Um conceito similar é deus absconditus ("Deus absconso ou escondido") de São Tomás de Aquino. Ambas referem-se a uma divindade cuja existência não é prontamente reconhecida nem através de contemplação ou exame ocular de ações divinas in loco. O conceito de deus otiosus frequentemente sugere um Deus que extenuou-se da ingerência que tinha neste mundo e que foi substituído por deuses mais jovens e ativos que efetivamente se envolvem, enquanto deus absconditus sugere um Deus que conscientemente abandonou este mundo para ocultar-se alhures. A forma mais antiga de escrita da palavra germânica Deus vem do Codex Argenteus cristão do século VI. A própria palavra inglesa é derivada da Proto-Germânica "ǥuđan". A maioria dos lingüistas concordam que a forma reconstruída da Proto-Indo-Européia (ǵhu-tó-m) foi baseada na raiz (ǵhau(ə)-), que significa também "chamar" ou "invocar".[4] A forma capitalizada Deus foi primeiramente usada na tradução gótica Wulfila do Novo Testamento, para representar o grego "Theos". Na língua inglesa, a capitalização continua a representar uma distinção entre um "Deus" monoteísta e "deuses" no politeísmo.[5] Apesar das diferenças significativas entre religiões como o Cristianismo, Islamismo, Hinduísmo, a Fé Bahá'í e o Judaísmo, o termo "Deus" permanece como uma tradução inglesa comum a todas. O nome pode significar deidades monoteísticas relacionadas ou similares, como no monoteísmo primitivo de Akhenaton e Zoroastrismo. Nome Ver artigo principal: Nomes de Deus A palavra Deus no latim, em inglês God e suas traduções em outras línguas como o grego Θεός, eslavo Bog, sânscrito Ishvara, ou arábico Alá são normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origem henoteística da religião. Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa que a palavra representa o tetragrama.[6] Deus também pode receber um nome próprio em correntes monoteísticas do hinduísmo que enfatizam sua natureza pessoal, com referências primitivas ao seu nome como Krishna-Vasudeva na Bhagavata ou posteriormente Vixnu e Hari,[7] ou recentemente Shakti. É difícil desenhar uma linha entre os nomes próprios e epítetas de Deus, como os nomes e títulos de Jesus no Novo Testamento, os nomes de Deus no Qur'an ou Alcorão ou Corão, e as várias listas de milhares de nomes de Deus e a lista de títulos e nomes de Krishna no Vixnuísmo. Nas religiões monoteístas atuais (Cristianismo, judaísmo, zoroastrismo, islamismo, sikhismo e a Fé Bahá'í), o termo "Deus" refere-se à ideia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas. Os povos da mesopotâmia o chamavam pelo Nome, escrito em hebraico como יהוה (o Tetragrama YHVH). Mas com o tempo deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo por meio de associações e abreviações, ou através de adjetivos como "O Salvador", "O Criador" ou "O Supremo", e assim por diante. Um bom exemplo desse tipo de associação, ainda estão presentes em alguns nomes e expressões hebraicos, como Rafael ("curado por Deus" - El), e árabes, por exemplo Abdallah ("servo - abd - de Deus" - Allah). Muitas traduções das Bíblias cristãs grafam a palavra, opcionalmente, com a inicial em maiúscula, ou em versalete (DEUS), substituindo a transcrição referente ao tetragrama, YHVH, conjuntamente com o uso de SENHOR em versalete, para referenciar que se tratava do impronunciável nome de Deus, que na cultura judaica era substituído pela pronúncia Adonay. As principais características deste Deus-Supremo seriam: * a Onipotência: poder absoluto sobre todas as coisas; * a Onipresença: poder de estar presente em todo lugar; e: * a Onisciência: poder de saber tudo. Essas características foram reveladas aos homens através de textos contidos nos Livros Sagrados, quais sejam: * o Bagavadguitá, dos hinduístas; * o Tipitaka, dos budistas; * o Tanakh, dos judeus; * o Avesta, dos zoroastrianos; * a Bíblia, dos cristãos; * o Livro de Mórmon, dos santos dos últimos dias; * o Alcorão, dos islâmicos; * o Guru Granth Sahib dos sikhs; * o Kitáb-i-Aqdas, dos bahá'ís; Esses livros relatam histórias e fatos envolvendo personagens escolhidos para testemunhar e transmitir a vontade divina na Terra ao povo de seu tempo, tais como: * Abraão e Moisés, na fé judaica, cristã e islâmica; * Zoroastro, na fé zoroastriana; * Krishna, na fé hindu; * Buda, na fé budista; * Jesus Cristo, na fé cristã e islâmica; * Maomé, na fé islâmica; * Guru Nanak, no sikhismo, * Báb e Bahá'u'lláh, na fé Bahá'í A existência de Deus Ver artigo principal: Existência de Deus Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem, e os principais conceitos filosóficos que investigam e procuram respostas sobre esse assunto, são: * Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a idéia de revelação divina. Percentagem de pessoas que, na Europa, afirmaram acreditar num Deus. Note que os países da Europa Oriental de maioria ortodoxa (como Grécia e Roménia) ou muçulmano (Turquia) apresentam percentagem mais elevadas. * Teísmo – O teísmo é um conceito surgido no século XVII,[8] contrapondo-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (contra o ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência e o mantém (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão, prescindindo da revelação; mas não a nega. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia. Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões. Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e legislação de cada credo. * Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência. * Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades. Além de estudos de livros considerados sagrados como a Bíblia, muitos argumentam que pode-se conhecer sobre Deus e suas qualidades, observando a natureza e suas criações. Argumentam que existe evidência científica de uma fonte de energia ilimitada, e que esta poderia ter criado a substância do universo, e que por observarem a ordem, o poder e a complexidade da criação, tanto macroscópica quanto microscópica, muitos chegaram a admitir a existência de Deus. Concepções de Deus Ver artigo principal: Concepções de Deus Detalhe da Capela sistina fresco Criação do sol e da lua por Michelangelo (completada em 1512). As concepções de Deus variam amplamente. Filósofos e teólogos têm estudado inúmeras concepções de Deus desde o início das civilizações. As concepções abraâmicas de Deus incluem a visão cristã da Trindade, a definição cabalística de Deus do misticismo judaico, e os conceitos islâmicos de Deus. As religiões indianas diferem no seu ponto de vista do divino: pontos de vista de Deus no hinduísmo variam de região para região, seita, e de casta, que vão desde as monoteístas até as politeístas; o ponto de vista de Deus no budismo praticamente não é teísta. Nos tempos modernos, mais alguns conceitos abstratos foram desenvolvidos, tais como teologia do processo e teísmo aberto. Concepções de Deus formuladas por pessoas individuais variam tanto que não há claro consenso sobre a natureza de Deus.[9] O filósofo francês contemporâneo Michel Henry tem proposto entretanto uma definição fenomenológica de Deus como a essência fenomenológica da vida. * Doutrina espírita – Considera Deus a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas, eterno, imutável, imaterial, único, onipotente e soberanamente justo e bom. Todas as leis da natureza são leis divinas, pois Deus é seu autor. * Martinismo – Nesta doutrina, podemos encontrar no livro Corpus Hermeticum a seguinte citação: "vejo o Todo, vejo-me na mente… No céu eu estou, na terra, nas águas, no ar; estou nos animais, nas plantas. Estou no útero, antes do útero, após o útero -estou em todos os lugares." * Teosofia, baseada numa interpretação não-ortodoxa das doutrinas místicas orientais e ocidentais, afirma que o Universo é, em sua essência, espiritual e o homem é um ser espiritual em progresso evolutivo cujo ápice é conhecer e integrar a Realidade Fundamental, que é Deus. * Algumas pessoas especulam que Deus ou os deuses são seres extra-terrestres. Muitas dessas teorias sustentam que seres inteligentes provenientes de outros planetas visitaram a Terra no passado e influenciaram no desenvolvimento das religiões. Alguns livros, como o livro "Eram os Deuses Astronautas?" de Erich von Däniken, propõem que tanto os profetas como também os messias foram enviados ao nosso mundo com o objetivo exclusivo de ensinar conceitos morais e encorajar o desenvolvimento da civilização. * Especula-se também que toda a religiosidade do homem criará no futuro uma entidade chamada Deus, a qual emergirá de uma inteligência artificial. Arthur Charles Clarke, um escritor de ficção científica, disse em uma entrevista que: "Pode ser que nosso destino nesse planeta não seja adorar a Deus, mas sim criá-Lo". * Outros especulam que as religiões e mitos são derivados do medo. Medo da morte, medo das doenças, medo das calamidades, medo dos predadores, medo do desconhecido. Com o passar do tempo, essas religiões foram subjugadas sob a tutela das autoridades dominantes, as quais se transformaram em governantes divinos ou enviados pelos deuses. Dessa forma, a religião é simplesmente um meio para se dominar a massa. Napoleão Bonaparte disse que: "o povo não precisa de Deus, mas precisa de religião", o que quer dizer que a massa necessita de uma doutrina que lhe discipline e lhe estabeleça um rumo, sendo que Deus é um detalhe meramente secundário. Abordagens teológicas Ver artigo principal: Teologia Teólogos e filósofos atribuíram um número de atributos para Deus, incluindo onisciência, onipotência, onipresença, amor perfeito, simplicidade, e eternidade e de existência necessária. Deus tem sido descrito como incorpóreo, um ser com personalidade, a fonte de todos as obrigações morais, e concebido como o melhor ser existente.[1] Estes atributos foram todos atribuídos em diferentes graus por acadêmicos judeus, cristãos e muçulmanos desde épocas anteriores, incluindo Santo Agostinho,[2] Al-Ghazali[3] e Maimonides.[2] Muitos argumentos desenvolvidos por filósofos medievais para a existência de Deus,[3] tentaram compreender as implicações precisas dos atributos de Deus. Conciliar alguns desses atributos gerou problemas filosóficos e debates importantes. Por exemplo, a onisciência de Deus implica que Deus sabe como agentes livres irão escolher para agir. Se Deus sabe isso, a aparente vontade deles pode ser ilusória, ou o conhecimento não implica predestinação, e se Deus não sabe, então não é onisciente.[10] Os últimos séculos de filosofia tem-se visto vigorosas perguntas sobre a argumentos para a existência de Deus levantadas pelos filósofos, tais como Immanuel Kant, David Hume e Antony Flew, apesar de Kant considerar que o argumento de moralidade era válido. A resposta teísta tem sido de questionamentos, como Alvin Plantinga, que a fé é "adequadamente básica", ou a tomar, como Richard Swinburne, a posição evidencialista.[11] Alguns teístas concordam que nenhum dos argumentos para a existência de Deus são vinculativos, mas alegam que a fé não é um produto da razão, mas exige risco. Não haveria risco, dizem, se os argumentos para a existência de Deus fossem tão sólidos quanto as leis da lógica, uma posição assumida por Pascal como: "O coração tem razões que a razão não conhece."[12] A maior parte das grandes religiões consideram a Deus, não como uma metáfora, mas um ser que influencia a existência de cada um no dia-a-dia. Muitos fiéis acreditam na existência de outros seres espirituais, e dão-lhes nomes como anjos, santos, djinni, demônios, e devas. Teísmo e deísmo O teísmo sustenta que Deus existe realmente, objetivamente, e independentemente do pensamento humano, sustenta que Deus criou tudo; que é onipotente e eterno, e é pessoal, interessado, e responde às orações. Afirma que Deus é tanto imanente e transcendente, portanto, Deus é infinito e de alguma forma, presente em todos os acontecimentos do mundo. A teologia católica sustenta que Deus é infinitamente simples, e não está sujeito involuntariamente ao tempo. A maioria dos teístas asseguram que Deus é onipotente, onisciente e benevolente, embora esta crença levante questões acerca da responsabilidade de Deus para o mal e sofrimento no mundo. Alguns teístas atribuem a Deus uma auto-consciência ou uma proposital limitação da onipotência, onisciência, ou benevolência. O Teísmo aberto, pelo contrário, afirma que, devido à natureza do tempo, a onisciência de Deus não significa que a divindade pode prever o futuro. O "Teísmo" é por vezes utilizado para se referir, em geral, para qualquer crença em um Deus ou deuses, ou seja, politeísmo ou monoteísmo.[13][14] O Deísmo afirma que Deus é totalmente transcendente: Deus existe, mas não intervém no mundo para além do que era necessário para criá-lo. Em vista desta situação, Deus não é antropomórfico, e não responde literalmente às orações ou faz milagres acontecerem. É comum no deísmo a crença de que Deus não tem qualquer interesse na humanidade e pode nem sequer ter conhecimento dela. O pandeísmo e o panendeísmo, respectivamente, combinam as crenças do deísmo com o panteísmo ou panenteísmo. Posições científicas e críticas a respeito da ideia de Deus Stephen Jay Gould propôs uma abordagem dividindo o mundo da filosofia no que ele chamou de "magistérios não sobrepostos". Nessa visão, as questões do sobrenatural, tais como as relacionadas com a existência e a natureza de Deus, são não-empíricas e estão no domínio próprio da teologia. Os métodos da ciência devem ser utilizadas para responder a qualquer questão empírica sobre o mundo natural, e a teologia deve ser usada para responder perguntas sobre o propósito e o valor moral. Nessa visão, a percepção de falta de qualquer passo empírico do magistério do sobrenatural para eventos naturais faz da ciência o único ator no mundo natural.[15] Outro ponto de vista, exposto por Richard Dawkins, é que a existência de Deus é uma questão empírica, com o fundamento de que "um universo com um deus seria um tipo completamente diferente de um universo sem deus, e poderia ser uma diferença científica ".[16] Carl Sagan argumentou que a doutrina de um Criador do Universo era difícil de provar ou rejeitar e que a única descoberta científica concebível que poderia trazer desafio seria um universo infinitamente antigo.[17] Antropomorfismo Ver artigo principal: Antropomorfismo Pascal Boyer argumenta que, embora exista uma grande variedade de conceitos sobrenaturais encontrados ao redor do mundo, em geral seres sobrenaturais tendem a se comportar tanto como as pessoas. A construção de deuses e espíritos como as pessoas é um dos melhores traços conhecidos da religião. Ele cita exemplos de mitologia grega, que é, na sua opinião, mais como uma novela moderna do que outros sistemas religiosos.[18] Bertrand du Castel e Timothy Jurgensen demonstram através de formalização que o modelo explicativo de Boyer corresponde ao que a epistemologia física faz ao trabalhar com entidades não diretamente observáveis como intermediários.[19] O antropólogo Stewart Guthrie afirma que as pessoas projetam características humanas para os aspectos não-humanos do mundo, porque isso torna esses aspectos mais familiares. Sigmund Freud também sugeriu que os conceitos de Deus são projeções de um pai.[20] Da mesma forma, Émile Durkheim foi um dos primeiros a sugerir que os deuses representam uma extensão da vida social humana para incluir os seres sobrenaturais. Em linha com esse raciocínio, o psicólogo Matt Rossano afirma que quando os humanos começaram a viver em grupos maiores, eles podem ter criado os deuses como um meio de garantir a moralidade. Em pequenos grupos, a moralidade pode ser executada por forças sociais, como a fofoca ou a reputação. No entanto, é muito mais difícil impor a moral usando as forças sociais em grupos muito maiores. Ele indica que, ao incluir sempre deuses e espíritos atentos, os humanos descobriram uma estratégia eficaz para a contenção do egoísmo e a construção de grupos mais cooperativos.[21] O anarquista Mikhail Bakunin critica a idéia de Deus como sendo uma idéia criada pelas elites (reis, senhores de escravos, senhores feudais, sacerdotes, capitalistas) que busca justificar a sociedade autoritária projetando ideologicamente as relações de dominação para o universo como um todo (Deus como senhor ou rei e o universo como escravo ou súdito). A idéia de Deus serviria como um instrumento de dominação cuja função seria fazer os dominados aceitarem sua exploração como se fosse um fato natural, cósmico e eterno, ou seja, um fato do qual não podem fugir, restando-lhes apenas a opção de resignarem-se.[22] Referências 1. ↑ a b Swinburne, R.G. "God" in Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995. 2. ↑ a b c d Edwards, Paul. "Deus e os filósofos" em Honderich, Ted. (ed)The Oxford Companion to Philosophy, Oxford University Press, 1995. 3. ↑ a b c d Plantinga, Alvin. "Deus, Argumentos para a sua Existência," Enciclopédia Routledge de Filosofia, Routledge, 2000. 4. ↑ A etimologia ulterior é disputada. À parte a hipótese improvável de adoção de uma língua estrangeira, o OTeut. "ghuba" implica como seu tipo pretérito também "*ghodho-m" ou "*ghodto-m". O anterior não parece admitir explicação; mas o posterior representaria o neutro "pple" da raiz "gheu-". Existem duas raízes arianas da forma requerida ("*g,heu-" with palatal aspirate) uma significando 'invocar' (Skr. "hu") a outra "a derramar, para oferecer sacrifícios" (Skr "hu", Gr. χεηi;ν, OE "geotàn" Yete v). OED Compact Edition, G, p. 267 5. ↑ Michaelis Deus - sm (lat Deus) (em português). "1 O Ser supremo; o espírito infinito e eterno, criador e preservador do Universo. 2 Teol Ente tríplice e uno, infinitamente perfeito, livre e inteligente, criador e regulador do Universo. 3 Cada uma das pessoas da Santíssima Trindade. 4 Indivíduo ou personagem que, por qualidades extraordinárias, se impõe à adoração ou ao amor dos homens. 5 Objeto de um culto, ou de um desejo ardente que se antepõe a todos os outros desejos ou afetos. 6 Cada uma das divindades masculinas do politeísmo. Pl: deuses. Fem: Deusa. Deus-dará: na locução adverbial ao deus-dará: à toa, descuidadamente, a esmo, ao acaso. Nem à mão de Deus Padre: por forma nenhuma, apesar de todas as contradições." 6. ↑ Barton, G. A.. A Sketch of Semitic Origins: Social and Religious. [S.l.]: Kessinger Publishing, 2006. ISBN 142861575X 7. ↑ Hastings 2003, p. 540. 8. ↑ R. Cudworth, 1678. 9. ↑ DOES GOD MATTER? A Social-Science Critique. by Paul Froese and Christopher Bader. Página visitada em 2007-05-28. 10. ↑ Wierenga, Edward R. "Divino conhecimento", em Audi, Robert. The Cambridge Companion to Philosofy. Cambridge University Press, 2001. 11. ↑ (1991) "God Among the Philosophers". The Christian Century. Página visitada em 2007-02-20. 12. ↑ Pascal, Blaise. Pensées, 1669. 13. ↑ Philosophy of Religion.info - Glossary - Theism, Atheism, and Agonisticism. Philosophy of Religion.info. Página visitada em 16 de julho de 2008. 14. ↑ Theism - definiton of thesim by the Free Online Dictionary, Thesaurus and Encyclopedia. TheFreeDictionary. Página visitada em 16 de julho de 2008. 15. ↑ Dawkins, Richard. The God Delusion. Great Britain: Bantam Press, 2006. ISBN 0-618-68000-4 16. ↑ Dawkins, Richard. Why There Almost Certainly Is No God. The Huffington Post. Página visitada em 2007-01-10. 17. ↑ Sagan, Carl. The Demon Haunted World p.278. New York: Ballantine Books, 1996. ISBN 0-345-40946-9 18. ↑ Boyer, Pascal. Religion Explained,. New York: Basic Books, 2001. 142–243 p. ISBN 0-465-00696-5 19. ↑ du Castel, Bertrand. Computer Theology,. Austin, Texas: Midori Press, 2008. 221–222 p. ISBN 0-9801821-1-5 20. ↑ (1996) "Conceptualizing a Nonnatural Entity: Anthropomorphism in God Concepts". 21. ↑ (2007) "Supernaturalizing Social Life: Religion and the Evolution of Human Cooperation". Página visitada em 2009-06-25. 22. ↑ Mikhail Bakunin, Deus e o Estado (1882) Ver também Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Wikcionário Definições no Wikcionário Wikiquote Citações no Wikiquote Commons Imagens e media no Commons * Commons * Wikiquote * Wikcionário * Divindade * Deidade * Nomes de Deus * Tetragrama YHVH * Sociedade matriarcal * Deusa mãe * Argumentos pela existência de Deus * Argumentos contra a existência de Deus * Ateísmo * Deus está morto - frase de Friedrich Nietzsche (1844-1900) * Deus no cristianismo * Teontologia * Deus no catolicismo [Expandir] v • e Religião Maiores grupos Abraâmicas: cristianismo · fé bahá'í · gnosticismo · islamismo · judaísmo · rastafarianismo · samaritanismo Indianas: ayyavazhi · budismo · hinduísmo · jainismo · sikhismo Iranianas: zoroastrismo · maniqueísmo · yarsan · mazdakismo · yazidi Extremo-orientais: tradicional chinesa · confucionismo · taoísmo · xintoísmo Modernas cao dai · neopaganismo · cientologia · espiritismo (doutrina espírita) · tenrikyo unitário-universalismo · pastafarianismo · seicho-no-ie Étnicas / populares: africanas · afro-americanas (afro-brasileiras · afro-cubanas · afro-latino-americanas) ameríndias · chinesas · eurasiáticas Antigas religiões Pré-históricas Oriente Médio: egípcia · semita · mesopotâmica Indo-europeias: celta · germânica · iliro-trácia · grega · mitraísmo (gnosticismo · neoplatonismo) romana · eslava · hinduísmo védico · vixnuísmo · krishnaísmo Aspectos crenças · ritual (liturgia · sacrifício) · meditação · monasticismo · mitologia · misticismo · Espiritualidade sobrenatural · deidades · Deus · sacerdócio · denominacionalismo · conversão · apostasia · desassociação símbolos · verdade Estudos religiosos antropologia · desenvolvimento · origem · história · comparação · psicologia · Sociologia · filosofia · teologia teorias Política demografia · proselitismo · crescimento · Estado confessional · national church · teocracia · liberdade religiosa educação · religious right · christian left · minorias · cisma · violência (guerra santa · intolerância · terrorismo) fundamentalismo religioso · fanatismo · neofascismo Secularismo Laicismo e não-religioso crítica da religião · religião e ciência · ateísmo · agnosticismo · não teísmo · irreligião · secularização · desconstrução separação entre igreja e estado · teologia secular Listas tópicos (tópicos básicos) · deidades · deificação · denominações · novos movimentos religiosos · fundadores estudantes · reuniões · religião por país Portal:Religião Lista de religiões e tradições espirituais Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Deus" Categorias: Conceitos religiosos | Deus (monoteísmo)
Jesus Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Jesus de Nazaré) Ir para: navegação, pesquisa Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Jesus (desambiguação). Jesus O mais antigo painel iconográfico do Cristo Pantocrator, datado do século VI. Nome completo Jesus de Nazaré Nascimento 8-4? a.C.[1] Belém, Judeia [nota 1] Morte 29-36? d.C.[1] Jerusalém, Judeia[nota 2] Etnia Judeu Ocupação Carpinteiro, profeta itinerante e rabino Ouça o artigo (info) Reproduzir som Este áudio foi criado a partir da revisão datada de 16 de Dezembro de 2009 e pode não refletir mudanças posteriores ao artigo (ajuda com áudio). Mais artigos audíveis Esta é uma versão em áudio do artigo. Clique aqui para ouvi-lo. Jesus[nota 3][nota 4] (8-4? a.C. – 29-36? d.C.[1][2][3]) é a figura central do cristianismo.[4][5] Para a maioria dos cristãos Jesus é Cristo, a encarnação de Deus e o "Filho de Deus", que teria sido enviado à Terra para salvar a humanidade.[6][7][8] Acreditam que foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos e ressuscitou no terceiro dia (na Páscoa).[4] Para os adeptos do islamismo, Jesus é conhecido no idioma árabe como Isa (عيسى, transl. Īsā), Ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria").[9] Os muçulmanos tratam-no como um grande profeta e aguardam seu retorno antes do Juízo Final.[10][11] Alguns segmentos do judaísmo o consideram um profeta,[12] outros um apóstata.[13] Os quatro evangelhos canónicos são a principal fonte de informação sobre Jesus. Embora tenha pregado apenas em regiões próximas de onde nasceu, a província romana da Judeia, sua influência difundiu-se enormemente ao longo dos séculos após a sua morte, ajudando a delinear o rumo da civilização ocidental.[14] Índice [esconder] * 1 Fontes textuais * 2 Etimologia o 2.1 Nomes e títulos de Jesus * 3 Pontos de vista sobre Jesus o 3.1 Método histórico o 3.2 No islamismo o 3.3 No judaísmo o 3.4 No cristianismo + 3.4.1 Denominações cristãs com discrepâncias doutrinárias + 3.4.2 Novos movimentos religiosos de origem cristã ou supostamente cristã * 4 Biografia de Jesus pelo Novo Testamento o 4.1 Genealogia o 4.2 Nascimento o 4.3 Infância e juventude o 4.4 Batismo e tentação o 4.5 Ministério + 4.5.1 Mandamentos + 4.5.2 A transfiguração o 4.6 A paixão + 4.6.1 A entrada triunfal em Jerusalém + 4.6.2 Ceia anterior à crucificação + 4.6.3 A prisão + 4.6.4 O julgamento + 4.6.5 A crucificação o 4.7 A ressurreição o 4.8 A ascensão * 5 Relíquias de Jesus * 6 Jesus na ficção e na arte o 6.1 Na arte o 6.2 Na literatura o 6.3 No cinema o 6.4 No teatro * 7 Notas * 8 Referências * 9 Bibliografia * 10 Ver também * 11 Ligações externas Fontes textuais O Didaquê (em grego clássico: Διδαχń) é um texto do século I, baseado nas tradições das primeiras comunidades cristãs e escrito por vários autores. Apesar de pequeno, é de grande valor histórico e teológico.[15] Foi descoberto em 1873 num mosteiro de Constantinopla. O papiro P52, escrito em grego e paleograficamente datados como tendo sido escrito por volta do ano 125 d.C., é geralmente reconhecido como o mais antigo documento sobre Jesus.[16][17][nota 5] Contém um fragmento de João 18:31-33 no recto (frente) e João 18:37-38 no verso. A principal fonte sobre Jesus são os quatro evangelhos canónicos,[18] a que se somam outras fontes cristãs, como os evangelhos apócrifos, e um número escasso de fontes não-cristãs.[14] Estas fontes providenciam poucas informações sobre o Jesus histórico.[19] Três dos evangelhos canónicos (Mateus, Marcos e Lucas) são conhecidos como sinópticos devido às suas semelhanças. Embora Mateus apareça em primeiro lugar no Novo testamento, acredita-se actualmente que Marcos foi o primeiro a ser escrito.[20] Enquanto que Mateus dirige-se a uma audiência judaica, e Lucas aos gentios, ambos parecem ter usado Marcos como fonte, possivelmente numa versão inicial.[21] João, por seu lado, "é uma produção independente, apresentando os dizeres de Jesus Cristo na forma de discursos que difere do que contam os outros três".[22] De acordo com alguns historiadores, estes textos foram escritos entre setenta a cem anos após a morte de Cristo[23] [nota 6] Eles recontam em pormenores a vida pública de Jesus, ou seja, o período de pregações nos últimos anos da sua vida. No entanto, há limitadas informações sobre sua vida privada. Representam os principais documentos em que convergem os trabalhos hermenêuticos dos historiadores. Na atualidade, diversas escolas com diferentes pontos de vista sobre a confiabilidade dos evangelhos e a historicidade de Jesus têm se desenvolvido.[24] Os livros apócrifos têm um valor histórico direto muito ténue ou quase nulo[25][nota 7] (dada a sua composição tardia, os mais antigos datam de meados do século II, são mais úteis na reconstrução do ambiente religioso dos séculos seguintes [26] [nota 8]), eles fazem uso de fábulas legendárias em grande partes de suas narrativas.[27] Os tipos de livros apócrifos são variados: Os evangelhos apócrifos (como o Evangelho do Pseudo-Tomé e o Evangelho do Pseudo-Mateus) que contém milagres abundantes e gratuitos que muitas vezes chega a se parecer com a literatura fantástica, em nítido contraste com a sobriedade dos quatro evangelhos canônicos. Jesus aparece como uma criança prodígio, por vezes caprichoso e vingativo;[28] Entre os evangelhos apócrifos contam-se os gnósticos (incluindo o Evangelho de Felipe e Evangelho de Tomé), que contêm revelações privadas e interpretações inéditas sobre o "logos", e transforma Jesus como um ser divino aprisionado em carne e osso, que precisa deixar este mundo, a fim de alcançar salvação[29]; Os evangelhos apócrifos da paixão (por exemplo, o Evangelho de Pedro e o Evangelho de Nicodemos) não acrescentam muito às descrições de morte de Jesus dos Evangelhos canônicos, mas têm a característica distintiva de retirar a culpa de Pôncio Pilatos e coloca-las sobre os chefes e autoridades religiosas judias.[30] Em algumas obras de autores antigos não-cristãos estão algumas referências esparsas sobre Jesus ou seus seguidores. A mais antiga destas obras é o Testimonium Flavianum[31]. Alguns historiadores consideram tais referências como interpolações posteriores de copistas cristãos .[nota 9] Etimologia O nome Jesus vem do hebraico ישוע (Yeshua[nota 10]), que significa "Jeová (YHVH) salva".[32] Foi também descrito por seus seguidores como Messias (do hebraico משיח (mashíach, que significa ungido e, por extensão, escolhido[33]), cuja tradução para o grego, Χριστός (Christós), é a origem da forma portuguesa Cristo.[34] Nomes e títulos de Jesus O símbolo do peixe, recorrente no início da iconografia cristã. O termo "peixe" em grego ἰχθύς (ichthýs) é o acrônimo de Ἰησοῦς Χριστός Θεοῦ Ὑιός Σωτήρ (Iēsoùs Christòs Theoù Yiòs Sōtèr), Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.[35] Nos livros de Novo Testamento, Jesus é mostrado não só com o seu próprio nome mas também com vários epítetos e títulos (A lista está em ordem decrescente de frequência): * "Jesus"[nota 3] * "Cristo". Literalmente significa "ungido",[33] e foi posteriormente associado ao Messianismo. Na época de Jesus, o Cristo era esperado pelo povo judeu, especialmente para promover um resgate social e político. [nota 11][nota 12] * "Senhor". Utilizado principalmente no livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas. O título honorífico, em grego clássico é desprovido de valor religioso, mas é particularmente significativa a aplicação dele a Jesus, pela associação que a Septuaginta faz deste título com o termo hebraico יהוה (YHWH), que é um dos nomes de Deus.[36] * "Filho do Homem." Na tradição judaica tardia, a expressão tinha uma forte conotação escatológica.[37][38] * "Filho de Deus". No Antigo Testamento, a expressão indica uma relação estreita e indissociável entre Deus e um homem ou uma comunidade humana. No Novo Testamento, o título assume um novo significado, indicando uma filial real.[39] * "Rei". O atributo da realeza foi relacionada com o Messias, que era considerado um descendente e herdeiro do Rei Davi. Jesus, apesar de se identificar com o Messias, rejeitou as prerrogativas políticas do título.[40] Alguns dos seus outros títulos são: Rabi (ou Mestre)[41] Profeta[42] Sacerdote,[43] Nazareno,[44] Deus,[45] Verbo,[46] Filho de José[47] e Emanuel.[48] Além disso, especialmente no Evangelho segundo João, são aplicadas a Jesus expressões alegóricas como: Cordeiro, Cordeiro de Deus, Luz do Mundo, pastor, bom pastor, pão da vida, pão vivente, pão de Deus, porta, Caminho e Verdade.[49] Pontos de vista sobre Jesus Método histórico Ver artigos principais: Jesus histórico, Jesus nas comparações mitológicas, Mito de Jesus. Estudiosos têm utilizado o método histórico para desenvolver a provável reconstrução da vida de Jesus. Ao longo dos últimos duzentos anos, a imagem de Jesus entre os estudiosos históricos tem vindo a ser muito diferente da imagem de Jesus baseada nos evangelhos.[50] Alguns estudiosos fazem uma distinção entre Jesus reconstruindo através dos métodos históricos e o Jesus entendido através de um ponto de vista teológico, [nota 13] ao passo que outros estudiosos sustentam que o Jesus teológico representa uma figura histórica.[4][51][52] As principais fontes de informação sobre a vida de Jesus e seus ensinamentos são os evangelhos, especialmente os evangelhos sinóticos: Mateus, Marcos e Lucas. Algumas partes dos evangelhos são considerados historicamente confiáveis enquanto que outras partes não o são,[53][54][55][56][57][58] e os elementos cuja autenticidade histórica é disputada incluem os dois relatos sobre o nascimento de Jesus e sobre a ressureição e detalhes sobre a crucificação.[59][60][61][62][63][64] A maioria dos acadêmicos bíblicos e historiadores aceitam a existência histórica de Jesus. [nota 14] [nota 15][65][66] Um dos proponentes da não-historicidade foi Bruno Bauer no século XIX. Acadêmicos que rejeitam totalmente a historicidade de Jesus baseam-se na falta de evidência arqueológica direta, a falta de menção em documentos antigos sobre Jesus e a similaridade entre o cristianismo primitivo e a mitologia e religião contemporânea.[67] O livro do alsaciano Albert Schweitzer A Busca do Jesus histórico [68] é um esforço pós-iluminista para descrever Jesus usando o método histórico crítico. Desde o final do século XVIII, estudiosos têm analisado os evangelhos e tentado formular a biografia histórica de Jesus. Os esforços contemporâneos tentam melhorar a compreensão do judaísmo do século I, analisando os textos religiosos cristãos e usando os métodos de crítica histórica e sociológica, além da análise literária dos ditos de Jesus.[69] Ascensão de Jesus numa antiga pintura turca.[70] No islamismo Ver artigo principal: Isa (profeta) Jesus, conhecido em árabe como Isa ou Isa ibn Maryam ("Jesus, filho de Maria"), é um dos principais Profetas do Islã. De acordo com o Alcorão foi um dos profetas mais amados por Deus e, ao contrário do que se passa no cristianismo, não é um ser divino. Existem notáveis diferenças entre o relato dos Evangelhos e a narração do Alcorão da história de Jesus. A virgindade de Maria é plenamente reconhecida pelo islã.[71] Jesus teria anunciado várias vezes na Bíblia a chegada de Maomé como o último profeta.[72] A morte de Jesus é tratada como complexa, por não reconhecer explicitamente a sua morte e dizer que antes da morte ele foi substituído por outro, do qual nada é dito, enquanto Jesus ascende ao céu e ludibria os judeus.[73] A morte ignominiosa de Jesus não está coberta, porém, afirma-se o seu regresso no dia do Juízo Final [74] e a descoberta, nesse dia, de que a obra de Jesus era verdadeira. [nota 16] O Alcorão rejeita a trindade, considerada falsa, e se refere a Jesus como "Verbo de Deus", mas não o filho dele. [nota 17][75] No judaísmo Ver artigo principal: Yeshua Mais informações: Yeshu ben Pantera e Judaísmo messiânico O judaísmo acredita que a idéia de Jesus ser Deus, ou parte de uma trindade, ou um mediador de Deus, é heresia.[76] O judaísmo também sustenta que Jesus não é o messias [77] argumentando que ele não cumpriu as profecias messiânicas da Tanakh nem encarna as qualificações pessoais do Messias. O judaísmo afirma que Jesus não cumpriu as exigências estabelecidas pela Torá para provar que ele era um profeta. E mesmo que Jesus tivesse produzido um sinal que fosse reconhecido pelo judaísmo, afirma-se que nenhum profeta poderia contradizer as leis já mencionadas na Torá, o que os rabinos afirmam que Jesus fez.[78] A Mishneh Torá, escrita por Maimônides (ou Rambam), considerada uma das obras da lei judaica, diz que "Jesus é um "obstáculo" que faz "a maioria do mundo errar para servir a uma divindade além de Deus". De acordo com o judaísmo conservador, os judeus que acreditam que Jesus é o Messias "cruzaram a linha" para fora da comunidade judaica.[79][80] E quanto ao Judaísmo reformista, o movimento progressista moderno, afirmam: "Para nós, da comunidade judaica alguém que afirma que Jesus é seu salvador já não é um judeu e sim um apóstata".[81] [nota 18] No cristianismo Ver artigos principais: Cristologia e Jesus Cristo. A figura de Jesus de Nazaré é o centro da religião conhecida como cristã, embora existam diversas interpretações sobre a sua pessoa. [nota 19] De um modo geral, para os cristãos, Jesus de Nazaré é o protagonista de um único ato [nota 20] e intransferível, pelo qual o homem adquire a capacidade de deixar a sua natureza decaída e atingir a salvação. [nota 21] Tal ato é consumado com a ressurreição de Jesus Cristo. A ressurreição é, portanto, o fato central do cristianismo e constitui sua esperança soteriológica. Como ato, é exclusivo da divindade e indisponível ao homem. De forma mais precisa, a encarnação, a morte e a ressurreição compensam os três obstáculos que separam, segundo a doutrina cristã, Deus do homem: a natureza, [nota 22] o pecado,[nota 23] e a morte. [nota 24] Pela Encarnação do Verbo, a natureza divina se faz humana.[82] Pela morte de Cristo, se vence o pecado e por sua ressurreição, a morte.[83] Historicamente, o núcleo da doutrina cristã foi fixado no Primeiro Concílio de Niceia, em 325, com a formulação do Credo niceno. Este concílio é reconhecido pelas principais denominações cristãs: católica, ortodoxa e de várias igrejas protestantes. O texto do Credo Niceno que se refere a Jesus é o seguinte: Cquote1.png Cremos em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, gerado do Pai desde toda a eternidade, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas. Por nós e para nossa salvação, desceu dos céus; encarnou por obra do Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e fez-se verdadeiro homem. Por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; sofreu a morte e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.[84] Cquote2.png Existem, no entanto, igrejas não trinitárias, ou unicistas que não reconhecem a existência de uma trindade de pessoas em Deus. [nota 25] Jesus Cristo de Nazaré é também considerado a encarnação e Filho de Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade cristã. É Filho por Natureza, e não por adoção, o que significa que sua Divindade absoluta e sua humanidade absoluta são inseparáveis. [nota 26] A relação entre a natureza divina e humana foi fixada no Concílio de Calcedónia, nestes termos: Cquote1.png Fiéis aos santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos santos Pais nos transmitiu.[85] Cquote2.png Denominações cristãs com discrepâncias doutrinárias Ver artigos principais: Disputas cristológicas, Heresia. Existem algumas minorias cristãs que não partilham das definições do Concílio de Nicea, do Concílio de Éfeso e do Concílio de Calcedónia. * Nestorianismo, variante doutrinal inspirada pelo pensamento de Nestório, que possui uma denominação ativa hoje (a Igreja Assíria do Oriente) e é endossada por algumas escolas ligadas ao Cristianismo Esotérico, como a Fraternidade Rosacruz de Max Heindel. O centro de sua doutrina é a recusa em acreditar que o Filho de Deus tenha algum dia sido uma criança. Consequentemente, a separação entre as pessoas humana e divina de Jesus. Foi rejeitado pelo Concílio de Éfeso[86]. * Monofisismo é a variante de uma unificação das duas doutrinas sobre a natureza de Jesus de Nazaré. Afirma que em Cristo existe uma só natureza: a divina. Foi promovido pelo Eutiques e rejeitado no Concílio de Calcedónia[87]. Novos movimentos religiosos de origem cristã ou supostamente cristã Vários movimentos religiosos dito cristãos, geralmente protestantes, surgidos a partir da segunda metade do século XIX, se afastaram das crenças da maioria das denominações cristãs no que concerne à trindade divina, a natureza de Cristo e a sua missão. Discute-se se esses movimentos podem ser considerados como cristãos.[88][89][90] * A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (conhecido como Mórmons) crêem que Jesus oferece duas salvações diferentes: a da morte física e a da morte espiritual.[91] Os mórmons também mantém a crença de que depois da ressurreição Jesus visitou a América e continuou ali seus ensinamentos[92] * As Testemunhas de Jeová consideram Jesus como "filho unigênito", o único a ser criado diretamente por Deus, bem como "o primogênito de toda a criação", e também como "o primogênito dentre os mortos", ou seja, o primeiro a ser criado e o primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos para a imortalidade. Ele não é um homem nem o Deus onipotente, mas "uma poderosa criatura espiritual" e um "rei entronizado, cujo sangue derramado abre o caminho para a humanidade obter a vida eterna".[93] Além disto, Jesus não faz parte de uma trindade pois não é Deus, mas sim deus, ou seja, um deus submisso a um outro Deus, o qual é Jeová; Negam a Divindade absoluta de Cristo e Sua igualdade com o Pai.[94] As Testemunhas de Jeová afirmam que Jesus não morreu numa cruz com uma reta vertical e uma horizontal,[95] mas numa estaca de tortura, com apenas uma reta vertical. Outra característica importante é que Jesus não ressuscitou no mesmo corpo que morreu e se tornou rei do céu em 1914 e que desde então vivemos no período da Segunda vinda de Cristo. * A Igreja Adventista do Sétimo Dia enfatiza, como a maioria dos grupos adventistas, uma escatologia milenarista e acredita que a segunda vinda de Jesus é iminente e que será visível e palpável. Além disso, têm o Sábado como dia sagrado de descanso, e afirmam que seguem o exemplo de Jesus, que ia à Sinagoga aos Sábados. Outros movimentos se afastam muito das crenças cristãs, como alguns que negam terminantemente a divindade de Jesus e a sua missão de salvação. [nota 27] Biografia de Jesus pelo Novo Testamento Grande parte do que é conhecido sobre a vida e os ensinamentos de Jesus é contado pelos Evangelhos canônicos: Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, pertencentes ao Novo Testamento da Bíblia. Os apócrifos do Novo Testamento apresentam também alguns relatos relacionados a Jesus. Existem também diversas obras que tentaram harmonizar o relato dos quatro Evangelhos canônicos num único relato cronologicamente coerente e elas são chamadas de "harmonias evangélicas", sendo a mais antiga delas o Diatessarão já do século II d.C. Esses Evangelhos narram os fatos mais importantes da vida de Jesus. Os Atos dos Apóstolos contam um pouco do que sucedeu nos 30 anos seguintes. As Epístolas (ou cartas) de Paulo também citam fatos sobre Jesus. Notícias não-cristãs de Jesus e do tempo em que ele viveu encontram-se nos escritos de Josefo, [nota 28] que nasceu no ano 37 d.C.; nos de Plínio, o Moço, que escreveu por volta do ano 112; nos de Tácito, que escreveu por volta de 117; e nos de Suetônio, que escreveu por volta do ano 120. [Expandir]Sinopse dos principais eventos da vida de Jesus[96] Mateus Marcos Lucas João Outros textos - - - Prólogo teológico (João 1:1-18) - Genealogia de Jesus (Mateus 1:1-17) - Genealogia de Jesus (Lucas 3:23-38) - - Anunciação a José (Mateus 1:18-25) - Anunciação a Maria (Lucas 1:26-38) - - Preparativos para o nascimento (Mateus 1:25-2:1) - Nascimento (Lucas 2:1-20) - - Epifania (Mateus 2:1-12) - - - - - - Circuncisão de Jesus e Apresentação no templo (Lucas 2:22-39) - - Fuga para o Egito e Massacre dos bebês por Herodes (Mateus 2:13-23) - - - - - - Jesus no templo (Lucas 2:41-50) - - Batismo de Jesus e tentação no deserto (Mateus 3:13-4:11) Batismo de Jesus e tentação no deserto (Marcos 1:9-13) Batismo de Jesus e tentação no deserto (Lucas 2:21-22 e Lucas 4:1-13) - - Ministério público com algumas perícopes[nota 29] (Mateus 4:12-20,34 e Mateus 21:18-25,46) Ministério público (Marcos 1:14-10,52 e Marcos 11:20-13,37) Ministério público com muitas perícopes[nota 30] (Lucas 4:14-19,27 e Lucas 20:1-21,38) Ministério público com muitas perícopes[nota 31] (João 1:35-12,50 e João 13:31-17,26) «Palavras e atos, sinais e maravilhas» (Romanos 15:18-19) A entrada em Jerusalém (Mateus 21:1-11) A entrada em Jerusalém (Marcos 11:1-10) A entrada em Jerusalém (Lucas 19:29-44) A entrada em Jerusalém (João 12:12-15) - Última Ceia e instituição da Eucaristia (Mateus 26:26-29) Última Ceia e instituição da Eucaristia (Marcos 14:22-25) Última Ceia e instituição da Eucaristia (Lucas 22:15-20) Última Ceia e lavagem dos pés dos discípulos (João 13:1-11) Última Ceia e instituição da Eucaristia (1 Coríntios 11:23-26) Prisão, Julgamento e Crucificação de Jesus (Mateus 26:30-27:66) Prisão, Julgamento e Crucificação de Jesus (Marcos 14:32-15:47) Prisão, Julgamento e Crucificação de Jesus (Lucas 22:39-23:56) Prisão, Julgamento e Crucificação de Jesus (João 18:1-19:42) - Ressurreição e aparições (Mateus 28:1-20) Ressurreição e aparições (Marcos 16:1-20) Ressurreição e aparições (Lucas 24:1-49)[nota 32] Ressurreição e aparições (João 20:1-31) Aparições em outros textos de Novo Testamento[nota 33] - - - Aparições na Galiléia (João 21:1-25) - - Ascensão de Jesus (Marcos 16:19) Ascensão de Jesus (Lucas 24:50-53) - Ascensão de Jesus (Atos 1:6-11) Genealogia Ver artigo principal: Genealogia de Jesus A anunciação do Anjo Gabriel a Maria, por Leonardo da Vinci, 1475, Galleria degli Uffizi, Florença. Dos quatro evangelhos, apenas Mateus e Lucas dão relato da genealogia de Jesus.[97][98] Estes relatos são substancialmente diferentes.[99] Várias explicações têm sido sugeridas e tornou-se tradicional desde, pelo menos, 1490 pressupor que a genealogia dada por Lucas foi traçada através de Maria e que a Mateus o faz através de José.[100] Acadêmicos modernos geralmente vêem as genealogias como construções teológicas.[101] Mais especificamente, sugere-se que as genealogias foram criadas com o objetivo de justificar o nascimento de uma criança com linhagem real.[102][103][104] Nascimento Ver artigo principal: Nascimento de Jesus Mais informações: Três Reis Magos A adoração de Cristo, Fra Angélico e Filippo Lippi, National Gallery of Art, Washington Estudiosos geralmente estimam que Jesus nasceu entre 7-2 AC/ACE e morreu entre 26-36 DC/DCE.[1][105] Não há evidência histórica contemporânea demonstrando a data de Nascimento de Jesus. O calendário gregoriano é baseado em uma tentativa medieval de contar os anos desde o nascimento de Jesus, que foi estimado por Dionysius Exiguus entre 2 AC/ACE and 1 DC/DEC.[106] O evangelho de Mateus afirma que o nascimento aconteceu durante o reinado de Herodes, que morreu em 4 BCE,[107] sugerindo que Jesus pudesse ter até dois anos de idade quando ele teria ordenado o Massacre dos inocentes. O autor do evangelho de Lucas similarmente coloca o nascimento de Jesus como tendo ocorrido durante o reinado de Herodes, mas afirma que o nascimento aconteceu durante o Censo de Quirino das província romanas da Síria e Judeia, o que geralmente se crê ter acontecido em 6 DCE, ou seja, uma década depois da morte de Herodes.[108] A maioria dos acadêmicos dão preferênca à faixa entre 6 e 4 ACE.[109] De acordo com o relato do evangelho de Lucas, na época do rei Herodes o sacerdote Zacarias, esposo de Isabel — ambos já de idade avançada —, recebeu a promessa do nascimento de João Baptista através do anjo Gabriel.[110] No sexto mês da gestação de Isabel, o mesmo anjo Gabriel aparece a Maria na cidade de Nazaré, a qual era virgem e noiva de José, e anuncia que ela viria a conceber do Espírito Santo e que daria ao seu filho o nome de Jesus. Mateus traz a informação de que José, ao saber que sua noiva estava grávida, não teria compreendido inicialmente que Maria recebera a missão de conceber o Messias e se afastou dela. Mas em sonho, um anjo lhe revelou a vontade de Deus, e ele aceitando-a, recebeu Maria como esposa.[110] Massacre dos Inocentes quadro de Peter Paul Rubens (1577-1640). Segundo Mateus, o imperador Otávio Augusto teria promovido um recenseamento de todos os habitantes do Império, tendo estes que se alistar em suas respectivas cidades. José, por ser da cidade de Belém, teria levado Maria até esta cidade. Chegando ao local de destino, por não terem encontrado hospedagem, Jesus nasce em uma manjedoura. Segundo Lucas, os pastores da região, avisados por um anjo, vieram até o local do nascimento de Jesus para adorá-lo.[110] Completados os oito dias que determinava a tradição judaica, Jesus foi levado ao templo por sua família para ser circuncidado, quando foi abençoado por Simeão e Ana.[110] Segundo o relato do evangelista Mateus, Jesus teria recebido a visita dos magos do oriente, os quais, segundo a tradição natalina, seriam três reis da Pérsia. Os magos teriam chegado a Jerusalém seguindo a trajetória de uma estrela que anunciaria a vinda do Messias ao mundo. E, ao encontrarem Jesus numa casa com Maria, adoraram-lhe e ofertaram ouro, incenso e mirra representando, respectivamente, a sua realeza, a sua divindade e a sua imortalidade. Por causa desta visita Herodes teria se decidido a matar aquele que lhe iria tomar o trono, o chamado Massacre dos Inocentes. Tal notícia teria chegado a José, que então foge com Maria e o menino para o Egito. Jesus e sua família teriam permanecido no Egito até a morte de Herodes, quando então José, após ser avisado por um anjo em seus sonhos, retorna para a cidade de Nazaré. [111] Infância e juventude Ver artigos principais: Irmãos de Jesus, Sagrada Família de Jesus de Nazaré. John Everett Millais, Jesus na casa de seus pais, 1850. Segundo Mateus 2:13-23, após a fuga para o Egipto a família de Jesus permaneceu nessa região até à morte de Herodes, o Grande. Nessa altura deixam o Egipto e estabelecem-se em Nazaré, de modo a evitar terem de viver sob a autoridade do filho e sucessor de Herodes, Arquelau.[112] A única referência à adolescência de Jesus nos Evangelhos canónicos ocorre em Lucas 2:42-51, conhecido como "Jesus entre os doutores". Segundo este evangelista, aos doze anos Jesus foi com os pais de Nazaré a Jerusalém, para a festa de Pessach, a Páscoa judaica, e lá surpreendeu os doutores do Templo pela facilidade com que aprendia a doutrina, e por suas perguntas intrigantes.[113] Em Marcos 6:3, Jesus é designado como tekton (τέκτων em Grego), normalmente percebido como significando carpinteiro. Mateus 13:55 diz que era filho de um tekton.[114][nota 34] Para além das informações do Novo Testamento, as associações específicas da profissão de Jesus à carpintaria são uma constante nas tradições cristãs dos séculos I e II. São Justino Mártir, que morreu cerca do ano 165, escreveu que Jesus fazia juntas e arados.[117] Batismo e tentação Ver artigo principal: Batismo de Jesus Tentação de Cristo por Ary Scheffer, pintura do século XIX. Todos os três Evangelhos sinóticos descrevem o batismo de Jesus por João Batista,[118] e este evento é descrito pelos eruditos bíblicos como o início do ministério público de Jesus. De acordo com as fontes canônicas, Jesus foi para o rio Jordão onde João Batista estava pregando e batizando as pessoas. Mateus descreve que João estava hesitante em atender o pedido de Jesus para ser batizado, alegando que ele é quem deveria ser batizado por Jesus. Mas Jesus insistiu, "Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça." (Mateus 3:15). Depois que Jesus foi batizado e saiu da água, Marcos afirma que Jesus "viu os céus se abrirem, e o Espírito, qual pomba, a descer sobre ele. e ouviu-se dos céus esta voz: Tu és meu Filho amado; em ti me comprazo." (Marcos 1:10–11). O Evangelho de João não descreve o batismo e nem se refere a João como "o Batista" mas ele atesta que Jesus é aquele sobre quem João tinha pregado — o Filho de Deus. Após o seu batismo, Jesus foi levado para o deserto por Deus, onde jejuou durante quarenta dias e quarenta noites.[119] Durante esse tempo, o diabo lhe apareceu e o tentou por três vezes. Em cada uma das vezes, Jesus rejeitou as tentações respondendo com uma citação das escrituras.[120] Em seguida o diabo se foi e os anjos vieram para cuidar de Jesus.[121] Ministério Ver artigo principal: Milagres de Jesus O Sermão da Montanha, Carl Heinrich Bloch, Copenhague, século XIX. Os evangelhos narram que Jesus veio ao mundo para anunciar a salvação e as Bem-aventuranças à humanidade.[122][123] Durante o seu ministério, é dito que Jesus fez vários milagres, como andar sobre a água, transformar água em vinho, várias curas, exorcismos e ressuscitação de mortos (como Lázaro).[124] O evangelho de João descreve três Pessachs durante o ministério de Jesus, e isso implica dizer que Jesus pregou por pelo menos dois anos e um mês,[125] apesar de algumas interpretações dos evangelhos sinóticos sugerirem um período de apenas um ano.[126][127] Jesus desenvolveu seu ministério principalmente na Galileia, tendo feito de Cafarnaum uma de suas bases evangelísticas e se deslocando várias vezes a Tiberíades pelo Mar da Galileia. Esteve também em cidades como Samaria, na Judeia e sobretudo em Jerusalém logo antes de sua crucificação. Esteve em outros lugares de Israel, chegando a passar brevemente por Tiro e por Sidom, cidades da Fenícia.[128][129] Mandamentos Os principais temas da pregação de Jesus foram, de acordo com os Evangelhos, o anúncio do Reino de Deus, o perdão divino dos pecados e o amor de Deus.[130] Expostos, entre outros, nas inúmeras parábolas e acções de Jesus, no Pai-Nosso,[131] nas Bem-aventuranças[132] e na chamada regra de ouro.[133] Jesus resumiu também "toda a Lei e os Profetas" do Antigo Testamento em apenas dois mandamentos fundamentais,[134] a saber: "Amar a Deus de todo coração, de toda alma e de todo espírito e ao próximo como a ti mesmo"(Mateus 22:37-39).[134] A Igreja Católica considera que os dez mandamentos do Decálogo são uma refracção deste segundo mandamento referente ao bem da pessoa.[135] Além destes ensinamentos, Jesus trouxe um novo mandamento: "que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei" (João 15:10).[136] A transfiguração Ver artigo principal: Transfiguração (cristianismo) Transfiguração de Jesus, de Ernesto Thomazini, na Basílica do Bom Jesus de Iguape e Nossa Senhora das Neves em Iguape (SP). De acordo com os evangelhos sinóticos, Jesus levou três dos seus apóstolos — Pedro, João e Tiago — a um monte para orar. Enquanto lá estavam, Jesus foi transfigurado diante deles. Segundo o relato do evangelista Lucas, seu rosto brilhava como o sol e as suas roupas resplandeciam, então Elias e Moisés apareceram e conversavam com ele. Uma nuvem brilhante os cercou, e uma voz vinda do céu disse: "Este é o meu Filho amado, de quem me comprazo, a ele ouvi". Os evangelhos também afirmam que até o final de seu ministério, Jesus começou a alertar seus discípulos de sua morte e ressurreição futura.[137][138] A paixão Ver artigo principal: Mistério Pascal A entrada triunfal em Jerusalém Segundo os quatro evangelhos, Jesus foi com seus seguidores a Jerusalém para celebrar ali a festa da Páscoa. Ele entrou na cidade no lombo de um jumento.[nota 35] Foi recebido por uma multidão, que o aclamou como "filho de Davi".[139] Nos evangelhos de Lucas e João, também é chamado de rei. Segundo Lucas, alguns dos fariseus, ouvindo o clamor da multidão dos discípulos, chegaram a pedir a Jesus que os repreendesse. Jesus então responde aos fariseus dizendo: "Se eles se calarem, as próprias pedras clamarão" (Lucas 19:40). Ceia anterior à crucificação Ver artigo principal: Última Ceia A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, 1495-1497 Segundo os sinóticos, Jesus celebrou a páscoa com seus apóstolos — evento chamado pela tradição cristã de "A Última Ceia". Durante a comemoração, Jesus predisse que seria traído por um dos seus apóstolos, Judas Iscariotes. Ao servir o pão, ele disse: "Tomai e comei, este é o meu corpo", logo após, pegou um cálice e disse: "bebei todos, este é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que será derramado para a remissão dos pecados".[140] O Evangelho segundo João oferece maiores detalhes sobre os momentos da última ceia entre os capítulos 13 e 17, relatando o momento em que Jesus lavou os pés dos discípulos com água, os diálogos com os apóstolos, os últimos ensinamentos que transmitiu antes de morrer e a oração sacerdotal. A prisão Mais tarde, na mesma noite, segundo os sinóticos, Jesus teria ido para o jardim de Getsêmani, na encosta do monte das Oliveiras, em frente ao Templo, para orar. Três discípulos — Pedro, Tiago e João — faziam-lhe companhia. Judas havia realmente traído Jesus, e o entregou aos sacerdotes e aos anciãos de Jerusalém, que pretendiam prendê-lo, por trinta moedas de prata.[141] Acompanhado por um grupo de homens armados, Judas chegou ao jardim enquanto Jesus orava, para prendê-lo. Ao beijá-lo na face, revelou a identidade de Jesus e este foi preso. Por parte de seus seguidores houve um princípio de resistência, mas depois todos se dipersaram e fugiram.[142][nota 36] O julgamento Ecce Homo ("Eis o homem"!), Pôncio Pilatos ao apresentar Jesus Cristo aos judeus. Obra do pintor italiano Antonio Ciseri (1821-1891) Os soldados levaram Jesus para a casa do Sumo Sacerdote Caifás.[143] A lei judaica não permitia que o Sinédrio, a suprema corte judaica, se reunisse durante o Pessach[144] e a lei romana proibia que se condenasse um homem à morte.[144] Jesus foi acusado primeiramente de ameaçar destruir o templo, mas as testemunhas entraram em desacordo.[145] Depois, perguntaram a Jesus se ele era o Messias, o Filho de Deus e rei dos judeus. Jesus respondeu que era,[146] e foi então acusado de blasfemar ao dizer-se Deus. Após isso, os líderes judeus levaram Jesus à presença de Pôncio Pilatos,[147] que então governava a província romana da Judeia.[148] Acusavam-no de estar traindo Roma ao dizer-se rei dos judeus. Como Jesus era galileu, Pilatos enviou-o a Herodes Antipas[149] — filho de Herodes, o Grande[150] — que governava a Galileia.[151] Lucas conta que Herodes zombou de Jesus,[152] vestindo-o com um manto real, e devolveu-o a Pilatos.[149] Era de praxe os governantes romanos libertarem um prisioneiro judeu por ocasião do Pessach. Pilatos expôs Jesus e um assassino condenado, de nome Barrabás,[153] na escadaria do palácio, e pediu à multidão que escolhesse qual dos dois deveria ser posto em liberdade.[154] A multidão voltou-se contra Jesus e escolheu Barrabás.[155] Pilatos entregou então Jesus para morrer na cruz.[156] A crucificação era uma forma comum de execução romana, aplicada, em geral, aos criminosos de classes inferiores.[157] A crucificação Ver artigos principais: Crucificação de Jesus, Cruz cristã. Diego Velázquez, Cristo crucificado, 1631. Jesus foi vestido com um manto vermelho, puseram-lhe na cabeça uma coroa de espinhos e na mão uma vara de bambu. Os soldados romanos zombavam dele dizendo: "Salve o Rei dos Judeus".[158] A seguir, espancaram-no e cuspiram nele. Forçaram-no a carregar a própria cruz, até um lugar chamado Gólgota. [nota 37] Ao vê-lo perder as forças, ordenaram a um homem, de nome Simão Cireneu, que tomasse da cruz e a carregasse durante parte do caminho. Conduzido para fora da cidade, Jesus foi pregado na cruz pelos soldados romanos. João conta que escreveram no alto da cruz a frase latina "Iesus Nazarenus Rex Iudeorum".[nota 38] Puseram a cruz de Jesus entre as de dois ladrões.[159][nota 39] Antes de morrer, Jesus exclamou: "Elí, Elí, lamá sabactani" que traduzido seria "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Depois de três horas, Jesus morreu. José de Arimatéia e Nicodemos puseram o seu corpo num túmulo recém-aberto, e o fecharam com uma pedra. A ressurreição Ver artigos principais: Mistério Pascal e Ressurreição de Jesus. A ressurreição de Cristo, por Raffaello Sanzio, 1500. MASP Os Evangelhos contam que, no domingo de manhã, Maria Madalena foi bem cedo ao túmulo de Jesus, onde encontrou a pedra fora do lugar e o sepulcro vazio. Depois disso, Jesus apareceu a ela e a Simão Pedro. Dois discípulos viram-no na estrada de Emaús. Entretanto, os evangelhos discordam em relação a quantidade de pessoas que foram com Maria Madalena naquela manhã. João 20:1 faz referência apenas a uma pessoa, Mateus 28:1 cita Maria Madalena e a outra Maria. Marcos 16:1 faz referências a Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e Salomé, já Lucas 24:1, 2, 3 e 10 não deixa tão evidente a quantidade de pessoas. Os Evangelhos dizem que os onze apóstolos fiéis encontraram-se com ele, primeiro em Jerusalém e depois na Galileia onde chegou a ser visto por algumas centenas de pessoas. Porém, é o relato de Mateus que mais oferece detalhes sobre os acontecimentos que envolveram o momento da ressurreição. Segundo o Evangelho de Mateus, a ressurreição de Jesus teria sido precedida de um grande terremoto em razão da remoção da pedra que estava na entrada do sepulcro: Cquote1.svg E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. Cquote2.svg — (Mateus, 28:2-4 No mesmo Evangelho é informado também que os líderes judeus da época teriam subornado os guardas para que contassem uma versão diferente, ou seja, que os discípulos teriam levado o corpo de Jesus enquanto os vigias dormiam.[160] Além dos quatro Evangelhos e do livro de Atos dos Apóstolos, há outras fontes que falam da ressurreição de Jesus. Uma delas, também encontrada no Novo Testamento, seria um breve relato de Paulo nos versos de 3 a 8 do capítulo 15 em sua primeira epístola aos coríntios, escrita por volta do ano 55 da era cristã, onde o apóstolo menciona duas outras aparições de Jesus após a sua ressurreição, não registadas nos Evangelhos. Numa delas, Jesus teria sido visto por mais de quinhentas pessoas. Na outra ocasião, teria aparecido ao seu parente Tiago,[161][162] o qual, após esta experiência, teria se tornado um seguidor e líder da Igreja de Jerusalém, escrevendo ainda um dos livros do Novo Testamento.[162] A ascensão Ver artigo principal: Ascensão de Jesus Garofalo: Ascensão de Cristo, 1510-20. A ascensão de Jesus é relatada nos Evangelhos de Marcos e de Lucas, além de constar no começo do livro de Atos dos Apóstolos, o qual também foi escrito por Lucas. Em Atos, Lucas narra que Jesus, após ressuscitar, apareceu durante quarenta dias aos apóstolos, passando-lhes ensinamentos e confirmando que receberiam o Espírito Santo. Prossegue o evangelista informando que, após esses dias, Jesus foi elevado às alturas até ser encoberto por uma nuvem. Marcos, em seu resumido Evangelho, apenas comenta que Jesus, depois de ter falado aos seus discípulos, foi recebido nos céus e se assentou à direita de Deus. É Lucas quem dá mais detalhes sobre esse momento, informando ter sido em Betânia que Jesus se despediu de seus discípulos, abençoando-os enquanto era elevado ao céu (Lucas 24:50-52). Por sua vez, em Atos, o seu segundo livro, Lucas relata que, durante a ascensão de Jesus, os discípulos permaneceram olhando para o céu até que tiveram a visão de dois anjos que lhe indagaram sobre aquela atitude, os quais teriam proferido as seguintes palavras: Cquote1.svg Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Este Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir Cquote2.svg — Atos, 1:11 Diferente da ocasião da morte de Jesus na cruz, Lucas diz que os discípulos não ficaram entristecidos com a aparente separação ocorrida na ascensão, mas retornaram felizes para Jerusalém. Já nos Evangelhos escritos pelos apóstolos Mateus e João, não há nenhuma descrição sobre a ascensão de Jesus. Em Mateus, por exemplo, o texto termina na segunda parte do seu último verso com a frase de que Jesus permanecerá todos os dias com os seus discípulos até o fim do mundo (Mateus 28:20). Mesmo depois da ascensão, as obras que compõem o Novo Testamento trazem outros relatos de aparições de Jesus, como ocorre na conversão de Saulo e também na visão de João quando o apóstolo é arrebatado aos céus durante sua prisão em Patmos [163] e recebe a missão de escrever o Apocalipse.[164] Relíquias de Jesus Ver artigos principais: Prepúcio Sagrado, Santo Graal, Santo Sudário e Vera Cruz. Detalhes do Sudário: A esquerda o retrato real, a direita um negativo em preto e branco. Segundo a tradição católica e ortodoxa, que não foi aceita pelos protestantes, existem muitas relíquias atribuídas a Jesus. É discutido que algumas dessas relíquias sejam falsificações medievais.[165] Na contemporaneidade, a mais conhecida, estudada e discutida[nota 40] relíquia de Jesus é talvez o Sudário (σινδών, sindón, que significa "pano" em grego), atualmente armazenados em Turim e de posse pessoal do Papa. Segundo a tradição, é o pano em que estava envolto o corpo de Jesus no túmulo. O tecido é de linho e mede 442 x 113 cm. Apresenta uma dupla imagem (frente e verso) de um homem com barba, bigode e cabelos compridos, ostentando as marcas no corpo correspondente à descrição da paixão: marcas de flagelação, a coroa de espinhos, mãos e pés perfurados por pregos e a ferida por lança ao lado. O quadro não é uma pintura, mas o resultado de um gradual amarelecimento da fibra têxtil - como se fosse um negativo de um filme fotográfico.[nota 41] Na parte mais profunda das feridas há vestígios de sangue tipo AB. As outras relíquias atribuídas a Jesus são os supostos restos do corpo de Jesus (incluindo vários traços de sangue, uma costela e os restos da circuncisão de Jesus - o Santo prepúcio) e os objetos com os quais ele entrou em contato, como as lascas da cruz (uma das quais, provavelmente original encontra-se no Obelisco do Vaticano), a coroa com espinhos, a lança que o perfurou, o título que foi pregado à cruz[nota 38] e taça que ele teria usado na última ceia (o Santo Graal). Jesus na ficção e na arte Na arte Cristo Pantocrator, mosaico. Catedral de Cefalù. Num primeiro momento, a arte do cristianismo evitou representar Jesus em forma humana, preferindo invocar sua figura através de símbolos, tais como o monograma formado pelas letras gregas Χ y Ρ, iniciais do nome grego Χριστός (Cristo), a união as vezes de Α y Ω, primeira e última letras, respectivamente, do alfabeto grego, para indicar que Cristo é o princípio e o fim; o símbolo do peixe em grego (ΙΧΘΥΣ, «ikhtus», acróstico de Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ Υἱός, Σωτήρ (Iesous Khristos Theos uios Soter; "Jesus Cristo Filho de Deus Salvador"). Ele também já foi representado como um cordeiro (o Cordeiro de Deus); e também em símbolos antropomórficos, como o Bom Pastor.[166][nota 42] Mais tarde apareceram representações de Cristo, primeiro representado como um jovem, muitas vezes com o rosto de Alexandre Magno, sem barba e sem cabelos longos [167]. A partir do século IV foi representado quase exclusivamente com barba. Na arte bizantina se tornou habitual uma série de representações de Jesus. Algumas das quais com a imagem do Pantocrator, que tiveram um grande sucesso na Europa medieval.[168] Na literatura Desde finais do século XIX, inúmeros autores de obras literários têm dado sua interpretação pessoal da vida de Jesus. Entre as obras mais destacadas que trataram do tema podemos citar: * Mikhail Bulgakov: O Mestre e Margarida (escrito entre 1928 e 1940, publicado em 1967). * Robert Graves: Rei Jesus (1947). * Níkos Kazantzákis: Cristo Crucificado (1948) e A Última Tentação de Cristo (1951), no qual se basearia Martin Scorsese para filmar o filme homônimo. * Fulton Oursler: A Maior História Jamais Contada (1949). No qual se baseou o filme de George Stevens. * José Saramago: O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991). * Norman Mailer: O Evangelho segundo o Filho (1997). * Fernando Sánchez Dragó: Carta de Jesus ao Papa (2001). O mistério da vida de Jesus também é tema de algumas obras da literatura comercial, às vezes em gêneros como a ficção ou o romance de mistério. * Mirza Ghulam Ahmad: Jesus na Índia 1899 * Juan José Benítez: Operação Cavalo de Tróia (1984-2006; saga de vários volumes). * Dan Brown: O Código da Vinci (2003) No cinema A vida de Jesus de acordo com os relatos do Novo Testamento e normalmente sob um ponto de vista cristão, tem sido frequente. De fato, Jesus de Nazaré é um dos personagens mais interpretados no cinema.[169][170] O primeiro filme sobre a vida de Jesus foi La vie et la passion de Jésus-Christ de Georges Hatot y Louis Lumière.[171] No cinema mudo, o filme que mais se destacou foi O Rei dos Reis (1927) de Cecil B. DeMille. O tema foi abordado em diversas ocasiões, e de diversos pontos de vista: Desde a grandiosa produção de Hollywood O Rei dos Reis (Nicholas Ray, 1961) até as visões mais austeras de cineastas como Pier Paolo Pasolini (Il vangelo secondo Matteo, 1964). Também deram sua interpretação pessoal à figura de Jesus autores como Buñuel (Nazarín, 1958), y Dreyer (Ordet, 1954). Alguns dos filmes mais recentes sobre a vida de Jesus não estão isentos de polêmicas. É o caso de A Última Tentação de Cristo (1988), de Martin Scorsese, baseado no romance homônimo de Nikos Kazantzakis, muito criticado por sua interpretação pouco ortodoxa de Jesus. O filme de Mel Gibson, A Paixão de Cristo (2004) recebeu a aprovação de vários setores do Cristianismo, mas foi considerado anti-semita por alguns membros da comunidade judaica.[172][173] A personagem Jesus tem sido tratado no cinema de vários ângulos. [nota 43] Existem interpretações satíricas da figura do criador do cristianismo, como A Vida de Brian (Terry Jones, 1979). Musicais, como o célebre Jesus Cristo Superstar (Norman Jewison, 1973), e também filmes de animação, como The Miracle Maker (Derek W. Hayes y Stanislav Sokolov, 2000). No teatro A vida de Jesus também tem sido levada aos palcos da Broadway e a outras partes do mundo através dos musicais. Entre as representações líricas da vida e da obra de Jesus pode-se destacar o popular musical Jesus Cristo Superstar, uma ópera rock com músicas de Andrew Lloyd Webber e arranjos de Tim Rice, representada pela primeira vez em 1970, e que posteriormente viria a se espalhar pelo resto do planeta.[174] Também se destaca a peça de teatro Godspell, com música de Stephen Schartz e arranjos de John-Michael Tebelak, que foi encenada pela primeira vez também em 1970.[175] No teatro do Brasil, destaca-se Auto da Compadecida, peça de Ariano Suassuna escrita em 1955 e publicada em 1957, que retrata um jesus negro. Notas 1. ↑ Segundo os evangelhos de Lucas e Mateus. Contudo alguns estudiosos afirmam que ele possa ter nascido em Nazaré. 2. ↑ De acordo com o Novo Testamento, ele ressuscitou no terceiro dia após sua morte. 3. ↑ a b O nome Jesus é a versão portuguesa da forma grega Ίησους, transliterado Iēsous que por sua vez é a tradução do nome hebraico Yeshua, que por ser filho de Maria e de José, o carpinteiro, em Belém, é reconhecido oficialmente na genealogia da Casa Real de David como Yeshua ben Yoseph, ou seja, "Jesus, filho de José". 4. ↑ Jesus também é conhecido como Jesus de Nazaré, Jesus Nazareno ou Jesus da Galileia, os cristãos o chamam de Jesus Cristo e os muçulmanos o conhecem por Isa. 5. ↑ Há muitas controvérsias sobre a datação do papiro 7Q5 encontrado em Qumran, que remontaria a 50 d.C.: Segundo alguns estudiosos, ele contém Marcos 6:52-53, mas a necessidade de justificar as muitas incoerências com o texto tradicional extraído dos outros papiros lhe tirou o título que, se confirmado, iria se aproximar da suposta data de composição do Evangelho segundo Marcos. 6. ↑ Ver também a datação da Traduction Oecuménique de la Bible (1975-1976): Mateus teria sido escrito por volta de 80-90 d.C. (p. 2175), Marcos por volta de 65-70 (p. 2261), Lucas entre 80-90 (p. 2317) e João dataria do fim do século I (p. 2414). 7. ↑ Citação: Luigi Moraldi escreveu: «O valor histórico direto [dos apócrifos com relação à Jesus e a origem da Igreja] é, geralmente, muito tênue, e na maioria das vezes nulo.» 8. ↑ Citação: Luigi Moraldi escreveu: «[Os apócrifos nos permitem] um contato direto com os sentimentos, estados de espírito, reações, ansiedades e ideais de muitos cristãos do Oriente e Ocidente. Isto revela tendências, padrões morais e religiosos de muitas igrejas, ou pelo menos de grande parte delas, complementando informações, e, por vezes, adaptando a forma como vemos tais comunidades.» 9. ↑ Entre estes Emil Schürer (The History of the Jewish People in the Age of Jesus Christ (175 B.C.- A.D. 135), 4 voll., Edimburgo, T. & T. Clark, 1973-87) e Henry Chadwick (The Early Church, Londres: Penguin, 1993) 10. ↑ Nos relatos de Toledot Yeshu, elementos dos Evangelhos sobre Jesus são conflitados com descrições dos indivíduos chamados pelo nome de "Yeshu" no Talmud. Tais narrativas explicam a designação Yeshu como um acrônimo da frase hebraica ימח שמו וזכרו - Yemach Shemô Vezichrô - Seja apagado seu nome e sua memória. 11. ↑ À época, a Palestina estava sob dominação do Império Romano. 12. ↑ Veja também o artigo Jesus Cristo. 13. ↑ O Jesus teológico pode ser entendido como a figura de Jesus segundo a Fé. 14. ↑ Citação: Robert E. Van Voorst escreveu: «A tese da não-historicidade tem sido controversa e até hoje não conseguiu convencer muitos estudiosos das disciplinas e credos religiosos. Os acadêmicos bíblicos e os historiadores clássicos agora a consideram efetivamente refutada.» 15. ↑ Citação: Walter P. Weaver escreveu: «A negação da historicidade de Jesus nunca chegou a convencer um grande número de pessoas, nem na primeira parte do século.» 16. ↑ Ou seja, que ele teria sido realmente enviado por Deus 17. ↑ A Trindade cria um problema para Maomé: o politeísmo contra o qual ele tanto lutou. Aceitar que um Deus pode ser um e três ao mesmo tempo é um problema desde o início (a única doutrina da trindade que Maomé conheceu foi a dos coliridianos). No entanto, as suas posições são parecidas com a do próprio Concílio de Latrão, que visa corrigir a crença de que Jesus é o Filho de Deus em um sentido humano. Então, há quem veja semelhanças, mas ainda assim há diferenças. Eles estão incrédulos, dizem que Deus é o terceiro de uma tríade. Não há mais divindade, apenas um só Deus. … O Messias, filho de Maria, não é nada mais do que um mensageiro. (Sura Al-Ma'ida, ayat 77 à 79) 18. ↑ Um personagem chamado Yeishu (Jeshu ou em hebraico: יש"ו) é mencionado nos antigos textos rabínicos, incluindo o Talmud babilônico, elaborado no início do século VII, e da literatura Midrash, elaborada entre os séculos III e VIII. O nome é semelhante mas não idêntico à Yeshua, que é considerado por muitos autores com o nome original de Jesus em aramaico. Além disso, em vários manuscritos do Talmud babilônico aparece com o apelido "ha-Notztri", que pode significar "o Nazareno." Por este motivo, e por certas semelhanças entre a história de Jesus contada pelos cristãos e os Evangelhos de Yeishu citado no Talmud, alguns autores têm identificado os dois personagens. No entanto, existem divergências sobre este ponto. Nos textos rabínicos, Yeishu é caracterizado por um ponto de vista negativo: ele aparece como um malandro que incentiva os judeus a apostatar de sua religião. 19. ↑ Levando em conta que o cristianismo está muito longe de ter uma unidade de crenças e dogmas, para falar de Jesus no Cristianismo, teríamos de descrever os vários entendimentos da pessoa de Jesus pelos diferentes ramos do cristianismo, também chamados de denominações cristãs. Embora todas estas idéias sejam perfeitamente aceitáveis como pressupostos de fé, expor a todas elas em pé de igualdade levaria a um certo relativismo que não levaria em conta que algumas crenças são majoritárias e outras particulares, que algumas foram abandonadas depois de muito estudo e reflexão e outras foram consideradas heresias desde o início.[carece de fontes?] 20. ↑ A ressurreição de Jesus Cristo de Nazaré é um dos únicos fatos que distingue o cristianismo das outras religiões gregas. Se, para essas últimas, o tempo é uma inteligência circular e repetitiva, que se sucede por meio do eterno retorno, o cristianismo assume desde o início um conceito linear de tempo em que a ressurreição é um marco histórico único sobre a história passada e futura.[carece de fontes?] Veja também o livro de Henry Puech, El tiempo en el cristianismo 21. ↑ Em contraste com os conceitos científicos que consideram o homem como o pináculo da evolução natural, a teologia cristã acredita que o homem é espiritualmente caído. 22. ↑ A natureza de Deus (incriada) e da natureza do homem (criatura) estão separadas pelo abismo ontológico da criação ex nihilo 23. ↑ A necessidade do pecado é natural à natureza decaída do ser humano[carece de fontes?] 24. ↑ Entendida sobretudo no sentido ontológico (deixar de ser).[carece de fontes?] 25. ↑ Veja os artigos Deus no cristianismo e Unitarianismo. 26. ↑ Veja o artigo União hipostática. 27. ↑ São bastante singulares, como por exemplo, as crenças sobre Jesus Cristo da Igreja da Unificação, que afirma que Jesus não é Deus, mas simplesmente um homem "Refletindo Deus", nascido de uma relação adúltera entre Maria e Zacarias, e que falhou em sua missão de salvação: para eles, a crucificação de Jesus testemunha o fracasso do cristianismo. 28. ↑ Seus relatos estão no livro Testimonium Flavianum, que é considerado pelos cristãos como uma fonte que comprova a existência histórica de Jesus[carece de fontes?] 29. ↑ Por exemplo: A Parábola do Trigo e do Joio, A Parábola do Empregado Mau, A Parábola dos Trabalhadores da Vinha e A Parábola das Dez Virgens. 30. ↑ Por exemplo: a ressureição do filho da viúva de Naim, A Parábola do Bom Samaritano, A Parábola do Filho Pródigo, A Parábola do rico e de Lázaro, A Parábola do Fariseu e do Publicano. 31. ↑ Por exemplo: a cura de um cego de nascença, o Bom Pastor, a ressurreição de Lázaro. 32. ↑ com a perícope dos Discípulos no caminho de Emaús. 33. ↑ A mais antiga referência sobre a ressurreição e as aparições de Jesus é 1 Coríntios 15:3-8, já que a Primeira Epístola aos Coríntios é datada como tendo sido escrita em 56 d.C[carece de fontes?] 34. ↑ Tekton é tradicionalmente traduzido como "carpinteiro", embora seja uma palavra de carácter mais geral (usando o mesmo radical que "técnico" e "tecnologia"), que cobre muitos tipos de artesãos trabalhando com diferentes materiais, e até mesmo pedreiros.[115][116] 35. ↑ Cumprindo assim a profecia de Zacarias que diz: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta." Zacarias 9:9 36. ↑ O relato de João traz variantes significativas: Não se cita o Getsêmani como o lugar da prisão, e sim um horto do outro lado do ribeiro de Cedrom. A detenção de Jesus é feita por uma corte romana e Jesus não é denunciado por Judas, ele mesmo se entrega 37. ↑ Em aramaico Gólgota significa "Lugar das caveiras". 38. ↑ a b Esta seria a inscrição que Pilatos teria mandando pregar à cruz de cristo. Ela foi escrita em três línguas: em grego (ιησους ο ναζωραιος ο βασιλευς των ιουδαιων), em latim (IESVS•NAZARENVS•REX•IVDÆORVM) e em hebraico: (ישוע הנצרי ומלך היהודים) e a sua tradução seria: Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus. 39. ↑ João não menciona Simão Cireneu e afirma que Jesus foi crucificado entre duas pessoas mas não diz se são ladrões. 40. ↑ Ver, por exemplo, "Sudário de Turim', da Enciclopédia da CICAP. 41. ↑ Alguns têm falado do Sudário como uma foto Polaroid da ressurreição. 42. ↑ Para exemplos de representações de Jesus como o Bom Pastor, veja a categoria Good shepherd no Commons 43. ↑ Veja também o anexo Lista de atores que interpretaram Jesus Cristo no cinema e na televisão Referências 1. ↑ a b c d A maioria dos historiadores e eruditos bíblicos definem as datas de nascimento e morte de Jesus nesse período. Entre eles: D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris. An Introduction to the New Testament. 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Os progressos na pesquisa histórico-critica levaram a distinções sempre mais subtis entre os diversos estratos da tradição. Por trás destes a figura de Jesus, sobre qual assenta a fé, foi ficando cada vez mais diluída. Cquote2.png Ratzinger, op, página 11 6. ↑ Mileant, Bispo Alexander (2000 [last update]). O Senhor Jesus Cristo Salvador do mundo. Holy Protection Russian Orthodox Church. Página visitada em 15 April 2011. 7. ↑ É Jesus o único caminho para o Céu?. Got Questions Ministries (2011 [last update]). Página visitada em 15 April 2011. 8. ↑ Quem é Jesus Cristo?. Got Questions Ministries (2011 [last update]). Página visitada em 15 April 2011. 9. ↑ I`SA (Jesus) in the Quran:Jesus’ Name.. inter-islam.org (2007 [last update]). Página visitada em 15 de Abril de 2011. 10. ↑ A visão Islâmica sobre Jesus (em português) Sociedade beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro. Página visitada em 14 de outubro de 2008. 11. ↑ Carlos Brazil. 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Cquote2.png Ratzinger, op, páginas 15-16 53. ↑ The Myth about Jesus, Allvar Ellegard 1992, 54. ↑ Craig Evans, "Life-of-Jesus Research and the Eclipse of Mythology," Theological Studies 54 (1993) p. 5, 55. ↑ Charles H. Talbert, What Is a Gospel? The Genre of Canonical Gospels pg 42 (Philadelphia: Fortress Press, 1977). 56. ↑ “The Historical Figure of Jesus," Sanders, E.P., Penguin Books: London, 1995, p., 3. 57. ↑ Fire of Mercy, Heart of the Word (Vol. II): Meditations on the Gospel According to St. Matthew – Dr Erasmo Leiva-Merikakis, Ignatius Press, Introduction 58. ↑ Grant, Robert M., "A Historical Introduction to the New Testament" (Harper and Row, 1963) http://www.religion-online.org/showchapter.asp?title=1116&C=1230 59. ↑ Who is Jesus? Answers to your questions about the historical Jesus, by John Dominic Crossan, Richard G. Watts (Westminster John Knox Press 1999), page 108 60. ↑ James G. D. Dunn, Jesus Remembered, (Eerdmans, 2003) page 779-781. 61. ↑ Rev. 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