ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
Entre em contato com o prof. Marcos T. C. pelo e-mail,
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sábado, 21 de março de 2015

Mercado negro Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Searchtool.svg Esta página foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. Ambox rewrite.svg Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo (desde Fevereiro de 2008). Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. Disambig grey.svg Nota: Para a banda e álbum do mesmo nome, veja Mercado Negro. O Mercado Negro é a parte da economia ativa que envolve transações ilegais, geralmente de compra e venda de mercadorias ou serviços. As mercadorias podem ser por si próprias ilegais (por exemplo armas ou drogas ilegais); a mercadoria pode ser roubada; ou pode ser vendida de outra maneira para evitar impostos, pagamentos ou exigências, tais como cigarros ou armas de fogo. É chamado de "economia negra" ou o "mercado negro" porque são conduzidos fora da lei, e assim são conduzidos necessariamente “na obscuridade”, fora da vista da lei. Os mercados negros aparecem quando o Estado coloca limitações na produção ou na provisão dos bens e dos serviços e prosperam quando as limitações do estado são pesadas, como durante um período de proibição, controle de preços ou racionamento. Índice [esconder] 1 O Preço do Mercado Negro 2 Exemplos do Mercados Negros 2.1 Guerra 2.2 Proibição nos Estados Unidos 2.3 Drogas Ilegais 2.4 Prostituição 2.5 Obras de Arte 2.5.1 Cenas do Crime 2.5.2 Os Receptadores 2.5.3 Como funciona o Mercado Negro de Objetos de Arte 2.6 Referências O Preço do Mercado Negro[editar | editar código-fonte] Em consequência de um aumento em limitações do governo, os preços do mercado negro para os produtos relevantes levantar-se-ão, como as limitações ditas representam uma diminuição na fonte e um aumento em risco na parte dos fornecedores, vendedores, e revendedores. O aumento das limitações aumentará preços para a mesma razão. Existem dois tipos de preço para os bens adquiridos ilegalmente. Podem ser menos caros do que preços de mercado (legais) porque o fornecedor não incorreu aos custos de produção normais nem pagou os impostos usuais. Alternativamente, os produtos ilegais fornecidos podem ser mais caros do que preços normais, porque os produtos são difíceis de adquirir ou produzir, perigosos para tratar, ou podem mal estar disponíveis legalmente. Em alguns países, é uma ofensa criminal vender bens roubados, um fator que desanima compradores. No último exemplo de um mercado negro para os bens que são simplesmente indisponíveis, os mercados negros prosperarão se a demanda de consumidores continuar. No exemplo da proibição legal de um produto visto por segmentos grandes da sociedade como inofensiva, como o álcool sob a proibição nos Estados Unidos, o mercado negro prospera, e os traficantes no mercado negro reinvestem frequentemente lucros em uma disposição bem extensamente diversificada da atividade legal ou ilegal além do artigo original. Os mercados negros podem ser reduzidos ou eliminados removendo as limitações legais relevantes, a fonte e a qualidade assim crescentes.Os advogados acreditam que os governos devem reconhecer poucos crimes a fim de focalizar o esforço da lei nos perigos mais consideráveis à sociedade. Entretanto, isto pode ser visto por algumas pessoas como o equivalente à legalizar o crime ilegal a fim de reduzir o número de mercados negros; ou seja uma concessão que em sua vista faça somente matérias mais más por causa de desaparecer percebido de seus valores morais. Alternativamente, o governo podia tentar diminuir a demanda. Entretanto, isto é economicamente fora da forma e muito simples. O termo “mercado negro” se aplica também à parte monetária externa ilegal da troca os institutos autorizados (bancos ou os escritórios de troca legais) Exemplos do Mercados Negros[editar | editar código-fonte] Guerra[editar | editar código-fonte] Os mercados negros florescem na maioria dos países durante as guerras. A maioria dos estados acoplados dentro de uma guerra total ou o outras guerras em grande escala prolongada devem necessariamente impor limitações no uso doméstico dos recursos críticos que necessitam para o esforço da guerra, tal como alimento, combustível, borracha, metal, etc. Na maioria (ou talvez em todos) os casos, um mercado negro fornece bens racionados em preços exorbitantes. Racionando e controlando o preços em muitos países durante a segunda guerra mundial a atividade difundida incentivada do mercado negro. Proibição nos Estados Unidos[editar | editar código-fonte] A proibição nos Estados Unidos é um exemplo clássico da criação de um mercado negro, de sua atividade quando o bem afetado tiver que ser adquirido no mercado negro, e de sua extremidade. Muitos crimes organizados tiraram da vantagem das oportunidades lucrativas no mercado negro que resultou em venda ilegal de álcool. Quando que as pessoa beberam o álcool como uma atividade particularmente prejudicial (isto é, os consumidores e seus comerciantes devem ser tratados como convencionais criminosos). Em organizações como a máfia cresceu o mais poderoso direto de suas atividades do mercado negro que distribuem o álcool. Graffiti, 2008 Drogas Ilegais[editar | editar código-fonte] Começando no século XIX e século XX, muitos países começaram a proibir a posse ou o uso de várias drogas recreacionais, tal como os Estados Unidos e a famosa guerra contra as drogas. Muitos povos continuam a usar drogas ilegais, e um mercado negro existe para fornecê-las. Apesar dos esforços da lei para interceptar fontes ilegais de droga, a demanda remanesce elevada, fornecendo um motriz de lucro grande para que gangues assegurem-se de que as drogas estejam disponíveis. Quando há esforços da lei para capturar uma pequena parte dos distribuidores de drogas ilegais, a elevação do risco e a demanda muito inflexível para tais drogas asseguram-se de que os preços de mercado negro se levantem; distribuidores novos incentivam a incorporação do mercado a um ciclo perpétuo. Prostituição[editar | editar código-fonte] Similarmente, a prostituição é ilegal em muitos lugares, no entanto, em demanda do mercado para os serviços das prostitutas existem muitos locais de prostituição (prostíbulos). Obras de Arte[editar | editar código-fonte] Roubar e revender objetos de arte são um crime não só aos olhos da lei, mas também aos da cultura, que perde obras de imprescindível valor para a humanidade. Os artefatos roubados são caros e o roubo envolve uma ampla rede de pessoas poderosas e com muito dinheiro. Geralmente este tipo de crime é encomendado, ou seja, quem o pratica já sabe muito bem o que quer roubar e exatamente para quem vai vender. Além do roubo, receptar objetos de arte roubados (ou qualquer outro objeto roubado) também é crime. Cenas do Crime[editar | editar código-fonte] Os roubos de obras de arte podem ser feitos de diversas maneiras, e grande parte dos locais que exibem tais obras não estão preparados para se defender de um roubo. Exemplo disso foi o roubo praticado em 1994, onde os ladrões entraram pela janela usando uma escada que encontraram perto do museu. Foi tão fácil entrar no museu da Noruega e levar uma versão do famoso quadro “O Grito” que os bandidos se deram ao luxo de deixar um bilhete que dizia “Obrigado pela falta de segurança”. Em 1998 outro exemplo da falta de segurança dos museus ficou evidente: um homem sozinho entrou no Museu do Louvre, um dos maiores e com o maior acervo de obras de arte do mundo, se dirigiu até a sala 67 do museu em plena hora de almoço (quando o museu estava lotado de pessoas) furtou um quadro feto por Corot e foi embora. Durante toda a ação, o homem não foi perturbado, e ele e a obra permanecem até hoje desaparecidos. Em muitos museus com refinados sistemas de segurança, os bandidos atacam durante a luz do dia, quando a única proteção é o corpo de guardas do local. No entanto, os guardas são geralmente treinados para não esboçar qualquer reação, para que não haja troca de tiros que possam atingir as pessoas presentes ou até mesmo as valiosas obras de arte, para não causar um dano ainda maior. Os Receptadores[editar | editar código-fonte] Ao contrário do que muitas pessoas imaginam os receptadores de obras de arte roubadas não são apenas amantes da arte que desejam criar uma galeria particular. Muitas vezes as obras são encomendadas por traficantes que desejam ter as obras como moeda de troca com agentes federais corruptos – neste caso, o “dinheiro” fica em casa mesmo, sem o perigo de ser rastreado. Outras vezes as obras de arte são usadas como alternativa para lavagem de dinheiro. Depois que a obra é roubada é colocada em um leilão previamente combinado, da onde o dinheiro do tráfico volta “limpo”. Como funciona o Mercado Negro de Objetos de Arte[editar | editar código-fonte] No total, a Interpol diz que a lista de objetos de arte roubados contabiliza mais de 34 mil obras. Apesar do alto número, apenas 10% deste montante é recuperado pela polícia. E mesmo assim, a cada dez obras recuperadas apenas uma é através da ação direta da polícia: as outras nove aparecem misteriosamente no mercado legal novamente.[1] Referências[editar | editar código-fonte] AUGUSTO, Thiago. Como Funciona o Mercado Negro de Objetos de Arte. Blog Bico do Corvo. Set, 2010. Disponível em http://economia.bicodocorvo.com.br/mercado/como-funciona-o-mercado-negro-de-objetos-de-arte. Acesso em 19/10/2010. Prostituição Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Para o filme "A Prostituta", de 1991, veja Whore. Symbol venus.svgBlue Mars symbol.svg Sexualidade Fisiologia[Expandir] Comportamento sexual[Expandir] Saúde e educação[Expandir] Identidade[Expandir] Lei[Expandir] História[Expandir] Aspectos sócio-culturais[Expandir] Indústria do sexo[Expandir] Portal de saúde v • e Prostituição é a troca consciente de favores sexuais por dinheiro. Uma pessoa que trabalha neste campo é chamado de prostituta, e é um tipo de profissional do sexo. A prostituição é um dos ramos da indústria do sexo. O estatuto legal da prostituição varia de país para país, a ser permitida, mas não regulamentado, a um crime Forçado ou Não-Forçado ou a uma profissão regulamentada. A prostituição é praticada mais comumente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.1 2 Índice [esconder] 1 Conceito 2 História 2.1 Grécia e Roma 2.2 Israel 2.3 Cristianismo e Idade média 2.4 Revolução Industrial 2.5 Século XX 3 Pagamentos e os salários 4 Atualidade 4.1 No Brasil 4.2 Em Portugal 4.3 Prostituição na Internet 4.4 Prostituição Corporativa 5 Ver também 6 Referências 6.1 Leitura adicional 7 Ligações externas Conceito Interior do Moulin Rouge, pintura de Henri de Toulouse-Lautrec. A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e da moral aplicável no meio em questão. A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido a ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) , por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados). Na cultura silvícola de algumas regiões, inclusive no interior da Amazônia, Brasil, e em algumas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes. Já onde houve a entrada da civilização ocidental o fenômeno da prostituição passa a ser observado com a troca de objetos entre brancos e índias em troca de favores sexuais. História Apesar de fortemente disseminada no senso comum, a ideia de que a prostituição seja a profissão mais antiga do mundo não encontra qualquer fundamento histórico ou antropológico, visto que os mais antigos registros de atividades humanas revelam as mais variadas especializações como agricultura e caça, mas raramente revelam indícios de prostituição, que normalmente exige um contexto social posterior. Posteriormente, ainda na Antiguidade, em muitas civilizações já desenvolvidas, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade.3 No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troca de favores sexuais.4 Prostituição legal e regulamentada Prostituição (troca de sexo por dinheiro) legal, mas as atividades organizadas, tais como prostíbulos e lenocínio são ilegais, a prostituição não é regulamentada Prostituição ilegal Sem dados Grécia e Roma Cliente e uma prostituta (o saco de dinheiro está pendurando na parede) 480–470 AC, depositado em coleção particular em Munique. Mais adiante, na época em que a Grécia e Roma polarizaram o domínio cultural, as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário eram severamente punidas. Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas de hetairas, ou heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Eram muito ricas, belas, cultas e consideradas de extrema refinação; exerciam grande poder político e eram extremamente respeitadas. Israel A prostituição era severamente reprimida dentro da cultura judaica. Segundo a lei mosaica, as prostitutas poderiam ser sujeitas a penas severas até com a morte. No entanto, verifica-se que na prática houve situações de tolerância, como se vê na história de Raabe contada no livro de Josué durante a conquista de Jericó. Cristianismo e Idade média Durante a Idade Média houve a tentativa massiva de eliminar a prostituição, impulsionada em parte pela moral cristã mas também no grande surto de DSTs (principalmente sífilis). Em contrapartida, havia o culto ao casamento cortês, onde a política e a economia sobrepujavam aos sentimentos, e as uniões eram arranjadas somente por interesse (que por si só já poder-se-ia considerar como prostituição), reforçam ainda mais a prostituição. Em muitas Cortes, o poder das prostitutas era muito grande: muitas tinham conhecimento de questões do Estado, tanto que a prostituição passou a ser regulamentada. Quando houve a Reforma religiosa no século XVI, o puritanismo começou a influir de forma significativa na política e nos costumes. Somada a este evento, como já mencionado, aconteceu uma grande epidemia de doenças sexualmente transmissíveis. A Igreja Católica enfrentou frontalmente o problema da prostituição, lançando mão de recursos teológicos (dogmas, tradição e textos Bíblicos). Com a ação da Igreja Católica e das igrejas protestantes que surgiam a prostituição foi relegada a uma posição de clandestinidade, apesar da persistência de algumas cortesãs nas cortes Europeias e de suas colônias. Revolução Industrial Com o advento da Revolução Industrial, houve um crescimento na prostituição. As mulheres de então passaram a somar à força de trabalho, e como as condições eram desumanas, muitas passaram a prostituir-se em troca de favores dos patrões e capatazes, expandindo novamente a prostituição e o tráfico de mulheres. Somente em 1899 aconteceram as primeiras iniciativas para acabar com a escravidão e exploração sexual de mulheres e meninas. Vinte e dois anos mais tarde, a Liga das Nações mobilizou-se para tentar erradicar o tráfico para fins sexuais de mulheres e crianças. Século XX Prostituta do século XX A ONU, em 1949, denunciou e tentou tomar medidas para o controle da prostituição no mundo. Desde o início do século XX, os países ocidentais tomaram medidas visando a retirar a prostituição da atividade criminosa onde se tinha inserido no século anterior, quando a exploração sexual passou a ser executada por grandes grupos do crime organizado; portanto, havia a necessidade de desvincular prostituição propriamente dita de crime, de forma a minimizar e diminuir o lucro dos criminosos. Dessa forma as prostitutas passaram a ser somente perseguidas pelos órgãos de repressão se incitassem ou fomentassem a atividade publicamente. Com a disseminação de medidas profiláticas e de higiene e o uso de antibióticos, o controle da propagação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e outras enfermidades correlatas à prostituição parecia próximo até meados da década de 1980 no século XX, porém, a AIDS tornou a prostituição uma prática potencialmente fatal para prostitutas e clientes, havendo no início da enfermidade uma verdadeira epidemia. Pagamentos e os salários Salários e pagamentos de prostitutas oscilam de acordo com as condições econômicas de seus respectivos países. Prostitutas que normalmente têm clientes estrangeiros, como visitantes a negócios, dependem de boas condições econômicas externas.5 O pagamento pode variar de acordo com a regulamentação adotada por parte dos detentores de bordéis, cafetinas, e adquirentes, que geralmente levam uma parte da renda de uma prostituta.6 Os preços também podem depender da demanda; prostitutas populares de alto nível podem ganhar quantias significativas de dinheiro (mais de US$ 5.000 por cliente).7 Virgens também recebem pagamentos mais elevados com algumas quantias subindo para 780.000 dólares.8 Atualidade Prostituta em Tijuana. Modernamente, com as doenças sexualmente transmissíveis, (DST), entre as quais a SIDA (AIDS em inglês e na variante brasileira da língua portuguesa), a prática da prostituição recebeu um golpe. Foi necessária a intervenção estatal para o controle e prevenção das doenças, que atingiram níveis de epidemia no final do século XX, início do século XXI, extinguindo boa parte da população de risco (pois são enfermidades fatais aos clientes e prostitutas). Apesar das tentativas de órgãos de saúde pública em todo o mundo na prevenção a estas doenças, em regiões mais pobres do planeta, miséria e prostituição são palavras praticamente sinônimas. Nas regiões mais pobres a miséria, a prostituição, o tráfico de drogas e as DST se entrelaçam. No Brasil a prostituição infantil é comum nas camadas mais pobres dos grandes centros urbanos. Nas capitais do Nordeste em especial, existe o turismo sexual, onde crianças de ambos os sexos são recrutadas para satisfazer os desejos de pedófilos provindos de todas as partes do mundo, em especial dos Estados Unidos e da Europa. Alguns países já reconhecem legalmente a prostituição como profissão, a exemplo da Alemanha. Com a popularização dos novos meios de comunicação em massa, novas formas de prostituição se verificaram, como o "sexo por telefone" e sites onde o sexo é vendido em filmes, em imagens, em web cams ao vivo etc., criando uma nova forma da atividade: a "prostituição virtual". No Brasil Ver artigo principal: Prostituição no Brasil No Brasil, numa pesquisa do Ministério da Saúde e da Universidade de Brasília indica que, no segundo semestre de 2005, quase quarenta por cento das prostitutas estavam na profissão há, no máximo, quatro anos, fato que indicaria um alto grau de abandono da profissão. Já o Centro de Educação Sexual, uma ONG que realiza trabalhos com garotas e garotos de programa do Rio de Janeiro e Niterói, diz que a maioria se prostitui para sobreviver e que muitas sonham em encontrar um amor.9 10 A atividade de prostituição no Brasil em si não é considerada ilegal, não incorrendo em penas nem aos clientes, nem às pessoas que se prostituem. Entretanto, o fomento à prostituição e a contratação de mulheres para atuarem como prostitutas é considerado crime, punível com prisão. Enquanto muitas garotas de programa são exploradas por agenciadores, outras tornam-se independentes, divulgando seu próprio trabalho em classificados de jornais e classificados online, como em alguns sites na internet. Em ambos os casos, a anunciante deve fornecer documento de identidade, para que seja comprovada a maioridade da anunciante e a veracidade das informações contidas no anúncio. O que não ocorre na rua, onde menores de idade podem ser vítimas da indústria do sexo. Em Portugal Ver artigo principal: Prostituição em Portugal A atividade de prostituição entre adultos em Portugal não é considerada ilegal por si só, não incorrendo em penas nem aos clientes, nem às pessoas que se prostituem. No entanto, o fomento à prostituição ou a recolha de lucros pela actividade de prostituição de terceiros é considerado crime de lenocínio, punível com prisão.11 12 Embora estas leis tenham sido pensadas inicialmente para protegerem mulheres da exploração sexual por parte de terceiros, na prática invalidam também que as pessoas que se dedicam à prostituição se possam organizar entre si, quer em grupos de apoio (excepto em situações específicas em que seja claro que não há nenhuma promoção da prostituição), quer para coordenação comercial. Prostituição na Internet Hoje, são cada vez mais comuns os sites que divulgam o trabalho de garotas de programa e garotos de programa. Muitos optam por construir blogs próprios a fim de evitarem os pagamentos mensais, quinzenais ou até semanais para a divulgação de suas fotos em site especializados. Hoje é comum o uso de fóruns de prostituição, no qual dezenas de milhares de pessoas pesquisam e comparam preços e serviços de prostitutas, A pratica faz com que o cliente tenha o serviço em casa, motéis ou flats do próprio contratado[a] sem se expor à casas de striptease.13 Prostituição Corporativa A prostituição corporativa é uma troca de favores sexuais por um melhor nível social hierárquico ou na concretização de negócios. A prática da chamada “prostituição corporativa” tem sido cada vez mais condenada pelas empresas de primeira linha dentro do âmbito da Governança Corporativa.14 Quem melhor abordou os favores eróticos em troca de benesses sociais, governamentais ou empresariais foi Maquiavel que orientava o Principado a utilizar mulheres sedutoras em troca de informações privilegiadas no interesse do governante. Com o advento da criminalização do assédio sexual, a prostituição corporativa é praticada livremente fora da visão das câmeras, testemunhas ou qualquer outro elemento que possa ser utilizado como prova incriminadora. Ainda hoje, entre empresas de segunda classe é relativamente comum mulheres usarem o erotismo e a insinuação vulgar como moeda de troca para fechamento de contratos, pagamento e recebimento de propinas e informações sigilosas. As prostitutas corporativas possuem características facilmente identificáveis: São elegantes, cultas, frequentam ambientes majoritariamente masculinos, utilizam carros de luxo, roupas insinuantes e estão sempre desacompanhadas. Não raro, marcam reuniões e jantares noturnos com seus parceiros de negócios em restaurantes e hotéis da moda. As supostas reuniões se estendem noite a dentro e a refeição normalmente é regada por fartas bebidas alcoólicas. Em feiras, congressos e exposições, normalmente são vistas como cicerones de estrangeiros, recepcionistas, tradutoras e empresárias, sempre armadas de atos, olhares, gestos, frases e roupas que induzem ao erotismo que culmina com o sexo casual. As prostitutas corporativas não possuem limites. Dependendo do benefício ou da vantagem almejada, realizam viagens desacompanhadas e fazem visitas de cortesia aos seus clientes ou membros de seu network em outras cidades, estados e países que, via de regra, começam em simples reuniões, passam por longos almoços ou jantares e terminam em hotéis. Em todos os casos, o final é o sexo casual antes ou após da obtenção de promessas de negócios, pagamentos ou recebimentos de propinas, promoções, informações privilegiadas ou assinaturas desejadas. Ver também Mulher na história Referências Ir para cima ↑ Infante, Anelise (11 de janeiro de 2008). 70% dos homens que se prostituem na Espanha são brasileiros (em português) BBC Brasil Folha Online. Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Infante, Anelise (27 de outubro de 2006). Polícia desmantelou rede de prostituição masculina na Espanha (em português) BBC Brasil. Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Hope Ditmore, Melissa. Encyclopedia of Prostitution and Sex Work, Volume 2 (em português). ilustrada ed. [S.l.]: Greenwood Publishing Group, 2006. p. 404. ISBN 0313329702 Ir para cima ↑ Walton, John H.; Matthews, Victor H.; Chavalas, Mark W.. The IVP Bible Background Commentary: Old Testament (em inglês). ilustrada ed. [S.l.]: InterVarsity Press, 2000. p. 754. ISBN 0830814191 Ir para cima ↑ Red-light district hit as tourists become tight-fisted (em inglês) The Sydney Morning Herald (01 de junho de 2009). Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Global Perspectives on Gender and Work: Readings and Interpretations, Jacqueline Goodman – 2000 p.373 Ir para cima ↑ The Economics of High-end Prostitutes (em inglês) Intelligent Life (10 de abril de 2008). Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Davis, Laura (25 de outubro de 2012). After woman sells virginity for $780,000, here are the results of our prostitution survey (em inglês) The Independent. Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Manchete, Edições 2256-2264. Block Editores, 1995. pp. 108. Ir para cima ↑ Janine Ribeiro, Renato. O afeto autoritário: televisão, ética e democracia (em português). [S.l.]: Atelie Editorial, 2005. p. 38. ISBN 8574802301 Ir para cima ↑ Portugal (em inglês) Departamento de Defesa dos Estados Unidos (11 de março de 2008). Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Nuno Nodin et al. International Encyclopedia of Sexuality: Portugal. 8. Significant Unconventional Sexual Behaviors Ir para cima ↑ Hueck, Karin. Prostituição na era da tecnologia (em inglês) Abril Superinteressante. Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Ir para cima ↑ Campos Costa, Aldo de (2009). Economia do Crime (em português) FGV. Visitado em 03 de fevereiro de 2014. Leitura adicional Garota de programa Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Garotas de programa) NoFonti.svg Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde abril de 2013). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Disambig grey.svg Nota: Call girl redireciona para este artigo. Para o filme português com Soraia Chaves, veja Call Girl. Uma cabine telefónica em Londres com anúncios de garotas de programa, uma prática ilegal mas bastante comum. Uma garota de programa (em inglês: call girl) é uma trabalhadora do sexo que, ao contrário de uma prostituta de rua, não é visível para o público em geral nem trabalha num prostíbulo, embora possa trabalhar para uma agência de acompanhantes.1 O cliente tem de fazer uma marcação, usualmente ligando para um número de telefone. As garotas de programa frequentemente publicitam os seus serviços através de pequenos anúncios em revistas e na internet, apesar de um intermediário (como uma agência de acompanhantes) poder estar envolvido na sua promoção e, menos frequentemente, poderem ser administradas por um proxeneta.2 As garotas de programa podem prestar os seus serviços em sua casa ou na casa dos clientes. Internet[editar | editar código-fonte] Atualmente a maioria das agências de acompanhantes e garotas de programa independentes possuem os seus próprios websites.1 A internet tornou-se no principal meio através do qual os clientes encontram a garota de programa que desejam.3 4 5 De um modo geral, uma fotografia da mulher é fornecida e, por vezes, o tipo de serviços sexuais que esta está disposta a oferecer. Algumas agências também propõem um preço mais elevado por determinado tipo de mulheres, como gémeas, antigas atrizes porno, modelos, dominatrixes ou submissas. Ver também[editar | editar código-fonte] Prostituição Prostituição masculina Gueixa Hetera Stripper virtual Telessexo Secret Diary of a Call Girl Referências ↑ Ir para: a b Is the number of trafficked call girls a myth? (em inglês) BBC News.co.uk (2009-01-09). Visitado em 29 de junho de 2012. Ir para cima ↑ Taylor, Diane (2000-05-11). Nice and sleazy does it (em inglês) The Guardian.co.uk. Visitado em 29 de junho de 2012. Ir para cima ↑ Richtel, Matt (2008-06-17). Sex Trade Monitors a Key Figure’s Woes (em inglês) The New York Times.com. Visitado em 29 de junho de 2012. Ir para cima ↑ Johnson, M. Alex (2006-01-20). A consumer guide to prostitutes is a click away (em inglês) MSNBC.com. Visitado em 29 de junho de 2012. Ir para cima ↑ Johnson, M. Alex (2010-04-11). Several comfortable steps ahead of the law (em inglês) MSNBC.com. Visitado em 29 de junho de 2012. Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Call girl», especificamente desta versão. Prostíbulo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Searchtool.svg Esta página foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa (desde agosto de 2008). Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a consistência e o rigor deste artigo. NoFonti.svg Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde Dezembro de 2013). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Fachada de prostíbulo em Munique (Alemanha). Uma prostituta num bordel alemão. Prostíbulo, privê, bordel, lupanar, casa de prostituição, zona, casa da luz vermelha, casa de alteire, casa das primas, casa de facilidades ou popularmente cabaré ou puteiro é o local destinado à prostituição, o qual atua muitas vezes de forma ilegal, uma vez que tal prática ainda é considerada crime em grande parte dos países. Não confundir com cabaré, visto que este é a grosso modo uma boate. A casa de alterne, embora associada também a um bordel, não serve aos mesmos objectivos. O objectivo desta casa é apenas servir bebidas e proporcionar companhia maioritariamente a homens. O facto de envolver sexo não consta nos objectivos da casa em si, esse é um componente opcional por parte da empregada do local. Os prostíbulos são geralmente administrados por mulheres mais velhas - via de regra ex-prostitutas - que assumem a liderança da casa de prostituição onde trabalharam ou abrem outra, com novas meninas. As proxenetas, ou, mais popularmente cafetinas, as "matronas" ou "patroas" são em geral carinhosamente chamadas de "mãe", "mãezinha", "mãinha", "tia", "dona" etc. Quase sempre gozam de prestígio e respeito nas comunidades onde vivem. Há muitos lugares do mundo onde os prostíbulos são legalizados, como por exemplo alguns países do norte da Europa (Holanda, Suíça, etc). O estado de Nevada, nos Estados Unidos, é um grande centro de prostíbulos legalizados. No Brasil, a manutenção, por conta própria ou de terceiro, de uma casa de prostituição é um crime tipificado no Código Penal Brasileiro pelo art. 2291 . As proxenetas e os proxenetas também são culpáveis de delito de rufianismo. Ver também[editar | editar código-fonte] Prostituta Pornografia Sex shop Indústria do sexo Swing (sexo) Referências Ir para cima ↑ Código Penal (Casa de prostituição, Art. 229) www.planalto.gov.br. Visitado em 2009-02-05. Indústria do sexo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. NoFonti.svg Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde julho de 2010). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Symbol venus.svgBlue Mars symbol.svg Sexualidade Fisiologia[Expandir] Comportamento sexual[Expandir] Saúde e educação[Expandir] Identidade[Expandir] Lei[Expandir] História[Expandir] Aspectos sócio-culturais[Expandir] Indústria do sexo[Expandir] Portal de saúde v • e O termo indústria do sexo é utilizado para se referir às empresas que fornecem produtos ou serviços considerados eróticos com algum nível de relação com a prática do ato sexual. Esses serviços são considerados como entretenimento adulto, por não serem considerados como entretenimento apropriado para crianças. A indústria do sexo fatura, anualmente, algo em torno de 13 bilhões de dólares, apenas nos Estados Unidos, com a comercialização de material pornográfico nas mais diversas mídias, como DVD, Blue-Ray, revistas, televisão e Internet.1 Índice [esconder] 1 Tipos de Produtos e Serviços 1.1 Produtos 1.2 Serviços 1.3 Museus e Galerias 2 Oposição 3 Veja Também 4 Referências Tipos de Produtos e Serviços[editar | editar código-fonte] Interior de um sex shop. Famosas atrizes pornográficas. Preservativo. Existem diversas formas possíveis de produtos ou serviços envolvendo erotismo ou pornografia. Alguns dos mais comuns são citados a seguir. Produtos[editar | editar código-fonte] O principal produto da indústria do sexo são as fotografias e os filmes eróticos e/ou pornográficos. Atualmente é possível encontrar material adulto em todos os tipos de mídia disponível: Jornais Revistas Cinema Canais de Televisão Internet Filmes (VHS, DVD, Blue-Ray) Além de material audio-visual, a indústria do sexo também comercializa uma grande variedade de produtos destinados a gerar ou facilitar o prazer sexual. São produtos como: Roupas íntimas Fantasias Massageadores Preservativos Estimulantes Cremes e cosméticos Acessórios com formato de órgãos sexuais Alimentos com formato de órgãos sexuais Todos esses produtos costumam ser encontrados à venda em lojas (físicas ou virtuais) especializadas, chamadas sex shops. Com menor apelo, mas também com relativa importância na indústria do entretenimento adulto, existe também a literatura erótica. São textos que contém descrições de situações eróticas ou pornográficas que podem ser encontrados em livros, revistas ou internet. Serviços[editar | editar código-fonte] De Wallen, a zona de meretrício de Amsterdã. O mercado de prestação de serviços para entretenimento adulto conta com uma infinidade de possibilidades. Os serviços podem envolver a observação ou interação entre pessoas, como: Striptease Tele Sexo Vídeo Sexo Exibições de sexo explícito Prostituição Existem também estabelecimentos especializados em propiciar o encontro entre pessoas interessadas (comercialmente ou não) em manter relações sexuais. Em alguns casos esses estabelecimentos dispõe de acomodações adequadas para a prática sexual. São locais que geralmente combinam diversos serviços, incluindo sauna, bar, alimentação e acomodações para pernoite. Museus e Galerias[editar | editar código-fonte] Museu do Sexo da cidade de Nova York. Museus e Galerias do sexo são locais que expõe arte erótica, utensílios sexuais antigos, documentos antigos com alguma conotação sexual. Esses locais foram muito populares na Europa, no final dos anos 60 e durante os anos 70, a era da revolução sexual. Oposição[editar | editar código-fonte] AVN Adult Entertainment Expo, uma das maiores exposições eróticas do mundo. A indústria do sexo é considerada assunto extremamente controverso: muitas pessoas, intituições, organizações até mesmo países possuem fortes objeções a ela. Como resultado, muitos dos serviços prestados pela indústria do sexo são considerados ilegais em muitos países. Veja Também[editar | editar código-fonte] Pornografia Prostíbulo Sex shop Brinquedo sexual Striptease Referências Ir para cima ↑ Brian Braiker. Hard Times for the Porn Industry? (em inglês). Visitado em 7 de julho de 2010. Ícone de esboço Este artigo sobre pornografia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Striptease Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Se procura o filme de 1996 estrelado por Demi Moore, veja Striptease (filme). Symbol venus.svgBlue Mars symbol.svg Sexualidade Fisiologia[Expandir] Comportamento sexual[Expandir] Saúde e educação[Expandir] Identidade[Expandir] Lei[Expandir] História[Expandir] Aspectos sócio-culturais[Expandir] Indústria do sexo[Expandir] Portal de saúde v • e A stripper Lola Bel Aire em performance de striptease. Striptease [striptís]1 é um ato, geralmente envolvendo dança, no qual uma pessoa se despe completamente para outras pessoas de forma a excitá-las sexualmente. Embora a maioria das pessoas que façam striptease (chamadas strippers) sejam mulheres, também existem homens strippers. Índice [esconder] 1 Etimologia 2 Características 3 História 4 Referências 5 Ver também 6 Bibliografia Etimologia[editar | editar código-fonte] Striptease é um termo da língua inglesa que significa, literalmente, "provocação ao se despir" (strip, despir + tease, brincar, provocar).2 Características[editar | editar código-fonte] A pessoa que faz striptease em boates é chamada stripper, enquanto que uma mulher que faz striptease sem ficar completamente nua é chamada de showgirl.[carece de fontes] A provocação é devido à demora da pessoa em se despir, enquanto o público fica ansioso para ver um pouco mais de nudez. Dentre os principais números de striptease, estão as fantasias com colegiais, médicas, professoras, enfermeiras, noivas, secretárias, prostitutas etc. História[editar | editar código-fonte] Em 1917, no bar National Winter Garden, em Nova Iorque, Mae Dix, ainda comediante, para baratear os custos de manutenção do figurino, retirou (sem nenhuma pretensão de causar o que houve a seguir) a gola de seu vestido, excitando a plateia. Percebendo a reação da plateia, Mae tirou os punhos da roupa e abriu os botões do vestido. Com esse incidente", Mae inventou uma das mais populares atrações. Com isso, os donos do estabelecimento viriam a ter apresentações regulares de Mae. O striptease era considerado imoral e, na época, foi proibido. No começo, as artistas usavam pretextos como "apresentações fiéis" de teatros greco-romanos. Logo após um tempo, o striptease foi completamente abolido. Apenas nos anos 1950 e 1960, com a explosão de movimentos considerados antimoralistas na época, como o feminismo, o striptease pôde ser legalizado. Commons O Commons possui imagens e outras mídias sobre Striptease Referências Ir para cima ↑ Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2008. p. 1 200. Ir para cima ↑ Cambridge Avanced Learner's Dicionary. 3ª edição. Cambridge. Cambridge University Press. 2008. p. 1 443, 1 494. Ver também[editar | editar código-fonte] Pole dance Lap dance Stripper virtual Exibicionismo Bibliografia[editar | editar código-fonte] Strip Tease: Como Conquistar Um Homem. Kirei, Celine. Edição: 2014. Eden. ISBN 978-85-98691-12-1 Categorias: NudezEntretenimentoArtes cénicas Discoteca Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Boate) Question book.svg Esta página ou secção não cita fontes confiáveis e independentes, o que compromete sua credibilidade (desde dezembro de 2014). Por favor, adicione referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Conteúdo sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Performance artistística em discoteca (artista: Beo Beyond) Discoteca na Flórida, nos Estados Unidos Portal A Wikipédia possui o portal: Portal de entretenimento Discoteca, boate, danceteria, casa noturna ou ainda balada é um local destinado à prática da dança, por motivos recreacionais ou profissionais. Foi popularizada mundialmente com o filme Os embalos de sábado à noite, com John Travolta e, no Brasil, com a telenovela Dancin' Days. O termo "danceteria" foi criado durante a ressaca da discoteca (lugar onde se tocava música disco) já no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Na realidade, os dois termos têm uma correlação estreita. No início dos anos 1980, a discoteca acabou agonizando e os empresários envolvidos se afundaram num mar de dívidas e começaram então a sinalizar a necessidade de reciclagem. Foi então que a música disco teve seu grande auge nos anos 1970, em nível mundial. Nos anos 1980 e 1990, poucos espaços desfrutaram de um certo estatuto e na primeira década do século XXI saíram das cidades e ganharam o campo - é a denominação de rave, que também encontra uma ligação estreita com os termos danceteria e discoteca. Nos anos 1990, o rock'n'roll perdeu um grande espaço para a música pop. Na mesma época, a house music surgiu das "cinzas" da disco music, popularizando a música eletrônica, que é atualmente um dos movimentos musicais que mais crescem no mundo. Assim, as discotecas evoluiram para as atuais boates, que tocam principalmente house, electro house e electropop. Em Portugal, não é usual o termo "danceteria", uma vez que discoteca serve igualmente para designar uma colecção de discos (assim como biblioteca é para livros), o lugar onde estes se guardam (idem), ou onde se vendem (neste caso também se pode dizer loja de discos), ou o espaço onde se põem discos a tocar com o objectivo de dançar (não sendo para dançarm já não será tido como discoteca). Um dos raros casos em que foi usado o termo em Portugal o termo danceteria foi no fim dos anos 1980, quando, no Porto, o Teatro Rivoli foi adaptado para local de dança, sendo dirigido por um empresário brasileiro. Ver também[editar | editar código-fonte] Vida noturna Música eletrônica Música disco DJ Miliane Noely Studio 54 Banana Power Papagaio Disco Club Ícone de esboço Este artigo sobre entretenimento é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Álcool Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a classe de compostos orgânicos. Para outros significados, veja Álcool (desambiguação). O álcool (do árabe al-kohul) é uma classe de compostos orgânicos que possui, na sua estrutura, um ou mais grupos de hidroxilas ("-OH") ligados a carbonos saturados.1 É, comumente, utilizado como combustível, esterilizante e solvente. É o componente principal das bebidas alcoólicas. Índice [esconder] 1 Tipos 2 Classificações 2.1 Álcoois primários 2.2 Álcoois secundários 2.3 Álcoois terciários 3 Produção 3.1 Gel 4 Consumo pelo ser humano 5 Álcool Combustível 6 Impacto Ambiental 7 Ver também 8 Referências Tipos[editar | editar código-fonte] álcool etílico é o tipo de álcool mais comum. Está contido nas bebidas alcoólicas, é usado para limpeza doméstica e também é combustível para automóveis. A fórmula do álcool etílico é CH3CH2OH. O (metanol) ou (álcool metílico) é um álcool que não deve ser ingerido, pois é extremamente tóxico para o fígado. A fórmula do metanol é (CH3OH). Os dois exemplos acima são casos particulares de álcoois do tipo ,(R-OH, em que R-) é um radical alquila. Álcool anidro é um álcool com até 1% de água (já que é difícil a obtenção de álcool totalmente puro), e pode ser adicionado à gasolina para aumento da octanagem, atuando como antidetonante, para que a gasolina possa ser comprimida no pistão do motor carburante ao máximo e não entre em combustão antes de acionada a vela do motor. O álcool bornílico é obtido ligado com o hidroterpendio que corresponde a cânfora. O álcool desnaturado é uma composição com o metileno. Classificações[editar | editar código-fonte] Álcoois primários[editar | editar código-fonte] Os álcoois primários têm o grupo hidroxila ou oxidrila ligado a um carbono primário, como por exemplo o etanol. Sua fórmula geral é: Alcool primaire.gif (Na figura, "R" representa um radical hidrocarboneto qualquer)2 . Álcoois secundários[editar | editar código-fonte] A fórmula geral dos álcoois secundários é: Alcool-secondaire.gif, onde "R" representa um radical hidrocarboneto qualquer.2 Os álcoois secundários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono secundário (isto é, um átomo de carbono que está ligado a apenas dois outros átomos de carbono), como é o caso do 2-propanol: 2-propanol.png Álcoois terciários[editar | editar código-fonte] Os álcoois terciários têm o grupo hidroxila ligado a um carbono terciário. Como o 2-metil-2-propanol e o trimetilcarbinol. A fórmula geral é representada com "R", representa um radical hidrocarboneto qualquer)2=composição. Produção[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Produção de álcool no Brasil Caminhão transportando cana-de-açucar O álcool é produzido a partir de matérias primas com origem vegetal que possuem altos índices de frutose. A principal matéria prima utilizada é a cana-de-açucar, mas existe também o uso de outras matérias como o milho, a mandioca e o eucalipto. Após o corte, é feito o transporte da matéria para a usina, onde ocorre a lavagem e a moagem seguida da filtragem, de onde são obtidos a garapa e o bagaço. A garapa é aquecida, formando um líquido viscoso e rico em açúcar, o melaço. Depois, adiciona-se ao melaço um pouco de água e ácido, de onde obtemos o mosto. Após 50 horas de fermentação 13% do mosto torna-se álcool e é enviado para a destilação.3 Para obter o álcool etílico a partir da mistura é feita uma destilação fracionada. Para o álcool puro ou anidro, retira-se a água excedente. O processo consiste na adição de cal vivo à mistura que ao entrar em reação com a água forma o hidróxido de cálcio que não é solúvel em álcool, assim formando uma mistura heterogênea que é separada.4 O álcool produzido é quantificado através de medidores de vazão ou tanques calibrados e depois enviados para o armazenamento, onde aguardam a posterior remoção por meio de caminhões para a comercialização. Cada litro de álcool obtido na destilação produz cerca de 12 litros de resíduos que e recebem o nome de vinhaça e são aproveitados como fertilizante no próprio canavial.3 Gel[editar | editar código-fonte] Para fins de higienização de ambientes e do corpo humano, é fabricado o álcool na versão pastosa (álcool em gel). As vendas do álcool gel no Brasil aumentaram muito em 2009, quando do auge da epidemia da Gripe A. Consumo pelo ser humano[editar | editar código-fonte] Caipirinha, bebida alcoólica à base de limão, cachaça (ou vodca), gelo e açúcar O álcool é uma droga depressora do sistema nervoso central que causa desinibição e euforia quando ingerido na forma de bebidas alcoólicas pelos seres humanos. Em doses mais altas, o álcool é prejudicial a saúde, podendo causar estupor e até coma. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos: um de estímulo e outro de depressão. No primeiro período, o usuário se torna eufórico e desinibido. No segundo momento, ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono.5 Em caso de suspensão do consumo, pode ocorrer a síndrome da abstinência, caracterizada por confusão mental, visões, ansiedade, tremores e convulsões. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como o fígado, coração, vasos e estômago. Segundo a OMS, o consumo de álcool quando superior a 60 gramas por semana é considerado abusivo e extremamente nocivo para a saúde. No mundo, 11,5 % dos consumidores de álcool bebem em excesso semanalmente. Estima-se que pelo menos 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo morrem por ano por causa do consumo inadequado de álcool.6 Álcool Combustível[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Álcool combustível Impacto Ambiental[editar | editar código-fonte] Atualmente, há correntes que questionam o impacto ambiental do álcool combustível, pelos severos danos do desmatamento necessário para abrir espaço à monocultura de cana-de-açúcar e pelo efeito nocivo da queima da palhada, necessária para se preparar a cana para a produção de álcool. Esses danos hoje já se fazem sentir, apesar de a utilização do álcool ser ínfima se comparada aos derivados de petróleo. Contudo, a queima da palhada está decaindo com o aumento da mecanização da lavoura. Também deve-se levar em conta o fato de que o efeito da queima é minimizado pela absorção de CO2 através da fotossíntese realizada pela própria cana-de-açúcar.7 Ver também[editar | editar código-fonte] Wikiquote O Wikiquote possui citações de ou sobre: Álcool Bebida alcoólica Energia renovável Programa Pró-álcool Referências Ir para cima ↑ IUPAC Gold Book ↑ Ir para: a b Composição do Álcool Cepa USP. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. ↑ Ir para: a b Produção do Álcool Cepa USP. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. Ir para cima ↑ Composição do Álcool Mezochi.net. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. Ir para cima ↑ O Álcool Brasil Escola. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. Ir para cima ↑ Aumenta consumo de álcool no Brasil, segundo a OMS Portal Vermelho. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. Ir para cima ↑ Combustível é renovável, mas há dúvidas sobre impacto ambiental UOL Notícias. Visitado em 17 de Janeiro de 2012. Droga Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Para drogas utilizadas para tratamento de doenças, veja medicamento. Disambig grey.svg Nota: Para drogas proibidas por lei, veja droga ilícita. NoFonti.svg Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo (desde maio de 2012). Por favor, adicione mais referências e insira-as corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido. —Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) Cocaína, uma droga ilícita. Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de substâncias - desde o carvão vegetal à aspirina. Em medicina, refere-se a qualquer substância com o potencial de prevenir ou curar doenças ou aumentar o bem-estar físico ou mental; em farmacologia, refere-se a qualquer agente químico que altera os processos bioquímicos e fisiológicos de tecidos ou organismos. Portanto, droga é uma substância que é, ou pode ser, incluída numa farmacopeia.1 Contudo, em um contexto legal e no sentido corrente (fixado depois de quase um século de repressão ao consumo de certas drogas), o termo "droga" refere-se, geralmente, a substâncias psicoativas e, em particular, às drogas ilícitas ou àquelas cujo uso é regulado por lei, por provocarem alterações do estado de consciência do indivíduo, levando-o eventualmente à dependência química (haxixe, ácido lisérgico, mescalina, álcool etc.). Certos fármacos de uso médico controlado, tais como os opiáceos, também podem ser tratados como drogas ilícitas, quando produzidos e comercializados sem controle dos órgãos sanitários ou se consumidos sem prescrição médica. Índice [esconder] 1 Etimologia 2 Conceito 3 Tipos de droga 3.1 Quanto ao efeito 3.2 Quanto à forma de produção 4 Tipos de usuários de drogas 5 Efeitos 6 Ver também 7 Referências 8 Bibliografia 9 Ligações externas Etimologia[editar | editar código-fonte] O termo tem origem na palavra francesa drogue, cuja origem é controversa. Seria provavelmente derivada da expressão neerlandesa medieval droge vate, tonéis secos, de onde, por substantivação, droge passou a designar o conteúdo, o produto seco2 . Conceito[editar | editar código-fonte] Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, uma vez introduzida no organismo, modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais - a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da Cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento. No Brasil, a legislação define como droga "as substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União" segundo o parágrafo único do art. 1.º da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas).3 Isto significa dizer que as normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas normas penais em branco. Atualmente, no país, são consideradas drogas todos os produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98 do Ministério da Saúde.4 Tipos de droga[editar | editar código-fonte] O termo "droga" envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Quanto ao efeito[editar | editar código-fonte] Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser classificadas como: Depressoras (psicodislépticas)- diminuem a atividade do sistema nervoso atuando em receptores (neurotransmissores) específicos. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc). Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas perturbadoras/modificadoras) – têm por característica principal a despersonalização ou modificação da percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor grau. Exemplos: Algumas espécies de cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT. Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa. Quanto à forma de produção[editar | editar código-fonte] Quanto à forma de produção, classificam-se como: Naturais - aquelas que são extraídas de plantas. Exemplos: tabaco, cannabis, ópio. Semissintéticas - são produzidas através de modificações em drogas naturais. Exemplos: crack, cocaína, heroína. Sintéticas - são produzidas através de componentes ativos não encontrados na natureza. Exemplos: anfetamina, anabolizante. Tipos de usuários de drogas[editar | editar código-fonte] É comum distinguir o abuso de drogas (dependência) do seu consumo experimental, ou já em fase de risco de dependência. Esta classificação refere-se à quantidade e periodicidade em que ela é usada. Os usuários podem ser classificados, segundo CID 10 rev., em: experimentador usuário ocasional habitual dependente Outra classificação se refere ao uso das drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina, benzina, éter, entre outras substâncias químicas, para provocar um estado de euforia ou torpor. Efeitos[editar | editar código-fonte] Selo alemão de 1975: "Luta contra o abuso de drogas". Propaganda e imagens de advertência são instrumentos de política antidrogas. Sob o efeito de determinadas drogas, o indivíduo parece ver além do comum em objetos, em gestos ou até mesmo no vazio, daí a utilização de termos como despersonalização, alucinação ou sintomas paranoicos e psicóticos na descrição do seu comportamento. Sob o efeito de drogas, algumas pessoas tendem a parecer mais introspectivas ou mais extrovertidas e agressivas, a depender do tipo de substância consumida, assim como do contexto de utilização e dos próprios traços de personalidade individual. A dependência de drogas está relacionada tanto ao prazer produzido, usualmente designado como euforia, sensação de bem estar, estimulação ou entorpecimento (analgesia), como à compreensão deformada de seus efeitos nocivos (tóxicos) ao organismo, além dos mecanismos químicos ou crise de abstinência induzidos pela ausência da substância após um período de uso continuado. Ademais, ao adquirir drogas no mercado negro, o indivíduo se expõe a outros riscos - agressão, roubo, consumo involuntário de outras substâncias nocivas misturadas às drogas, violência policial e prisão. Sobre a "fuga da realidade", expressão usada para descrever a sensação de prazer derivada do uso de certas drogas, Sigmund Freud (1856-1939) escreveu, em 1930: “ O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de prazer, mas também um grau altamente desejado de independência do mundo externo, pois sabe-se que, com o auxílio desse ‘amortecedor de preocupações’, é possível, em qualquer ocasião, afastar-se da pressão da realidade e encontrar refúgio num mundo próprio, com melhores condições de sensibilidade. Sabe-se igualmente que é exatamente essa propriedade dos intoxicantes que determina o seu perigo e a sua capacidade de causar danos. São responsáveis, em certas circunstâncias, pelo desperdício de uma grande quota de energia que poderia ser empregada para o aperfeiçoamento do destino humano.5 ” Um outro aspecto do efeito de drogas e das razões que causam relações de dependência psicológica é a forma como estas interagem com o que, na perspectiva de teoria comportamental, se considera como variáveis de autocontrole, ou seja, na medida em que substituem as condições controladoras do ambiente (religião, economia, governo etc). Segundo B. F. Skinner (1904-1990), usam-se drogas que estimulam o efeito de variáveis no autocontrole. “ Através do uso de anestésicos, analgésicos e soporíferos, reduzem-se os estímulos dolorosos ou distraidores que não podem ser facilmente alterados de outra maneira. Aperitivos e afrodisíacos algumas vezes são usados na crença de que duplicam os efeitos da privação nos campos da fome e do sexo, respectivamente. Usam-se outras drogas para efeitos opostos. Os estímulos aversivos condicionados na "culpa" são contra-atacados mais ou menos eficientemente pelo álcool. Padrões típicos de comportamento eufórico são gerados pela morfina e drogas parecidas, e com menor escala pela cafeína e nicotina.6 ” Ver também[editar | editar código-fonte] Wikiquote O Wikiquote possui citações de ou sobre: Droga Boa-noite, Cinderela Droga psicoativa Drogas alucinógenas Guerra contra as drogas Legalização de drogas Lista de fármacos Narcoterrorismo Política antidrogas Reforma da política antidrogas Toxicomania Referências Ir para cima ↑ Glossário de álcool e drogas' p. 57. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (2010). Ir para cima ↑ Vocabolario Treccani: "droga" Ir para cima ↑ Lei nº 11.343 (23 de agosto de 2006). Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Ir para cima ↑ Portaria n.º SVS/MS 344/98. Ir para cima ↑ Freud, S.. O mal estar na civilização. Rio de Janeiro: [s.n.], 1930. Ir para cima ↑ Skinner, Burrhus Frederic, 1904-1990. Ciência e comportamento humano. SP, Martins Fontes, 2003. - p.260 Bibliografia[editar | editar código-fonte] SHEFF, Nic. Cristal na Veia. Agir, 2009. ISBN 8522008302 Ligações externas[editar | editar código-fonte] Glossário de álcool e drogas. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010, 132 p. Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, 2010. Glossário de farmacovigilância - ANVISA (em português) Classificação das drogas psicotrópicas (em português) Drogas: tipos, princípio ativo e efeitos (em português) Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas - SENADNov. 2011 Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - CEBRIDNov. 2011 Observatório Baiano sobre Substâncias Psicoativas – CETADNov. 2011 Abuso de drogas é uma doença crônica, diz neurocientista Favela Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Favela (desambiguação). Favela Dharavi, em Mumbai, Índia, uma das maiores do mundo. Na cidade, 55% da população vive em favelas, que cobrem apenas 6% de seu território.1 A taxa de crescimento das favelas de Mumbai é maior do que a taxa de crescimento urbano geral da cidade.2 Porcentagem da população urbana por país vivendo em favelas. (Fonte: UN-Habitat, 2005) 0-10% 10-20% 20-30% 30-40% 40-50% 50-60% 60-70% 70-80% 80-90% 90-100% Sem dados Favela (português brasileiro), bairro de lata (português europeu), musseque (português angolano) ou caniço (português moçambicano)3 é um assentamento urbano informal densamente povoado caracterizado por moradias precárias e miséria.4 Apesar das favelas diferirem em tamanho e em outras características de país para país, a maioria delas carece de serviços básicos, como saneamento, abastecimento de água potável, eletricidade, policiamento, corpo de bombeiros, além da falta de infraestrutura em geral e de regularização fundiária, entre outros problemas. As residências desse tipo de assentamento urbano variam de barracos mal construídos até edifícios deteriorados.5 As favelas foram um fenômeno comum na história urbana de Estados Unidos, Canadá e Europa durante o século XIX e início do século XX.6 7 Na segunda metade do século XX, as favelas eram encontradas predominantemente em regiões urbanas em desenvolvimento e subdesenvolvidas do mundo, mas também eram observadas em algumas cidades de economias desenvolvidas.8 9 Em 2012, de acordo com a UN-HABITAT, cerca de 33% da população urbana do mundo em desenvolvimento — ou cerca de 863 milhões de pessoas — vivia em favelas.10 A proporção da população urbana que vive em favelas foi maior na África Subsaariana (61,7%), seguida pelo Sul da Ásia (35%), Sudeste da Ásia (31%), Ásia (28,2%), Ásia Ocidental (24,6%), Oceania (24,1%), América Latina e Caribe (23,5%) e Norte da África (13,3%). Em 2009, entre todos os países do mundo, a proporção de residentes urbanos que viviam em áreas consideradas como favelas foi maior na República Centro-Africana (95,9%). Entre 1990 e 2010, o percentual de pessoas vivendo em favelas diminuiu, enquanto a população urbana total aumentou.10 A maior favela do mundo está localizada na Cidade do México.11 12 13 As favelas formam-se e crescem em muitas partes diferentes do mundo e por razões distintas. Entre as causas para o surgimento delas estão o rápido êxodo rural rumo às áreas urbanas, a estagnação ou a depressão econômica, o elevado nível de desemprego, a pobreza, a economia informal, a falta de planejamento urbano, os desastres naturais e os conflitos sócio-políticos.4 14 15 Entre as diversas estratégias que tentaram reduzir, transformar e melhorar favelas em diferentes países, com graus de sucesso distintos, estão uma combinação de processos de remoção e urbanização de favelas, planejamento urbano, grande desenvolvimento de infraestruturas de transporte público e projetos de habitação social.16 17 Índice [esconder] 1 Etimologia 2 Histórico 3 Características 3.1 Risco de doenças 3.2 Desemprego e economia informal 4 Causas 4.1 Êxodo rural 4.2 Urbanização 4.3 Falta de planejamento urbano 4.4 Colonialismo e segregação 4.5 Infraestrutura deficiente, exclusão social e estagnação econômica 4.6 Pobreza 5 Crescimento e distribuição 5.1 Brasil 5.2 Países desenvolvidos 6 Formas de controle e erradicação 6.1 Melhora da infraestrutura urbana e moradias sociais 7 Ver também 8 Referências 9 Ligações externas Etimologia[editar | editar código-fonte] Ver também: Cnidoscolus quercifolius A origem do termo em português brasileiro favela surge no episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos. A cidadela de Canudos foi construída junto a alguns morros, entre eles o Morro da Favela, assim batizado em virtude da planta Cnidoscolus quercifolius (popularmente chamada de favela por produzir um semente leguminosa em forma de favo) que encobria a região. Alguns dos soldados que foram para a guerra, ao regressarem ao Rio de Janeiro em 1897, deixaram de receber o soldo, instalando-se em construções provisórias erigidas sobre o Morro da Providência. O local passou então a ser designado popularmente Morro da Favela, em referência à "favela" original. O nome favela ficou conhecido e na década de 1920, as habitações improvisadas, sem infraestrutura, que ocupavam os morros passaram a ser chamadas de favelas.18 Histórico[editar | editar código-fonte] Fotografia de uma das ruas da favela de Five Points, em Nova York, por Jacob Riis (ca 1890). Favelas eram comuns nos Estados Unidos e na Europa antes do início do século XX. Em 1825, foi criada na cidade de Nova York a favela de Five Points, que se acredita ter sido o primeiro assentamento urbano informal do tipo no mundo.7 19 A favela ficava onde anteriormente existia um lago poluído chamado Collect.19 20 Five Points foi ocupada por sucessivas ondas de escravos libertos e depois por imigrantes italianos, chineses e irlandeses. O local era o lar de pessoas pobres, famílias rurais que migravam para a cidade e de povos perseguidos na Europa que chegavam a Nova York. Bares, bordéis, cortiços miseráveis ​​e sem luz forravam suas ruas. A violência e o crime eram cotidianos. Hoje, o local da antiga favela transformou-se no bairro de Little Italy e Chinatown.6 19 Five Points não foi a única favela dos Estados Unidos.21 22 Jacob Riis, Walker Evans, Lewis Hine e outros fotografaram assentamentos informais desse tipo muitos antes da Segunda Guerra Mundial e favelas eram encontradas em todas as grandes regiões urbanas do país no início do século XX, antes e durante a Grande Depressão (ver hooverville).23 Na Europa, as favelas também eram comuns.24 25 Em 1850, o cardeal católico Wiseman descreveu a área conhecida como Devil's Acre em Westminster, Londres, como segue: "Próximo à Abadia de Westminster há labirintos escondidos de travessas e penicos, becos e vielas, ninhos de ignorância, vício, depravação e crime, bem como de imundice, miséria e doença; cuja atmosfera é tifo, cuja ventilação é cólera..." —26 Cortiço em Ivry-sur-Seine, há 5 km do centro de Paris, em 1913. Favelas existiram na periferia da cidade até os anos 1950.27 28 Favelas são frequentemente associadas com a Grã-Bretanha vitoriana, particularmente com as cidades industriais do norte inglês, além de cidades escocesas e Dublin, na Irlanda. Engels descreveu esses bairros britânicos como "galpões de gado para seres humanos".29 Estas comunidades pobres ainda foram habitadas até a década de 1940, quando o governo britânico começou um processo de remoção de favelas e construiu novas moradias sociais, conhecidas como council house.30 Na França, as favelas eram generalizadas em Paris e em todas as áreas urbanas francesas do século XIX, sendo que muitas continuaram habitadas até a primeira metade do século XX. A primeira epidemia de cólera, em 1832, desencadeou um debate político e o estudo de Louis René Villermé31 sobre vários arrondissements parisienses demonstrou as diferenças e as conexões entre as favelas, a pobreza e a falta de saúde.32 Na década de 1950, a França lançou a iniciativa Habitation à Loyer Modéré33 34 para financiar e construir habitações sociais e remover favelas.35 A cidade do Rio de Janeiro documentou a sua primeira favela no censo de 1920. Por volta dos anos 1960, mais de 33% da população do Rio, 45% da população da Cidade do México e de Ancara, 65% da de Argel, 35% da de Caracas, 25% dos habitantes de Lima e Santiago e 15% dos de Singapura viviam em favelas. Nos anos 1980, havia cerca de 25 mil favelas em diferentes países da América Latina.36 Características[editar | editar código-fonte] Menino ao lado do esgoto na favela de Kibera, em Nairóbi, Quênia, uma das maiores do mundo. Favela no Cairo, Egito As características associadas a favelas variam de um lugar para outro. Favelas são normalmente caracterizadas pela degradação urbana, elevadas taxas de pobreza e desemprego. Elas normalmente são associadas a problemas sociais como o crime, toxicodependência, alcoolismo, elevadas taxas de doenças mentais e suicídio. Em muitos países pobres, elas apresentam elevadas taxas de doenças devido às péssimas condições de saneamento, desnutrição e falta de cuidados básicos de saúde. Um grupo de peritos das Nações Unidas criou uma definição operacional de uma favela como uma área que combina várias características: acesso insuficiente à água potável, ao saneamento básico e a outras infraestruturas; má qualidade estrutural de habitação; superlotação; e estruturas residenciais inseguras.5 Pode-se acrescentar o baixo estado socioeconômico de seus residentes.37 Como a construção desses assentamentos é informal e não guiada pelo planejamento urbano, há uma quase total ausência de redes formais de ruas, ruas numeradas, rede de esgotos, eletricidade ou telefone. Mesmo quando esses recursos estão presentes, eles são susceptíveis a serem desorganizados, velhos ou inferiores. As favelas também tendem à falta de serviços básicos presentes nos assentamentos mais formalmente organizados, incluindo o policiamento, os serviços médicos e de combate a incêndios. Os incêndios são um perigo especial para as favelas, não só pela a falta de postos de combate a incêndios e de caminhões de bombeiros, que não conseguem acessar as estreitas ruas e vielas,38 mas também devido à proximidade dos edifícios e da inflamabilidade dos materiais utilizados na construção.39 Um incêndio que varreu as colinas de Shek Kip Mei, em Hong Kong, no final de 1953, deixou 53 mil moradores de favelas sem-abrigo, levando o governo colonial a instituir um sistema imobiliário de reassentamento. As favelas apresentam altas taxas de criminalidade, suicídio, uso de drogas e doenças. No entanto, o observador Georg Gerster notou que (com referência específica às "invasões" de Brasília) as "favelas, apesar de seus materiais de construção pouco atraentes, podem ser também um local de esperança, cenas de uma contra-cultura, com um grande potencial de incentivar mudanças e de um forte impulso." (1978)40 Stewart Brand disse, mais recentemente, que "favelas são verdes. Elas têm densidade máxima - um milhão de pessoas por quilômetro quadrado em Mumbai - e uso mínimo de energia e de utilização de materiais. As pessoas ficam por perto, a pé, de bicicleta, riquixá, táxi ou das universais lotações... Nem tudo é eficiente nas favelas, no entanto. Nas favelas brasileiras, onde a eletricidade é roubada e, portanto, livre, Jan Chipchase, da Nokia, descobriu que as pessoas deixam as luzes acesas durante todo o dia. Na maioria das favelas a reciclagem é, literalmente, um modo de vida." (2010)41 Risco de doenças[editar | editar código-fonte] Menino em meio ao lixo na favela Cité Soleil, em Porto Príncipe, Haiti Os moradores de favelas geralmente experimentam uma alta taxa de doenças,42 como cólera,43 44 HIV/AIDS,45 46 sarampo,47 malária,48 dengue,49 febre tifoide,50 tuberculose resistente a medicamentos51 52 e outras epidemias.53 54 Estudos que analisaram a saúde de crianças em favelas abordaram que a cólera e a diarreia são especialmente comuns nessas localidades.55 56 Além da vulnerabilidade das crianças a doenças, muitos estudiosos também apontam a alta prevalência de HIV/AIDS entre mulheres que moram em favelas,57 58 visto que a desigualdade de gênero aumenta o risco das mulheres contrair HIV/AIDS. A monogamia mútua ou o uso de preservativos são duas das principais formas de prevenção do HIV/AIDS, mas algumas mulheres podem não ser capazes de modificar seus comportamentos devido a autoridade ou a violência por parte dos homens.59 Além disso, doenças podem levar a uma alta taxa de mortalidade em favelas. De acordo com um estudo realizado em favelas de Nairóbi, no Quênia, o HIV/AIDS e a tuberculose atribuídos a cerca de 50% do índice de mortalidade dessas regiões.60 Alta densidade populacional, péssimas condições de vida, baixas taxas de vacinação, pouca informação sobre saúde e serviços de assistência médica inadequados geram uma maior taxa de transmissão de doenças em favelas do que em áreas urbanizadas e estruturadas. A superlotação leva a uma disseminação de doenças mais rápida e mais ampla, devido ao espaço limitado nesse tipo de assentamento urbano.42 As más condições de vida também tornam os moradores das favelas mais vulneráveis ​​a determinadas doenças. A má qualidade da água, um exemplo manifesto, é uma das principais causas de muitas doenças graves como a malária, a diarreia e o tracoma.61 Como Sur et al. sugeriu, melhorar as condições de vida do local, como através da introdução de melhores condições sanitárias e do acesso aos serviços básicos, pode melhorar os efeitos das doenças em favelas.55 Barracos de uma favela de Jacarta, na Indonésia Além do padrão de vida muito baixo, taxas de vacinação insuficientes causam casos excessivos de doenças em favelas.42 Crianças que moram em favelas são menos propensas a serem vacinadas, principalmente porque alguns moradores do local recusam vacinar seus filhos por não compreenderem a importância disso ou porque ninguém em casa pode levar a criança para os setores de saúde que cuidam de programas de vacinação.62 A falta de dados confiáveis ​​também tem um impacto negativo sobre a saúde de moradores de favelas. Várias famílias que moram em favelas não relatam casos ou sequer procuram assistência médica profissional, o que resulta em dados insuficientes sobre o assunto.42 Isso pode evitar a alocação adequada de recursos médicos em áreas de favelas já que muitos países baseiam suas planos de saúde em dados de clínicas, hospitais ou registro de mortalidade nacional.63 Além disso, serviços de assistência médica são praticamente inexistentes na na maioria das favelas do mundo.63 Serviço de ambulância ou de emergência e atendimento de urgência são geralmente indisponíveis em favelas.64 Prestadores de serviços de saúde têm pouco incentivo econômico para começar seus negócios em favelas.63 Um estudo mostra que mais da metade dos moradores destas regiões estão propensos a visitar médicos privados ou buscar a automedicação com medicamentos disponíveis em casa.65 As favelas são consideradas um importante problema de saúde pública e de possíveis criadouros de doenças resistentes aos medicamentos para toda a área urbana, o país, bem como a comunidade global.66 67 Desemprego e economia informal[editar | editar código-fonte] Favela vertical em Luanda, Angola Devido à falta de estudo, bem como de mercados de trabalho competitivos,68 muitos moradores de favelas enfrentam altas taxas de desemprego.69 As oportunidades de trabalho limitadas fazem com que muitos deles busquem empregos na economia informal, dentro da favela ou em áreas urbanas desenvolvidas próximas da favela. Isto às vezes pode ser envolver atividades lícitas ou ilícitas, sem qualquer tipo de segurança social. Algumas dessas pessoas continuam a buscar emprego e acabam por encontrar empregos na economia formal depois de ganhar algumas habilidades profissionais em setores informais da economia.68 Entre os exemplos de atividades lícitas de economia informal estão a venda ambulante, empresas familiares, montagem e embalagem de produtos, produção de artesanatos, trabalho doméstico, polimento ou reparo de sapatos, condução de veículos sem regularização, como tuk-tuk, entre outros.70 71 Em algumas favelas, as pessoas separam e reciclam lixo de diferentes tipos para ganhar a vida. Normalmente essas economias informais lícitas exigem que os pobres pague, regularmente algum tipo de suborno para policiais e funcionários do governo local.72 Entre as atividades de economia informal ilícitas estão o tráfico de substâncias ilegais e de armas, a produção de drogas ou de bebida alcoólicas, prostituição e jogos de azar, todas as atividades que envolvem riscos para o indivíduo, família e sociedade.73 74 75 Os relatórios recentes que refletem as atividades econômicas informais ilícitas incluem o comércio e a distribuição de drogas em favelas do Brasil, a produção de produtos falsificados nas colonias de Tijuana, México, o contrabando em favelas de Karachi, Paquistão, ou a produção de drogas sintéticas nos townships de Joanesburgo, África do Sul.76 Os favelados em economias informais correm muitos riscos. O setor informal, por sua própria natureza, significa insegurança de renda e falta de mobilidade social. Há também ausência de contratos legais, de proteção dos direitos trabalhistas e de regulamentos em empregos informais.77 Causas[editar | editar código-fonte] Favela em Cuautepec, Cidade do México Favela de Belgrado, na Sérvia Favelas surgem e permanecem por uma combinação de razões demográficas, sociais, econômicas e políticas. Entre as causas mais comuns estão o rápido êxodo rural, a falta de planejamento urbanos, períodos de depressão ou estagnação econômica, a pobreza, o desemprego elevado, a economia informal, o colonialismo e a segregação (racial ou social), desastres naturais e guerras. Êxodo rural[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Êxodo rural O rápido êxodo rural é uma das causas atribuídas à formação e expansão de favelas.4 Desde 1950, a população mundial tem aumentado a uma taxa muito maior do que a quantidade total de terras cultiváveis, assim como a agricultura passou a contribuir com uma porcentagem muito menor no total da economia. Por exemplo, na Índia, o setor agrícola era responsável por 52% do PIB em 1954 e apenas 19% em 2004;78 no Brasil, a contribuição da agricultura ao PIB em 200, foi um quinto da sua contribuição em 1951.79 A agricultura, por sua vez, tornou-se também mais rentável, menos vulnerável a doenças e mais eficiente, com a ajuda de diferentes técnicas agrícolas, tratores e outros equipamentos. A proporção de pessoas que trabalham na agricultura diminuiu em 30% nos últimos 50 anos, enquanto a população mundial aumentou em 250%.4 Muitas pessoas deslocam-se para as áreas urbanas , principalmente porque as cidades prometem mais empregos, melhores escolas para seus filhos de pobres e diversas oportunidades de renda do que a agricultura de subsistência nas áreas rurais.80 No entanto, alguns migrantes rurais não conseguem encontrar trabalho imediatamente no meio urbano por causa da falta de habilidades e de mercados de trabalho cada vez mais competitivos, o que os levam a pobreza.81 Muitas cidades, por outro lado, não dispõe de habitação de baixo custo em número suficiente para o grande número de trabalhadores migrantes da zona rural. Alguns trabalhadores migrantes não podem pagar por moradia nas cidades e, eventualmente, estabelecem-se em favelas que sejam acessíveis aos empregos.82 Além disso, os migrantes rurais, atraídos principalmente por rendimentos mais elevados, continuam a inundar as cidades ao redor do mundo, o que expande ainda mais as favelas já estabelecidas.81 De acordo com Ali e Toran, as redes sociais também pode explicar a migração rural-urbana e o assentamento das pessoas em favelas. Além da migração por oportunidades de emprego, uma parcela das pessoas migra para as cidades por causa de sua ligação com familiares que já moram lá. Uma vez que seu apoio familiar nas áreas urbanas já se encontra estabelecido em favelas, esses trabalhadores rurais migram com a intenção de viver lá com seus parentes.83 Urbanização[editar | editar código-fonte] Favela na Cidade de Ho Chi Minh, Vietnã Um gecekondu de Sulukule, em Fatih, Istambul, supostamente o bairro cigano mais antigo da Europa A formação de favelas está intimamente ligada ao processo de urbanização.84 Em 2008, mais de 50% da população mundial vivia em áreas urbanas. Por exemplo, em 2007 estimava-se que na China a população que vive em áreas urbanas iria aumentar em 10% dentro da década seguinte de acordo com suas taxas de urbanização.85 A UN-Habitat afirma que 43% da população urbana nos países em desenvolvimento e 78% das pessoas que vivem em cidades de países menos desenvolvidos são moradores de favelas.9 Alguns estudiosos sugerem que a urbanização cria favelas porque os governos locais são incapazes de gerir esse processo, o que deixa os trabalhadores migrantes sem um lugar acessível para viver e acabam criando as favelas.86 A rápida urbanização impulsiona o crescimento econômico e leva as pessoas a buscar trabalho e oportunidades de investimento em áreas urbanas.87 88 No entanto, como evidenciado pela falta de infraestrutura urbana e habitação insuficiente, os governos locais, muitas vezes, não são capazes de gerir esta transição do campo para a cidade.89 90 Esta incapacidade pode ser atribuída à falta de fundos e à inexperiência de manusear e organizar os problemas trazidos pela migração e urbanização.88 Em alguns casos, os governos locais ignoram o fluxo de imigrantes durante o processo de urbanização.87 Tais exemplos podem ser encontrados em muitos países africanos. No início de 1950, muitos governos do continente africano acreditavam que as favelas finalmente iriam desaparecer com o crescimento econômico das áreas urbanas e acabaram por negligenciar a rápida expansão das favelas devido ao aumento da migração rural-urbana causada pelo processo de urbanização.91 Alguns governos, além disso, mapeou a terra onde favelas estavam como subdesenvolvidas.92 Outro tipo de urbanização não envolve crescimento econômico, mas a estagnação econômica ou o baixo crescimento, contribuindo, principalmente, ao crescimento de favelas na África Subsaariana e em partes da Ásia. Este tipo de urbanização envolve uma alta taxa de desemprego, a insuficiência de recursos financeiros e uma política de planejamento urbano inconsistente.93 Nessas áreas, um aumento de 1% na população urbana irá resultar em um aumento de 1,84% na prevalência de favelas.94 A urbanização também pode forçar algumas pessoas a viver em favelas quando isso influencia o uso da terra, transformando áreas agrícolas em urbanas e aumentando o valor do terreno. Durante o processo de urbanização, uma área agrícola é usada para atividades urbanas adicionais. Quanto mais investimento vir para essas áreas, mais seu valor irá aumentar.95 Antes de alguma área ser completamente urbanizada, existe um período em que a terra pode ser usada nem por atividades urbanas, nem por atividades agrícolas. A renda da terra vai diminuir, o que diminuirá a renda das pessoas que vivem lá. A lacuna entre a diminuição da renda das pessoas o alto preço das terras faz com que algumas pessoas procurem e/ou criem assentamentos informais baratos, que são conhecidos como favelas.90 A transformação das áreas rurais também fornece trabalho excedente, como camponeses, que procuram empregos em áreas urbanas e trabalhadores migrantes rurais-urbanos.86 Falta de planejamento urbano[editar | editar código-fonte] Favela em Caracas, Venezuela. A falta de habitações de baixo custo acessíveis e o mau planejamento urbano incentivam a criação de favelas.96 Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, propostos pelas Nações Unidas, propõem que os países membros devem fazer uma "melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de moradores de favelas" até 2020.97 Se os países membros conseguirem alcançar este objetivo, 90% dos moradores de favelas do mundo podem permanecer nesses assentamentos precários até 2020.98 Choguill afirma que o grande número de moradores de favelas indica uma deficiência da política de habitação na prática.98 Sempre que há uma lacuna entre uma significativa e crescente demanda por habitação e uma oferta insuficiente de habitação acessível, esta demanda é geralmente suprida em parte pelas favelas.96 Insuficiência de recursos financeiros99 e falta de coordenação na burocracia do governo94 são duas das principais causas de planejamento habitacional pobre. A deficiência financeira de alguns governos pode explicar a falta de habitação social a preços acessíveis para os pobres, uma vez que qualquer melhoria para os moradores de favelas e expansão dos programas habitacionais públicos envolve um grande aumento das despesas do governo.99 O problema pode também afetar a coordenação entre os diferentes departamentos responsáveis ​​pelo desenvolvimento econômico, planejamento urbano e alocação de terras. Em algumas cidades, os governos assumem que o mercado imobiliário vai acabar por ajustar a oferta de habitação com uma mudança na demanda. No entanto, com pouco incentivo econômico, o mercado imobiliário é mais propenso a desenvolver habitações para a classe média, em vez de habitações de baixo custo. Os pobres urbanos tornam-se gradualmente marginalizadas dentro do mercado imobiliário, onde apenas algumas casas são construídas tendo como eles o público alvo.94 100 Colonialismo e segregação[editar | editar código-fonte] Favela em Soweto, Joanesburgo, África do Sul. Vista da cidade murada de Kowloon, em Hong Kong, demolida em 1994. Algumas das favelas no mundo de hoje são um produto da urbanização trazida pelo colonialismo. Por exemplo, os europeus chegaram no Quênia no século XIX e criaram centros urbanos, como Nairóbi, principalmente para servir os seus interesses financeiros. Eles consideravam os povos africanos como migrantes temporários e precisavam deles apenas como força de trabalho. A política habitacional com o objetivo de acomodar esses trabalhadores não foi bem executada e o governo construiu assentamentos na forma de ocupações individuais. Devido ao alto custo de tempo e dinheiro em seu movimento entre áreas rurais e urbanas, as famílias migrantes gradualmente migraram para os centros urbanos. Como elas não podiam comprar casas, favelas foram assim formadas.101 Outras áreas urbanas foram criadas por causa da segregação imposta pelos colonialistas. Por exemplo, a favela de Dharavi, em Mumbai, uma das maiores da Índia atualmente, costumava ser uma vila conhecida como Koliwadas, enquanto Mumbai costumava ser referida como Bombaim. Em 1887, o governo colonial britânico expulsou todos os curtumes, além de outra indústrias nocivas e nativos pobres que trabalhavam na parte peninsular da cidade e nas áreas coloniais residenciais, o que era naquela época área norte da cidade, um assentamento chamado agora de Dharavi. Essa localidade não atraiu qualquer supervisão ou investimento em infraestrutura viária, saneamento básico, serviços públicos ou habitação por parte do governo colonial. Os pobres mudaram-se para Dharavi, encontravam trabalho como empregados em escritórios, casas coloniais e nas fábricas de curtumes de propriedade estrangeira, além de outras indústrias poluentes perto de Dharavi. Para viver, os moradores da favela construíram fáceis trajeto para o trabalho. Em 1947, o ano a em que Índia se tornou uma nação independente do domínio britânico, Dharavi tinha florescido como a maior favela de Mumbai.102 Da mesma forma, algumas das favelas de Lagos, na Nigéria, surgiram por causa de negligência e de políticas da era colonial.103 Durante o regime de apartheid na África do Sul, sob o pretexto de investir em saneamento e prevenir epidemias, foi instituída a segregação racial e grupos étnicos foram perseguidos, pessoas negras foram transferidas para a periferia das cidades, políticas que criaram Soweto e outras favelas oficialmente chamadas de townships.104 As grandes favelas também começaram nas periferias dos centros urbanos coloniais por conta da segregação na América Latina.105 Marcuse sugere que guetos nos Estados Unidos, e em outros lugares, foram criados e mantidos por políticas segregacionistas do governo e do grupo regional dominante.106 107 Infraestrutura deficiente, exclusão social e estagnação econômica[editar | editar código-fonte] Makoko, em Lagos, na Nigéria, uma das favelas mais antigas da África construídas sobre palafitas. A exclusão social e a infraestrutura deficiente obrigam os pobres a se adaptar a condições fora do seu controle. As famílias pobres que não podem pagar por transporte ou aqueles que simplesmente não têm qualquer acesso a uma forma de transporte público, geralmente acabam em assentamentos informais a uma curta distância ou perto o suficiente do local de seu emprego formal ou informal.96 Ben Arimah cita esta exclusão social e a infraestrutura urbana precária como causas do surgimentos de inúmeras favelas em cidades africanas.94 Ruas de má qualidade e não pavimentadas incentivam o aparecimento de favelas; um aumento de 1% no número de estradas asfaltadas, afirma Arimah, reduz a taxa de incidência de favelas em cerca de 0,35 %. O transporte público acessível e de qualidade e uma infraestrutura econômica eficiente capacita as pessoas pobres a se mover pela cidade e a não considerar as favelas como opções de moradia.108 109 Uma economia em crescimento que cria postos de trabalho em ritmo mais rápido do que o do crescimento populacional, oferece às pessoas oportunidades e incentivos para sair das favelas e ir para os bairros mais desenvolvidos. A estagnação econômica, ao contrário, cria incertezas e riscos para os pobres, incentivando as pessoas a ficar em favelas. A estagnação econômica em um país com uma população crescente reduz a renda disponível per capita nas áreas urbanas e rurais, além de aumentar a pobreza urbana e rural. O aumento da pobreza rural também incentiva a migração para áreas urbanas. Em suma, um país com uma economia de baixo desempenho aumenta a pobreza e o êxodo rural ao mesmo tempo, aumentando assim a proliferação de favelas.110 111 Pobreza[editar | editar código-fonte] A pobreza urbana encoraja a formação e a procura por favelas.5 No passado, as áreas rurais eram tipicamente vistas como regiões prevalentemente pobres. Com o rápido deslocamento das zonas rurais para a vida urbana, a pobreza está migrando para as áreas urbanas. Os pobres urbanos normalmente não tem acesso a abrigo, serviços urbanos básicos e equipamentos sociais. As favelas são muitas vezes a única opção para a população urbana mais pobre.112 A taxa de incidência de favelas é fortemente correlacionada com a pobreza, o desenvolvimento social e econômico insuficiente. Quanto mais rico o país, menor é a incidência de favelas e, pelo contrário, quanto maior a magnitude de favelas no país menor é o rendimento nacional bruto (RNB) dessa nação.111 Crescimento e distribuição[editar | editar código-fonte] Mapa indicando as favelas mais populosas do mundo. As favelas existem em todos os países e tornaram-se um fenômeno global.113 Um relatório da UN-Habitat afirma que, em 2006, havia cerca de 1 bilhão de pessoas vivendo em favelas na maioria das cidades de América Latina, Ásia e África, e um número menor nas cidades da Europa e América do Norte.114 Em 2012, de acordo com a UN-Habitat, cerca de 863 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento viviam em favelas. Destes, a população urbana em favelas em meados do ano foi de cerca de 213 milhões na África Subsariana, 207 milhões na Ásia Oriental, 201 milhões no Sul da Ásia, 113 milhões na América Latina e Caribe, 80 milhões no Sudeste da Ásia, 36 milhões na Ásia Ocidental e 13 milhões de pessoas no Norte da África. Entre os países, a proporção de residentes urbanos que vivem em áreas de favelas em 2009 era maior na República Centro-Africana (95,9%), Chade (89,3%), Níger (81,7%) e Moçambique (80,5%).10 A distribuição de cortiços dentro de uma cidade varia ao longo do mundo. Na maioria dos países desenvolvidos, é mais fácil de distinguir as áreas de favelas das áreas estruturadas. Nos Estados Unidos, os moradores das favelas são geralmente encontrados em bairros degradados da cidade e em subúrbios, enquanto na Europa, eles são mais comuns em habitações nas periferias urbanas. Em muitos países em desenvolvimento, as favelas são predominantes assentamentos informais densamente construídos e distribuídos pelas zonas urbanas.113 Em algumas cidades, especialmente nos países do sul da Ásia e da África Subsariana, as favelas não são apenas bairros marginalizados que abrigam uma pequena população; as favelas nessas regiões não são apenas comuns, como são o lar de uma grande parte da população urbana. Estas às vezes são chamados de cidades-favelas.115 Favela Villa 31 em Buenos Aires, Argentina. A percentagem da população urbana que vive em favelas no mundo em desenvolvimento vem caindo com o crescimento econômico, mesmo enquanto a população urbana total tem vindo a aumentar. Em 1990, 46% da população urbana vivia em favelas, em 2000, esse percentual caiu para 39%, que diminuiu para 32% em 2010.116 Nos últimos anos, tem sido observado um grande crescimento no número de favelas devido ao aumento da população urbana em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Em abril de 2005, o diretor da UN-HABITAT, afirmou que a comunidade global ficou aquém das Metas de Desenvolvimento do Milênio que visavam melhorias significativas para os moradores de favelas, sendo que nos dois anos anteriores o número de pessoas a viver em favelas tinha aumentado em 50 milhões.117 De acordo com um relatório de 2006 da UN-HABITAT, 327 milhões de pessoas vivem em favelas em países da Commonwealth - quase um em cada seis cidadãos dessa comunidade. Em um quarto dos países da Commonwealth (11 africanos, 2 asiáticos e 1 do pacífico), mais do que dois em cada três habitantes urbanos vive em favelas e muitos destes países estão se urbanizando rapidamente.118 O número de pessoas vivendo em favelas na Índia mais do que dobrou nas últimas duas décadas e agora excede ao de toda a população do Reino Unido, segundo anúncio do governo indiano.119 Na Índia e na África do Sul esses povoamentos são frequentemente chamados de squatter camps ou imijondolo; nas Filipinas e na Venezuela são conhecidos como barrios; no Brasil como favelas; na Jamaica e em Trinidad e Tobago como shanty town; no México como "cidades perdidas" ou "assentamentos irregulares"; no Peru como pueblos jóvenes; no Haiti como bidonvilles e na Turquia têm o nome de gecekondu.120 Brasil[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Favelas no Brasil Ver página: Lista de favelas do Brasil As favelas no Brasil são consideradas uma consequência da má distribuição de renda e do déficit habitacional no país. A migração da população rural para o espaço urbano em busca de trabalho, nem sempre bem remunerado, aliada à histórica dificuldade do poder público em criar políticas habitacionais adequadas, são fatores que têm levado ao crescimento dos domicílios em favelas. De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados durante o censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) vivem em "aglomerados subnormais", a definição do governo para favelas com pelo menos 50 habitantes. O IBGE identificou 6 329 favelas em todo o país, localizadas em 323 dos 5 565 municípios brasileiros. As cidades com maior proporção de habitantes morando em favelas foram Belém, que tem mais da metade da população (53,9%) vivendo nesse tipo de aglomeração, Salvador (26,1%), São Luís (24,5%) e Recife (23,2%). As duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro, têm 11% e 22% da população morando em favelas, respectivamente.121 122 123 A favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, fica ao lado de arranha-céus e de regiões nobres da cidade. Com uma população de cerca de setenta mil habitantes é a maior favela do Brasil.124 Países desenvolvidos[editar | editar código-fonte] Favela na Coreia do Sul Nos países mais desenvolvidos, apesar das favelas serem bem menos comuns e, geralmente, muito menores em termos de área e população quando comparadas àquelas presentes em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, existem algumas cidades que sofrem com o aparecimento deste tipo de assentamento humano informal. Na Europa, o crescente afluxo de imigrantes ilegais tem alimentado favelas em cidades comumente usadas como pontos de entrada da União Europeia, como Atenas e Patras, na Grécia.125 Em Madri, na Espanha, uma localidade chamada La Cañada Real é considerada uma favela. No local não há escolas ou postos de saúde há entulho e lixo por toda parte e algumas casas não têm água corrente.126 Outros assentamentos em países desenvolvidos que são comparáveis às favelas, incluem subúrbios de classe baixa em Paris, na França. Em Portugal, favelas conhecidas como "bairro de lata" ou "barracas" são geralmente compostas por imigrantes das ex-colônias do Império Português e de países do Leste Europeu. Os assentamentos são tão precários que podem ser comparados a favelas de países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.127 128 129 Nos Estados Unidos, algumas cidades como Camden, em Nova Jersey, sofrem de altos índices de pobreza, que atingem mais de 10% da população e levam à criação de assentamentos geralmente temporários chamados "cidades de tendas" (em inglês: tent city).130 No Japão, até os anos 1970 existia uma favela chamada Genbaku na cidade de Hiroshima que foi posteriormente removida.131 Atualmente, uma localidade chamada Kamagasaki, na cidade de Osaka, é considerada uma favela, com altos níveis de desemprego e violência.132 Cañada Real, Madrid, Espanha Kamagasaki, Osaka, Japão Favela perto da rodovia N3 em Bobigny, França Tent city em Seattle, Estados Unidos Formas de controle e erradicação[editar | editar código-fonte] Favela em Chongqing, China, que está sendo removida e seus moradores realocados pelo governo. Muitos governos ao redor do mundo têm tentado resolver os problemas das favelas através de despejos e desapropriações e sua substituição por habitações modernas e com saneamento muito melhor. A deslocação de favelas é beneficiada pelo fato de que muitos destes assentamentos precários não têm direitos de propriedade e, portanto, não são reconhecidos pelo Estado. Este processo é especialmente comum em países em desenvolvimento. A remoção de favelas muitas vezes toma a forma de desapropriação e de projetos de renovação urbana, e muitas vezes os ex-moradores não são bem-vindos na nova habitação. Por exemplo, na favela filipina de Smokey Mountain, localizada em Tondo, Manila, projetos têm sido aplicados pelo governo e por organizações não-governamentais para permitir o reassentamento urbano dos moradores da favela.133 De acordo com um relatório da UN-HABITAT, mais de 2 milhões de pessoas nas Filipinas moram em favelas,134 sendo que apenas na cidade de Manila, 50% dos mais de 11 milhões de habitantes vivem em áreas consideradas favelas.135 136 Em alguns países, os governantes abordaram a situação resgatando os direitos de propriedade rural para apoiar a agricultura sustentável tradicional, no entanto essas ações têm sofrido forte oposição de corporações. Essas ações do governo também tendem a ser relativamente impopulares entre as comunidades faveladas em si, uma vez que envolve mover os moradores de volta ao campo, uma inversão da migração rural-urbana que originalmente trouxe muitos deles para a cidade. Os críticos argumentam que as desapropriações de favelas tendem a ignorar os problemas sociais que causam a favelização e simplesmente redistribuem a pobreza para regiões de menor valor imobiliário. Quando as comunidades são retiradas das áreas de favelas para uma nova habitação, a coesão social pode ser perdida. Se a comunidade original for movida de volta em novas habitações, depois desta ter sido construída no mesmo local, os moradores das novas casas enfrentam os mesmos problemas de pobreza e impotência. Há um crescente movimento para exigir uma proibição global dos programas de remoção de favelas e outras formas de expulsões em massa.137 Um relatório da ONU, relativo a 2010, apontou que 227 milhões de pessoas deixaram de viver em favelas na última década. Na Índia, a redução da população favelizada no mesmo período foi de 125 milhões.138 Melhora da infraestrutura urbana e moradias sociais[editar | editar código-fonte] Um típico conjunto habitacional em São Bernardo do Campo, estado de São Paulo (Brasil), no local de uma antiga favela. Mapa da rede de 400 km de extensão do Metrô de Londres. Sistemas de transporte público eficientes e acessíveis são boas ferramentas na erradicação de favelas. Ver também: Habitação social Uma boa infraestrutura urbana, como sistemas de transporte público eficientes e confiáveis, autoestradas/rodovias interestaduais e conjuntos habitacionais foram citados139 140 como responsáveis pelo desaparecimento de grandes favelas nos Estados Unidos e na Europa nos anos 1960 e 1970. Charles Pearson argumentou no Parlamento do Reino Unido que o transporte de massa permitiria que a cidade de Londres reduzisse suas favelas e realocasse seus moradores. Sua proposta foi inicialmente rejeitada por falta de terras e por outras razões, mas Pearson e outros persistiram com propostas criativas, como a construção do transporte de massa de acordo com as principais estradas já em uso e de propriedade da cidade. O Metrô de Londres nasceu e sua expansão, bem como a expansão do Metrô de Nova York, foram citadas como exemplos eficazes de medidas para a redução das favelas das respectivas cidades.141 142 Enquanto as cidades se expandiram, parques empresariais espalharam-se e as pessoas mudaram-se de outras regiões para viver nos subúrbios urbanos. Os governos municipais usaram investimentos em infraestrutura e em planejamento urbano para distribuir oportunidades de trabalho, habitação, áreas verdes, comércio, escolas e densidades populacionais por toda a cidade. O transporte de massa público acessível em cidades como Nova York, Londres e Paris permitiu que os pobres chegassem aos seus locais de trabalho. Projetos habitacionais públicos removeram favelas e deram mais opções de moradia digna em relação ao que existia antes dos anos 1950.143 A remoção de favelas tornou-se uma política prioritária na Europa entre 1950 a 1970 e um dos maiores programas liderados pelo Estado. No Reino Unido, o esforço na remoção de favela era maior em escala do que a formação da British Railways, National Health Service e de outros programas públicos. Dados do governo britânico sugerem que as remoções que ocorreram depois de 1955 demoliram cerca de 1,5 milhões de propriedades de favelas e reassentaram cerca de 15% da população do Reino Unido que vivia nessas áreas pobres.144 Da mesma forma, depois de 1950, a Dinamarca e outros países perseguiram iniciativas paralelas para eliminar as favelas e reassentar seus moradores em moradias dignas.145 Os governos dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa também criaram um procedimento pelo qual os pobres podem solicitar diretamente ao governo seu auxílio-moradia, tornando o governo um parceiro para identificar e atender as necessidades de habitação dos seus cidadãos.146 147 Uma abordagem historicamente eficaz para reduzir e evitar as favelas das cidades foi o grande desenvolvimento da infraestrutura urbana aliado ao desenvolvimento de transporte público de massa confiável e acessível, além de projetos de habitação social.148 Ver também[editar | editar código-fonte] Decadência urbana Urbanismo Referências Ir para cima ↑ Slums, Stocks, Stars and the New India Ir para cima ↑ Slums Ir para cima ↑ Fonte que cita o Houaiss de 2001, aqui explicada a origem do termo. 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Construction Research and Innovation, 4(2), 30-33 Milícia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Milícias) Milícia é a designação genérica das organizações militares ou paramilitares compostas por cidadãos comuns, armados ou com poder de polícia que teoricamente não integram as forças armadas de um país. As milícias podem ser organizações oficiais mantidas parcialmente com recursos do Estado e em parceria com organizações de carácter privado, muitas vezes de legalidade duvidosa. Podem ter objetivos públicos de defesa nacional ou de segurança interna, ou podem atuar na defesa de interesses particulares, com objetivos políticos e monetários. Recentemente, no Rio de Janeiro, o termo Milícia foi associado a práticas ilegais, geralmente são grupos formados em comunidades urbanas de baixa renda como conjuntos habitacionais e favelas sob a alegação de combater o crime narcotráfico porém mantendo-se com os recursos financeiros provenientes da venda de proteção (ilusória) da população carente e cobrança de pirataria na rede de informação,1 São, ainda, consideradas milícias todas as organizações da administração pública tercerizada e que possuam estatuto militar, não pertençam às Forças Armadas de um país, isto é, ao Exército, Marinha de Guerra ou à Força Aérea. Exemplos de milícias[editar | editar código-fonte] Organizações clandestinas Milícias do Rio de Janeiro FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia Sendero luminoso (Peru) Organizações políticas Milícia Francesa Tropas Auxiliares e Milícias de Portugal Forças irregulares portuguesas na Guerra do Ultramar Corpo de Voluntários Realistas Legião Portuguesa Organização Provincial de Voluntários e Defesa Civil de Angola Formações Aéreas Voluntárias Guarda branca (Finlândia) Guarda vermelha (China) Schutzstaffel - SS (Alemanha) Camisas negras - milícia fascista (Itália) Organizações com atribuições de polícia Carabinieri (Italia) Carabineiros (Chile) Gendarmaria da Bélgica (Bélgica) Guardas Municpais (Brasil) Gendarmerie Nacional (França) Guarda Civil (Espanha) Guarda Nacional Republicana (Portugal) Guardas Nacionais dos Estados norte-americanos Polícias Militares (Brasil) Royal Marechaussee (Países Baixos) Organizações de serviço público Corpos de Bombeiros Militares (Brasil) Referências Ir para cima ↑ Milícias expulsam os traficantes de drogas e já controlam 92 favelas da cidade . O Globo, 10 de dezembro de 2006