ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ásia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Ásia (desambiguação). NoFonti.svg Este artigo ou se(c)ção cita fontes fiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto (desde março de 2010). Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes, inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, nos locais indicados. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. Ásia Mapa da Ásia Vizinhos Europa, África, Oceania e América do Norte Divisões - Países 49 - Dependências 7 Área - Total 43 810 582 km² - Maior país Rússia - Menor país Maldivas Extremos de elevação - Ponto mais alto Monte Everest (8 844,43 m), China/Nepal - Ponto mais baixo Mar Morto (-396 m), Israel/Jordânia População - Total 4 050 404 000 habitantes - Densidade 89,07 hab./km² A Ásia é o maior dos continentes, tanto em área como em população. Ocupa um terço das terras de todo o nosso planeta e abriga três quintos da população total do mundo. A Ásia limita-se a oeste com a África e com a Europa, e a leste com o oceano Pacífico. O extremo norte do continente fica no oceano Glacial Ártico. Mas no Sul, a Ásia termina na região quente dos trópicos, perto da linha do equador.[1] Na Ásia encontram-se algumas das montanhas mais altas do mundo; os rios mais longos; os maiores desertos, planícies e platôs; as selvas e florestas mais densas. O ponto mais alto e o mais baixo fica na Ásia. O monte Everest, ponto culminante, fica a 8 848 m acima do nível do mar; ao longo da fronteira entre o Nepal e o Tibet. As costas do mar Morto, as terras mais baixas do mundo, ficam a 396 m abaixo do nível do mar, na fronteira entre Israel e Jordânia.[1] Dentre os 50 países da Ásia encontram-se algumas das maiores e menores nações do mundo, tanto em área como em população.[2] A Rússia, situada parcialmente na Europa, mas principalmente na Ásia, é quase tão grande como os Estados Unidos e o Canadá juntos. Mas três nações asiáticas — Bahrein, Cingapura e Maldivas — caberiam dentro da ilha de Marajó. A população da China ou da Índia é maior do que as populações da América do Norte e América do Sul somadas. Mas cerca de dois terços dos países asiáticos tem uma população inferior à da Grande São Paulo.[3] As nações da Ásia têm diversos sistemas políticos. Os comunistas governam a China e alguns outros países. A Arábia Saudita e a Tailândia, por exemplo, são governados por reis. Os xeques controlam Bahrein, Catar e os Emirados Árabes Unidos. Dentre as nações asiáticas que seguem os princípios democráticos, encontram-se Israel e Japão. Líderes militares assumiram o controle de muitos países asiáticos em períodos conturbados. Os sultões de nove estados da Malásia se revezam no cargo de chefe supremo da nação.[3] A população da Ásia é tão variada quanto tudo o que diz respeito ao continente. O povo difere enormemente em genealogia, costumes, línguas, crenças religiosas o modo de vida.[3] A civilização da Ásia começou há 4 mil anos, aproximadamente, muito antes de haver começado no ocidente, em termos de economia, cultura e desenvolvimento científico. Os asiáticos fundaram as primeiras cidades, estabeleceram os primeiros sistemas de leis e foram os primeiros agricultores e comerciantes. Os asiáticos inventaram a escrita e criaram as mais antigas literaturas. Os fundadores de todas as principais religiões do mundo foram asiáticos: Buda, Confúcio, Jesus Cristo e Maomé. Os asiáticos também inventaram o papel, a pólvora, a bússola e o tipo móvel.[3] Durante o século XVI d.C., a economia da Ásia entrou em declínio, enquanto o ocidente progredia rapidamente. As nações da Europa Ocidental conquistaram grande parte do território asiático entre os séculos XVI e XIX.[3] A defasagem econômica entre a Ásia e o ocidente aumentou ainda mais durante o período da colonização europeia. Os europeus e os norte-americanos desenvolveram o sistema de fábricas e começaram a se utilizar de maquinaria e de outros recursos na agricultura. Isto possibilitou a criação de novos empregos, o aumento da produção, e a melhoria do nível de vida. Mas a maioria das nações asiáticas não teve grande desenvolvimento industrial. Permaneceram países agrícolas, e seus agricultores usavam ferramentas, manuais e métodos antiquados.[3] Ao mesmo tempo, a explosão populacional — que ainda está ocorrendo — aumentou incrivelmente a população da Ásia como do ocidente. Mais e mais alimentos, empregos, escolas, além de outras coisas básicas, tornavam-se necessários à medida que a população aumentava. O ocidente, devido a seu desenvolvimento econômico, teve mais recursos do que a Ásia para enfrentar os problemas causados pela explosão demográfica.[3] Quase toda a Ásia colonial conquistou sua independência em meados do século XX. Desde então, muitos asiáticos têm trabalhado para elevar o padrão de vida, incentivando a indústria, a agricultura, e diminuindo o crescimento populacional. As disputas políticas têm dificultado essa tarefa. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Ásia se tornou o centro das lutas entre países comunistas e não comunistas. Em muitas nações asiáticas, a luta teve início, quando os comunistas quiseram ocupar o governo do novo país independente. Além disso, outras disputas não relacionadas com os comunistas provocaram brigas entre diversos grupos na Ásia. Sendo assim, a Ásia, quase ininterruptamente, enfrenta guerras e ameaças de guerra enquanto tenta resolver todos os problemas.[3] Índice 1 Etimologia 2 Países e territórios 2.1 Países independentes 2.2 Países não-reconhecidos, parcialmente reconhecidos ou em disputa 2.3 Dependências 2.4 Entidades especiais reconhecidas por tratado ou acordo internacional 2.5 Outros territórios 2.6 Grandes regiões da Ásia 3 História 4 Geografia 4.1 Relevo 4.2 Clima 4.3 Hidrografia 4.4 Vegetação 4.5 Regiões geográficas 4.5.1 Oriente Médio 4.5.2 Subcontinente Indiano 4.5.3 Sudeste Asiático 4.5.4 Centro-Leste 4.5.5 Extremo Oriente 4.5.6 Comunidade de Estados Independentes 5 Demografia 5.1 Taxa de natalidade 5.2 Principais cidades 5.3 Etnias 5.4 Línguas 5.5 Religiões 6 Economia 6.1 Extrativismo 6.2 Agropecuária 6.3 Indústria 7 Cultura 8 Aspectos socioeconômicos 9 Ver também 10 Referências 11 Ligações externas Etimologia O termo "Ásia" foi recebido pela língua portuguesa através do latim, a partir do grego antigo Ασία. O primeiro registro do topônimo é encontrado em Heródoto: em cerca de 440 a.C., aquele historiador grego mencionava a uma divisão do mundo em três partes, cujos nomes referiam-se a personagens da mitologia grega: a Europa, em homenagem à ninfa oceânida ou à filha de Agenor; a Líbia (que é como os gregos antigos chamavam a África), em homenagem à mãe de Agenor; e a Ásia (Ασία), em homenagem a outra ninfa oceânida, mais conhecida como Clímene. À época, o termo Ásia servia para designar a atual Ásia Menor (Anatólia) ou, por oposição ao mundo grego ou egípcio, o Império Persa. O termo Ασία, por sua vez, pode ser derivado do acádio w)aṣû(m), que significa "subir", "sair", com respeito ao nascer do sol. Outra explicação para a etimologia refere-se a Homero, que menciona na Ilíada um certo Asios, aliado dos troianos e filho de Hírtaco. O nome "Asios" proviria de Assuwa, uma confederação de Estados do século XIV a.C. localizada no oeste da Anatólia e cujo nome teria origem no hitita assu, que significa "bom". O gentílico de "Ásia" é asiático (ou asiano, asiânico, ásio).[4] Países e territórios Ver página anexa: Países e territórios da Ásia Asia-Recoloured.png Irã China Arábia Saudita Japão Cazaquistão Índia Mongólia Indonésia Malásia Filipinas Vietnã Singapura Coreia S. Coreia N. Afeganistão Paquistão Tailândia Laos Camboja Timor-Leste Brunei Myanmar Butão Bangladesh Nepal Taiwan Uzbeq. Quirg. Tadj. Turcom. Omã Iémene E.Á.U. Qatar Bahrein Kuwait Iraque Jordânia Israel Síria Turquia Geórgia Azerb. Armênia Chipre Maldivas Sri Lanka Federação Russa H.K. Macau Oceania África Europa Oriente Médio Sudeste Extremo Oriente Ásia Meridional Egito Países independentes Mapa político da Ásia. Esta interpretação dos limites da Ásia inclui a Armênia e a Geórgia. Afeganistão Arábia Saudita Arménia[5] Azerbaijão[6] Bahrein Bangladesh Brunei Butão Camboja Cazaquistão[7] República Popular da China Chipre[8] Coreia do Norte Coreia do Sul Egito[9] Estado da Palestina Estado da Palestina[10] Emirados Árabes Unidos Filipinas Geórgia[11] Iémen/Iêmen[12] Índia Indonésia[13] Irã Iraque Israel[14] Japão[15] Jordânia Kuwait Laos Líbano Malásia Maldivas Myanmar Mongólia Nepal Omã Paquistão Catar Quirguistão Rússia[16] Singapura Síria Sri Lanka Tadjiquistão Tailândia Timor-Leste[17] Turquemenistão Turquia[18] Uzbequistão Vietname Países não-reconhecidos, parcialmente reconhecidos ou em disputa Flag of Abkhazia.svg Abecásia[19] Flag of Nagorno-Karabakh.svg Nagorno-Karabakh[20] República Turca do Chipre do Norte República Turca de Chipre do Norte[21] Flag of South Ossetia.svg Ossétia do Sul[19] República da China Taiwan (República da China)[22] Dependências Austrália Ilhas Cocos (Keeling) [23] Ilha do Natal [24] Estados Unidos Guam [25] Reino Unido Reino Unido Acrotíri e Decelia (Chipre)[26] Território Britânico do Oceano Índico Território Britânico do Oceano Índico Entidades especiais reconhecidas por tratado ou acordo internacional Hong Kong Hong Kong[27] Macau Macau[28] Outros territórios Subregiões da Ásia em regiões, conforme critério das Nações Unidas:. Ásia Setentrional Rússia no Leste Europeu Ásia Central territórios situados geograficamente, total ou parcialmente, na Europa Oriental. Sudoeste asiático territórios situados geograficamente, total ou parcialmente no Leste Europeu, na Europa Meridional, ou no Norte da África Ásia Meridional Ásia Oriental Sudeste asiático territórios situados geograficamente, total ou parcialmente na Melanésia (Oceania) Existem ainda alguns territórios sem estatuto de dependência, pertencentes a outros países localizados noutros continentes, mas que no entanto se situam na Ásia. Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Ilha Buldir Estados Unidos Ilhas Próximas Estados Unidos Ilhas Rat Estados Unidos Ilha de São Lourenço Grécia Grécia Grécia Amorgos (município) Grécia Anafi (município) Grécia Dodecaneso (prefeitura) Grécia Donousa (comunidade) Grécia Lesbos (apenas a ilha) Grécia Quíos (prefeitura) Grécia Samos (prefeitura) Grécia Santorino (arquipélago) Grandes regiões da Ásia As diferenças e semelhanças entre os países asiáticos fazem com que a regionalização do continente possa ser feita em cinco grandes conjuntos: Oriente Médio Ásia Meridional Ásia Oriental Sudeste asiático Comunidade dos Estados Independentes (CEI), a ex-União Soviética Outra divisão possível, em grandes áreas geográfico-culturais, é a seguinte: Ásia Central Extremo Oriente Indochina Médio Oriente Sibéria Subcontinente indiano Sudeste asiático História Ver artigo principal: História da Ásia Mapa da Ásia em 1890. A história da Ásia pode ser entendida como a história coletiva de várias regiões litorâneas distintas - o leste asiático, a Ásia meridional e o Oriente Médio - ligadas pela estepe eurasiática no interior do continente. Cidades, depois Estados e impérios surgiram naquelas áreas. A periferia costeira foi o berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Cada uma daquelas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações da Mesopotâmia, do vale do Indo e da China tinham muito em comum e provavelmente trocaram tecnologia e ideias, como a matemática e a roda. Outros avanços, como a escrita, desenvolveram-se independentemente em cada região. A estepe era habitada por nômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, alcançavam qualquer parte do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dos indo-europeus, que levaram sua família linguística ao Oriente Médio, à Índia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente à Sibéria, permaneceu inacessível aos nômades, devido a suas densas florestas e à tundra, e manteve-se pouco habitada. A estepe central e a periferia são separadas por cordilheiras e desertos. O Cáucaso, os Himalaias, o deserto de Karakum e o deserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente das hordas a cavalo provenientes das estepes. Entretanto, os nômades que conquistaram Estados na China, Índia e Oriente Médio terminaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes. Muitas grandes civilizações e culturas existiram no continente asiático. O Judaísmo e o Cristianismo foram fundados na Palestina. A cultura da antiga Israel foi estabelecida no segundo milênio a.C.. Alexandre, o Grande, conquistou o território que vai da atual Turquia ao subcontinente indiano no século IV a.C. O Império Romano posteriormente controlaria partes da Ásia ocidental. Sucederam-se na Pérsia as dinastias aquemênida, selêucida, parta e sassânida. Muitas civilizações antigas foram influenciadas pela Rota da Seda, que ligava a China, a Índia, o Oriente Médio e a Europa. O hinduísmo e o budismo, que tiveram início na Índia, também foram uma influência importante no sul e no leste da Ásia. O Califado islâmico e outros Estados muçulmanos tomaram o Oriente Médio a partir do século VII e posteriormente se expandiram para o subcontinente indiano e para a Insulíndia. As Cruzadas, tentativas da Europa cristã de retomar dos muçulmanos a Terra Santa, sucederam-se a partir do século XII. O Império Mongol conquistou boa parte da Ásia no século XIII, estendendo-se da China à Europa. O Império Russo começou a expandir-se em direção à Ásia no século XVII, até controlar a Sibéria e a maior parte da Ásia Central em fins do século XIX. O Império Otomano controlou a Turquia e o Oriente Médio a partir do século XVI. No século XVII, os manchus conquistaram a China e estabeleceram a dinastia Qing, que declinou no século XIX e foi derrubada em 1912. Diversas potências europeias apossaram-se de partes da Ásia, como a Índia britânica, a Indochina francesa e Macau e Goa, que já estiveram sob controle português. No século XIX, decorreu o chamado "Grande Jogo" entre o Império Russo e o Império Britânico, uma disputa pelo controle da Ásia Central. No século XX, o Japão expandiu-se para a China, a Coreia e o sudeste asiático durante a Segunda Guerra Mundial. Após o conflito, muitos países do continente tornaram-se independentes das potências europeias. Durante a Guerra Fria, a porção norte da Ásia era comunista, controlada pela União Soviética e pela República Popular da China, enquanto que os aliados ocidentais formaram pactos como CENTO e SEATO. Representantes dos blocos capitalista e comunista enfrentaram-se em confrontos como a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã e a invasão soviética do Afeganistão. O conflito árabe-israelense dominou a maior parte da história recente do Oriente Médio. O colapso da União Soviética, em 1991, deu origem a vários países independentes na Ásia Central. Geografia Imagem de satélite da Ásia. A área territorial da Ásia é de aproximadamente 44,5 milhões de quilômetros quadrados, que correspondem a quase um terço de todas as terras emersas do planeta Terra.[29] Nela vivem mais de três mil milhões de habitantes, número que ultrapassa a metade da população mundial,[29] resultando na extraordinária densidade demográfica de cerca de 70 habitantes por quilômetro quadrado.[30] Esse extenso território é cortado por três paralelos: no extremo norte, em território da Rússia, pelo Círculo Polar Ártico; no sul, pelo Trópico de Câncer; e, na parte central da Indonésia, pelo Equador.[30][31] Localizada quase totalmente no hemisfério norte, com apenas uma parte das ilhas meridionais da Indonésia ocupando o hemisfério sul, a Ásia estende-se de 10 graus de latitude sul a 80 graus de latitude norte. Distribuindo-se inteiramente pelo hemisfério oriental, estende-se de 25 para além de 180 graus de longitude leste.[30] Por constituir uma grande extensão continental de norte a sul, a Ásia ocupa todas as áreas climáticas do hemisfério norte: equatorial, tropical, temperada e polar. Estendendo-se grandiosamente também de leste a oeste, é cortada por 11 fusos horários.[32] Seus limites territoriais são: ao norte, o oceano Glacial Ártico; ao sul, o oceano Índico; a leste, o oceano Pacífico; e a oeste, os montes Urais, o rio Ural e os mares Cáspio, Negro, Mediterrâneo e Vermelho.[32] A Ásia é, assim, o maior dos continentes, onde se podem encontrar as mais variadas paisagens e tipos climáticos, como também diversidade de grupos étnicos e padrões de desenvolvimento econômico.[32] Relevo O monte Evereste, ponto culminante do relevo mundial, situa-se na fronteira China-Nepal. O continente asiático apresenta contrastes: vastas planícies aluviais e costeiras e grandes planaltos com altíssimas cordilheiras, que se estendem por uma vasta área do centro-sul, da Turquia até à Indonésia. Isso tudo faz da Ásia o único continente com quase mil metros de altitude média.[29] As mais altas montanhas localizam-se na cordilheira do Himalaia, mas há outras espalhadas por todo o território, estando localizadas na Ásia as 18 montanhas mais altas do mundo.[32] O relevo asiático se caracteriza por apresentar contrastes extremos de altitude:[33][34] as mais elevadas cordilheiras e planaltos da Terra: Himalaia,[35] Pamir[36] e Tibete, onde se localizam os pontos mais altos do globo terrestre: (Everest, 8.840 metros,[37][38] Kanchenjunga, 8.598 metros,[39][40] e muitos outros, com altitudes superiores a 7.000 metros). as maiores depressões absolutas do planeta: o Mar Morto, 395 metros[34][41][42] Algumas regiões banhadas pelo oceano Pacífico pertencem ao Círculo de Fogo, ou seja, devido a sua formação geológica recente estão sujeitas a erupções vulcânicas e a terremotos. É o caso do Japão[43] e da Indonésia.[34][44] Alguns planaltos são muito altos e se intercalam às cordilheiras, como é o caso do Pamir[36] e do Tibete, contrastando com outros mais antigos, de altitudes menos elevadas, como os da Armênia, do Decã.[34] As planícies fluviais asiáticas são recobertas com o aluvião trazido pelos rios que as percorrem e que se dirigem principalmente para os oceanos Índico e Pacífico. As principais planícies fluviais são a Indo-gangética (Índia), a Mesopotâmica (Iraque), a Siberiana (Rússia) e as dos rios Yang-tsé (China) e Mekong (Vietnã).[34] O continente asiático projeta, em direção aos oceanos que o circundam, diversas penínsulas, sendo as principais a da Anatólia, a Arábica, a Hindustânica, a da Indochina e a da Coreia.[34] Clima Ver artigo principal: Clima da Ásia Mapa climático da Ásia de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. A vasta extensão territorial e, portanto, as diferenças de latitude, a presença alternada de áreas baixas e elevadas, a grande influência das massas de ar e ainda a continentalidade e a maritimidade trazem para o continente grande variedade de tipos de clima e, consequentemente, de formações vegetais.[45] Nas terras situadas no extremo norte predomina o clima polar, que vai se tornando mais ameno em direção ao sul. O centro do continente, por situar-se distante de influências marítimas e, em parte, devido à altitude do relevo, que bloqueia a passagem dos ventos oceânicos, é dominado pelo clima temperado continental, que alterna verões de elevadas temperaturas com invernos muito frios. Já o temperado oceânico, ocupando grandes extensões do continente, sofre variações em função da altitude do relevo, da latitude e da interioridade.[45] Mais para o sul, à retaguarda das grandes cordilheiras, que impedem a passagem dos ventos úmidos do oceano, encontram-se vastas extensões dominadas por clima semi-árido e clima árido, formando uma extensa faixa de desertos. A Ásia abriga a maioria dos desertos existentes na Terra: da Arábia (Arábia Saudita), da Síria, de Thal (Paquistão), do Thar (ou Grande Deserto Indiano), de Lut (ou deserto do Irã), de Gobi (Mongólia), de Taklamakan (China), Karakum (Turcomenistão), Kerman (Irã), da Judeia (Israel), de Negev (Israel).[45] No litoral da Ásia Ocidental surge uma faixa estreita de clima do tipo mediterrânico, enquanto nos arquipélagos do sul do continente, nas proximidades do Equador, aparecem climas de tipo quente: equatorial e tropical.[45] Entre todos os tipos de clima da Ásia, no entanto, o que mais diretamente influi nas condições de vida locais, sobretudo orientando as atividades agrícolas, é o tropical de monções. Abrangendo as regiões mais populosas do continente, estende-se pelas planícies costeiras da Índia e do sudeste e leste da China, com violentas chuvas durante o verão. Caracteriza-se pela atividade dos ventos, conhecidos como monções, que sopram do Índico e do Pacífico para o continente durante o verão, e do interior da Ásia para esses oceanos durante o inverno.[46] A ocorrência de monções se deve ao fato de que as terras continentais aquecem-se e esfriam mais rapidamente do que as águas oceãnicas. Durante o verão, o interior da Ásia, ao esquentar-se, forma uma área de baixa pressão, que contrasta com as altas pressões dos oceanos, provocando o deslocamento de ventos úmidos do mar para terra. Esses ventos são as monções de verão. No inverno, ocorre o inverso: os oceanos estão mais quentes do que o continente, formando áreas de baixa pressão e atraindo os ventos continentais. São as monções de inverno.[46] As regiões montanhosas, independentemente de sua localização geográfica, apresentam temperaturas muito baixas, em razão da altitude.[45] Hidrografia Tanto as chuvas abundantes da região influenciada pelos climas equatorial e tropical quanto a grande quantidade de neve derretida das altas montanhas favorecem a existência de grandes rios, que correm em quase todas as direções do continente asiático. Podemos destacar:[47] Rio Yangtzé na região das Três Gargantas. rios que deságuam no oceano Pacífico. Alguns têm grande volume de água devido às monções de verão. Merecem destaque os rios Huang-ho (ou Amarelo), Si-kiang e Yang-tsé-kiang (ou Azul), todos na China, além do Mekong, na Indochina;[47] rios que deságuam no oceano Índico. Alguns deles são também monçônicos e tornam-se muito volumosos durante o verão. Merecem destaque rios da Índia e de Bangladesh, como o Bramaputra, o Ganges e o Godavari, e o rio Indo, no Paquistão;[47] rios que correm para norte e desaguam no oceano Glacial Ártico. São exemplos os rios Obi, Ienissei e Lena, que congelam durante grande parte do ano. Como o degelo ocorre a partir de seus altos cursos, as águas, ao chegarem ao médio curso e encontrarem barreiras de gelo, esparramam-se por vastas extensões de suas margens, causando frequentes inundações;[47] rios que desembocam no golfo Pérsico. Merecem destaque o Tigre e o Eufrates, que formam a planície da Mesopotâmia;[47] rios da Ásia Centro-oriental que desaguam em lagos. Podemos citar o Sir Daria e o Amu Daria, que desaguam no mar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.[47] A Ásia apresenta poucos lagos, embora de grande extensão, como o Baikal e o Balkhash, localizados na Rússia. Se os lagos existem em pequeno número, os mares asiáticos aparecem com muito mais destaque: mar Vermelho, que limita as costas africanas e asiáticas; Mar da Arábia; a sudeste, mar da China Meridional, mar da China Oriental, Mar de Andamã e mar Amarelo; os mares da Indonésia: de Java, de Timor, de Banda, de Celebes; a nordeste, os mares de Okhotsk, do Japão e de Bering.[48] No limite com a Europa, aparece o maior mar fechado do mundo, o mar Cáspio.[47] Vegetação Paisagem da Sibéria, onde se vê a floresta de taiga. Como as formações vegetais dependem do tipo de solo e principalmente do clima, a Ásia apresenta muitas variedades vegetais, ainda que parcialmente destruídas ou alteradas pela milenar ocupação humana.[49] No extremo norte do continente, junto ao pólo, não há condições para a existência de vegetação, porém mais ao sul, na planície Siberiana, começam a surgir formações de tundra. Ainda rumo ao sul, à medida que o clima polar se torna menos intenso e o frio se estende por um número menor de meses, aparece a vasta região da taiga, quase integralmente pertencente à Rússia.[49] O maior destaque, entretanto, está nas estepes, que ocupam grandes extensões da Ásia Central, aparecendo em áreas de clima temperado continental.[49] Os arquipélagos situados na Ásia Meridional apresentam-se recobertos por florestas equatoriais e tropicais, não muito diferentes das que existem na Amazônia brasileira. Essas formações podem ser observadas também no centro-sul, onde igualmente se verifica a presença de savanas, em que a vegetação herbácea é dominante, apresentando arbustos e árvores em associações pouco densas, como o jângal na Índia.[49] Registra-se ainda a ocorrência de florestas temperadas em extensões consideráveis no Extremo Oriente e de vegetação xerófita nas áreas desérticas ou semi-áridas do continente.[49] Regiões geográficas Divisão da Ásia em regiões, conforme critério das Nações Unidas. Considerando que uma região geográfica é uma área mais ou menos definida, caracterizada por determinados aspectos físicos e humanos, seria possível encontrar dezenas delas no continente e até mesmo algumas em um mesmo país. Por esse motivo, e para facilitar o estudo e a compreensão das características e dos problemas políticos e sociais de um continente tão vasto, vamos simplificar sua divisão estudando-o através de seis grandes regiões geográficas. São elas: o Oriente Médio, o subcontinente indiano, o sudeste asiático, o centro-leste, o Extremo Oriente e a parte asiática da Comunidade de Estados Independentes.[50] Oriente Médio Ver artigo principal: Oriente Médio Mapa político do Oriente Médio. Essa área, que se estende desde a Turquia até o Afeganistão, apresenta como característica física dominante o predomínio do clima seco, o que resulta na existência de desertos. Como característica populacional, destaca-se a ocupação por brancos e uma das densidades demográfícas mais baixas do continente.[49] O Oriente Médio reúne 16 países independentes, muito importantes pelas notáveis reservas de petróleo que alguns possuem e por sua posição estratégica, já que essa região é o elo de ligação entre Europa, Ásia e África. É uma área constantemente agitada por conflitos de origens diversas: o antagonismo histórico entre esses países; a grande mescla de seitas e religiões (islamismo, cristianismo, judaísmo); os sistemas político-econômicos vigentes, levando ao alinhamento com os Estados Unidos ou com a Rússia.[49] Apesar de todas essas diferenças, há muitas semelhanças, principalmente em nível econômico: os países são todos subdesenvolvidos (à exceção de Israel, Catar e Emirados Árabes Unidos) e neles a atividade industrial de transformação é bastante escassa, predominando pequenas indústrias têxteis e alimentares. A agricultura é praticada nas poucas regiões onde não ocorrem desertos. Os principais produtos agrícolas são trigo, cevada, milho, arroz e cítricos, cultivados sobretudo na Turquia, Síria, Líbano, Israel e Iraque. A pecuária restringe-se ao pastoreio nômade de camelos, cabras e ovelhas.[49] O grande destaque econômico do Oriente Médio, em nível internacional, é a exploração do petróleo, que tem sido responsável pela entrada de lucros fabulosos nos países produtores. Os lucros do petróleo, entretanto, pouco têm contribuído para atenuar o elevado grau de subdesenvolvimento da maior parte dos países dessa área, acentuando, ao contrário, a enorme disparidade na distribuição de renda.[51] Em 1960, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait e Venezuela criaram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), à qual se filiaram durante as décadas de 1960 e 1970: Catar e Abu Dhabi (um dos Emirados Árabes Unidos), Indonésia (país da Insulíndia), Equador, Líbia, Argélia, Nigéria e Gabão. Liderada pelos países árabes, a OPEP tem como objetivo controlar o preço do petróleo. Em 1973, essa organização multiplicou o preço do barril de petróleo, provocando uma série de desajustes econômicos nos países importadores, que ficou conhecida como crise do petróleo. Diversos desses países passaram a explorar jazidas até então consideradas não-rentáveis e desenvolveram fontes alternativas de energia. Em virtude disso, a OPEP foi obrigada mais tarde a reduzir o preço do barril de petróleo, cujo consumo retraiu.[51] A maior parte do Oriente Médio é ocupada pelos países árabes. Localizados na Península Arábica e vizinhanças, são nações fundamentalmente agropastoris, caso do Iêmen, enquanto na Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Omã, Catar e Barein o petróleo é a grande riqueza nacional, impondo uma paisagem de torres e oleodutos onde durante séculos houve apenas um deserto sem proveito econômico.[51] Há ainda o Líbano e a Síria, países cuja agricultura e indústria são mais desenvolvidas, muito embora o Líbano, arrasado por conflitos intermináveis, sobreviva com grandes dificuldades. A Jordânia difere de todos por sua atividade mineradora caracterizada pela exploração de fosfato e mármore.[51] Entre os países não-árabes, há Israel, a nação mais industrializada e desenvolvida do Oriente Médio, além de três grandes Estados - Turquia, Irã e Afeganistão. A indústria turca está se desenvolvendo rapidamente, graças aos incentivos governamentais e às riquezas minerais do país, como carvão, ferro, manganês, cromo e cobre. A economia iraniana baseia-se principalmente na extração e comercialização do petróleo, enquanto a agropecuária é a base econômica do Afeganistão.[51] Subcontinente Indiano Ver artigo principal: Subcontinente indiano Imagem de satélite do subcontinente indiano, com indicação dos estados que o compõem. No sul da Ásia encontra-se a grande Península Hindustânica, que avança sobre o Oceano Índico. Apresentando a Cordilheira do Himalaia ao norte, o relevo da região é dominado pelo vasto Planalto do Decã, e, entre este e as montanhas, pela grande Planície Indo-gangética, percorrida pelo Indo e pelo Ganges, rios de grande volume de água. A região é tipicamente tropical e os verões são marcados pela chegada dos ventos monçônicos.[51] Índia, Paquistão e Bangladesh são os países centrais da região; em meio à Cordilheira do Himalaia, localizam-se ainda os pequenos reinos do Nepal e do Butão. A sudeste da Índia está Sri Lanka, país anrigamente conhecido como Ceilão, e a sudoeste, o arquipélago das Maldivas.[52] Aproximadamente metade do território da Índia é recoberto por plantações de arroz, que se beneficiam do clima monçônico; cultivam-se em grande escala também trigo e milho, além de algodão, chá, juta e outros produtos. A pecuária, apesar do enorme rebanho bovino, não tem grande importância econômica.[52] Em termos mineralógicos, a Índia possui grandes depósitos de ferro, além de produzir a maior parte do petróleo que consome. Possui ainda abundantes reservas de carvão, mica, manganês, alumínio e outras de menor importância.[52] Dentre os países asiáticos, é dos que apresentam maior grau de industrialização, dispondo de algumas grandes áreas industriais, como a região de Bombaim, Calcutá, no leste, a de Punjab-Nova Délhi, no norte, e a Madras, no sul. Os ramos industriais mais importantes são o têxtil, o alimentar, o mecânico, o siderúrgico e o químico.[52] Além disso, a Índia domina a energia nuclear, possuindo tecnologia para a fabricação de bombas atômicas. Também na área dos satélites artificiais, esse país alcançou grandes progressos, tendo já lançado seu primeiro satélite de comunicações.[52] A população indiana é extremamente pobre: três quartos vivem em condições precárias de alimentação, saúde, educação e habitação.[53] Com mais de 700 habitantes por quilômetro quadrado, Bangladesh assemelha-se à Índia por suas baixas condições de vida. Não é muito melhor a situação do Paquistão, pois embora tenha densidade demográfica sensivelmente menor que a de seus vizinhos, dispõe de áreas relativamente reduzidas para a atividade agrícola e pastoril, que constitui a atividade econômica da maior parte dos habitantes.[53] Sri Lanka, com contrastes sociais menos chocantes, é uma república que apóia sua economia no cultivo de chá, arroz, borracha e côco e, naturalmente, na pesca. As Maldivas possuem uma economia precária, baseada principalmente na prática rudimentar da pesca e na extração do óleo de copra (amêndoa de coco seca).[53] Os países montanhosos - Nepal e Butão - enfrentam o problema do isolamento, determinado pelas elevadas altitudes do relevo e particularidades climáticas, que dificultam a construção e a manutenção de estradas, e também pela falta de acesso ao oceano. Nestes pequenos países, pratica-se a agricultura nas poucas áreas em que isso é possível, além de criarem-se animais. Mais da metade da população é analfabeta e os hábitos e costumes tradicionais das tribos regem a vida de quase todos os habitantes.[53] Em todos os países do centro-sul asiático a população rural é dominante, embora existam algumas grandes cidades, sobretudo na Índia, onde a atividade industrial é diversificada e o nível de informação e politização dos habitantes é bem mais avançado. As maiores cidades da região são Calcutá, Bombaim, Madras, Nova Délhi (Índia), Karachi (Paquistão) e Daca (Bangladesh).[53] Sudeste Asiático Ver artigo principal: Sudeste asiático Localização do sudeste asiático. Esta região é formada por nove países independentes: Birmânia, Tailândia, Laos, Vietnã, Camboja, Malásia e Singapura - localizados na península da Indochina - e Indonésia, Brunei e Filipinas - que constituem o arquipélago da Insulíndia. A Malásia tem uma parte de seu território localizada na península da Indochina e outra na ilha de Bornéu, cuja maior parte pertence à Indonésia. Brunei localiza-se inteiramente nessa ilha.[53] O principal destaque econômico do sudeste asiático é a exploração de minérios para exportação, principalmente na Indonésia e na Malásia. A Indonésia, membro da OPEP, é um dos grandes importadores mundiais de petróleo (Bornéu) e minerais metálicos, com destaque para estanho, ferro, bauxita e ouro. Brunei, sultanato localizado na ilha de Bornéu, depende basicamente da exportação de petróleo.[54] Apesar de ser rico em minérios, o sudeste asiático apresenta uma indústria pouco desenvolvida devido à falta de capital para ser aplicado em serviços de infraestrutura. As principais indústrias são de processamento de matérias-primas para exportação, como as manufaturas têxteis na Indochina e as usinas de açúcar na Indonésia. Singapura constitui exceção à fraca industrialização da região. Essa pequena ilha é um dos "tigres asiáticos", países de industrialização recente é crescimento acentuado. A indústria malaia e tailandesa também está expansão, mas as demais economias continuam dependendo basicamente de atividades agrícolas.[54] A par de atividades de subsistência, em que se destaca o cultivo do arroz a agricultura dessa região asiática, também oferece produtos tropicais, cultivados em regime de plantation, uma herança de colonização europeia. Voltando principalmente à exportação, esse ramo da economia emprega a maior parte da população ativa. As principais culturas para exportação são a da borracha na Malásia, no Myanmar e na Indonésia; de chá, na Indonésia; além do arroz - cultivado em terraços nas vertentes das montanhas -, que é exportando pela Tailândia, Vietnã e Indonésia.[54] As principais cidades da região são: Jacarta (Indonésia), Manila (Filipinas) e Bangcoc (Tailândia), cujas áreas metropolitanas abrigam mais de cinco milhões de habitantes.[55] Essa região do globo tem-se caracterizado por diversos problemas políticos, desde sucessivos golpes de Estado a longas e sangrentas guerras envolvendo o confronto entre capitalismo e socialismo, como a ocorrida no Vietnã (1960-1975). A diversidade de grupos étnicos, o grande número de religiões professadas e os níveis de vida extremamente diferenciados são fatores que concorrem para tornar essa região ainda mais conturbada.[55] Centro-Leste Ver artigo principal: Ásia oriental Ásia Oriental. Possuindo o terceiro maior território do mundo e abrigando mais de um bilhão de pessoas - cerca de 20% de toda a humanidade -, a China adquire grande destaque no mundo. Entretanto, devido ao fato de a maior parte de seu território ser ocupada por desertos e montanhas, a população chinesa fica quase toda concentrada no lado oriental do país, única região que pode ser plenamente aproveitada.[56] A atividade econômica que emprega maior número de trabalhadores é a agricultura, cuja principal meta é a alimentação da imensa população. Essa atividade se desenvolve através de um sistema comunitário, em que o Estado empresta a terra e fornece os meios para a produção (máquinas, ferramentas, adubos etc.). A China destaca-se mundialmente na produção de arroz, trigo, soja e outros gêneros, cultivados principalmente no vale do Yang-tsé-kiang. Também na criação de animais (suínos, ovinos e bovinos), esse país se coloca entre os cinco maiores produtores mundiais.[56] A China possui abundantes reservas minerais e um considerável potencial hidráulico e petrolífero, o que, aliado ao fato de sua mão-de-obra ser muito barata e sua população numerosa, fornece condições para o desenvolvimento da indústria, ainda que ela seja estatizada e se volte quase exclusivamente para o mercado interno. A produção visa basicamente fornecer artigos considerados necessários, sem preocupação com acabamento de luxo e, por isso, sempre ao alcance dos operários e camponeses.[57] O país conta ainda com um grande parque de indústrias de base, essenciais aos empreendimentos estatais. As principais áreas industriais localizam-se nas proximidades de grandes centros urbanos da China Oriental, como Xangai e Pequim, ou em áreas novas, como a Manchúria.[57] A China não apresenta um grau de desenvolvimento semelhante ao das grandes potências mundiais, mas é uma nação em que a distribuição de renda e de bens é menos desequilibrada. O padrão de vida de todos é relativamente igual e praticamente não existem a miséria pessoal e suas inúmeras consequências.[57] A partir de 1984, o governo chinês passou a promover a entrada de investimentos estrangeiros no país, que se retraíram, em 1989, com a repressão às maiores liberdades políticas.[57] Formosa, ou Taiwan, tornou-se um país independente da China em 1949, por ocasião do término da revolução comunista chinesa. De estrutura capitalista, o paí contou com a ajuda de capitais provenientes dos Estados Unidos e do Japão e projetou-se economicamente no plano agrícola e industrial, graças à abundância de recursos minerais e mão-de-obra barata.[57] Formosa é um dos países conhecidos como "tigres asiáticos", da mesma forma que Hong Kong, colônia britânica que foi reanexada à China em 1997, funcionando como região administrativa especial.[58] A Mongólia ocupa a parte mais central do território asiático. Localizada entre a China e a União Soviética, foi por muito tempo motivo de rivalidade entre esses países. Atualmente é alinhada ao bloco soviético. A população do país é bastante reduzida em relação a seu extenso território, que apresenta vários obstáculos naturais ao desenvolvimento econômico. Sua atividade principal é a agropecuária e sua principal cidade é a capital, Ulan Bator.[58] Extremo Oriente Ver artigo principal: Extremo oriente Localização do Extremo Oriente. O Japão é um Estado monárquico, altamente desenvolvido e industrializado, situado a leste do continente asiático, em pleno Oceano Pacífico, e constituído por mais de três mil ilhas, embora apenas as quatro mais extensas sejam economicamente importantes.[59] Sua área total é pouco maior que a do estado do Maranhão, mas detém uma grande população absoluta (127 milhões de habitantes em 2007) e uma alta densidade demográfica (337 habitantes por quilômetro quadrado). Essa aglomeração populacional torna-se ainda mais grave ao se constatar que apenas um quinto do território japonês pode ser habitado, já que o restante é ocupado por altas montanhas. Por outro lado, o crescimento vegetativo do Japão é quase nulo, pois as taxas de natalidade apenas compensam as de mortalidade.[59] Integrante do Primeiro Mundo, portanto, capitalista e desenvolvido, o Japão apresenta, entre outras, as seguintes características: renda per capita bastante alta; moradia, saúde e educação de bom nível, acessíveis a todos; agricultura, indústria e rede de serviços tecnologicamente avançadas.[59] O desenvolvimento e a prosperidade japonesa, sobretudo após o término da Segunda Guerra Mundial, ocasião em que o país foi parcialmente destruído por bombardeios, constituem um verdadeiro milagre econômico, na opinião de especialistas do setor. Para tanto, contribuíram os seguintes fatores: ajuda militar e financeira dos Estados Unidos, através do Plano Marshall; adoção de uma política de rigoroso controle populacional; prioridade à educação e ao domínio da tecnologia; produção voltada à exportação. A partir da década de 1950, o Japão atingiu um estágio de grande desenvolvimento e é hoje uma das maiores potências mundiais.[60] Embora disponha de poucas matérias-primas e quase nenhum combustível, o país é bem servido de hidreletricidade. Hoje é o primeiro produtor mundial de navios, o segundo de automóveis e o terceiro de aço e de alumínio, e seus produtos elétricos e eletrônicos, como rádios, televisores, calculadoras e inúmeros outros, encontram-se disseminados por todo o mundo.[60] Devido ao alto grau de industrialização do Japão, a maior parte de seus habitantes vive no meio urbano, sendo que a Região Metropolitana de Tóquio possui mais de 37 milhões de habitantes,[61] o que torna a aglomeração de Tóquio, independentemente de como se define, como a área urbana mais populosa do mundo;[62] em âmbito nacional, é seguida por Osaka, Nagóia, Yokohama e Quioto.[60] Localizadas na Península da Coreia, estão a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) e a República da Coreia (Coreia do Sul), que até 1948 formavam um único país. A divisão em dois estados foi decorrente da ocupação do território por soviéticos, no norte, e norte-americanos, no sul, por ocasião do término da Segunda Guerra Mundial.[60] Desde a separação, a Coreia do Norte é socialista e a Coreia do Sul, capitalista, mas ambas apresentam economia subdesenvolvida. A primeira continua essencialmente agrícola, com destaque para o cultivo do arroz e do trigo, mas a Coreia do Sul — que, assim como Singapura, Formosa e Hong Kong, é um dos "tigres asiáticos" — alcançou grande desenvolvimento industrial na década de 1980.[63] As diferenças entre as bandeiras das duas Coreias são as seguintes: A bandeira da Coreia do Sul é um retângulo branco com um círculo com duas metades onduladas de vermelho acima e azul abaixo, que representa positivo e negativo; os quatro trigramas representam os quatro elementos da Terra: água, terra, ar e fogo; daí a noção de posição e equilíbrio. A bandeira da Coreia do Norte é um retângulo composto de três faixas horizontais de desigual tamanho e proporção de azul, vermelho (três quintos) e azul; os três quintos de banda vermelha são orlados de branco; no centro à esquerda está um círculo branco com uma grande estrela vermelha de cinco pontas, que representa a esperança de construir o socialismo sob a liderança do Partido do Trabalho da Coreia. Comunidade de Estados Independentes Mapa da Comunidade de Estados Independentes. A parte asiática da Comunidade de Estados Independentes, embora corresponda, aproximadamente, a quatro quintos do território administrado por essa organização internacional, tem modesta importância econômica, se comparada à parte europeia.[64] Devido principalmente à hostilidade do meio natural - desertos, grandes áreas geladas ao norte e altas montanhas ao sul - essa região não apresenta condições ideais para a agropecuária. Mesmo assim, nos limites com a Europa, cultiva-se trigo e milho; a sudoeste, nas estepes próximas aos mares Cáspio e Aral, criam-se extensivamente carneiros e cabras e cultivam-se algodão e frutas, e nas áreas mais frias da Sibéria criam-se renas.[64] A partir da revolução socialista de 1917 e, particularmente, após o final da Segunda Guerra Mundial, essa região conhecida como a ex-União Soviética passou a ser mais valorizada, devido, principalmente, à abundância de suas riquezas minerais. Graças a essa característica, passou a abrigar basicamente indústrias pesadas, localizadas em alguns centros da Sibéria e do Cazaquistão. Pode ser citada ainda a cidade de Vladivostok, localizada na extremidade oriental, que, além de ser importante ponto estratégico, centraliza inúmeras indústrias diferenciadas.[64] Demografia Ver artigo principal: Demografia da Ásia O continente asiático ocupa um espaço que corresponde a cerca de um terço de todas as terras do planeta, sendo, portanto, maior que a extensão somada de todas as Américas, ou da Europa com a África. Nessas terras vivem mais de três milhares de milhões de habitantes, ou seja, mais da metade da população mundial, resultando numa densidade demográfica de 70 habitantes por quilômetro quadrado, aproximadamente três vezes maior que a densidade média da Terra.[65] Embora muito numerosa, a população asiática é mal distribuída: nas planícies, sobretudo as irrigadas pelas monções, e nas grandes cidades, as densidades demográficas são altíssimas, enquanto nas regiões desérticas, montanhosas e geladas, e mesmo em áreas de climas muito quentes, a população apresenta-se rarefeita. Países como China, Índia, Indonésia, Japão, Paquistão e Bangladesh estão entre os mais populosos da Terra, enquanto outros, como a Mongólia ou mesmo trechos setentrionais da Rússia, apresentam as mais baixas densidades demográficas do planeta.[65] Taxa de natalidade Mapa-múndi com a relação dos países por ordem de densidade demográfica. Trata-se de um tema bastante relativo na geografia mundial. Um fator que agrava o problema da má distribuição demográfica são as altas taxas de natalidade e a tendência à concentração urbana, características de todos os países subdesenvolvidos, como é o caso da maioria das nações asiáticas. Apenas alguns poucos países conseguiram sucesso em suas campanhas de planejamento familiar, reduzindo-se o crescimento populacional na China e praticamente estancando-o no Japão.[66] Em outros casos, a situação continua alarmante; é o que ocorre, por exemplo, com a Índia, onde a cada ano a população apresenta um crescimento vegetativo de 2,1%. Isso representa anualmente cerca de 14 milhões de crianças à espera de formação e, futuramente, de emprego. Na prática, isso se mostra economicamente impossível, o que torna ainda mais agudo o subdesenvolvimento desse e de outros países asiáticos.[66] Outro aspecto grave do crescimento populacional muito elevado é que ele costuma ocorrer nas áreas mais populosas, acentuando ainda mais o contraste com os vazios demográficos. Atualmente, em uma área que equivale a um quarto do território asiático, vivem 90% dos habitantes do continente, enquanto nada menos que dois quintos do território são praticamente desabitados, abrigando apenas 3% ou 4% da população total. Uma das principais razões desse fenõmeno é a urbanização.[66] De maneira geral, as regiões que apresentam condições naturais satisfatórias são as que abrigam os maiores aglomerados populacionais; aquelas que apresentam obstáculos naturais à fixação humana, tais como a grande altitude do relevo, o clima muito frio e a aridez do solo, permanecem pouco habitadas.[66] A Terra assiste a um extraordinário crescimento populacional, impulsionado, em grande parte, pelo formidável crescimento populacional asiático. Na tabela, fica claro que a contribuição dos países subdesenvolvidos é muito superior à dos desenvolvidos, daí a importância dos países asiáticos nesse processo.[66] Principais cidades Cidades mais populosas da Ásia ver • editar Posição Cidade País População Posição Cidade País População Mumbai Downtown.jpg Mumbai Pudong Skyline, Shanghai, PRC.jpg Xangai Korangi Road Karachi.jpg Karachi 1 Mumbai Índia 13 922 125 11 Pequim China 7 817 968 2 Xangai China 13 481 600 12 Hong Kong China 7 064 640 3 Karachi Paquistão 12 827 927 13 Lahore Paquistão 6 936 563 4 Délhi Índia 12 259 230 14 Dacca Bangladesh 6 737 774 5 Istambul Turquia 11 755 536 15 Ho Chi Minh Vietname 6 431 656 6 Seul Coreia do Sul 10 660 532 16 Bagdá Iraque 5 337 684 7 Tóquio Japão 8 704 569 17 Bangalore Índia 5 310 318 8 Jacarta Indonésia 8 579 263 18 Singapura Singapura 5 237 334 9 Teerã Irã 8 250 882 19 Cantão China 5 103 466 10 Bangcoc Tailândia 8 102 832 20 Calcutá Índia 5 080 519 Etnias Embora a maior parte da população asiática seja composta de povos de raça amarela, há também expressivo número de representantes dos outros troncos étnicos, o negro e o branco.[67] Os amarelos compõem a etnia dominante e distribuem-se pelas regiões da taiga e da tundra (ao norte), pelos planaltos da Ásia Central e sobretudo pelo leste e sudeste do continente, regiões asiáticas mais intensamente povoadas. Ocorrem grandes diferenças físicas, linguísticas e culturais entre esses povos (chineses, japoneses, coreanos, malaios, indonésios), mas sobretudo entre eles e os grupos mais isolados, como os quirguizes, mongóis e tibetanos.[67] Os brancos ou caucasóides predominam no sudeste do continente (Oriente Médio), onde são encontrados os árabes, os turcos, os israelenses, curdos, etc., e na Ásia Central, cujos países receberam grandes contingentes de população eslava (principalmente russos) ao serem incorporados à extinta União Soviética. Também na Índia e no Paquistão há um ramo étnico branco, mas seus representantes são bem amorenados.[67] Também, aparecem em menor número, distribuindo-se no sul da Índia e em ilhas do Oceano Índico. Pertencem ao grupo drávida, cuja influência é marcante na cultura hindu.[67] Rei Abdallah da Arábia Saudita. Subrata Pal, goleiro indiano. Regine Velasquez, é uma cantora filipina. Taro Aso, ex-primeiro-ministro do Japão. Zhang Ziyi, uma atriz chinesa. Línguas Em um continente que apresenta tão grande diversidade étnica e que registrou um longo período de dominação colonial em grande parte de seu território, é muito natural que se verifique grande diversidade de idiomas.[68] Os principais, falados por mais de 100 milhões de pessoas, são: o chinês (a língua mais falada do mundo), o árabe, o malaio-indonésio, o japonês e, dentre as muitas línguas faladas na Índia, o hindi-urdu e o bengali.[69] Entretanto, existem mais de uma centena de línguas ou dialetos em uso corrente em toda a Ásia.[67] Religiões A Ásia também abriga as grandes religiões da humanidade, tendo sido o berço de quase todas elas. 22% dos asiáticos professam o hinduísmo cerca de 792.897.000, comum na Índia e arredores, e o budismo, comum em todo o Extremo Oriente com 9,1% cerca de 350.000.000 de seguidores, onde além dessa religião, são praticados o Cristianismo Católico e Ortodoxo com 135.000.000 e os protestantes com aproximadamente de 50.000.000 de seguidores, além das religiões chinesas, o confucionismo (China) e o xintoísmo (Japão). O islamismo é outra religião bastante difundida na Ásia com cerca de 807.034.000 fazendo dela a maior religião em números absolutos de pessoas na Ásia , sobretudo no Oriente Médio, Turquestão, Índia e Insulíndia. Merece destaque ainda o judaísmo, centralizado em Israel.[67] Economia Ver artigo principal: Economia da Ásia Em 2007, a maior economia nacional na Ásia, em termos de produto interno bruto (PIB), é a da China, seguida da Índia e do Japão. No final dos anos 1990 e início do século XXI, as economias chinesa e indiana têm crescido rapidamente, a taxas médias anuais de mais de 8%. Entretanto, pelo critério do PIB nominal (calculado pela taxa de câmbio), o Japão ainda é a maior economia asiática e a segunda maior do mundo. O crescimento econômico da Ásia desde a Segunda Guerra Mundial até os anos 1990 concentrou-se em alguns poucos países da costa do Pacífico; recentemente, espalhou-se para outras regiões. Os principais blocos comerciais do continente são: Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), Reunião Econômica Ásia-Europa, Associação de Países do Sudeste Asiático (ASEAN), Acordos de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais (da China com Hong Kong e com Macau), Comunidade de Estados Independentes (CEI) e Associação Sul-asiática para Cooperação Regional (SAARC). Extrativismo Mapa da repartição do petróleo e do gás natural. A Ásia conta com enormes reservas minerais, circunstância que tem facilitado seu recente desenvolvimento industrial. Entre os países produtores de minerais, merece destaque a China, rica principalmente em petróleo, carvão, ferro, chumbo, zinco e mercúrio, além de grandes jazidas de outros minerais.[70] Também a Índia é privilegiada por suas reservas de ferro, carvão, mica e manganês, além de sua grande produção de petróleo. Os países do sudeste asiático também são muito ricos em minérios, principalmente em estanho, níquel, zinco, ferro e petróleo, de que a Indonésia é grande exportadora.[70] O grande destaque fica, no entanto, com os países do Oriente Médio, que produzem mais de 30% do total do petróleo explorado em todo o mundo.[70] Agropecuária Campos de chá na Malásia. A atividade econômica mais difundida em todo o continente é a agricultura, ressaltando-se o cultivo do arroz em toda a vasta região atingida pelas monções. Mais ao norte, o trigo é intensamente cultivado; em áreas menos férteis, o solo é ainda aproveitado pára a produção de cevada, milho e outros cereais. Em todas essas culturas, a China sobressai, apresentando-se como um dos quatro maiores produtores mundiais.[71] Além dos cereais, merecem destaque os cultivos de fumo, chá, juta, algodão, pimenta e borracha. Na China e Japão cultiva-se também a amoreira, cujas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda. Dos casulos desse animal são extraídos fios com que se fazem tecidos muito apreciados em todo o mundo.[71] A pecuária é outra atividade muito comum no continente. A China é grande produtora de animais de pequeno porte, sendo o primeiro produtor mundial de suínos, o terceiro de ovinos e o quinto de bovinos. A Índia, por sua vez, possui o maior rebanho bovino do mundo, o qual, no entanto, não é aproveitado para a alimentação da população, a maioria seguidora do hinduísmo, religião que considera sagrados esses animais.[72] Indústria Tóquio, a capital do Japão, é um dos grandes centros industriais da Ásia. O Japão foi, durante muito tempo, o mais industrializado dos países asiáticos. Graças à maciça ajuda norte-americana após a Segunda Guerra Mundial e à adoção de uma série de medidas internas, seu desenvolvimento industrial fez-se em bases firmes, transformando o país, em pouco tempo, numa potência industrial.[73] Possuindo um parque industrial amplo e diversificado, o Japão se evidencia na produção de navios, automóveis e produtos elétricos e eletrônicos.[73] A região oriental da Rússia, embora economicamente menos importante que a parte europeia do país, abriga diversos centros de indústrias de base (no Casaquistão), localizados próximo de áreas exploratórias de minério, como ferro e carvão.[73] Outro país que apresenta uma industrialização evoluída, apesar de ser subdesenvolvido, é a Índia, que utiliza sua produção agrícola e as riquezas minerais para prover suas indústrias têxteis, alimentícias, siderúrgicas e metalúrgicas. Esse país salienta-se ainda por ser um dos poucos do Terceiro Mundo a utilizar tecnologia avançada nas áreas de energia e de comunicações.[73] Na China, cuja industrialização foi implantada efetivamente após a revolução socialista de 1949, o parque industrial tem-se dedicado quase inteiramente à produção de itens essenciais ao mercado interno. Somente a partir de meados da década de 1970 a economia chinesa começou a voltar-se, ainda que lentamente para o exterior. Na década seguinte, a abertura econômica foi maior, mas, devido a problemas políticos internos, voltou a retrair-se em 1989, tornando-se, atualmente, a 2ª maior potência industrial do mundo e a maior da Ásia.[73] Destacam-se ainda os chamados "tigres asiáticos" - Coreia do Sul, República da China, Singapura e Hong Kong -, cujas taxas de crescimento econômico e industrial estão entre as mais elevadas do mundo. Sua produção visa, em geral, o mercado externo, o que lhes permite obter grandes saldos em suas balanças comerciais.[73] As outras regiões asiáticas (Oriente Médio, sudeste asiático, Mongólia, países do Oceano Índico) apresentam uma industrialização incipiente e pouco significativa.[73] Cultura A cultura da Ásia é o agregado artificial da herança de muitas nacionalidades, sociedades, religiões, e grupos étnicos na região, tradicionalmente chamada um continente de uma perspectiva central ocidental, da Ásia. A região ou "o continente" são mais comumente divididos em sub-regiões geográficas e culturais mais naturais, inclusive a Ásia Central, a Ásia Oriental, a Ásia Meridional ("o subcontinente indiano"), a Ásia Setentrional, a Ásia Ocidental e o Sudeste Asiático. Geograficamente, a Ásia não é um continente distinto; culturalmente, houve pouca unidade ou história comum de muitas das culturas e povos da Ásia. A arte, a música, e a culinária, bem como a literatura, são partes importantes da cultura asiática. A filosofia oriental e a religião também desempenham um papel principal, com budismo, hinduísmo, taoísmo, confucionismo, islã, e cristianismo todos os papéis principais desempenham. Uma das partes mais complexas da cultura asiática é a relação entre culturas tradicionais e o mundo ocidental. Aspectos socioeconômicos Na Ásia existem países desenvolvidos, como Japão, Israel e parte da Rússia aí situada, que revelam níveis de prosperidade econômica e social comparáveis aos da Europa ou da América Anglo-Saxônica.[74] Essas áreas, entretanto, pouco representam, se comparadas com muitos dos demais países, geralmente bastante pobres e violentamente atingidos pelo subdesenvolvimento.[75] Mesmo aqueles exportadores de petróleo, que tiveram lucros fabulosos a partir do início da década de 1970, não escapam a essa característica. Há inúmeros fatores que contribuem para que a Ásia exiba grande atraso e miséria.[76] Entre eles, podem ser citados:[77] a colonização e exploração desenvolvidas por países europeus, como Reino Unido, França, Países Baixos, Portugal, Espanha e outros, que extraíram impiedosamente as riquezas asiáticas apenas em benefício próprio;[77] Representação das quatro principais castas do hinduísmo em torno do deus Ganesha. certos valores culturais específicos de alguns países, que de alguma forma inibem a superação de problemas econômicos e sociais. O mais conhecido e de maior extensão é o rígido sistema indiano de castas,[78] pelo qual a sociedade é dividida em camadas, das mais nobres às mais plebeias, não existindo possibilidade de passagem de uma para outra.[79] Embora tenha sido abolido legalmente, esse sistema influencia fortemente a vida dos indianos desde o seu nascimento[79] . Também o fator religioso, através do fatalismo,[80] cria obstáculos a um atendimento social mais amplo, pois estimula a aceitação passiva das más condições de vida, até como uma maneira de aperfeiçoamento espiritual;[77] Estimativas da taxa de crescimento populacional (pelas Organização das Nações Unidas) para o período 2005-2010 usando a variante média. as elevadas taxas de crescimento populacional. Na Índia e na República Popular da China, o Estado implantou campanhas de planejamento familiar, que pregam a redução do número de filhos por casa e a disseminação de métodos anticoncecionais;[81] o analfabetismo muito alto em vários países, o que dificulta as populações de adquirirem conhecimento e informação;[81] como em todo o Terceiro Mundo, a existência de companhias estrangeiras que exploram as riquezas naturais de muitos países asiáticos - valendo-se do baixo custo da mão-de-obra -, enviando a maior parte de seus lucros às suas sedes.[81] Além destes fatores histórico-culturais, também os de ordem natural dificultam o desenvolvimento econômico. O clima e relevo hostis são obstáculos ao aproveitamento agrícola de vastas extensões localizadas em áreas montanhosas, geladas ou desérticas, limitando as áreas cultiváveis do continente.[82] Para se avaliar a grande disparidade de riquezas entre os países asiáticos, vamos tomar dois exemplos: os países exportadores de petróleo do Oriente Médio e o Japão.[82] Todo o Oriente Médio caracteriza-se por apresentar populações extremamente pobres, em contraste com elites detentoras de imensas fortunas. A maior riqueza de quase todos os países dessa região é o petróleo, responsável nos últimos anos pelo seu rápido enriquecimento.[82] Entretanto, os tradicionais males do subdesenvolvimento não foram atenuados: em primeiro lugar, porque esses lucros beneficiam principalmente determinados grupos, e não os países como um todo; e em segundo, porque boa parte dos rendimentos cabe a poderosas companhias transnacionais norte-americanas ou europeias.[82] O Japão, por sua vez, sendo um país capitalista desenvolvido, destaca-se em diversas áreas, sobretudo no setor industrial, chegando a superar em muitos aspectos as conquistas norte-americanas e europeias. Esse grande avanço industrial e tecnológico reflete-se diretamente na qualidade de vida da população japonesa, cujo PIB per capita é bastante alto e o acesso a moradia, saúde e educação de bom nível é indiscriminado.[82] Ver também Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Wikcionário Definições no Wikcionário Commons Imagens e media no Commons Commons Categoria no Commons Lista de países da Ásia e da Oceania por Índice de Desenvolvimento Humano Tsunami no Sudeste Asiático Geopolítica da Ásia Referências ↑ a b "Ásia". (em português) Enciclopédia Delta Universal volume 2. (c1982). Rio de Janeiro: Delta. pp.758. ↑ "Ásia". (em português) Enciclopédia Delta Universal volume 2. (c1982). Rio de Janeiro: Delta. pp.758-760. ↑ a b c d e f g h "Ásia". (em português) Enciclopédia Delta Universal volume 2. (c1982). Rio de Janeiro: Delta. pp.760. ↑ Dicionário Houaiss, verbete "ásiatico". ↑ A Armênia é por vezes contada como um país europeu; em alguns casos, é considerada um país transcontinental. Pelo critério fisiográfico, integra a Ásia, mas possui laços históricos com a Europa. ↑ O Azerbaijão é freqüentemente considerado um país transcontinental, entre a Europa e a Ásia. O Nakichevan é um enclave azerbaijano. ↑ O Cazaquistão costuma ser considerado um país transcontinental, entre a Europa e a Ásia. ↑ Chipre é por vezes considerado como um país europeu. ↑ O Egito é amplamente reconhecido como um país transcontinental, com a sua maior porção na África e a península do Sinai na Ásia. ↑ O Estado da Palestina foi recentemente reconhecido como país pela ONU, em 29 de dezembro de 2012 ↑ A Geórgia é por vezes considerada um país transcontinental, entre a Europa e a Ásia. ↑ A ilha de Socotorá situa-se em África. ↑ A Indonésia é por vezes considerada um país transcontinental (entre a Ásia e a Oceania), dela excluídas a Papua, a Papua Ocidental, as ilhas Molucas e as Pequenas Ilhas da Sonda. ↑ Por vezes, culturalmente associada à Europa. ↑ As Ilhas Ogasawara e a ilha de Minami Torishima (Ilha Marcus) situam-se na Oceânia. ↑ A Rússia é amplamente reconhecida como um país transcontinental, entre a Europa e a Ásia. ↑ Timor-Leste, é por vezes, e tal como partes orientais da Indonésia, considerado como fazendo parte da Oceania. ↑ A Turquia é amplamente reconhecida como um país transcontinental, entre a Europa e a Ásia. ↑ a b Estado independente reconhecido pela Rússia e pela Nicarágua localizado na Geórgia, que tanto pode ser incluído na Ásia como na Europa. ↑ Estado independente não-reconhecido localizado no Azerbaijão, que tanto pode ser incluído na Ásia como na Europa. ↑ Estado independente reconhecido apenas pela Turquia, localizado em Chipre, que tanto pode ser incluído na Ásia como na Europa. ↑ Estado independente reconhecido por 23 países. ↑ Algumas fontes incluem as ilhas Cocos na Oceania. ↑ Algumas fontes incluem a Ilha do Natal na Oceania. ↑ Por vezes Guam está associado à Ásia, mas normalmente é citado como pertencente à Oceânia ↑ Tal como Chipre, são muitas vezes considerados como território europeu. ↑ Hong Kong é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, confirmada por acordo internacional com o Reino Unido. ↑ Macau é uma Região Administrativa Especial da República Popular da China, confirmada por acordo internacional com Portugal. ↑ a b c "Asia". 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Ligações externas Asia and Thailand Search Engine (em inglês) Núcleo de Estudos Asiáticos da Universidade de Brasília (em português) Continentes e regiões da Terra ver • editar Europe (orthographic projection).svg Europa Eurásia Eurásia Eurafrásia Eurafrásia Americas (orthographic projection).svg América North America (orthographic projection).svg América do Norte Central America (orthographic projection).svg América Central South America (orthographic projection).svg América do Sul Africa (orthographic projection).svg África Asia (orthographic projection).svg Ásia Supercontinentes geológicos Gondwana • Laurásia • Pangeia • Pannotia • Rodínia Columbia • Sahul • Kenorland • Vaalbara Oceania (orthographic projection).svg Oceania Antarctica (orthographic projection).svg Antártida [Expandir] v • e Ásia [Expandir]Regiões do mundo [Expandir] v • e Missões diplomáticas da Ásia Ver avaliações Avaliar esta página O que é isto? 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