ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Novela Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Novela (desambiguação). NoFonti.svg Este artigo ou se(c)ção cita fontes fiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto (desde agosto de 2012). Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes, inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, nos locais indicados. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. Uma novela [1] em português é uma narração em prosa de menor extensão do que o romance. Em comparação ao romance, pode-se dizer que a novela apresenta uma maior economia de recursos narrativos; em comparação ao conto, um maior desenvolvimento de enredo e personagens. A novela seria, então uma forma intermediária entre o conto e o romance, caracterizada, em geral, por uma narrativa de extensão média na qual toda a ação acompanha a trajetória de um único personagem (o romance, em geral, apresenta diversas tramas e linhas narrativas). Índice 1 A novela literária 2 Primórdios da novela 3 Instituição da novela como estilo literário 4 Exemplos de novelas literárias 5 Ver também 6 Referências A novela literária Os estudos de gênero da literatura em língua portuguesa classificam uma narrativa, grosso modo, em romance, novela ou conto. É comum dividirmos romance, novela e conto pelo número de páginas. Em média, a novela tem entre 50 e 100 páginas, ou seja 20 mil a 40 mil palavras. Entretanto, o romance tem diferença importantes em relação à s sem diferenciação em determinados países. Os equivalentes de novela em inglês e francês são novella e nouvelle, respectivamente, enquanto romance se diz novel em inglês e roman em francês. Para Carlos Reis (2003), enquanto no conto a ação manifesta-se como uma acção singular e concentrada, no romance há um paralelo de várias ações e, na novela, uma concatenação de ações individualizadas. Eikhenbaum, formalista russo, define a diferença entre um e outro em artigo de 1925. Para ele "o romance é sincrético, provém da história, do relato de viagem, enquanto novela é fundamental, provém do conto (Poe) e da anedota (Mark Twain). A novela baseia-se num conflito e tudo mais tende para a conclusão.” Primórdios da novela As origens da novela [2] enquanto gênero literário remontam aos primórdios do Renascimento, designadamente a Giovanni Boccaccio (1313-1375) e a sua grande obra, o Decameron, ou Decamerão, que rompe com a tradição literária medieval, nomeadamente pelo seu cariz realista. Trata-se de uma compilação de cem novelas contadas por dez pessoas, refugiadas numa casa de campo para escaparem aos horrores da Peste Negra, a qual é objeto de uma vívida descrição no preâmbulo da obra. Ao longo de dez dias (de onde decameron, do grego deca, dez), as sete moças e os três jovens, para ocuparem as longas horas de ócio do seu auto-imposto isolamento, combinam que todos os dias cada um conta uma história, geralmente subordinada a um tema designado por um deles. Refira-se ainda outra obra, escrita em francês, com o mesmo tipo de estruturação: o Heptameron, da autoria de Margarida de Navarra (1492-1549), rainha consorte de Henrique II de Navarra. Aqui, são dez viajantes que se abrigam de uma violenta tempestade numa abadia. Impossibilitados de comunicarem com o exterior, todos os dias cada um conta uma história, real ou inventada. Em jeito de epílogo, cada uma é concluída com comentários dos participantes, em ameno diálogo. Era intenção da autora que, à semelhança do Decameron, a obra compreendesse cem histórias, porém a morte impediu-a de realizar o seu intento, não indo além da segunda história do oitavo dia, num total de 72 relatos. Será também a morte prematura que poderá explicar uma certa pobreza de estilo, contrabalançada porém por uma grande perspicácia psicológica. Instituição da novela como estilo literário Mas será apenas nos séculos XVIII e XIX que os escritores fundam a novela enquanto estilo literário, regido por normas e preceitos. Os alemães foram então os mais prolíficos criadores de novelas (em alemão: "Novelle"; plural: "Novellen"). Para estes, a novela é uma narrativa de dimensões indeterminadas – desde algumas páginas até às centenas – que se desenrola em torno de um único evento ou situação, conduzindo a um inesperado momento de transição (Wendepunkt) que tem como corolário um desfecho simultaneamente lógico e surpreendente. Exemplos de novelas literárias Bartleby, o Escriturário, de Herman Melville Noites Brancas, de Fiódor Dostoiévski Manhã Transfigurada, de Luiz Antonio de Assis Brasil A Festa no Castelo, de Moacyr Scliar A Hora da Estrela, de Clarice Lispector Aura, de Carlos Fuentes O Amante, de Marguerite Duras Terra e Cinzas, de Atiq Rahimi O Perdido, de Hans Ulrich Treichel Seda, de Alessandro Baricco Desmemórias, de Robertson Frizero A Fera na Selva, de Henry James Autobiografia de um Ex-Negro, de James Weldon Johnson Este é o Meu Corpo, de Filipa Melo Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel Garcia Marquez O Náufrago, de Thomas Bernhard Longe da Água, de Michel Laub O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago A Morte de Ivan Ilitch, de Liev Tolstói A Morte em Veneza, de Thomas Mann Relato de um Certo Oriente, de Milton Hatoum A Dócil, de Fiódor Dostoiévski A Volta do Parafuso, de Henry James Ver também Literatura Lista de novelistas Dramaturgia Fotonovela Televisão Telenovela Radionovela Lista de telenovelas brasileiras Referências ↑ http://educaterra.terra.com.br/literatura/temadomes/2003/06/06/000.htm ↑ http://oque.dictionarist.com/novela Telenovela Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Ambox rewrite.svg Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo (desde agosto de 2010). Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. NoFonti.svg Este artigo ou se(c)ção cita fontes fiáveis e independentes, mas elas não cobrem todo o texto (desde janeiro de 2010). Por favor, melhore este artigo providenciando mais fontes fiáveis e independentes, inserindo-as em notas de rodapé ou no corpo do texto, nos locais indicados. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus — Bing. Veja como referenciar e citar as fontes. Telenovela é uma história de ficção desenvolvida para apresentação na televisão. Ela tem a característica de ser dividida em capítulos, em que o seguinte é a continuação do anterior. O sentido geral da trama é previsto inicialmente, mas o desenrolar e o desenlace não.[1] Durante a exibição – que pode levar de seis a dez meses, em episódios diários –, novos rumos e personagens podem ser inseridos. Índice 1 Etimologia 2 Formato 2.1 Exibição 2.2 Abertura / Genérico 3 História 3.1 Telenovela brasileira 3.2 Telenovela portuguesa 3.3 Telenovela angolana 4 Curiosidades 5 Referências 6 Ver também Etimologia A palavra telenovela é uma palavra de origem castelhana, particularmente do espanhol falado em Cuba, país precursor desse gênero audiovisual que foi inspirado nas radionovelas. O vocábulo é fruto da fusão das palavras: tele (de televisão) e novela, que em espanhol é o mesmo que romance em português. Devido a sua longa duração, há quem aponte uma pretensa contradição em sua denominação, ao dizer que as telenovelas deveriam se chamar "telerromances". Porém, para a língua portuguesa, o gênero literário novela distingue-se do romance não pelo seu tamanho, mas pela forma como os eventos se sucedem na narrativa e pela abordagem folhetinesca da sua escrita. A matriz original do termo mostrou ser forte a ponto de conseguir legitimidade em outros idiomas, como o russo, que preferia a palavra 'serial', para designar os folhetins audiovisuais. A fala cotidiana em países como Brasil, Portugal e mesmo Cuba, aceita a forma abreviada de 'novela' para chamar a obra audiovisual. Porém o termo "telenovela" é preferível a fim de distinguir a obra audiovisual da literária. Nos EUA, as "telenovelas" recebem o nome de "soap operas" porque as primeiras produções, na década de 1960, eram patrocinadas por fabricantes de sabão (soap). Em língua inglesa, não se fala em novel porque isso indica o gênero literário romance, e não um programa de televisão como no Brasil.[2] Formato Exibição As telenovelas se caracterizam por sua exibição quase-diária, de cinco a seis vezes por semana, mas distinguem-se na duração dessa exibição: enquanto no mundo latino as obras já começam a ser transmitidas com uma previsão de encerramento as obras produzidas no mundo anglófono possuem duração indefinida.[3] Abertura / Genérico Antes de cada capítulo de uma telenovela, é exibido um pequeno clipe audiovisual chamado abertura ou genérico contendo imagens relacionadas à temática da história; música de fundo; créditos de atores, diretores e autores da obra. Em alguns casos, esta abertura é exibida somente após o primeiro bloco da telenovela, ficando entre este primeiro bloco e o primeiro intervalo comercial. Trechos das aberturas também são exibidos como vinhetas de "estamos apresentando" e "voltamos a apresentar" no início e no fim dos intervalos comerciais e como encerramento, onde são exibidos créditos de produção como câmeras e produtores. A ordem dos créditos exibidos numa abertura não é obrigatória e varia de acordo com cada produção, mas é comum que seja exibido primeiro o nome dos autores seguidos pelos protagonistas e antagonistas, núcleo central, apresentando (novos atores), atores convidados, crianças, participações especiais e por fim os colaboradores, os diretores, o diretor principal e o diretor de núcleo. O título da novela é comumente exibido no término da abertura, mas há também ocasiões em que é exibido tanto no início quanto no fim ou até mesmo somente no início ou no meio da abertura. Já nos encerramentos, a ordem é: elenco de apoio (atores com baixa participação nas novelas), autorização especial (geralmente vinda do SATED), equipe técnica (ordem variada), gerência de produção e, por último, marcas que anunciaram "merchandising" e a realização (logomarca, site da novela, ano de produção e razão social da emissora). Em Portugal e países lusófonos de África as aberturas tem o nome de "Genérico" e possuem duração variada de 50 segundos a 1 minuto. Algumas telenovelas, imediatamente antes do genérico final, exibem um separador contendo uma imagem do genérico com a expressão Cenas do Próximo Episódio bem legível. De seguida é mostrado um pequeno excerto do capítulo seguinte com imagem e som e, em seguida, apenas imagens aleatórias do mesmo, acompanhadas de música de fundo. Noutros casos, imediatamente após o genérico inicial é exibido um bloco de anúncios publicitários, normalmente com um cronômetro num dos cantos do ecrã, indicando o tempo que falta para o capítulo propriamente dito começar. Normalmente são exibidos anúncios dos patrocinadores da telenovela. História Destacam-se na produção de telenovelas o Brasil, a Venezuela, a Colômbia, o México e Portugal. Brasil e México fazem as novelas mais conhecidas e consequentemente as mais vendidas ao exterior, inclusive entre os dois países. Portugal é um grande produtor de telenovelas, onde se destacam as telenovelas produzidas pela TVI, RTP e agora também da SIC, que já são exportadas para mais de 25 países. A primeira novela portuguesa foi Vila Faia da RTP[carece de fontes], que ganhou uma nova adaptação em 2008.[carece de fontes] Telenovela brasileira Ver artigo principal: Telenovela brasileira As telenovelas brasileiras, em especial as da Rede Globo e da Rede Record, tem enredos, no geral, com temas muito semelhantes se comparadas. Na maioria das vezes, misturam drama, romance e violência de uma forma bem peculiar, com o objetivo de ter como público alvo adulto feminino. De tarde, as telenovelas brasileiras abordam um tema mais leve, com histórias focadas em romance e aventura. Ao anoitecer, envolvem temas mais radicais, misturando o romance já existente com dramatizações e leves cenas de sexo e violência. As histórias frequentemente começam com tramas leves e pouco complicados, e apenas com o passar da história os mistérios se desenrolam pouco a pouco, tornando o enredo forte e complexo. Telenovela portuguesa Em Portugal destacam-se a SIC e a TVI na produção de novelas. A RTP também produzia, mas resolveu investir mais em séries. As novelas portuguesas tem lugar no Prime Time (horário nobre), que acolhe o período entre as 21, 22 e 23 horas. A TVI há muito que vende novelas para o exterior e a SIC em 2011 deu início à exportação das suas produções, tais como Perfeito Coração. A RTP também emite novelas produzidas pela TV Record e pelo SBT. A SIC também emite novelas produzidas pela Globo. Telenovela angolana As novelas angolanas têm início em 2008, com a novela Minha Terra, Minha Mãe, sendo o canal estatal TPA o único a realizar tal feito. Curiosidades Até Outubro de 2012, a Telenovela brasileira que mais foi reprisada no exterior em todos os tempos é Da cor do pecado, exibida em 100 países[4]. Referências ↑ SADEK, José Roberto. Telenovela: um olhar do cinema. São Paulo: Summus, 2008, p.33. ↑ UOL Educação. ↑ http://f5.folha.uol.com.br/colunistas/tonygoes/1010909-desperate-housewives-e-revenge-novelas-a-moda-americana.shtml ↑ super.abril.com.br/ 10 novelas brasileiras mais reprisadas no exterior Ver também Wikiquote O Wikiquote possui citações de ou sobre: Telenovela Folhetim Radionovela Novela Lista de telenovelas brasileiras Lista de telenovelas portuguesas Lista de telenovelas mexicanas Lista de telenovelas venezuelanas Lista de telenovelas colombianas Lista de telenovelas argentinas Lista de telenovelas angolanaRadionovela Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa John Flynn e Virginia Moore em típica radionovela. Radionovela é uma narrativa folhetinesca sonora, nascida da dramatização do gênero literário novela, produzida e divulgada em rádio. Na era de ouro do rádio, as radionovelas foram fundamentais para que a história do rádio brasileiro se configurasse. Elas estimularam a imaginação dos ouvintes (fundamentalmente mulheres, as senhoras e senhoritas que acompanhavam o enredo) e projetaram uma série de radio-atores que, posteriormente, migraram para a televisão.[1] Fez enorme sucesso no início do século XX, numa era pré-televisiva. Boas histórias, bons atores e efeitos sonoros realistas eram o segredo do gênero para captar a atenção dos ouvintes. Diz-se que os grandes mestres da magia eram os sonoplastas - considerado mestre da sonoplastia era Urgel de Castro da Rádio Nacional RJ -, que para estimular a imaginação das pessoas, reproduziam todo tipo de sons e ruídos: O som da chuva, do telefone, da passagem de tempo, dos passos dos personagens. Índice 1 História 2 O Direito de Nascer 3 Autores da Rádio Nacional 4 Decadência 5 Curiosidades 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas História A primeira transmissão de rádio no Brasil foi ao ar em 7 de setembro de 1922, porém, o veículo demorou a se tornar popular, em razão do preço do aparelho e a demora na implantação de retransmissoras. Quando as dificuldades físicas foram superadas, a forma encontrada para popularizar sua programação foi lançar mão do mesmo recurso que os jornais, quando da invenção da imprensa escrita: a narrativa folhetinesca. Nasceram, assim, as primeiras transmissões de radionovelas no Brasil, fruto da dramatização de tramas literárias. Mas isso não quer dizer que as emissoras não realizassem radiodramatizações. Eram comuns os “teatros em casa”, os “radiatros” e os inúmeros sketchs teatrais presentes nos mais variados programas das emissoras de rádio brasileiras. Na própria Rádio Nacional, desde o fim da década de 1930, era apresentado todos os sábados o programa Teatro em Casa, que consistia na radiofonização, em uma única apresentação, de uma peça teatral. Havia ainda Gente de Circo, de Amaral Gurgel, uma história semanal seriada, que estreou no início de 1941. Em São Paulo, nos anos 40, a Rádio São Paulo (PRA5) levou ao ar inúmeras radionovelas, com roteiros de Otávio Augusto Vampré, Alfredo Palacios, Olegário Passos e Menotti del Picchia, dentre outros. No início da década de 40 ia ao ar, diariamente, um mini radioteatro, de autoria de Cardoso Silva, e interpretado por Cibéle Silva (nome artístico e de solteira de Cybele Palacios) e Nélio Pinheiro. Na verdade, o que estava sendo lançado era um novo modelo, diferente do que até então as emissoras costumavam apresentar. Assim, a primeira radionovela transmitida no Brasil pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi Em busca da Felicidade, original cubano de Leandro Blanco com adaptação de Gilberto Martins.[2] Também são consideradas pioneiras as radionovelas “Fatalidade”, escrita por Oduvaldo Vianna e a radionovela "Mulheres de Bronze", baseada num folhetim francês. As adaptações de tramas internacionais perdurariam por anos, sobretudo das cubanas. Aliás, o maior sucesso em radionovela de todos os tempos foi “O Direito de Nascer” (1951), do cubano Félix Caignet, que ficou três anos no ar e que chegou a ser chamada popularmente de "O Direito de Encher". Entre os brasileiros pioneiros na radiodramaturgia, estão Oduvaldo Vianna, Amaral Gurgel e Gilberto Martins. Em seguida, vieram os autores Dias Gomes, Mário Lago, Mário Brazzini, Edgar G. Alves, Alfredo Palacios, Janete Clair e Ivani Ribeiro. Muitos deles, inclusive, se imortalizaram escrevendo para outro gênero, a telenovela. Umas das radionovelas nacionais de maior sucesso foi Jerônimo, o Herói do Sertão, criada por Moysés Weltman, em 1953. A trama foi, posteriormente, adaptada várias vezes para a televisão. No rádio Jerônimo viveu suas aventuras em 96 radionovelas transmitidas em todo o território nacional. O Direito de Nascer Em 1951, foi ao ar pela Rádio Nacional o maior fenômeno de audiência em radionovelas em toda a América Latina: era O Direito de Nascer. Texto original de Felix Caignet com tradução e adaptação de Eurico Silva. O original possuía 314 capítulos o que correspondia a quase três anos de irradiação. No elenco estavam Nélio Pinheiro, Paulo Gracindo, Talita de Miranda, Dulce Martins, Iara Sales, entre outros. O Direito de Nascer surpreendeu a todos os críticos e a todas as previsões que afirmavam que o rádio-teatro era um gênero em decadência e que o público brasileiro não se interessava por longas tramas. Autores da Rádio Nacional Em um levantamento sobre as radionovelas transmitidas pela Rádio Nacional no período entre 1941 e 1959, foram localizados 807 títulos e um total de 118 autores. Desse total de autores, 23 deles foram responsáveis por 71,6% do total das novelas irradiadas através da Rádio Nacional. Os resultados obtidos foram os seguintes: Oduvaldo Vianna (75 novelas), Gastão P. Silva (75 novelas), Carlos Gutemberg (64 novelas), Raimundo Lopes (31 novelas), Amaral Gurgel (30 novelas), Ghiaroni (28 novelas), Eurico Silva (28 novelas), Cícero Acaiaba (24 novelas), Otávio Augusto Vampré (21 novelas), Mário Brassini (20 novelas), Hélio do Soveral (18 novelas e mais de 400 histórias para o famoso Teatro de Mistério), Dilma Lebon (18 novelas), Dias Gomes (16 novelas), Mário Faccini (16 novelas), Luiz Quirino (16 novelas), Ivani Ribeiro (16 novelas), Herrera Filho (15novelas), Janete Clair (13 novelas), Gilberto Martins (12 novelas), Saint-Clair Lopes (11novelas), Walter Foster (10 novelas), Moysés Weltman (17 novelas) e Álvaro Augusto (10 novelas). Decadência O custo da produção das radionovelas era muito alto e com o crescimento da televisão, ocorreu um fenômeno de migração da verba publicitária para o novo veículo. Isso explica, em grande parte, o abandono do gênero radionovela pelo rádio. Ao longo da década de 1960, algumas emissoras ainda mantinham alguns horários de radionovelas ou de programas de rádio-teatro. Mas na década de 1970 o gênero desapareceu, apesar de algumas tentativas isoladas de reativá-lo. E com isso a radionovela foi se adaptando à nova era das televisões. Todas as radionovelas foram refeitas para as telenovelas. Na década de 70 praticamente não existiam mais radionovelas, só nas cidades do sul, mas ao poucos foram saíndo do ar, por causa das adaptações à televisão. Curiosidades Broom icon.svg Seções de curiosidades são desencorajadas pelas políticas da Wikipédia. Este artigo pode ser melhorado, integrando ao texto os itens relevantes e removendo os supérfluos ou impróprios. Para fazer a sonoplastia tanto de fogo, quanto de chuva usa-se o mesmo recurso: amassar lentamente, diante do microfone, um pedaço de celofane. Muitos acreditavam que as radionovelas jamais alcançariam sucesso, alegando que eram "infindáveis", que "ninguém iria acompanhar". Curiosamente, as radionovelas deram origem às telenovelas, que hoje fazem imenso sucesso no Brasil e no mundo. Eram irradiadas, inicialmente, às segundas, quartas e sextas-feiras ou às terças, quintas e sábados. As durações eram variadas, iam de dois meses até dois anos, como foi o caso de Em busca da felicidade, que foi irradiada de 1941 até 1943, e Direito de Nascer, que ficou três anos. A primeira radionovela em Cuba foi ao ar em 1931 e na Argentina em 1935. Cuba se tornou um grande exportador de novelas radiofônicas para toda a América Latina. Esta situação está bem ilustrada no romance de Vargas Llosa, Tia Júlia e o Escrivinhador, ambientado em Lima, na década de 1950. A iniciativa de colocar a novela Em busca da Felicidade no ar partiu da Standart Propaganda, a agência de propaganda do Creme Dental Colgate.[2] O público alvo das radionovelas era o feminino, os grandes anunciantes desse tipo de programação eram os fabricantes de produtos de limpeza e de higiene pessoal. Uma pesquisa do IBOPE, realizada em janeiro de 1944, apontava a seguinte audiência para o período de 10h às 11h da manhã: 69,9 % de mulheres, 19,5% de homens e 10,6% de crianças. A Rádio Nacional, em especial, liderava a audiência em praticamente todos os horários. Concorria de igual para igual com outras emissoras, como a Rádio Tupi. Ver também Wikiquote O Wikiquote possui citações de ou sobre: Romance Folhetim Novela Telenovela Dramaturgia Dramaturgia Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Dramaturgia é a arte de composição do texto destinado à representação feita por atores. A palavra drama vem do grego e significa ação. Desse modo, o texto dramatúrgico é aquele que é escrito especificamente para representar a ação. O que se dedica a essa tarefa é o dramaturgo. O cerne da ação é o conflito. Toda ação em cena depende do conflito e da maneira como os diferentes personagens agem para atingir seus diferentes objetivos. O dramaturgo pode atuar na tragédia, na comédia, no drama histórico, no drama burguês, no melodrama, na farsa e até mesmo no gênero musical. Entretanto, a dramaturgia não está relacionada somente ao texto teatral, ela está presente em toda obra escrita para as artes cênicas: roteiros cinematográficos, telenovelas, sitcoms ou minisséries. Índice 1 Dramaturgia televisiva 2 Dramaturgia Teatral 2.1 Dramaturgia em Aristóteles 2.2 Dramaturgia em Andre Antoine 2.3 Dramaturgia em Anton Tchecov 2.4 Dramaturgia em Jaques Copeau 2.5 Dramaturgia em Georges Pitoëff 2.6 Dramaturgia em Jean Vilar 2.7 Dramaturgia em Edward Gordon Craig 2.8 Dramaturgia em Vselovod Meyerhold 2.9 Dramaturgia em Gaston Baty 2.10 Dramaturgia em Antonin Artaud 2.11 Dramaturgia em Bertold Brecht 2.12 Dramaturgia em Jerzy Grotowski 2.13 A escrita coletiva 3 Dramaturgia Contemporânea 3.1 "In Your Face" 3.2 Paines Plough Theatre 3.3 Dramaturgia em Sarah Kane 3.4 Dramaturgia em Gregory Motton 3.5 Dramaturgia em Richard Maxwell 3.6 Dramaturgia em Jon Fosse 3.7 Dramaturgia em Arne Lygre 3.8 Dramaturgia em Richard Maxwell 3.9 Dramaturgia em Valére Novarina 3.10 Dramaturgia em Roberto Alvim 3.11 Dramaturgia em Leonarda Glück Dramaturgia televisiva A dramaturgia criada para a televisão é conhecida como teledramaturgia e pode ser classificada da seguinte forma: programa unitário, seriado, minissérie e telenovela. Esta última se distingue da "soap opera", gênero específico da televisão americana. Dramaturgia Teatral Dramaturgia em Aristóteles Aristóteles definia dramaturgia como a organização de ações humanas de forma coerente provocando fortes emoções ou um estado irreprimível de gozo ou maravilhamento. Dramaturgia em Andre Antoine Não é inédito apontar que, já para André Antoine, o espetáculo tal como o concebia, conformava-se a partir e em torno de um texto, apesar de, na época, ser notório a polêmica entre Naturalismo e Simbolismo. "Se o drama naturalista vier a aparecer, só um homem de gênio poderá tê-lo gerado. Corneille e Racine fizeram a tragédia. Victor Hugo fez o drama romântico. Onde está o autor ainda desconhecido que fará o drama naturalista?" Le Naturalisme au théâtre (OC, F. Bernouard, t.42, p.21). Sabe-se também, que Antoine foi celebrado por revelar aos seus contemporâneos (e para os que vieram após eles) novos dramaturgos. Divulgou Tolstoi (O Poder das Trevas, 1888), Turgueniev (O Pão de Outrem, 1890), Courteline (Lidoire, 1891; Boubouroche, 1893), August Strindberg (Senhorita Júlia, 1893), Jules Renard (Pega-fogo, 1900), Henrik Ibsen (Pato Selvagem, 1906), e outros. Dramaturgia em Anton Tchecov Sua história, e a história da relação com Constantin Stanislavski releva um novo aspecto do papel de dramaturgo, e de sua obra, posto o que vinha sucedendo com o "levante" da encenação. Avanços estes que nunca o impediram de colocar sempre sua personalíssima "visão pessoal" em sua obra. E, é claro, como a história nos relega, sabemos que, a partir das criações de Anton Tchecov, Stanislavski pôde então vir a estruturar seu famoso e histórico "método" de interpretação para o ator. E pôde até mesmo fazer avanços em sua estética, chegando até mesmo a contradizer Diderot, onde o verdadeiro paradoxo do ator não residia mais em "simular emoções", mas sim, agora, e de forma comprobatória, seu paradoxo deslocaría-se para o fato de que ele (o ator) não podería "tornar-se" outra pessoa, senão com suas próprias emoções, enquanto, no processo, permanecia sendo ele mesmo. Dramaturgia em Jaques Copeau Dramaturgia em Georges Pitoëff Dramaturgia em Jean Vilar Dramaturgia em Edward Gordon Craig Dramaturgia em Vselovod Meyerhold Dramaturgia em Gaston Baty Dramaturgia em Antonin Artaud Dramaturgia em Bertold Brecht Dramaturgia em Jerzy Grotowski A escrita coletiva Dramaturgia Contemporânea A dramaturgia vêm, sistematicamente - como resultado de subjetivações e como reflexo direto de evoluções nos mais variados campos do pensamento e atividade humana - renovando-se esteticamente, incluindo a preocupação de ser também objeto de expansão de linguagem, com experimentos em que a própria grafia e o papel podem funcionar também como tela a aportar uma obra que tende a ser também visual, bem como outros experimentos que trazem avanços de linguagem dentro da própria lógica de sua estrutura. Experimentos que denotam, em si, um profundo conhecimento de toda a história anterior de seus avanços estéticos, bem como trazem em seu bojo implicações do que poderá ser o avanço da própria linguagem que a compõe. Textos que se inserem no campo da Arte, onde nota-se a tentativa da transfiguração de qualquer noção estagnada de sentido, e que se nos propõem a renovar, de modo autônomo, nossa compreensão e sensação de qualquer ideia acerca do mundo. Procedimentos estéticos que funcionam como trampolins, que nos propõem e permitem saltos em variadas, distintas e inéditas direções. Escrituras que se propõem a reconstruir o mundo de insuspeitadas maneiras, utilizando-se, neste intento, de procedimentos polissêmicos, instáveis, na tentativa de assumir um lugar preferencialmente e trânsito, e de alternativas à ideia estratificada do que conforma-se, historicamente, um "ser humano". "In Your Face" Paines Plough Theatre Dramaturgia em Sarah Kane Dramaturgia em Gregory Motton Dramaturgia em Richard Maxwell Dramaturgia em Jon Fosse Dramaturgia em Arne Lygre Dramaturgia em Richard Maxwell Dramaturgia em Valére Novarina Dramaturgia em Roberto Alvim Dramaturgia em Leonarda Glück

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