ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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segunda-feira, 28 de março de 2011

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Angola
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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Angola (desambiguação).

Coordenadas: 11º 54' S 17º 12' E
Angola
República de Angola
Bandeira de Angola
Brasão de Angola
Bandeira Brasão de armas
Lema: Virtus Unita Fortior
(em Latim: A unidade dá força)
Hino nacional: Angola Avante!
Reproduzir som
Gentílico: Angolano
Angolense[1]

Localização de Angola

Capital Luanda
08° 49' S 13° 14' E
Cidade mais populosa Luanda
Língua oficial Português
Governo República Presidencialista
- Presidente José Eduardo dos Santos
Independência de Portugal
- Data 11 de Novembro de 1975
Área
- Total 1.246.700 km² (23.º)
- Água (%) desprezível
População
- Estimativa de 2009 18,498,000 hab. (70.º)
- Censo 1970 5.646.166 hab.
- Densidade 14,8 hab./km² (199.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2010
- Total US$ 114,343 mil milhões*
- Per capita US$ 6412
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,403 (146.º) – baixo[2]
- Esper. de vida 42,7 anos (190.º)
- Mort. infantil 131,9/mil nasc. (192.º)
- Alfabetização 67,4% (142.º)
Moeda Kwanza (AOA)
Fuso horário WAT (UTC+1)
- Verão (DST) n/a
Cód. Internet .ao
Cód. telef. +244
Website governamental Site Oficial

Mapa de Angola

Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a leste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena. Angola foi uma antiga colónia de Portugal, com o início da colonização no século XV, e permaneceu como colónia portuguesa até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. A sua capital e a maior cidade é Luanda.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo[3] e exportador de diamantes da África Subsariana. Segundo o Fundo Monetário Internacional, mais de 4 mil milhões de dólares teriam desaparecido do fundo de tesouraria de Angola na década de 2000. No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa[4]. É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola.
Índice
[esconder]

* 1 Etimologia
* 2 História
o 2.1 Presença colonial no litoral, séc. XVI a XIX
o 2.2 Penetração colonial do interior, séc. XVIII e XIX
o 2.3 Ocupação sistemática do território, séc. XIX e XX
o 2.4 Dominação colonial e luta anticolonial, 1926 a 1974
o 2.5 Angola independente, desde 1975
* 3 Geografia
o 3.1 Pontos extremos
o 3.2 Clima
* 4 Demografia [nota 12]
o 4.1 Estrutura social
o 4.2 Religião
o 4.3 Línguas
* 5 Política
* 6 Subdivisões
* 7 Economia
o 7.1 Pobreza e desigualdade social
* 8 Infraestrutura
o 8.1 Saúde
o 8.2 Educação
* 9 Cultura
o 9.1 Dança
* 10 Notas
* 11 Referências
* 12 Bibliografia
* 13 Ver também
* 14 Ligações externas

[editar] Etimologia

O nome Angola é uma derivação portuguesa do termo bantu N’gola, título dos reis do Reino do Ndongo existente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda, no século XVI.
[editar] História

Ver artigo principal: História de Angola

Os habitantes originais de Angola foram caçadores Khoisan, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos Bantu, vindos do Norte a partir do século X a.C, forçou os Khoisan a recuar para o Sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola (ver mapa étnico), na Namíbia e no Botsuana.

Os bantus eram agricultores e caçadores. Sua expansão se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas. Entre os séculos XIV e XVII, uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo, da República do Congo e do Gabão; a sua capital situava-se em M'Banza Kongo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. Outro reino importante foi o Reino do Ndongo, constituído naquela altura a Sul/Sudeste do Reino do Congo. No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, o Reino da Lunda[nota 1].

Em 1482 chegou na foz do Rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este foi o primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola, determinante para o futuro deste território e das suas populações.
[editar] Presença colonial no litoral, séc. XVI a XIX
Ilustração da rainha Nzinga em negociações de Paz com o governador português em Luanda em 1657.

A partir do fim do século XV, Portugal seguiu na região uma dupla estratégia. Por um lado, marcou continuamente presença no Reino do Congo, por intermédio de (sempre poucos mas influentes) padres cultos (portugueses e italianos) que promoveram uma lenta cristianização e introduziram elementos da cultura europeia.

Por outro lado estabeleceu em 1575 uma feitoria em Luanda, num ponto de fácil acesso do mar e a proximidade dos reinos do Congo e de Ndongo. Gradualmente tomaram o controle, através de uma série de tratados e guerras, de uma faixa que se estendeu de Luanda em direcção ao Reino do Ndongo. Este território, de uma dimensão ainda bastante limitada, passou mais tarde a ser designado como Angola. Por intermédio principalmente do Reino do Ndongo e do Reino da Matamba, Luanda desenvolveu um tráfico de escravos com destino a Portugal, ao Brasil e à América Central que passou a constituir a sua base económica. Os holandeses ocuparam a Angola entre 1641 e 1648 e procuraram estabelecer alianças com os estados africanos da região. Em 1648, Portugal retomou Luanda e iniciou um processo de conquista militar os estados do Congo e Ndongo e terminou com a vitória dos portugueses em 1671, redundando num controle sobre aqueles reinos[5].

Entretanto, Portugal tinha tentado estender a sua presença no litoral em direcção ao Sul. 1657 estabeleceu uma povoação perto da actual cidade de Porto Amboim, transferida em 1617 para a actual Benguela onde se tornou numa segunda feitoria, independente da de Luanda. Benguela assumiu aos poucos o controle sobre um pequeno território e norte e leste, e iniciou por sua vez um tráfego de escravos, com a ajuda de intermediários africanos radicados no Planalto Central da Angola de hoje.
[editar] Penetração colonial do interior, séc. XVIII e XIX

Embora tenha, desde o início da sua presença em Luanda e Benguela, havido ocasionais incursões dos portugueses para lá dos pequenos territórios sob o seu controle, esforços sérios de penetração no interior apenas começaram nas primeiras décadas do século XIX, abrandado em meados daquele século, mas recomeçando com mais vigor nas suas últimas décadas[6]. Estes avanços eram em parte militares, visando o estabelecimento de um domínio duradouro sobre determinadas regiões, e tiveram geralmente que vencer, pelas armas, uma resistência maior ou menor das respectivas populações[7]. Em outros casos tratou-se, no entanto, apenas de criar postos avançados destinados a facilitar a extensão de redes comerciais. Finalmente, houve neste século a implantação das primeiras missões católicas para lá dos perímetros controlados por Luanda e Benguela[8]. No momento em que se realizou em 1884/85 a Conferência de Berlim, destinada a acertar a distribuição de África entre as potências coloniais, Portugal pode portanto fazer valer uma presença secular em dois pontos do litoral, e uma presença mais recente (administrativa/militar, comercial, missionária) numa série de pontos do interior, mas estava muito longe de uma "ocupação efectiva" do território hoje abrangido por Angola[nota 2].
[editar] Ocupação sistemática do território, séc. XIX e XX

Perante a ameaça das outras potências coloniais, de se apropriarem partes do território reclamada por Portugal, este país iniciou finalmente, na sequência da Conferência de Berlim, um esforço que visava a ocupação de todo o território da Angola actual. Dados os seus recursos limitados, os progressos neste sentido foram, no entanto lentos: ainda em 1906, apenas 5% a 6% do território pretendido podiam com alguma razão ser considerados como "efectivamente ocupados"[10]. Só depois do advento da República em Portugal, em 1910, a expansão do Estado colonial avançou de forma mais consequente. Em meados dos anos 1926 estava alcançado um domínio integral do território, muito embora houvesse ainda em 1941 um breve surto de "resistência primária", da parte da etnia Vakuval[nota 3]. Embora lento, este esforço de ocupação não deixou, porém, de provocar novas dinâmicas sociais, económicas e políticas[nota 4].
[editar] Dominação colonial e luta anticolonial, 1926 a 1974
Escudo de Armas (1951-1975)

Alcançada a desejada "ocupação efectiva", Portugal - melhor dito: o regime ditatorial entretanto instaurada naquele país por António de Oliveira Salazar - concentrou-se em Angola na consolidação do Estado colonial. Esta meta foi atingida com alguma eficácia. Num lapso de tempo relativamente curto foi edificada uma máquina administrativa dotada de uma capacidade não sem falhas, mas sem dúvida significativa de controle e de gestão. Esta garantiu o funcionamento de uma economia assente em dois pilares: o de uma imigração portuguesa que, em poucas décadas, fez subir a população europeia para mais de 100,000, com uma forte componente empresarial, e o de uma população africana sem direito à cidadania, na sua maioria remetida para uma pequena agricultura orientada para os produtos exigidos pelo colonizador (café, milho, sisal), pagando impostos e taxas de vária ordem, e muitas vezes obrigada, por circunstâncias económicas e/ou pressão administrativa, a aceitar trabalhos assalariados geralmente mal pagos[nota 5].

Nos anos 1950 começou a articular-se uma resistência multifacetada contra a dominação colonial, impulsionada pela descolonização que se havia iniciado no continente africano, depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Esta resistência, que visava a transformação da colónia de Angola em país independente, desembocou a partir de 1961 num combate armado contra Portugal que teve três principais protagonistas:

* o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), cuja principal base social eram os Ambundu e a população mestiça bem como partes da inteligência branca, e que tinha laços com partidos comunistas em Portugal e países pertencentes ao então Pacto de Varsóvia;
* a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), com fortes raízes sociais entre os Bakongo e vínculos com o governo dos Estados Unidos e ao regime de Mobutu Sese Seko no Zaire, entre outros;
* a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), socialmente enraizada entre os Ovimbundu e beneficiária de algum apoio por parte da China[nota 6].

Logo depois do início do conflito armado, uma "ala liberal" no seio da política portuguesa impôs uma reorientação incisiva da política colonial. Revogando já em 1962 o Estatuto do Indigenato e outras disposições discriminatórias, Portugal concedeu direitos de cidadão a todos os habitantes de Angola[nota 7] que de "colónia" passou a "província" e mais tarde a "Estado de Angola". Ao mesmo tempo expandiu enormemente o sistema de ensino, dando assim à população negra possibilidades inteiramente novas de mobilidade social - pela escolarização e a seguir por empregos na função pública e na economia privada[nota 8]. A finalidade desta reorientação foi a de ganhar "mentes e corações" das populações angolanas para o modelo de uma Angola multi-racial que continuasse a fazer parte de Portugal, o ficar estreitamente ligado à "Metrópole".

Esta opção foi, no entanto, rejeitada pelos três movimentos de libertação que continuaram a sua luta. Nesta começaram, porém, a registar-se mais retrocessos do que progressos, e nos primeiros anos 1970 as hipóteses de conseguir a independência pelas armas tornaram-se muito fracas. Na maior parte do território a vida continuou com a normalidade colonial. É certo que houve uma série de medidas de segurança, das quais algumas - como controles de circulação, ou o estabelecimento de "aldeias concentradas" em zonas como o Planalto Central. no Kwanza-Norte e no Kwanza-Sul[nota 9] - afectaram a população em grau maior ou menor.

A situação alterou-se completamente quando em Abril de 1974 aconteceu em Portugal a Revolução dos Cravos, um golpe militar que pôs fim à ditadura em Portugal. Os novos detentores do poder proclamaram de imediato a sua intenção de permitir sem demora o acesso das colónias portuguesas à independência.

Em Angola, esta nova perspectiva levou a uma acirrada luta armada entre os três movimentos e os seus aliados: a FNLA entrou em Angola com um exército regular, treinado e equipado pelas forças armadas do Zaire, com o apoio dos EUA; o MPLA conseguiu mobilizar rapidamente a intervenção de milhares de soldados cubanos, com o apoio logístico da União Soviética; a UNITA obteve o apoio das forças armadas do regime de apartheid então reinante na África do Sul.

No dia 11 de novembro de 1975 foi proclamada a independência de Portugal [11], pelo MPLA em Luanda, e pela FNLA e UNITA, em conjunto no Huambo.
[editar] Angola independente, desde 1975

Com a independência de Angola começaram dois processos que se condicionaram mutuamente.

Por um lado, o MPLA - que em 1977 adoptou o marxismo-leninismo como doutrina - estabeleceu um regime político e económico inspirado pelo modelo então em vigor nos países do "bloco socialista", portanto monopartidário e baseado numa economia estatal, de planificação central. Enquanto a componente política deste regime chegou a funcionar dentro dos moldes postulados, embora com um rigor algo menor do que em certos países "socialistas" da Europa, a componente económica foi fortemente prejudicada pela luta armada e no fundo só se sustentou graças ao petróleo cuja exploração o regime confiou a companhias petrolíferas americanas.

Por outro lado, iniciou-se logo depois da declaração da independência a Guerra Civil Angolana entre os três movimentos, uma vez que a FNLA e, sobretudo, a UNITA não se conformaram nem com a sua derrota militar nem com a sua exclusão do sistema político. Esta guerra durou até 2002 e terminou com a morte, em combate, do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi. Assumindo raramente o carácter de uma guerra "regular", ela consistiu no essencial de uma guerra de guerrilha que nos anos 1990 envolveu praticamente o país inteiro[nota 10]. Ela custou milhares de mortos e feridos e destruições de vulto em aldeias, cidades e infraestruturas (estradas, caminhos de ferro, pontes). Uma parte considerável da população rural, especialmente a do Planalto Central e de algumas regiões do Leste, fugiu para as cidades ou para outras regiões, inclusive países vizinhos.

No fim dos anos 1990, o MPLA decidiu abandonar a doutrina marxista-leninista e mudar o regime para um sistema de democracia multipartidária e uma economia de mercado. UNITA e FNLA aceitaram participar no regime novo e concorreram às primeiras eleições realizadas em Angola, em 1992, das quais o MPLA saiu como vencedor. Não aceitando os resultados destas eleições, a UNITA retomou de imediato a guerra, mas participou ao mesmo tempo no sistema político.

Logo a seguir a morte do seu líder histórico, a UNITA abandonou as armas, sendo os seus militares desmobilizados ou integrados nas Forças Armadas Angolanas. Tal como a FNLA, passou a concentrar-se na participação, como partido, no parlamento e outras instâncias políticas. Na situação de paz, depois de quatro décadas de conflito armado, começou a reconstrução do país e, graças a um notável crescimento da economia, um desenvolvimento globalmente bastante acentuado, mas por enquanto com fortes disparidades regionais e desigualdades sociais. A paz está também a favorecer a consolidação de uma identidade social abrangente, "nacional", que começou a formar-se a partir dos anos 1950.
[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Angola

Imagem de satélite de Angola (The Map Library).

Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental, entre a Namíbia e o Congo. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia, a oriente. O país está dividido entre uma faixa costeira árida, que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda, um planalto interior húmido, uma savana seca no interior sul e sudeste, e floresta tropical no norte e em Cabinda. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela, originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. Existe uma estação das chuvas curta, que vai de Fevereiro a Abril. Os Verões são quentes e secos, os Invernos são temperados. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril, seguida por uma estação seca, mais fria, de Maio a Outubro. As altitudes variam bastante, encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1 000 e os 2 000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano. A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do Bié, os principais são: o Kwanza, o Cuango, o Cuando, o Cubango e o Cunene[nota 11].
[editar] Pontos extremos

* Norte: ponto sem nome na fronteira com a República do Congo (a norte da localidade de Caio Bemba, província de Cabinda)
* Norte (sem contar com Cabinda): ponto na fronteira com a República Democrática do Congo a noroeste da localidade de Luvo, província do Zaire
* Este: secção de rio na fronteira com a Zâmbia (a norte da localidade de Sapeta na Zâmbia), província do Moxico
* Sul: ponto do rio Cunene na fronteira com a Namíbia (imediatamente a norte da localidade de Andara, Caprivi, Namíbia), província do Cuando Cubango
* Oeste: ilha da Baía dos Tigres, província do Namibe
* Oeste (continental): península a oeste de Tômbua (Porto Alexandre), província do Namibe
* Maior altitude: Morro de Moco (2 620 m) 12° 28′ S 15° 11′ E
* Menor altitude: Oceano Atlântico (0 m)

[editar] Clima
Pôr-do-sol numa praia da província de Namibe.

Angola, apesar de se localizar numa zona tropical tem um clima que não é caracterizado para essa região, devido à confluência de três factores:

* A Corrente de Benguela, fria, ao longo da parte sul da costa.
* O relevo no interior.
* Influência do Deserto do Namibe, a sudeste.

Em consequência, o clima de Angola é caracterizado por duas estações, a das chuvas, de Outubro a Abril e a seca, conhecida por Cacimbo, de Maio a Agosto, mais seca, como o nome indica, e com temperaturas mais baixas. Por outro lado, enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade, que vão decrescendo de Norte para Sul, e dos 800 mm para os 50 mm, com temperaturas médias anuais acima dos 23 °C, a zona do interior, pode ser dividida em 3 áreas:

* Norte, com grande pluviosidade e temperaturas altas.
* Planalto Central, com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19 °C.
* Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do deserto do Kalahari e à influência de massas de ar tropical.

[editar] Demografia [nota 12]

Ver artigo principal: Demografia de Angola

[editar] Estrutura social
Mapa étnico de Angola em 1970

Os habitantes de Angola são de diferentes raças e etnias, com as seguintes percentagens aproximativas:[12]

* Bantus: 95% - Ovimbundu (37%), Ambundu (25%), Bakongo (13%), Ovambo/Nyaneka-Nkhumbi / Herero / Côkwe / Ganguela / Xindonga (20%)[nota 13]
* Mulatos, em Angola chamados mestiços: 2%
* Caucasianos: 2% [nota 14]
* Outros: 1% [nota 15]

Os principais centros urbanos, além da capital Luanda, são o Lobito, Benguela, Huambo (antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). Apesar da riqueza do país em matérias-primas, grande parte da sua população vive em condições de pobreza relativa[nota 16].

Indicadores demográficos

* População urbana: 57%
* Crescimento demográfico: (2005 - 2010): 2,81%
* Taxa de fecundidade (2006): 6,54
* Taxa de natalidade (2002): 46 por mil
* Taxa de mortalidade (2002): 25,8 por mil
* Taxa de mortalidade infantil (est. 2006): 131,9/mil nascidos vivos (192º)
* Expectativa de vida: 42,7 anos (190º)
o homem: 41,2 anos
o mulher: 44,3
* Estrutura por idade (2002):
o menores de 15 anos: 47,7%
o de 16 a 59 anos: 47,9%
o maiores de 60 anos: 4,4%

Os indicadores acima apontam para uma grande complexidade dos tecidos sociais em Angola que, no entanto, está até à data relativamente mal estudada. Desde meados do século passado, estão manifestos processos de estratificação social e mesmo de formação de classes sociais, mas os trabalhos até hoje apresentados sobre este aspecto são pouco satisfatórios. Ainda menos investigado está a relação das estruturas sociais com as identidades sociais étnicas e raciais[nota 17].


ver • editar
Cidades mais populosas em Angola
censo 2006
Luanda1.jpg
Luanda

Church in Huambo, Angola.jpg
Huambo
Posição Cidade Subdivisões da Angola Pop. Posição Cidade Subdivisões da Angola Pop. Paços do Concelho, Benguela.jpg
Lobito

Paços do Concelho, Benguela.jpg
Benguela
1 Luanda Luanda 2 776 125 11 Cabinda Cabinda 66 020
2 Huambo Huambo 226 177 12 Uíge Uíge 60 008
3 Lobito Benguela 207 957 13 Tomboa Namibe 54 657
4 Benguela Benguela 151 235 14 Saurimo Lunda-Sul 40 198
5 Lucapa Lunda-Norte 125 751 15 Sumbe Kwanza-Sul 33 278
6 Kuito Bié 113 624 16 Caluquembe Huíla 30 305
7 Lubango Huíla 102 541 17 Gabela Kwanza-Sul 29 151
8 Malanje Malanje 87 047 18 Caxito Bengo 28 229
9 Namibe Namibe 80 150 19 Longonjo Huambo 24 350
10 Soyo Zaire 67 553 20 M'Banza Kongo Zaire 24 220
[editar] Religião

Em Angola existem actualmente cerca de 1000 religiões organizadas em igrejas ou formas análogas[15]. Dados fiáveis quanto aos números dos fiéis não existem, mas a grande maioria dos angolanos adere a uma religião cristã ou inspirada pelo cristianismo[16]. Cerca da metade da população está ligada à Igreja Católica, cerca da quarta parte a uma das igrejas protestantes introduzidas durante o período colonial: as baptistas, enraizadas principalmente entre os bakongo, as metodistas, concentradas na área dos ambundu, e as congregacionais, implantadas entre os ovimbundu, para além de comunidades mais reduzidas de protestantes reformados e luteranos. A estes há de acrescentar os adventistas, os neo-apostólicos e um grande número de igrejas pentecostais, algumas das quais com forte influência brasileira[nota 18]. Há, finalmente, duas igrejas do tipo sincrético, os kimbanguistas com origem no Congo-Kinshasa [17], e os tocoistas que se constituíram em Angola [18], ambas com comunidades de dimensão bastante limitada. É significativa, mas não passível de quantificação, a proporção de pessoas sem religião. Os praticantes de religiões tradicionais africanas constituem uma pequena minoria, de carácter residual. Há apenas 1 a 2% de muçulmanos, quase todos imigrados de outros países (p.ex. da África Ocidental), cuja diversidade não permite que constituam uma comunidade, apesar de serem todos sunitas[19]. Uma parte crescente da população urbana não tem ou não pratica qualquer religião, o que se deve menos à influência do Marxismo-Leninismo oficialmente professado nas primeira fase pós-colonial, e mais à tendência internacional no sentido de uma secularização. Em contrapartida, a experiência com a Guerra Civil Angolana e com a pobreza acentuada levaram muitas pessoas a uma maior intensidade da sua fé e prática religiosa, ou então a uma adesão a igrejas novas onde o fervor religioso é maior.
[editar] Línguas

Ver artigos principais: Línguas de Angola e Português de Angola.

O português é a língua oficial de Angola[nota 19]. De entre as línguas africanas faladas no país, algumas têm o estatuto de línguas nacionais. Estas assim como as outras línguas africanas são faladas pelas respectivas etnias e têm dialectos correspondentes aos subgrupos étnicos. [20]

A língua nacional com mais falantes em Angola é o umbundu, falado pelos Ovimbundu na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. É língua materna de cerca de um terço dos angolanos.[21]

O kimbundu (ou quimbundo) é a segunda língua nacional mais falada - por cerca da quarta parte da população [21], os Ambundu que vivem na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza Sul. É uma língua com grande relevância, por ser a língua da capital e do antigo Reino de Ndongo. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa.

O kikongo (ou quicongo) falado no norte, (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. Era a língua do antigo Reino do Kongo, e com a migração pós-colonial dos Bakongo para o Sul esta tem hoje uma presença significativa também em Luanda[nota 20]. Ainda nesta região, na província de Cabinda, fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste, por excelência. Tem-se sobreposto a outras da zona leste e é, sem dúvida, a que teve maior expansão pelo território da actual Angola, desde a Lunda Norte ao Cuando-Cubango. Kwanyama (Cuanhama ou oxikwanyama), nhaneca (ou nyaneca) e sobre tudo o umbundo são outras línguas de origem bantu faladas em Angola. No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan, faladas por pequenos grupos de san, também chamados bosquímanos.

Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da população angolana — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua[22][23].
[editar] Política
História de Angola
Coat of arms of Angola.svg
Este artigo faz parte de uma série
História pré-colonial
(Pré história-1575)
História Pré-colonial‎
Reino do Congo (1395–1914)
Colonização (1575-1648) Flag Portugal (1578).svg
Inicio da colonização (1575-1641)
Rainha N'Zinga (1621-63)
Ocupação holandesa Prinsenvlag.svg (1641-48)
Reconquista (1644-48)
Período colonial (1648-1974) Flag Portugal (1578).svg
Angola‎ colonial (1648-1951)
Província ultramarina Flag of Portugal.svg (1951-74)
Guerra de Independência Waricon.svg (1961-74)
Independência Flag of Angola.svg
Acordo do Alvor (1975)
Guerra Civil (1975-2002)
Intervenção cubana (1975-91)
Fraccionismo (1977)
Batalha de Cuito Cuanavale (1987-88)
Acordos de Bicesse (1990)
Guerra dos 55 Dias (1992-93)
Angolagate (1994)
Protocolo de Lusaka (1994)
Primeira Guerra do Congo (1996-97)
Segunda Guerra do Congo (1998-2003)
Angola do pós-guerra
(2003-actualidade)
Ver também
Império Português
Guerra Colonial
Portal Angola

Ver artigo principal: Política de Angola

O actual Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.

O regime político vigente em Angola é o presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, que tem ainda poderes legislativos. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (actualmente José Eduardo dos Santos), pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos, desde Janeiro de 2010, quando foi aprovada nova Constituição) e pelo Conselho de Ministros.

Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional, teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n.° 2/08, de 17 de Junho, e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008.

A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. As Nações Unidas estimam em 1,8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas, enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões, embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infra-estruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos, há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho.

Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas, as primeiras eleições desde 1992. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional, não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. O MPLA obteve mais de 80% dos votos, a UNITA cerca de 10%, sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos, dos quais apenas um (PRS, regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. O MPLA pode portanto neste momento governar com uma esmagadora maioria.

De acordo com a nova Constituição, aprovada em Janeiro de 2010, passam a não se realizar eleições presidenciais, sendo o Presidente e o Vice-presidente os cabeças-de-lista do partido que tiver a maioria nas eleições legislativas[24][25]. A nova constituição tem sido criticada por não consolidar a democracia e usar os símbolos do MPLA como símbolos nacionais[26][27][nota 21].

Em Angola, e mais especialmente em Luanda, a estrutura e as práticas do regime político criaram um clima de descontentamento que até à data teve pouca expressão pública, não apenas por receio, mas também por falta de mecanismos de articulação credíveis[nota 22]. Entretanto, aparentemente inspirada pelas revoltas populares em diferentes países árabes, corre desde Fevereiro uma tentativa de organizar pela Internet, em Luanda, no dia 7 de Março, uma demonstração de protesto contra o regime. [29]

Aspectos que merecem uma atenção especial são os decorrentes das políticas chamadas de descentralização e desconcentração, adoptadas nos últimos anos, e que remetem para a necessidade de analisar a realidade política a nível regional (sobe tudo provincial) e local[nota 23].
[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Angola

Angola tem a sua divisão administrativa composta por 18 províncias (listadas abaixo). A divisão administrativa do território mais pequena é o bairro na cidade, enquanto que nos meios rurais é a povoação.

1. Bengo
2. Benguela
3. Bié
4. Cabinda
5. Kuando-Kubango
6. Kwanza-Norte
7. Kwanza-Sul
8. Cunene
9. Huambo
10. Huíla
11. Luanda
12. Lunda-Norte
13. Lunda-Sul
14. Malanje
15. Moxico
16. Namibe
17. Uíge
18. Zaire


Mapa das subdivisões de Angola.

As províncias estão divididas em municípios, que por sua vez se subdividem em comunas.

* Municípios de Angola por província
* Municípios de Angola por ordem alfabética

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Angola

O centro da capital de Angola, Luanda.

A economia de Angola caracterizava-se, até à década de 1970, por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura. Seguiam-se-lhe cana-de-açúcar, sisal, milho, óleo de coco e amendoim. Entre as culturas comerciais, destacavam-se o algodão, o tabaco e a borracha. A produção de batata, arroz, cacau e banana era relativamente importante. Os maiores rebanhos eram de gado bovino, caprino e suíno.

Angola é rica em minerais, especialmente diamantes, petróleo e minério de ferro; possui também jazidas de cobre, manganésio, fosfatos, sal, mica, chumbo, estanho, ouro, prata e platina. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo, no distrito de Lunda. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966, ao largo de Cabinda, e mais tarde ao largo da costa até Luanda, tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo, com um desenvolvimento económico possibilitado e dominado por esta actividade. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia.

As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas, cereais, carnes, algodão e tabaco. Merece destaque, também, a produção de açúcar, cerveja, cimento e madeira, além do refino de petróleo. Entre as indústrias destacam-se as de pneus, fertilizantes, celulose, vidro e aço. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroeléctricas, que dispõem de um potencial energético superior ao consumo.

O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela, que faz a conexão com as linhas de Catanga, na fronteira com o Zaire. A rede rodoviária, em sua maioria constituída de estradas de segunda classe, liga as principais cidades. Os portos mais movimentados são os de Luanda, Lobito, Benguela, Namibe e Cabinda. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contacto com outras cidades africanas, europeias e americanas.

Um problema estrutural sério da economia angolana é a desigualdade muito marcada entre as diferentes regiões, em parte causadas pela guerra civil prolongada. O dado mais eloquente é a concentração de cerca de um terço da actividade económica em Luanda e na província contígua do Bengo, enquanto em várias áreas do interior se verificam até processos de regressão[30].
[editar] Pobreza e desigualdade social

Os benefícios do crescimento económico de Angola chegam de maneira bastante desigual à população. É visível o rápido enriquecimento de um segmento social ligado aos detentores do poder político, administrativo e militar[nota 24]. Um leque de "classes médias" encontra-se em formação nas cidades onde se concentram mais de 50% da população. No país, grande parte da população vive em condições de pobreza relativa, com grandes diferenças entre as cidades e o campo: um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%)[13][nota 25]. Nas cidades grande parte das famílias, além dos classificados como pobres, está remetida para estratégias de sobrevivência[31]. Nas área urbanas, também as desigualdades sociais são mais evidentes, especialmente em Luanda[32].

O advento da paz militar, em 2002, permitiu um balanço diferenciado dos problemas económicos e sociais extremamente complexos que se colocavam ao país, mas também do leque de possibilidades que se abriam[33]. Os indicadores disponíveis até à data indicam que a lógica da economia política, seguida desde os anos 1980 e de maneira mais manifesta na década dos anos 2000, levou a um crescimento económico notável, em termos globais, mas ao mesmo tempo manteve e acentuou distorções graves, em termos sociais e também económicos.

Convém referir que, nas listas do Índice de Desenvolvimento Humano elaboradas pela ONU, Angola ocupa sempre um lugar entre os países mais mal colocados[14][2][34].
[editar] Infraestrutura
[editar] Saúde

Ver artigo principal: Saúde em Angola

Uma pesquisa em 2007 concluiu que ter uma quantidade pequena ou deficiente de Niacina era comum em Angola[35].
[editar] Educação

Ver artigo principal: Educação em Angola

Crianças estudando em uma sala de aula em Bié, Angola.

Logo depois da independência do país, uma das prioridades foi a de expandir o ensino e de incutir-lhe um novo espírito. Neste sentido, mobilizaram-se não apenas os recursos humanos e materiais existentes em Angola, mas concluiu-se um acordo com Cuba que previu uma intensa colaboração deste país no sector da educação (como, por sinal, também no da saúde). Esta colaboração, de uma notável eficácia, durou 15 anos, e possibilitou avanços significativos em termos não apenas de uma cobertura do território como também de um aperfeiçoamento da qualidade dos professores e do seu ensino. [36].

Apesar destes avanços, a situação continua até hoje pouco satisfatória. Enquanto na lei o ensino em Angola é compulsório e gratuito até aos oito anos de idade, o governo reporta que uma percentagem significativa de crianças não está matriculada em escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e de professores[37]. Os estudantes são normalmente responsáveis por pagar despesas adicionais relacionadas com a escola, incluindo livros e alimentação[37]. Ainda continua a ser significante as disparidades na matrícula de jovens entre as áreas rural e urbana. Em 1995, 71,2% das crianças com idade entre 7 e 14 anos estavam matriculadas na escola[37]. É reportado que uma percentagem maior de rapazes está matriculada na escola em relação às raparigas[37]. Durante a Guerra Civil Angolana (1975-2002), aproximadamente metade de todas as escolas foi saqueada e destruída, levando o país aos actuais problemas com falta de escolas[37]. O Ministro da Educação contratou 20 mil novos professores em 2005 e continua a implementar a formação de professores[37]. Os professores tendem a receber um salário baixo, sendo inadequadamente formados e sobrecarregados de trabalho (às vezes ensinando durante dois ou três turnos por dia)[37]. Professores também reportaram suborno directamente dos seus estudantes[37]. Outros factores, como a presença de minas terrestres, falta de recursos e documentos de identidade e a pobre saúde também afastam as crianças de frequentar regularmente a escola[37]. Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004, o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário[37]. A taxa de alfabetização é muito baixa, com 67,4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português. Em 2001, 82,9% dos homens e 54,2% das mulheres estavam alfabetizados. Desde a independência de Portugal, em 1975, uma quantidade consideráveis de estudantes angolanos continuaram a ir todos os anos para escolas, instituições politécnicas e universidades portuguesas, brasileiras, russas e cubanas através de acordos bilaterais.

Por outro lado, verificou-se no ensino superior um crescimento notável. A Universidade Agostinho Neto[38], pública, herdeira da embrionária "Universidade de Luanda" dos tempos coloniais, chegou a ter cerca de 40 faculdades espalhadas por todo o país; em 2009 foi desmembrada, continuando a existir como tal apenas em Luanda e na Província do Bengo, enquanto se constituíram, a partir das faculdades existentes, seis universidades autónomas, cada uma vocacionada para cobrir determinadas províncias, inclusive pelo sistema dos pólos noutras cidades: em Benguela e Universidade Katyavala Bwila, em Cabinda a Universidade 11 de Novembro, no Huambo a Universidade José Eduardo dos Santos, no Lubango a Universidade Mandume ya Ndemufayo, em Malanje (com Saurimo e Luena) a Universidade Lueij A'Nkonda. Além disto existe desde a independência a Universidade Católica de Angola[39], em Luanda. A partir dos anos 1990, fundaram-se toda uma série de universidades privadas, algumas ligadas a universidades portuguesas como a Universidade Jean Piaget de Angola, a Universidade Lusófona de Angola, a Universidade Lusíada de Angola[40], e a Angola Business School[41] (todas em Luanda), outras resultantes de iniciativas angolanas: a Universidade Privada de Angola com campus em Luanda e no Lubango, e em Luanda ainda a Universidade Metodista de Angola e a Universidade Técnica de Angola[42], a Universidade Independente de Angola[43], a Universidade Metropolitana de Angola[44], a Universidade Oscar Ribas[45], a Universidade Gregório Semedo[46] a Universidade de Belas[47] bem como o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais. Todos estes estabelecimentos lutam, em grau maior e menor, com problemas de qualidade, e em Luanda alguns começam a ter problemas de procura[48].
[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Angola

[editar] Dança

Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.

Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no Brasil, Moçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e a Kizomba.
Notas

1. ↑ Elikia M'Bokolo. África Negra: História e civilizações, tomo I, Até ao Século XVIII. Lisboa: Vulgata, 2003., coloca este período no contexto regional e continental.
2. ↑ O aparecimento de primeiros missionários protestantes, não portugueses e em áreas não controladas por Luanda ou Benguela, enfraquecia ainda mais a posição portuguesa[9].
3. ↑ Veja Douglas Wheeler & René Pélissier. Angola. Londres: Pall Mall, 1971.; Aida Freudenthal, Angola, in: A.H. Oliveira Marques (org.), O Império Africano 1890 - 1930, Lisboa: Estampa, 2001, pp. 259-46; Maria da Conceição Neto, A República no seu estado colonial (em Angola): Combater a escravatura, estabelecer o "indigenato", revista Ler História (Lisboa, 59, 2010, pp. 205-225.
4. ↑ Veja Isabel Castro Henriques. Percursos da modernidade em Angola: Dinâmicas comerciais e transformações sociais no século XIX. Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1997. (especialmente sobre os Imbangala e os Côkwe).
5. ↑ A literatura sobre esta matéria é abundante, de modo que bastará remeter para a bibliografia adiante indicada.
6. ↑ O enraizamento social destes três movimentos não esteve desde o começo definido nos termos aqui referidos. Nas suas formas iniciais, a FNLA teve núcleos entre Ambundu e Ovimbundu, a UNITA incluiu elementos de etnias outras que não os Ovimbundu bem como mestiços e brancos, e o MPLA elementos tanto dos Bakongo como dos Ovimbundu. Ver as publicações de John Marcum, de Dalila Mateus e de Carlos Pacheco, bem como as da Associação Tchiweka de Documentação.
7. ↑ Isto não impediu que na prática social continuasse a haver, frequentemente, uma discriminação racial por parte dos brancos.
8. ↑ Ver Elisete Marques da Silva, O papel societal do sistema de ensino na Angola colonial, 1926-1974, Revista Internacional de Estudos Africanos (Lisboa), 16/17, 1992-1994, pp. 103-130 (reimpresso na revista Kulonga (Luanda), nº especial 2003, pp. 51-82).
9. ↑ Esta estratégia consistiu em juntar duas ou mais aldeias em sítios onde o seu controle era mais fácil. O problema grave que daí resultou foi o de colocar os agricultores africanos a distâncias por vezes incomportáveis das suas terras.
10. ↑ A excepção foi apenas a Província do Namibe onde o domínio do governo do MPLA não chegou a ser contestado pelas armas.
11. ↑ Ver a obra de consulta Alberto Castanheira Diniz, Características mesológicas de Angola, Nova Lisboa (hoje Huambo): Missão de Inquéritos Agrícolas de Angola, 1973.
12. ↑ Neste momento, em fins de 2010, não existem dados demográficos fiáveis e actualizados em relação a Angola. Espera-se a publicação, em 2011, dos dados de um inquérito realizado em 2009 pelo Instituto Nacional de Estatística. Para 2013 está anunciado um recenseamento geral da população que, pela primeira vez desde a independência, poderá fornecer elementos sólidos. Por enquanto os dados que se podem oferecer só indicam ordens de grandezas, com uma margem de erro bastante significativa.
13. ↑ Existem ainda pequenos grupos residuais de khoisan, uma das raças originais de África/Angola. A melhor descrição geral continua a ser José Redinha, Etnias e culturas de Angola, Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola, 1975.
14. ↑ Principalmente portugueses e latino-americanos
15. ↑ Possivelmente mais pois estima-se que a comunidade chinesa seja de 300,000 habitantes
16. ↑ Um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza, sendo que é no meio rural que existem mais pobres (o índice de pobreza é de 58,3%, enquanto o do meio urbano é de apenas 19%)[13]. No Índice do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas Angola ocupa sempre um dos últimos lugares. No IDH de 2010 Angola aparece em 146º lugar de entre os 169 países registados, ficando logo abaixo do Haiti que ocupa o 145º lugar[14].
17. ↑ Com respeito a esta última problemática, e a sua interacção com a política, dispõe-se entretanto do contributo de um jovem historiador angolana, Fidel Reis, Das politicas de classificação às classificações políticas (1950-1996): A configuração do campo político angolano. Contributo para o estudo das relações raciais em Angola, dissertação de doutoramento em história, Lisboa: ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, 2010.
18. ↑ O exemplo mais destacado é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
19. ↑ "A língua oficial da República de Angola é o português" in Constituição da República de Angola, parágrafo n.º 1 do artigo 19.º
20. ↑ Os Bakongo que viveram durante muito tempo no Congo - Zaire, por causa da guerra civil, trouxeram para Angola, ao regressar, o lingala, uma língua de comunicação muito usada em boa parte daquele país, inclusive na capital Kinshasa.
21. ↑ A análise do conhecido constitucionalista português Jorge Miranda chega à conclusão de que a constituição é nem sequer presidencialista, de acordo com as definições aplicáveis p.ex. aos EUA ou à França, mas insere-se tecnicamente na categoria dos sistemas ditos "de governo representativo simples", como vários regimes autoritários africanos. Exemplos históricos referidos como pertencentes a esta categoria são "a monarquia cesarista francesa de Bonaparte, a república corporativa de Salazar segundo a Constituição de 1933, o governo militar brasileiro segundo a Constituição de 1967/1969"[28].
22. ↑ O historiador angolano, Carlos Pacheco, no seu livro Carlos Pacheco. Angola: Um gigante com pés de barro. Lisboa: Vega, 2010. refere que a votação maciça no MPLA, nas últimas eleições parlamentares é, em boa parte, o reflexo da pouca credibilidade atribuída pela população aos outros partidos políticos.
23. ↑ Entre os primeiros estudos a realidade local, com destaque para a relação entre autoridades tradicionais e Estado, encontra-se Fernando Florêncio, No Reino da Toupeira: Autoridades Tradicionais do M'Balundo e o Estado Angolano, in: idem et alii, Vozes do Universo Rural: Reescrevendo o Estado em África, Lisboa: Gerpress, 2010, pp. 79 -175. Veja também Aslak Orre, Fantoches e Cavalos de Troia?Instrumentalização das autoridades tradicionais em Angola e Moçambique, Cadernos de Estudos Africanos (Lisboa), 16/17, 2008/2009, pp. 139-177
24. ↑ Para melhor clarificação veja-se, entre outros estudos, os trabalhos da investigadora Christine Messiant, constantes da bibliografia deste artigo. A título de ilustração, veja-se a revista angolana Infra-Estruturas África 7, 2010.
25. ↑ Segundo a estimativa do INE, a população total é de 16 a 18 milhões

Referências

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17. ↑ Ver http://www.kimbanguisme.net
18. ↑ http://www.inscjm-tokoistas.org
19. ↑ A Arábia Saudita anunciou recentemente que irá construir em Luanda uma universidade, o que está a ser visto como um esforço para promover o islão em AngolaUniversidade Islâmica em Estudo. O País Online (8 de Outubro de 2010). Página visitada em 26 de Dezembro de 2010.
20. ↑ José Redinha, Etnias e culturas de Angola, Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola, 1975
21. ↑ a b Angola. Ethnologue.com. Página visitada em 19 de Outubro de 2010.Os 26% aqui indicadas são desactualizadas, de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística.
22. ↑ Clavis Prophetarum. Da situação da língua portuguesa em Angola (em português). Página visitada em 29 de Novembro de 2010.
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45. ↑ Universidade Oscar Ribas. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011.
46. ↑ Universidade Gregório Semedo. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011.
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[editar] Bibliografia

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* Nuno Vidal & Justino Pinto de Andrade (Hrsg.)(2008): Sociedade civil e política em Angola: Enquadramento regional e internacional, Luanda

[editar] Ver também

* África
* Lista de países
* Guerra Civil em Angola
* Missões diplomáticas de Angola

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Angola Angola
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Flag of Angola.svg Instrumentos musicais de Angola (Incompleto)
Membrafones Batuque · Dicanza · Mukupela · Ndungu · Ngoma · Ngoma wa tyna · Ngoma wa mukundu · Pwita · Tyinguvu · Tumba
Idiofones Bavugu · Cingunvu · Kisanji · Maraca · Marimba · Mondo · Reco-reco
Cordofones Hungu · Xicomba · Xihumba
Aerofones Mpungi · Olombendo
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Flag of Angola.svg Línguas de Angola
Oficial Português
Nacionais Côkwe · Kikongo · Kimbundu · Umbundu
Nativas Bolo · Diriku · Holu · Khwe · Kilari · Kisikongo · Kung-Ekoka · Kwadi · Kwangali · Lingala · Lucazi · Luimbi · Lunda · Luvale · Luyana · Maligo · Mashi · Mbangala · Mbukushu · Mbunda · Mbwela · Ndombe · Ndonga · Ngandyera · Nkangala · Nkumbi · Nyaneka · Nyemba · Nyengo · !O!ung · Oshiwambo · Ruund · Sama · Songo · Yaka · Yauma · Yombe · Zemba
Dialectos [Côkwe] Minungo, Ulanda, Ukhongo · [Holu] Yeci · [Khwe] Buma-Kxoe · [Kikongo] Kongo do Sul, Kongo do Sudoeste, Kongo do Oeste (Ibinda, Fiote, Fioti), Ndingi, Mboka, Kisikongo, Kizombo, Kindibu, Kimanyanga, Kiwoyo de Cabinda, Kiyombe de Cabinda · [Kimbundu] Njinga (Ginga, Jinga), Mbamba (Kimbamba, Bambeiro), Mbaka (Ambaquista), Ngola · [Português] Benguelense, Huambense, Luandense, Sulista · [Kwadi] Zorotua (Vasorontu) · [Kwangali] Sambyu (Shisambyu, Sambiu, Sambio) · [Lucazi] Ngangela · [Luyana] Kwandi, Mbowe (Esimbowe), Mdundulu (Ndundulu, Imilangu), Mishulundu · [Mashi] Kwandu do Norte, Kwandu do Sul · [Mbangala] Mbangala, Yongo · [Ngandyera] Kwambi · [Nkumbi] Nkumbi-mulondo · [Nyaneka] Humbe, Mwila (Olumuila, Muila, Huila), Ngambwe (Olungambwe), Handa, Cipungu, Cilenge · [Oshiwambo] Oshikwanyama, Kwambi, Mbadja · [Umbundu] Mbalundu · [Yaka] Ngoongo · [Yombe] Mbala (Mumbala), Vungunya (Kivungunya, Yombe Classico)
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Flag of Angola.svg Tópicos sobre Angola
História Pré-colonial · Colonização · Invasões neerlandesas · Colônia · África Ocidental Portuguesa · Independência · Guerra Civil · Pós-guerra
Política Constituição · Presidente · Primeiro-ministro · Assembleia Nacional · Judiciário · Executivo · Legislativo · Eleições · Partidos políticos · Relações internacionais · Direitos humanos · Corrupção
Subdivisões Províncias · Municípios · Comunas · Cidades · Vilas
Geografia Acidentes geográficos · Ecorregiões · Parques nacionais · Extremos · Fronteiras · Clima · Geologia · Geomorfologia · Recursos minerais · Relevo · Vegetação · Fauna · Hidrografia · Litoral
Economia Kwanza · Banco central · Empresas · Agricultura · Indústria · Energia · Mineração · Turismo · Pesca · Bancos
Demografia Angolanos · Grupos étnicos · Línguas · Religião · Criminalidade · Problemas sociais · Migrações · Personalidades
Infraestrutura Saúde · Educação · Comunicações · Transportes · Ciência e tecnologia
Cultura Artes · Música · Instrumentos musicais · Culinária · Desporto · Feriados · Símbolos
Outros tópicos Forças Armadas
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Angola Subdivisões de Angola
Províncias e Municípios
Bengo Caxito • Ambriz • Bula Atumba • Dande • Dembos • Ícolo e Bengo • Nambuangongo • Pango Aluquém • Quiçama
Benguela Benguela • Baía Farta • Balombo • Bocoio • Caimbambo • Chongorói • Cubal • Ganda • Lobito
Bié Kuito • Andulo • Camacupa • Catabola • Chinguar • Chitembo • Cuemba • Cunhinga • Nharea
Cabinda Cabinda • Belize • Buco-Zau • Cacongo
Cuando-Cubango Menongue • Calai • Cuangar • Cuchi • Cuito Cuanavale • Dirico • Mavinga • Nancova • Rivungo
Kwanza-Norte N'dalatando • Ambaca • Banga • Bolongongo • Cambambe • Cazengo • Golungo Alto • Gonguembo • Lucala • Quiculungo • Samba Caju
Kwanza-Sul Sumbe • Amboim • Cassongue • Cela • Conda • Ebo • Mussende • Porto Amboim • Quibala • Quilenda • Seles
Cunene Ondjiva • Cahama • Cuanhama • Curoca • Cuvelai • Namacunde • Ombadja
Huambo Huambo • Bailundo • Catchiungo • Caála • Ekunha • Londuimbale • Longonjo • Mungo • Tchicala-Tcholoanga • Tchindjenje • Ucuma
Huíla Lubango • Caconda • Caluquembe • Chiange • Chibia • Chicomba • Chipindo • Cuvango • Humpata • Jamba • Matala • Quilengues • Quipungo
Luanda Luanda • Cacuaco • Cazenga • Ingombota • Kilamba Kiaxi • Maianga • Rangel • Samba • Sambizanga • Viana
Lunda-Norte Dundo • Cambulo • Capenda-Camulemba • Caungula • Chitato • Cuango • Cuílo • Lubalo • Lucapa • Xá-Muteba
Lunda-Sul Saurimo • Cacolo • Dala • Muconda
Malanje Malanje • Cacuso • Calandula • Cambundi-Catembo • Cangandala • Caombo • Cuaba Nzogo • Cunda-Dia-Baze • Luquembo • Marimba • Massango • Mucari • Quela • Quirima
Moxico Luena • Alto Zambeze • Bundas • Camanongue • Léua • Luau • Luacano • Luchazes • Lumeje • Moxico
Namibe Namibe • Bibala • Camucuio • Tômbua • Virei
Uíge Uíge • Alto Cauale • Ambuíla • Bembe • Buengas • Damba • Macocola • Mucaba • Negage • Puri • Quimbele • Quitexe • Sanza Pombo • Songo • Zombo
Zaire M'Banza Kongo • Cuimba • Noqui • N'Zeto • Soyo • Tomboco
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Flag of Angola Municípios de Luanda

Cacuaco • Cazenga • Ingombota • Kilamba Kiaxi • Maianga • Rangel • Samba • Sambizanga • Viana
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Flag of Angola.svg Rios de Angola
Vertente Atlântica
Principais
Bengo • Bero • Cambongo-Negunza • Coporolo • Catumbela • Chiluango • Chiquela • Congo ou Zaire • Cubal-Quicombo • Cunene • Cunenga • Curoca • Cuvo-Queve • Dande • Giraúl • Gulungo • Kwanza • Loge • Longa • Lua • Luai • Mbridge • Onzo • Sanga-Tangaio
Afluentes
Bamba • Caema • Cavele • Cazanga • Chiouco • Calamba • Carília • Cassolobir • Cuquendo • Cussoi • Engiva-Uiri • Evale • Inde • Indo • Ipembe • Kuanka • Lai • Landa • Luando • Lucala • Luambimbe • Mazungue • Silo • Uango • Unjoa-Sanjoa
Vertente do Zaire
Principais
Cassai • Cuango
Afluentes
Cambo • Chiumbe • Cuilo • Dala • Lui • Luachimo • Luangue • Luembe • Lulo • Tchicapa
Vertente do Zambeze
Principais
Zambeze
Afluentes
Cuando • Luanginga • Luena • Luiana • Lungué-Bungo • Utembo
Vertente do Kalahari
Principais
Cubango
Afluentes
Cuchi • Cuebe • Cuito
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Portugal Faróis de Angola

Farol do Lobito
Ver também: Portal:Angola • Angola

Circunscrições eclesiásticas da Igreja Católica em Angola
Arquidioceses
Huambo | Luanda | Lubango
Dioceses
Benguela | Cabinda | Caxito | Dundo | Kwito-Bié | Lwena | Malanje | Mbanza Congo
Menongue | Namibe | Ndalatando | Novo Redondo | Ondjiva | Saurimo | Viana da Angola | Uíje
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Angola no Mundo Angola
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África
Países África do Sul • Angola • Argélia • Benim • Botswana • Burkina Faso • Burundi • Cabo Verde • Camarões • Chade • Comores • Congo • Costa do Marfim • Djibouti • Egito • Eritreia • Etiópia • Gabão • Gâmbia • Gana • Guiné • Guiné-Bissau • Guiné Equatorial • Lesoto • Libéria • Líbia • Madagáscar • Malawi • Mali • Marrocos • Maurícia • Mauritânia • Moçambique • Namíbia • Níger • Nigéria • Quénia • República Centro-Africana • República Democrática do Congo • Ruanda • São Tomé e Príncipe • Senegal • Serra Leoa • Seychelles • Somália • Suazilândia • Sudão • Tanzânia • Togo • Tunísia • Uganda • Zâmbia • Zimbabwe África
Territórios Ilha de Alborão • Penedo de Alhucemas • Bassas da Índia • Canárias • Ceuta • Ilhas Chafarinas • Ilha Europa • Ilhas Gloriosas • João da Nova • Mayotte • Melilla • Pantelária • Ilhas Pelágias • Ilha de Perejil • Reunião • Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha • Saara Ocidental • Somalilândia • Ilha Tromelin • Penedo de Vélez de la Gomera
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v • e
União Africana (UA)
África do Sul • Argélia • Angola • Benim • Botswana • Burkina Faso • Burundi • Cabo Verde • Camarões • Chade • Costa do Marfim • Djibouti • Egito • Eritreia • Etiópia • Gabão • Gâmbia • Gana • Guiné • Guiné-Bissau • Guiné Equatorial • Lesoto • Libéria • Líbia • Madagascar • Malawi • Mali • Maurícia • Mauritânia • Moçambique • Namíbia • Níger • Nigéria • Quênia • República Centro-Africana • República do Congo • República Democrática do Congo • Ruanda • Saara Ocidental • São Tomé e Príncipe • Senegal • Serra Leoa • Seychelles • Somália • Suazilândia • Sudão • Tanzânia • Togo • Tunísia • Uganda • Zâmbia • Zimbabwe AfricanUnion-map.png
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v • e
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Membros Angola • Brasil • Cabo Verde • Guiné-Bissau • Moçambique • Portugal • São Tomé e Príncipe • Timor-Leste Localização dos membros da CPLP no mundo.
Observadores
Associados Guiné Equatorial • Maurícia • Senegal
Observadores
Consultivos AMI • AULP • ACOLOP • Fundação Calouste Gulbenkian • Fundação Champalimaud • Fundação Luso-Americana • Fundação Luso-Brasileira • Fundação Mário Soares • Fundação Oriente • FIOCRUZ • Fundação Roberto Marinho • IHGB • Médicos do Mundo • Sociedade de Geografia de Lisboa • Real Gabinete Português de Leitura • UNICAMP • UFBA • UFRJ • ULHT • entre outras
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v • e
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Angola • Cabo Verde • Guiné-Bissau • Guiné Equatorial • Moçambique • São Tomé e Príncipe Palop.svg
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v • e
Bandeira da OPEP Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Angola • Arábia Saudita • Argélia • Equador • Emirados Árabes Unidos • Irão • Iraque • Kuwait • Líbia • Nigéria • Qatar • Venezuela
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v • e
União Latina
Membros Andorra • Angola • Bolívia • Brasil • Cabo Verde • Chile • Colômbia • Costa do Marfim • Costa Rica • Cuba • República Dominicana • Equador • Espanha • Filipinas • França • Guatemala • Guiné Bissau • Haiti • Honduras • Itália • México • Moçambique • Moldávia • Mônaco • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • Portugal • Romênia • São Marinho • São Tomé e Príncipe • Senegal • Timor-Leste • Uruguai • Venezuela Localização dos países-membros da UL
Observadores Argentina • Ordem Soberana e Militar de Malta • Vaticano
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v • e
PortugueseFlag1385.svg Antigos territórios e colónias do Império Português Portugal
(Princípio: 1415; Fim: 1999 ou 2002)
Norte de África: Aguz (1506-1525) • Alcácer-Ceguer (1458-1550) • Arzila (1471-1550, 1577-1589) • Azamor (1513-1541) • Ceuta (1415-1640) • Mazagão (1485-1550, 1506-1769) • Mogador (1506-1525) • Safim (1488-1541) • Agadir (1505-1769) • Tânger (1471-1662) • Ouadane (1487-meados do século XVI)
África subsariana: Acra (1557-1578) • Angola (1575-1975) • Ano Bom (1474-1778) • Arguim (1455-1633) • Cabinda (1883-1975) • Cabo Verde (1642-1975) • São Jorge da Mina (1482-1637) • Fernando Pó (1478-1778) • Costa do Ouro (1482-1642) • Guiné Portuguesa (1879-1974) • Melinde (1500-1630) • Mombaça (1593-1698, 1728-1729) • Moçambique (1501-1975) • Quíloa (1505-1512) • Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) • São Tomé e Príncipe 1753-1975 • Socotorá (1506-1511) • Zanzibar (1503-1698) • Ziguinchor (1645-1888)
Ásia Ocidental: Bahrein (1521-1602) • Ormuz (1515-1622) • Mascate (1515-1650) • Bandar Abbas (1506-1615)
Subcontinente indiano: Ceilão Português (1518-1658) • Laquedivas (1498-1545) • Maldivas (1518-1521, 1558-1573) • Baçaim (1535-1739); Bombaim (Mumbai) (1534-1661); Calecute (1512-1525); Cananor (1502-1663); Chaul (1521-1740); Chittagong (1528-1666); Cochim (1500-1663); Cranganor (1536-1662); Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954); Damão (1559-1962); Diu (1535-1962); Goa (1510-1962); Hughli (1579-1632); Nagapattinam (1507-1657); Paliacate (1518-1619); Coulão (1502-1661); Salsete (1534-1737); Masulipatão (1598-1610); Mangalore (1568-1659); Surate (1540-1612); Thoothukudi (1548-1658); São Tomé de Meliapor (1523-1662; 1687-1749)
Ásia Oriental e Oceânia: Bante (séc. XVI-XVIII) • Flores (século XVI-XIX) • Macau, como estabelecimento português, colónia e província ultramarina (1557-1976); como território chinês sob administração portuguesa (1976-1999) • Macáçar (1512-1665) • Malaca Portuguesa (1511-1641) • Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) • Nagasaki (1571-1639) • Timor Português (Timor-Leste), como colónia e província ultramarina (1642-1975), invadida pela Indonésia, sob o nome de Timor Timur (1975-1999), como protectorado (1999-2002)
América do Norte: Terra Nova (1501–1570?) • Labrador (1501-1570?) Nova Escócia (1519–1570?)
América Central e do Sul: Brasil (1500-1822) • Barbados (1536-1620) • Província Cisplatina (1808-1822) • Guiana Francesa (1809-1817) • Colônia do Sacramento (1680-1777) • (Colonização do Brasil)
Madeira e Açores Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1832, quando se tornaram províncias de Portugal. A partir de então passaram a ser consideradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não como colónias. Hoje são regiões autónomas de Portugal.
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v • e
Bandeira da ZPCAS Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZPCAS)
Membros África do Sul • Angola • Argentina • Benim • Brasil • Cabo Verde • Camarões • Congo • Costa do Marfim • Gabão • Gâmbia • Gana • Guiné • Guiné-Bissau • Guiné Equatorial • Libéria • Namíbia • Nigéria • República Democrática do Congo • São Tomé e Príncipe • Senegal • Serra Leoa • Togo • Uruguai Localização dos membros da ZPCAS
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Países socialistas
Socialismo
Atuais República Popular da China · Cuba · Laos · Coreia do Norte · Vietname
Flag
Pseudo-socialistas Nicarágua · Guatemala
Antigos Flag of the People's Democratic Party of Afghanistan.svg Afeganistão · Flag of Albania 1946.svg Albânia · Angola · Flag of Benin (1975-1990).svg Benim · Flag of Bulgaria (1971-1990).svg Bulgária · Flag of the People's Republic of Kampuchea.svg Camboja · Flag of the People's Republic of Congo.svg Congo · Flag of Czechoslovakia.svg Checoslováquia · Alemanha Oriental · Flag of Ethiopia (1975-1987, 1991-1996).svg Etiópia · Flag of the People's Republic of Mongolia (1949-1992).svg Mongólia · Polónia · Flag of Romania (1965-1989).png Romênia · Somália · República Democrática do Iémen · União Soviética · Iugoslávia
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v • e
Países subdesenvolvidos
África Angola | Benim | Burkina Faso | Burundi | Chade | Comores | Djibouti | Eritreia | Etiópia | Gâmbia | Guiné | Guiné-Bissau | Guiné Equatorial | Lesoto | Libéria | Madagascar | Malauí | Mali | Mauritânia | Moçambique | Níger | República Centro-Africana | República Democrática do Congo | Ruanda | São Tomé e Príncipe | Senegal | Serra Leoa | Somália | Sudão | Togo | Tanzânia | Uganda | Zâmbia
América Haiti
Ásia Afeganistão | Bangladesh | Butão | Camboja | Iêmen | Laos | Maldivas | Mianmar | Nepal | Timor-Leste
Oceania Ilhas Salomão | Quiribáti | Samoa | Tuvalu | Vanuatu

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