ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
Entre em contato com o prof. Marcos T. C. pelo e-mail,
marcostcj@yahoo.com.br ou mar.cj@hotmail.com Acesse seu website oficial, http://marcostadeucardoso.blogspot.com


Siga-me no twitter: Marcos_Tadeu_C

segunda-feira, 28 de março de 2011

Portugal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Coordenadas: 38º 43' N 09º 09' O

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Portugal (desambiguação).

Portugal
República Portuguesa
Bandeira de Portugal
Selo da República Portuguesa
Bandeira Brasão de armas
Lema: não tem
Hino nacional: A Portuguesa
Reproduzir som
Gentílico: português, portuguesa

Localização de Portugal

Localização de Portugal (em verde)
No continente europeu (em cinzento e verde-claro)
Na União Europeia (em verde-claro)
Capital Lisboa
38° 42' N 09° 10' O
Cidade mais populosa Lisboa
(Pop. 2004: 564 657)[1]
Área Metropolitana (Pop. 2006: 2 465 233)
Língua oficial Português[2]
Governo República parlamentar
- Presidente Aníbal Cavaco Silva
- Primeiro-ministro José Sócrates
- Presidente da Assembleia da República Jaime Gama
Formação 1093 d.C.
- Independência² 1139
- Reconhecida 1143
Entrada na UE 1 de Janeiro de 1986
Área
- Total 92 090[3] km² (109.º)
- Água (%) 0,48
Fronteira Espanha
População
- Estimativa de 2009 10 637 713[4] hab. (75.º)
- Censo de 2001 10 356 117[5] hab. hab.
- Densidade 115,3 hab./km² (87.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2009
- Total US$ 233,4 mil milhões*[6] (34.º)
- Per capita US$ 24 021 USD[carece de fontes?] (30.º)
Indicadores sociais
- Gini (2007) 38,5[7] – médio
- IDH (2010) 0,795[8] (40.º) – muito elevado
- Esper. de vida 78,1 anos (39.º)
- Mort. infantil 3,3/mil nasc. (26.º)
- Alfabetização 94,9% (68.º)
Moeda Euro[9] (EUR)
Fuso horário WET³ (UTC0)
- Verão (DST) WEST (UTC+1)
4
Clima Temperado Mediterrânico (Portugal Continental e Madeira)
e Temperado Oceânico (Açores)
Org. internacionais UE, NATO, FMI, OCDE, OEI, União Latina, CPLP
Cód. ISO PRT
Cód. Internet .pt [10]
Cód. telef. +351
Website governamental www.portugal.gov.pt

Mapa de Portugal

¹ O Presidente da República é o chefe supremo das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), representa o país internacionalmente e promulga as leis para o Diário da República.
² O conceito actual de declaração de independência não existia na altura. Nem o de reconhecimento. Portugal foi reconhecido como um reino com o seu próprio Rei.
³ Nos Açores o fuso horário é UTC-1, sendo o horário de Verão UTC(0).
4O Horário de Verão em Portugal foi adoptado desde 1916, sendo que desde então não houve Horário de Verão em 14 anos. O período de vigência foi bastante variado até 1997, quando o Parlamento Europeu uniformizou o Horário de Verão na Europa. Actualmente, o Horário de Verão em Portugal verifica-se a partir do último Domingo de Março até ao último Domingo de Outubro e corresponde ao Horário de Verão da Europa Ocidental.[11]

Portugal, oficialmente República Portuguesa,[12][13] é um país localizado no sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos no Atlântico Norte. Possui uma área total de 92 090 km²,[14] e é a nação mais ocidental do continente europeu. O território português é delimitado a Norte e a Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico, e compreende a parte continental e as regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira.

O território correspondente ao actual Portugal foi continuamente ocupado desde a Pré-História. Em 29 a.C. era habitado por vários povos, como os Lusitanos, quando foi integrado no Império Romano como a província da Lusitânia e parte da Galécia, influenciando fortemente a cultura, nomeadamente a língua portuguesa, na maior parte originada no latim. Após a queda do Império Romano, estabeleceram-se aí povos germânicos como os Visigodos e os Suevos, e no século VIII seria ocupado por árabes.

Durante a reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, primeiro como parte do Reino da Galiza e depois integrado no Reino de Leão. Com o estabelecimento do Reino de Portugal em 1139, cuja independência foi reconhecida em 1143, e a estabilização das fronteiras em 1249, Portugal reclama o título de mais antigo estado-nação europeu.[15]

Durante os séculos XV e XVI, os portugueses foram pioneiros na exploração marítima, estabelecendo o primeiro império colonial de amplitude global, com possessões em África, na Ásia e na América do Sul, tornando-se uma potência mundial económica, política e militar.[16] Em 1580, após uma crise de sucessão, foi unido a Espanha na chamada União Ibérica que duraria até 1640. Após a Guerra da Restauração foi restabelecida a independência sob a nova dinastia de Bragança, com a separação das duas coroas e impérios. O terramoto de 1755 em Lisboa, as invasões espanhola e francesas, a perda da sua maior possessão territorial ultramarina, o Brasil, seguidos da guerra civil, resultaram no desmembramento da estabilidade política e económica, reduzindo o estatuto de Portugal como potência global no século XIX.

Após a queda da monarquia, em 1910 foi a proclamada a República, iniciando o actual sistema de governo. A instável Primeira República foi sucedida por uma ditadura sob o nome de Estado Novo. Na segunda metade do século XX, na sequência da guerra colonial portuguesa e do golpe de estado da revolução dos cravos em 1974, a ditadura foi deposta e estabelecida a democracia parlamentar, com todos os territórios ultramarinos a obter a sua independência, nomeadamente Angola e Moçambique em África; o último território ultramarino, Macau, seria entregue à China em 1999.

Portugal é hoje um país desenvolvido,[17] economicamente próspero, social e politicamente estável e com Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado. Encontra-se entre os 20 países do mundo com melhor qualidade de vida,[18] apesar de o seu PIB per capita ser o menor entre os países da Europa Ocidental. Portugal é o 13º país mais pacífico do mundo [19]. É membro das Nações Unidas e da União Europeia (na altura da sua adesão em 1986, CEE), e membro-fundador da NATO, da OCDE, da Zona Euro (da União Europeia) e da CPLP. Participa em diversas missões de manutenção de paz das Nações Unidas. Portugal é também um estado-membro do Espaço Schengen.
Índice

* 1 Etimologia
* 2 História
o 2.1 Primeiros povos
o 2.2 Formação e consolidação do reino
o 2.3 Os descobrimentos e a Dinastia Filipina
o 2.4 Restauração, absolutismo e liberalismo
o 2.5 República, Estado Novo e Democracia
* 3 Geografia
o 3.1 Clima
o 3.2 Fauna e Flora
* 4 Demografia
o 4.1 Principais cidades
o 4.2 Línguas
o 4.3 Grupos étnicos
o 4.4 Religião
* 5 Política
o 5.1 Relações externas
o 5.2 Forças militares e policiais
* 6 Subdivisões
o 6.1 NUTS
o 6.2 Áreas urbanas
* 7 Economia
o 7.1 Turismo
* 8 Infraestrutura
o 8.1 Educação
o 8.2 Ciência e Tecnologia
o 8.3 Saúde
o 8.4 Energia
o 8.5 Transportes
o 8.6 Comunicações
o 8.7 Água e saneamento
* 9 Cultura
o 9.1 Arquitectura
o 9.2 Literatura
o 9.3 Música
o 9.4 Gastronomia
o 9.5 Desporto
o 9.6 Feriados
* 10 Ver também
* 11 Referências
* 12 Ligações externas

[editar] Etimologia

O nome Portugal apareceu entre os anos 930 a 950 da Era Cristã, sendo no final do século X que o nome começou a usar-se com mais frequência. Fernando Magno denominou oficialmente o território de Portugal, quando em 1067 o deu ao seu filho D. Garcia, que se intitulou rei do mesmo nome.[20] No século V, durante o reinado dos Suevos, Idácio de Chaves já escrevia sobre um local chamado Portucale, para onde fugiu Requiário:
“ Rechiarius ad locum qui Portucale appellatur, profugus regi Theudorico captivus adducitur: quo in custodiam redacto, caeteris qui de priore certamine superfuerant, tradentibus se Suevis, aliquantis nihilominus interfectis, regnum destructum et finitum est Suevorum[21]

(Requiário fugitivo ao lugar ao qual chamam Portucale, foi levado como prisioneiro ao rei Teodorico. Foi posto sob custódia, enquanto o resto dos suevos sobreviventes à anterior batalha se renderam – apesar de alguns terem morrido –; desta maneira o reino dos Suevos foi destruído e acabado.)


Cale, a actual Vila Nova de Gaia, já era conhecida por Portucale no tempo dos Godos.[20] Num diploma de 841, surge por incidente, a primeira menção da província portugalense. Afonso II das Astúrias, ampliando a jurisdição espiritual do Bispo de Lugo, diz:
“ Totius galleciae, seu Portugalensi Provintiae summun suscipiat Praesulatum[22] (Que ele tome o governo supremo de toda a província da Galiza e de Portugal.) ”

Mas há quem afirme que Portugal deriva de Portogatelo, nome dado por um chefe oriundo da Grécia chamado Catelo, ao desembarcar e se estabelecer junto do actual Porto.[23] A primeira vez que o nome de Portugal aparece como elemento de raiz heráldica, é numa carta de doação da Igreja de São Bartolomeu de Campelo por D. Afonso Henriques em 1129.[20]
[editar] História

Ver artigo principal: História de Portugal

[editar] Primeiros povos
O Templo romano de Diana, em Évora.
O Castelo de Guimarães, Guimarães – a cidade é conhecida como o berço de Portugal.

Ver artigos principais: Povos ibéricos pré-romanos, Romanização, Lusitânia, Galécia, Invasões bárbaras e árabe.

A pré-história de Portugal é partilhada com a da Península Ibérica. A região foi povoada por pré-celtas e celtas, dando origem a povos como os Galaicos, Lusitanos, Celtas e Cinetes, visitada pelos fenícios[24] e cartagineses, e os romanos incorporaram-na no seu Império (como Lusitânia, depois de 45 a.C.),[25] invadida posteriormente pelos Suevos, Vândalos, Alanos, Búrios e Visigodos, e conquistada pelos mouros que trouxeram os saqaliba. Em 868, durante a Reconquista, foi formado o Condado Portucalense.[26]
[editar] Formação e consolidação do reino

Ver artigos principais: Condado Portucalense, Independência de Portugal.

Muito antes de Portugal conseguir a sua independência, já tinha havido algumas tentativas de alcançar uma autonomia mais alargada, e até mesmo a independência, por parte dos condes que governavam as terras do Condado da Galiza e de Portucale. Para terminar com esse clima independentista da nobreza local em relação ao domínio leonês, o Rei Afonso VI entregou o governo do Condado da Galiza (que nessa altura incluía as terras de Portucale) ao Conde Raimundo de Borgonha. Após muitos fracassos militares de D. Raimundo contra os mouros, Afonso VI decidiu dar em 1096 ao primo deste, o Conde D. Henrique, o governo das terras mais a sul do Condado da Galiza, fundando assim o Condado Portucalense. Com o governo do Conde D. Henrique, o Condado Portucalense conheceu não só uma política militar mais eficaz na luta contra os mouros, como também uma política independentista mais activa. Só após a sua morte, quando o seu filho D. Afonso Henriques subiu ao poder, Portugal conseguiu a sua independência com a assinatura em 1143 do Tratado de Zamora, ao mesmo tempo que conquistou localidades importantes como Santarém, Lisboa, Palmela e Évora aos mouros.[27]

Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela. Primeiro, na sequência da crise de sucessão de D. Fernando I, que culminou na Batalha de Aljubarrota, em 1385.[28]
[editar] Os descobrimentos e a Dinastia Filipina

Ver artigos principais: Descobrimentos portugueses, Império Português.

Descobrimentos portugueses de 1415-1543, principais rotas no Oceano Índico (azul), territórios portugueses no reinado de D. João III (verde).

Com o fim da guerra, Portugal deu início ao processo de exploração e expansão conhecido por Descobrimentos, entre cujas figuras cimeiras destacam o infante D. Henrique, o Navegador, e o Rei D. João II. Ceuta foi conquistada em 1415. O cabo Bojador foi dobrado por Gil Eanes em 1434, e a exploração da costa africana prosseguiu até que Bartolomeu Dias, já em 1488, comprovou a comunicação entre os oceanos Atlântico e Índico dobrando o cabo da Boa Esperança.[29] Em rápida sucessão, descobriram-se rotas e terras na América do Norte, na América do Sul, e no Oriente, na sua maioria durante o reinado de D. Manuel I, o Venturoso. Foi a expansão no Oriente, sobretudo graças às conquistas de Afonso de Albuquerque que, durante a primeira metade do século XVI, concentrou quase todos os esforços dos portugueses, muito embora já em 1530 D. João III tivesse iniciado a colonização do Brasil.[30]

O país teve o seu século de ouro durante este período. Porém, na batalha de Alcácer-Quibir (1578), o jovem rei D. Sebastião e parte da nobreza portuguesa pereceram. Sobe ao trono o Rei-Cardeal D. Henrique, que morre dois anos depois, abrindo a Crise de sucessão de 1580: esta resolve-se com a chamada monarquia dualista, em que Portugal e Espanha mantendo coroas separadas eram regidas pelo mesmo rei, também chamada União Ibérica, com a subida ao trono português de Filipe II de Espanha, o primeiro de três reis espanhóis (Dinastia Filipina).[31] Privado de uma política externa independente, e envolvido na guerra travada por Espanha com a Holanda, Portugal sofreu grandes reveses no império, resultando na perda do monopólio do comércio no Índico.

Esse domínio foi terminado a 1 de Dezembro de 1640 pela nobreza nacional que, após ter vencido a guarda real num repentino golpe-de-estado, depôs a condessa governadora de Portugal, coroando D. João IV como Rei de Portugal.[32]
[editar] Restauração, absolutismo e liberalismo

Ver artigos principais: Restauração da Independência, Terramoto de 1755.

Aclamação de D. João IV, o Restaurador.

Após a restauração da independência de Portugal, seguiu-se uma guerra com Espanha que terminaria apenas em 1668, com a assinatura de um tratado de paz em que Espanha reconhecia em definitivo a restauração de Portugal.[33]

O final do século XVII e a primeira metade do século XVIII assistiram ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram da corte de D. João V uma das mais opulentas da Europa. Estas riquezas serviam frequentemente para pagar produtos importados, maioritariamente de Inglaterra (por exemplo, quase não existia indústria têxtil no reino e todos os tecidos eram importados de Inglaterra). O comércio externo baseava-se na indústria do vinho e o desenvolvimento económico do reino foi impulsionado, já no reinado de D. José, pelos esforços do Marquês de Pombal, ministro entre 1750 e 1777, para inverter a situação com grandes reformas mercantilistas. Foi neste reinado que um violento sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de Novembro de 1755.[34]
Mapa anacrónico do Império Português (1415–1999).
Em vermelho - Possessões;
Em cor-de-rosa - Explorações, áreas de influência económica sobre supremacia;
Em azul - Explorações marítimas, rotas e áreas de influência.
Teoria da descoberta portuguesa da Austrália não está assinalada.

No ano de 1795 o Barão D. Antonio Borgonha e Mendes reividica o trono de Portugal, alegando que o título de monarca portugues pertencia a sua família, que havia sido exilada em Roma no ano de 1269. Após um grande dialogo entre as duas casas reais o pricipe D. João VI concede ao Barão o título e o comando da requião de Santarem.

Por não quebrar a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos em 1807. A Corte e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil, e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceriam até 1821, quando D. João VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV era proclamado imperador do Brasil.[35]

Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, etc.) e só com o Acto Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da política de fomento protagonizada por Fontes Pereira de Melo.[36] No final do século XIX, as ambições coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na origem do Ultimato de 1890.[37] A cedência às exigências britânicas e os crescentes problemas económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de Fevereiro de 1908. A monarquia ainda esteve no poder durante mais dois anos, chefiada por Manuel II, mas viria a ser abolida em 5 de Outubro de 1910, implantando-se a República.
[editar] República, Estado Novo e Democracia

Ver artigos principais: Implantação da República Portuguesa, Estado Novo, Revolução dos Cravos.

Hastear da bandeira portuguesa, durante a sua participação na I Guerra Mundial.

A República é pouco depois instaurada, em 5 de Outubro de 1910, e o jovem rei D. Manuel II parte para o exílio em Inglaterra.[38] Após vários anos de instabilidade política, com lutas de trabalhadores, tumultos, levantamentos, homicídios políticos e crises financeiras (problemas que a participação na I Guerra Mundial contribuiu para aprofundar), o Exército tomou o poder, em 1926. O regime militar nomeou ministro das Finanças António de Oliveira Salazar (1928), professor da Universidade de Coimbra, que pouco depois foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (1932).

Ao mesmo tempo que restaurou as finanças, instituiu o Estado Novo, regime autoritário de corporativismo de Estado, com partido único e sindicatos estatais, com afinidades bem marcadas com o fascismo pelo menos até 1945.[39] Em 1968, afastado do poder por doença, sucedeu-lhe Marcelo Caetano.

A recusa do regime em descolonizar as províncias ultramarinas resultou no início da guerra colonial, primeiro em Angola (1961) e em seguida na Guiné-Bissau (1963) e em Moçambique (1964). Apesar das críticas de alguns dos mais antigos oficiais do Exército, entre os quais o general António de Spínola, o governo parecia determinado em continuar esta política.[40] Com o seu livro Portugal e o Futuro, em que defendia a insustentabilidade de uma solução militar nas guerras do Ultramar, Spínola seria destituído, o que agravou o crescente mal-estar entre os jovens oficiais do Exército, os quais, no dia 25 Abril de 1974 desencadearam um golpe de estado.[41]

A este sucedeu-se um período de confronto político muito aceso entre forças sociais e políticas, designado como Processo Revolucionário em Curso, com especial ênfase durante o Verão de 1975, a que se chamou Verão Quente, no qual o país esteve prestes a cair num novo período de ditadura, desta vez de orientação comunista. Neste período Portugal concede a independência de todas as suas antigas colónias em África.[42]
"Foto de Família" na cerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa.

A 25 de Novembro de 1975 diversos sectores da esquerda radical (essencialmente pára-quedistas e polícia militar na Região Militar de Lisboa), provocados pelas notícias, levam a cabo uma tentativa de golpe de estado, que no entanto não tem nenhuma liderança clara. O Grupo dos Nove reage pondo em prática um plano militar de resposta, liderado por António Ramalho Eanes. Este triunfa e no ano seguinte consolida-se a democracia. O próprio Ramalho Eanes é no ano seguinte o primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal. Aprova-se uma Constituição democrática e estabelecem-se os poderes políticos locais (autarquias) e governos autónomos regionais nos Açores e Madeira.[43]

Entre as décadas de 1940-60, Portugal foi membro co-fundador da NATO, OCDE e EFTA, saindo desta última em 1986, para aderir à União Europeia.[44] Em 1999, Portugal aderiu à Zona Euro,[45] e ainda nesse ano, entregou a soberania de Macau à República Popular da China.[46] Desde a sua adesão à União Europeia, o país presidiu o Conselho Europeu por três vezes, a última das quais em 2007, recebendo a cerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa.[47]
[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Portugal

Carta topográfica e da administração de Portugal.

Situado no extremo sudoeste da Europa, Portugal Continental faz fronteira apenas com um outro país, Espanha. O território é dividido no continente pelo rio principal, o Tejo. A norte, a paisagem é montanhosa nas zonas do interior com planaltos, intercalados por áreas que permitem o desenvolvimento da agricultura. A sul, até ao Algarve, o relevo é caracterizado por planícies, sendo as serras esporádicas. Outros rios principais são o Douro, o Minho e o Guadiana, que tal como o Tejo nascem em Espanha. Outro rio importante, o Mondego, nasce na Serra da Estrela (a montanha mais alta de Portugal Continental – 1993 m de altitude máxima, e a 2.ª mais alta de Portugal - apenas atrás da Montanha do Pico, nos Açores).[48]

As ilhas dos Açores estão localizadas no rifte médio do Oceano Atlântico; algumas das ilhas tiveram actividade vulcânica recente: São Miguel em 1563, e Capelinhos em 1957, que aumentou a área ocidental da Ilha do Faial.[49] O Banco D. João de Castro é um grande vulcão submarino que se situa entre as ilhas Terceira e São Miguel e está 14 m abaixo da superfície do mar. Entrou em erupção em 1720 e formou uma ilha, que permaneceu acima da tona de água durante vários anos. Uma nova ilha poderá surgir num futuro não muito distante. O ponto mais alto de Portugal é a Montanha do Pico na Ilha do Pico, um vulcão que atinge 2351 m de altitude.[50]
Montanha do Pico, Açores, o ponto mais alto do país.

As ilhas da Madeira, ao contrário dos Açores que se situam na área do rifte médio do Oceano Atlântico, estão situadas no interior da placa africana e a sua formação deve-se à actividade de um ponto quente não relacionado com a circulação tectónica. Esta situação de estabilidade e localização no interior da placa tectónica leva a que este seja o território do país menos sujeito a sismos. A última erupção vulcânica de que há evidência ocorreu há cerca de 6000 anos, na ilha da Madeira, manifestando-se actualmente o vulcanismo de forma indirecta, através da libertação de gases vulcânicos profundos e águas quentes e gaseificadas descobertas aquando da abertura de túneis rodoviários e galerias de captação de água no interior da ilha principal. O ponto mais alto do território é o Pico Ruivo com 1862 m de altitude.[51]

A costa portuguesa é extensa: tem 1230 km em Portugal continental, 667 km nos Açores, 250 km na Madeira onde se incluem também as Ilhas Desertas, as Ilhas Selvagens e a Ilha do Porto Santo. A costa formou belas praias, com variedade entre falésias e areais. Na Ilha do Porto Santo uma formação de dunas de origem orgânica (ao contrário da origem mineral da costa portuguesa continental) com cerca de 9 km é um ponto turístico muito apreciado internacionalmente. Uma característica importante na costa portuguesa é a Ria de Aveiro, estuário do rio Vouga, perto da cidade de Aveiro, com 45 km de comprimento e um máximo de 11 km de largura, rica em peixe e aves marinhas. Existem quatro canais, e entre estes várias ilhas e ilhotas, e é onde quatro rios encontram o oceano.[52] Com a formação de cordões litorais definiu-se uma laguna, vista como um dos elementos hidrográficos mais marcantes da costa portuguesa. Portugal possuiu uma das maiores zonas económicas exclusivas (ZEE) da Europa, cobrindo cerca de 1 683 000 km².[53]
[editar] Clima

Ver artigo principal: Clima de Portugal

Praia da Marinha, uma imagem típica da região do Algarve.
Vista da Serra da Estrela, a mais alta cordilheira do país.

Portugal tem um clima mediterrânico, Csa no sul e Csb no norte, de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.[54] Portugal é um dos países europeus mais amenos: a temperatura média anual em Portugal continental varia dos 13 °C no interior norte montanhoso até 18 °C no sul, na bacia do Guadiana.[54] Os Verões são amenos nas terras altas do norte do país e na região litorânea do extremo norte e do centro. O Outono e o Inverno são tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e central do país, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo dos 0 °C, ficando-se pelos 5 °C na maioria dos casos.[55]

Normalmente, os meses de Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de Julho e Agosto, podendo ocasionalmente passar dos 40 °C em boa parte do país, em dias extremos,[56] e com maior frequência no interior do Alentejo.[57] No Verão as temperaturas podem mesmo subir até aos 50 °C como está documentado num estudo climatológico realizado recentemente, por exemplo no Parque Arqueológico do Vale do Côa, no vale do Douro. Em algumas regiões, como nas bacias do Tejo e do Douro, as temperaturas médias anuais podem chegar a atingir os 20 °C.

O maior valor da temperatura máxima do ar de 50,5 °C foi registada em Riodades, São João da Pesqueira.[58] A precipitação total anual média varia de pouco mais de 3000 mm nas montanhas do norte a menos de 600 mm em zonas do sul do Alentejo.[54] O país tem à volta de 2500–3200 horas de sol por ano, e uma média de 4–6 horas no Inverno e 10–12 horas no Verão, com valores superiores no sudeste e inferiores no noroeste.[56][59]

A neve ocorre regularmente em quatro distritos no norte do país (Guarda, Bragança, Vila Real e Viseu) e diminui a sua ocorrência em direcção ao sul, até se tornar inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10 °C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, podendo nevar de Outubro a Maio nestes locais.[55]
[editar] Fauna e Flora

Ver páginas anexas: Anfíbios, aves e répteis de Portugal

Camaleão da região do Algarve.

O clima e a diversidade geográfica moldaram a flora portuguesa. No que diz respeito às florestas portuguesas estão muito difundidos, por razões económicas, o pinheiro (especialmente as espécies Pinus pinaster e Pinus pinea), o castanheiro (Castanea sativa), o sobreiro (Quercus suber), a azinheira (Quercus ilex), o carvalho português (Quercus faginea) e o eucalipto (Eucalyptus globulus).

A fauna de mamíferos é muito variada e inclui a raposa, texugo, lince ibérico, lobo ibérico, cabra selvagem (Capra pyrenaica), o gato selvagem (Felis silvestris), a lebre, a doninha, o sacarrabos, gineta, e ocasionalmente urso pardo (perto do Rio Minho, perto da Peneda-Gerês)[60] e muitos outros. Portugal é um lugar de paragem importante para aves migratórias que se deslocam entre a Europa e África, em lugares como o Cabo de São Vicente ou a Serra de Monchique, onde podem ser vistos milhares de pássaros que voam a partir da Europa para África no Outono ou no sentido oposto na Primavera. Portugal tem cerca de 600 espécies de aves, entre as quais 235 nidificantes[61] e quase todos os anos há novos registos. As ilhas dos Açores e da Madeira têm algumas espécies de origem americana, europeia e africana, enquanto o continente regista espécies de aves de origem europeia e africana.
Parque Natural de Montesinho, no nordeste português.

Portugal tem mais de 100 espécies de peixes de água doce que variam desde o bagre gigante europeu (Parque Natural do Tejo Internacional) a pequenas espécies endémicas que vivem apenas em pequenos lagos (Zona Oeste, por exemplo). Algumas destas espécies raras e específicas estão altamente ameaçadas devido à perda de habitat, poluição e secas. As águas marinhas portuguesas são umas das mais ricas em biodiversidade do mundo. As espécies marinhas são na ordem dos milhares e incluem a sardinha (Sardina pilchardus), o atum e a cavala do Atlântico. A bioluminescência marinha está muito bem representada (em espectros de diferentes cores e formas), com fenómenos interessantes, como o plâncton brilhante, que é possível observar em algumas praias. Em Portugal também é possível observar o fenómeno de ressurgência, especialmente na costa oeste, que torna o mar extremamente rico em nutrientes e biodiversidade.[62] As áreas protegidas de Portugal incluem um parque nacional,[63] treze parques naturais (o mais recente criado em 2005),[64] nove reservas naturais,[65] cinco monumentos naturais,[66] e seis paisagens protegidas,[67] que vão desde o Parque Nacional da Peneda-Gerês ao Parque Natural da Serra da Estrela. Em 2005, a Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende, foi promovida a Parque Natural para "a conservação do cordão litoral e dos seus elementos naturais físicos, estéticos e paisagísticos."[68]
[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Portugal

Mapa da densidade populacional em Portugal Continental.

Os dados sobre a composição genética dos Portugueses apontam para a sua fraca diferenciação interna e base essencialmente continental europeia paleolítica[69] É certo que houve processos démicos no Mesolítico (provável ligação ao Norte de África) e Neolítico (criando alguma ligação com o Médio Oriente, mas bastante menos do que noutras zonas da Europa), tal como as migrações das Idades do Cobre, Bronze e Ferro contribuíram para a indo-europeização da Península Ibérica (essencialmente uma «celtização»), sem apagar o forte carácter mediterrânico, particularmente a sul e leste. A romanização, as invasões germânicas, o domínio islâmico mouro, a presença judaica e a escravatura subsariana terão tido igualmente o seu impacto e a sua contribuição démica. Podem mesmo listar-se todos os povos historicamente mais importantes que por Portugal passaram e/ou ficaram: as culturas pré-indo-europeias da Ibéria (como Tartessos e outras anteriores) e seus descendentes (como os cónios, posteriormente «celtizados»); os protoceltas e celtas (tais como os lusitanos, gallaici, celtici); alguns poucos fenícios e cartagineses; Romanos; Suevos, búrios e visigodos, bem como alguns poucos vândalos e alanos; alguns poucos bizantinos; Berberes com alguns árabes e saqaliba (escravos eslavos); Judeus sefarditas; Africanos subsarianos; fluxos menos maciços de migrantes europeus (particularmente da Europa Ocidental). Todos estes processos populacionais terão deixado a sua marca, ora mais forte, ora só vestigial. Mas a base genética da população relativamente homogénea[70] do território português, como do resto da Península Ibérica, mantém-se a mesma nos últimos quarenta milénios: os primeiros seres humanos modernos a entrar na Europa Ocidental, os caçadores-recolectores do Paleolítico.

A população portuguesa é composta por 16,4% com idade compreendida entre os 0 e os 14 anos, 66,2% entre os 15 e os 64 anos e 17,4% com mais de 65 anos. A esperança média de vida é de 78,04 anos. Em termos de alfabetização, 93,3% sabem ler e escrever, tendo a taxa de analfabetismo vindo a descer ao longo dos anos.[71] O crescimento populacional situa-se nos 0,305%, nascendo 10,45 por cada mil habitantes e falecendo 10,62 por cada mil habitantes, o que faz com que a população não esteja a ser renovada, contribuindo para este facto a taxa de fertilidade que se situa nos 1,49.[72] Portugal é um dos países com mais baixa taxa de mortalidade infantil (5 por mil) no mundo.[73]

Apesar de Portugal ser um país desenvolvido, ainda existe população sem acesso a água canalizada e electricidade, embora em número bastante reduzido.[74] O saneamento básico ainda não abrange todo o território, sendo a região do Alentejo e de Lisboa e Vale do Tejo onde existe um maior número de população com acesso. Actualmente, ainda existe um grande número de habitações com fossa séptica, apesar de algumas não terem qualquer saneamento.[75] O acesso à saúde é garantido a toda a população, sendo o acesso aos medicamentos garantido a 95 – 100% da população.[76]

Vivem em Portugal cerca de 451 mil imigrantes (dados de 2009), o que representa aproximadamente 5% da população portuguesa, sendo a maioria oriunda do Brasil (115.882), da Ucrânia (52.253), de Cabo Verde (48.417), entre outros, tais como Moldávia, Roménia, Guiné-Bissau, Angola, Timor-Leste, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Rússia.[77]
[editar] Principais cidades

Lisboa (cerca de 500 000 habitantes – 3 milhões de habitantes na Região de Lisboa) é a capital desde o século XII, a maior cidade do país, principal pólo económico, detendo o principal porto marítimo e aeroporto portugueses e é a cidade mais rica de Portugal com um PIB per capita superior ao da média da União Europeia. Outras cidades importantes são as do Porto, (cerca de 240 000 habitantes – 1,5 milhões no Grande Porto) a segunda maior cidade e centro económico, Aveiro (por vezes denominada a "Veneza portuguesa"), Braga (Cidade dos Arcebispos), Chaves (cidade histórica e milenar), Coimbra (com a mais antiga universidade do país), Guimarães (Cidade berço), Évora (Cidade-Museu), Setúbal (terceiro maior porto), Portimão (3º porto de cruzeiros e sede do AIA) Faro e Viseu. Na área metropolitana de Lisboa existem cidades com grande densidade populacional como Agualva-Cacém e Queluz (concelho de Sintra), Amadora , Almada, Amora, Seixal, Barreiro, Montijo e Odivelas. Na área metropolitana do Porto os concelhos mais povoados são Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Na Região Autónoma da Madeira a principal cidade é o Funchal. Na Região Autónoma dos Açores existem três cidades principais – Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Angra do Heroísmo na ilha Terceira e Horta na ilha do Faial.


ver • editar
Cidades mais populosas em Portugal
Censo de 2006
Panoramic view - Lisboa.jpg
Lisboa

Metro, Ponte e Porto.jpg
Porto
Posição Cidade Pop. Posição Cidade Pop. Amadora - Parque Aventura.jpg
Braga

Amadora - Parque Aventura.jpg
Amadora
1 Lisboa 508 209 11 Vila Nova de Gaia 71 225
2 Porto 246 264 12 Loures 66 131
3 Braga 174 367 13 Aveiro 57 053
4 Amadora 172 486 14 Rio de Mouro 54 924
5 Setúbal 118 056 15 Odivelas 54 813
6 Coimbra 107 506 16 Corroios 54 097
7 Queluz 107 328 17 Amora 53 103
8 Agualva-Cacém 97 431 18 Barreiro 50 768
9 Funchal 96 893 19 Rio Tinto 50 646
10 Algueirão-Mem Martins 77 994 20 São Domingos de Rana 47 559
[editar] Línguas

Ver artigos principais: Língua portuguesa, Língua mirandesa, Português europeu.

A língua oficial da República Portuguesa é o português,[78] adoptado em 1290 por decreto do rei D. Dinis. Com mais de 210 milhões[79] de falantes nativos, é a quinta língua mais falada no mundo e a terceira mais falada no mundo ocidental. Idioma oficial de Portugal e do Brasil, e idioma oficial, em conjunto com outros idiomas, de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, e Guiné-Equatorial sendo falada na antiga Índia Portuguesa (Goa, Damão, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli), além de ter também estatuto oficial na União Europeia, na União de Nações Sul-Americanas a UNASUL, no Mercosul e na União Africana.

São ainda reconhecidas e protegidas oficialmente a língua gestual portuguesa[80] e o mirandês, protegida oficialmente no concelho de Miranda do Douro,[81] com origem no asturo-leonês, ensinada como segunda língua facultativa em escolas do concelho de Miranda do Douro e parte do concelho de Vimioso. O seu uso, no entanto, é bastante restrito, estando em curso acções que garantam os direitos linguísticos à sua comunidade falante.[carece de fontes?]

A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno, reto-romanche (Suíça), e outros.

O português é conhecido como a língua de Camões (por causa de Luís de Camões, autor de Os Lusíadas), a última flor do Lácio, expressão usada no soneto Língua Portuguesa[82] de Olavo Bilac ou ainda a doce língua por Miguel de Cervantes.
[editar] Grupos étnicos

Uma das críticas comuns aos dados sobre os recenseamentos, relaciona-se com a aparente deficiente cobertura dos grupos étnicos. Não se trata de uma deficiente recolha de dados. Faz parte da política do Instituto Nacional de Estatística não incluir a distinção de raça ou etnia, havendo unicamente a recolha de dados sobre a nacionalidade.[83][84]
[editar] Religião

Ver artigo principal: Religião em Portugal

O Santuário de Fátima, em Portugal, é também chamado «O altar do Mundo» pela sua projecção mundial entre os crentes católicos.

A maioria dos Portugueses (84,6% da população total – segundo os resultados oficiais dos censos 2001), inscrevem-se numa tradição católica.[85] A prática dominical do Catolicismo segundo um estudo da própria Igreja Católica (também de 2001) é realizada por 1 933 677 católicos praticantes (18,7% da população total) e o número de comungantes é de 1 065 036 (10,3% da população total). Cerca de metade dos casamentos realizados são casamentos católicos, os quais produzem automaticamente efeitos civis. O casamento entre pessoas do mesmo sexo assim como o divórcio são permitidos, conforme estabelecido no Código Civil (por mútuo consentimento ou por requerimento no tribunal por um dos cônjuges no caso do divórcio) apesar de o Direito Matrimonial Canónico não prever estas figuras, tal como o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Existem vinte dioceses em Portugal, agrupadas em três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.[86]

Outras estatísticas (não oficiais) divulgadas pelo site catholic-hierarchy.org mostram que em 2004 a população católica de Portugal era de 90,41%, sendo a população da Diocese Portalegre-Castelo Branco a mais católica com 99,35% de fiéis e a população da Diocese de Beja a menos devota ao catolicismo com 83,42% de católicos. Já as Dioceses de Lisboa e do Porto possuíam respectivamente 85,00% e 90,56% de população católica.

O protestantismo em Portugal possui várias denominações actuantes maioritariamente de cultos com inspiração evangélica neopentecostal (ex: Assembleias de Deus em Portugal e Igreja Maná) ou de imigração brasileira (ex: Igreja Universal do Reino de Deus).[carece de fontes?]

As Testemunhas de Jeová contam com perto de 50 000 praticantes em Portugal, distribuídos por cerca de 650 congregações, sendo que os simpatizantes alcançam um número similar. Mais de 95 000 pessoas assistiram em 2007 à sua principal celebração, a Comemoração da Morte de Cristo. A religião está presente no país desde 1925, tendo sido proscrita oficialmente entre 1961 e 1974, período em que operou na clandestinidade. Em Dezembro de 1974, a Associação das Testemunhas de Jeová foi legalmente reconhecida, tendo hoje a sua sede em Alcabideche. Portugal é um dos 236 países onde esta denominação religiosa se encontra actualmente activa.[carece de fontes?]
Mesquita Central de Lisboa. Em Portugal, cerca de 15 mil pessoas seguem o islamismo.[87]

A comunidade judaica em Portugal conseguiu manter-se até à actualidade, não obstante a ordem de expulsão dos Judeus a 5 de Dezembro de 1496 por decreto do Rei D. Manuel I, obrigando muitos a escolher entre conversões forçadas ou a efectiva expulsão do país, ou à prisão e consequentes penas decretadas pela Inquisição portuguesa, que, precisamente por este motivo acabou por ser uma das mais activas na Europa. A forma como o culto se desenvolveu na vila raiana de Belmonte é um dos exemplos de perseverança dos judeus como unidade em Portugal. Em 1506, em Lisboa, dá-se um massacre de Judeus em que perderam a vida entre 2 000 e 4 000 pessoas, um dos mais violentos na época, a nível europeu.[carece de fontes?]

Existem ainda minorias islâmicas (15 000 pessoas)[87] e hindus, com base, na sua maioria, em descendentes de imigrantes, bem como alguns focos pontuais (alguns apenas a nível regional) de budistas, gnósticos e espíritas.[carece de fontes?]

A Constituição Portuguesa garante liberdade religiosa total e a igualdade entre religiões,[88] apesar da Concordata que privilegia a Igreja Católica,[89] em várias dimensões da vida social, pelo que é comum, em algumas cerimónias oficiais públicas como inaugurações de edifícios ou eventos oficiais de Estado, haver a presença de um representante da Igreja Católica. No entanto, a posição religiosa dos políticos eleitos é normalmente considerada irrelevante pelos eleitores. A exemplo disso, dois dos últimos Presidentes da República (Mário Soares e Jorge Sampaio) eram pessoas assumidamente laicas.[90] Em 2010, Portugal contribui para o programa ecologico "a terra"
[editar] Política

Ver artigo principal: Política de Portugal

Fachada do edifício da Assembleia da República.

Em Portugal, a principal lei é a Constituição, datada de 1976, e que regula todas as outras. Outras leis relevantes são o Código Civil (1966), o Código Penal (1982), o Código Comercial (1888), o Código de Processo Civil (1961), o Código de Processo Penal e o Código do Trabalho. Todas estas leis têm sofrido revisões desde a sua publicação original.[91]

Existem quatro Órgãos de Soberania: o Presidente da República (Chefe de Estado – poder moderador, com algum poder executivo), a Assembleia da República (Parlamento – poder legislativo), o Governo (poder executivo) e os Tribunais (poder judicial). Vigora no país um regime semipresidencialista, que ao longo das várias revisões constitucionais vem retirando poder ao Presidente da República.[91]

O Presidente da República é o Chefe de Estado e é eleito por sufrágio universal para um mandato de cinco anos, exercendo uma tripla função: de fiscalização, sobre a actividade do Governo, de comando, como Comandante Supremo das Forças Armadas (Exército, Armada, Força Aérea, Guarda Nacional Republicana), e de representação formal do Estado português no exterior. Reside oficialmente no Palácio de Belém, em Lisboa.[91]

A Assembleia da República, que reúne em Lisboa, no Palácio de São Bento, é eleita para um mandato de quatro anos. Neste momento conta com 230 deputados, eleitos em 22 círculos plurinominais em listas de partidos.[91]
Primeiro-ministro demissionário de Portugal, José Sócrates.

O Governo é chefiado pelo Primeiro-Ministro, que é por regra o líder do partido mais votado em cada eleição legislativa, e é convidado, nessa forma, pelo Presidente da República para formar governo. É o Primeiro-Ministro quem nomeia os restantes ministros.[91] Reside oficialmente na Residência Oficial do Primeiro-Ministro,[92] próximo do Palácio de São Bento, em Lisboa.

Os Tribunais administram a justiça em nome do povo, defendendo os direitos e interesses dos cidadãos, impedindo a violação da legalidade democrática e dirimindo os conflitos de interesses que ocorram entre diversas entidades. Segundo a Constituição existem as seguintes categorias de tribunais: Tribunal Constitucional, que tem a competência interpretar a Constituição e fiscalizar a conformidade das leis com a mesma; o Supremo Tribunal de Justiça e os tribunais judiciais de primeira instância (Tribunais de Comarca) e de segunda instância (Tribunais da Relação); o Supremo Tribunal Administrativo e os tribunais administrativos e fiscais de primeira e segunda instância (Tribunais Centrais Administrativos); e o Tribunal de Contas.[91]

Desde 1975, o panorama político português tem sido dominado por dois partidos: o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD). Estes partidos têm dividido as tarefas de governar e administrar a maioria das autarquias, praticamente desde a instauração da democracia. No entanto, partidos como o Partido Comunista Português (PCP), que detém ainda a presidência de autarquias e uma grande influência junto do movimento sindical ou o CDS - Partido Popular (CDS-PP) (que já governou o país em coligação com o PS e com o PSD) são também importantes no xadrez político. Para além destes, têm assento no Parlamento o Bloco de Esquerda (B.E.) e o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV).[91]
[editar] Relações externas

Ver artigo principal: Política externa de Portugal
Ver página anexa: Missões diplomáticas de Portugal

A política externa de Portugal está ligada ao seu papel histórico como figura proeminente da Era dos Descobrimentos e detentor do extinto Império Português. Portugal é um membro fundador da NATO (1949), OCDE (1961) e da EFTA (1960); deixando este último em 1986 para aderir à União Europeia.[93] e fundador da primeira Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA).[94] Em 25 de Junho de 1992, Portugal tornou-se um Estado-Membro do Espaço Schengen, e em 1996, co-fundou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).[95]
Palácio das Necessidades, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Portugal tem beneficiado significativamente da União Europeia, e é um proponente da integração europeia. Esteve na presidência do Conselho Europeu por três vezes (em 1996, 2000 e 2007), tendo todas elas sido bem sucedidas. Portugal aproveitou as suas presidências para lançar um diálogo entre a UE e África, tornar a economia europeia mais dinâmica e competitiva e, na última presidência, constituir e assinar, em conjunto com os restantes Estados-membros, o Tratado Reformador.[47]

Portugal foi um membro fundador da NATO; é um membro activo da aliança ao, por exemplo, contribuir proporcionalmente com grandes contingentes nas forças da paz nos Balcãs. Portugal propôs a criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para melhorar os seus laços com os outros países falantes da língua portuguesa.[95] Adicionalmente, tem participado, juntamente com a Espanha numa série de cimeiras Ibero-Americanas. Portugal advogou firmemente a independência de Timor-Leste, uma antiga província ultramarina, enviando tropas e dinheiro para Timor-Leste, em estreita colaboração com os Estados Unidos, aliados asiáticos e a ONU.[96]

Possui uma amizade e aliança através de um tratado celebrado com o Brasil, além da História que une os dois países. Portugal detém a aliança mais antiga do mundo, que foi celebrada com a Inglaterra (à qual sucedeu o Reino Unido) e se mantém até aos dias de hoje.[97]

O único litígio internacional diz respeito ao município de Olivença. Português desde 1297, o município de Olivença foi cedido à Espanha no âmbito do Tratado de Badajoz, em 1801, após a Guerra das Laranjas. Portugal alegou que lhe pertencia, em 1815, no âmbito do Tratado de Viena. No entanto, as relações diplomáticas bilaterais entre os dois países vizinhos são cordiais, bem como no âmbito da União Europeia.[98]
[editar] Forças militares e policiais

Ver artigos principais: Forças Armadas de Portugal e História militar de Portugal.

Caça F-16 da Força Aérea Portuguesa.

As forças armadas têm três ramos: Exército, Marinha e Força Aérea.[99] Os militares de Portugal servem, sobretudo, como uma auto-defesa vigorosa cuja missão é proteger a integridade territorial do país, e fornecer assistência humanitária e de segurança no país e no estrangeiro.[100] Desde o início da década de 2000, o serviço militar obrigatório já não é praticado.[101] A idade para o recrutamento voluntário é fixada nos 18 anos.[102] No século XX, Portugal esteve envolvido em duas grandes intervenções militares: a Primeira Guerra Mundial e a Guerra Colonial Portuguesa (1961–1974).[40]

Portugal tem participado em missões de manutenção da paz em Timor-Leste, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Afeganistão, Iraque (Nasiriyah), e no sul do Líbano. Portugal possui uma Brigada de Reacção Rápida, uma Brigada Mecanizada e uma Brigada de Intervenção. Estes 3 escalões de força aglutinam sobre si os mais diversos ramos e especialidades da disciplina militar, contendo assim, unidades de engenharia, cavalaria, artilharia e infantaria, inserindo-se nesta ultima as unidades de tropas especiais,como, comandos, para-quedistas e operações especiais. [96]

A segurança da população está a cargo da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP).[103][104] Para além destas, Portugal possui a Polícia Judiciária (PJ),[105] que é o principal órgão policial de investigação criminal do país, vocacionado para o combate à grande criminalidade, nomeadamente ao crime organizado, terrorismo, tráfico de estupefacientes, corrupção e criminalidade económica e financeira. A Polícia Judiciária está integrada no Ministério da Justiça, actuando sob orientação do Ministério Público. José Sócrates no dia 23 de 2011 demitiu-se devido ao chumbo do PEC.
[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Portugal

As principais divisões administrativas de Portugal são os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4260 freguesias.[106] Os distritos, permanecem como a mais relevante subdivisão do país, servindo de base para uma série de utilizações administrativas, como por exemplo, os círculos eleitorais.

Antes de 1976, os dois arquipélagos atlânticos estavam também integrados na estrutura geral dos distritos portugueses embora com uma estrutura administrativa diferenciada, contida no Estatuto dos Distritos Autónomos das Ilhas Adjacentes,[107] que se traduzia na existência de Juntas Gerais com competências próprias. Havia três distritos autónomos nos Açores e um na Madeira:

* Açores — o Distrito de Angra do Heroísmo, o Distrito da Horta e o Distrito de Ponta Delgada.
* Madeira — o Distrito do Funchal.

Após 1976, os Açores e a Madeira passaram a ter o estatuto de Região Autónoma, deixando de se dividirem em distritos, passando a ter um estatuto político-administrativo e órgãos de governo próprios.[108] Actualmente, a divisão administrativa traduz-se na tabela seguinte.
Distritos[109]
Distrito Área População Distrito Área População
1 Lisboa 2761 km² 2 124 426 PortugalNumbered.png 10 Guarda 5518 km² 173 831
2 Leiria 3517 km² 477 967 11 Coimbra 3947 km² 436 056
3 Santarém 6747 km² 445 599 12 Aveiro 2808 km² 752 867
4 Setúbal 5064 km² 815 858 13 Viseu 5007 km² 394 844
5 Beja 10 225 km² 154 325 14 Bragança 6608 km² 148 808
6 Faro 4960 km² 421 528 15 Vila Real 4328 km² 218 935
7 Évora 7393 km² 170 535 16 Porto 2395 km² 1 867 986
8 Portalegre 6065 km² 119 543 17 Braga 2673 km² 879 918
9 Castelo Branco 6675 km² 208 069 18 Viana do Castelo 2255 km² 252 011
Regiões Autónomas
Região Autónoma Área População Gentílico
Açores
2 333 km²

243 101
Açoriano
Madeira
801 km²

244 098
Madeirense
[editar] NUTS

Portugal também está dividido em três NUTS.[110] Esta divisão foi elaborada para fins estatísticos, estando em vigor em todos os países da União Europeia.

O primeiro (NUTS I) é composto por três grandes regiões: Portugal Continental, Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira.[111]

Apesar de serem os distritos a divisão administrativa de primeira ordem em Portugal Continental, é outra a divisão técnica de primeira ordem. Trata-se das cinco grandes regiões geridas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRs), e que correspondem às subdivisões NUTS II para Portugal. Os seus limites obedecem aos limites dos municípios, mas não obedecem aos limites dos distritos, que por vezes se espalham por mais do que uma região.[112]

As regiões de NUTS II subdividem-se em sub-regiões estatísticas sem significado administrativo, denominada NUTS III, cujo único objectivo é o de servirem para agrupar municípios contíguos, com problemas e desafios semelhantes, e obter assim dados de conjunto destinados principalmente ao planeamento económico.[111]
[editar] Áreas urbanas

Uma outra versão da divisão administrativa portuguesa, que está actualmente em processo de implantação (a diferentes velocidades consoante as várias estruturas), gira em volta de "áreas urbanas", definidas como unidades territoriais contínuas constituídas por agrupamentos de concelhos.[113] Existem dois tipos de áreas urbanas:

* Grandes Áreas Metropolitanas (GAM) – área urbana composta por nove ou mais concelhos, e com população superior a 350 mil habitantes;[114]
* Comunidades Intermunicipais (CIM) – área urbana composta por três ou mais concelhos, e com uma população entre 10 a 100 mil habitantes eleitores.[115]

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Portugal

Moeda do Euro. Portugal foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia.

Desde 1985, o país entrou num processo de modernização num ambiente bastante estável (1985 até à actualidade) e juntou-se à União Europeia em 1986. Os sucessivos governos fizeram várias reformas, privatizaram muitas empresas controladas pelo Estado e liberalizaram áreas-chave da economia, incluindo os sectores das telecomunicações e financeiros. Portugal desenvolveu uma economia crescentemente baseada em serviços e foi um dos onze membros fundadores da moeda europeia – o Euro – em 1999. Começou a circular a sua nova moeda em 1 de Janeiro de 2002 com 11 outros estados membros da União Europeia.[carece de fontes?]

O crescimento económico português esteve acima da média da União Europeia na maior parte da década de 1990. O PIB per capita ronda os 76% das maiores economias ocidentais europeias. A lista ordenada anual de competitividade de 2005 do Fórum Económico Mundial (WEF – World Economic Forum), coloca Portugal no 22º lugar, à frente de países como a Espanha, Irlanda, França, Bélgica e da cidade de Hong Kong. Esta classificação representa uma subida de dois lugares face à posição de 2004. No contexto tecnológico, Portugal aparece na 34ª posição da lista e na rubrica das instituições públicas, Portugal é 24ª melhor.[116]

Em parte, com o recurso a fundos da União Europeia, o país fez nas duas últimas décadas investimentos avultados em várias infraestruturas, dispondo hoje de uma extensa rede de auto-estradas e beneficiando de boas acessibilidades rodoviárias e ferroviárias.
Região Vinhateira do Alto Douro, onde é produzido o famoso vinho do Porto.

Com um passado predominantemente agrícola, actualmente e devido a todo o desenvolvimento que o país registou, a estrutura da economia baseia-se nos serviços e na indústria, que representam 67,8% e 28,2% do VAB.[117] A agricultura portuguesa está bem adaptada devido ao clima, relevo e solos favoráveis. Nas últimas décadas, intensificou-se a modernização agrícola, embora ainda cerca de 12% da população activa trabalhe na agricultura. As oliveiras (4000 km²), os vinhedos (3750 km²), o trigo (3000 km²) e o milho (2680 km²) são produzidos em áreas bastante vastas. Os vinhos (especialmente o Vinho do Porto e o Vinho da Madeira) e azeites portugueses são bastante apreciados devido à sua qualidade. Também, Portugal é produtor de fruta de qualidade seleccionada, nomeadamente as laranjas algarvias, a pêra-rocha da região Oeste, a cereja da Gardunha e a banana da Madeira. Outras produções são de horticultura ou floricultura, como a beterraba doce, óleo de girassol e tabaco.[118]

A importância económica da pesca tem vindo a diminuir, empregando menos de 1% da população activa. A diminuição dos stocks de recursos piscatórios reflectiu-se na redução da frota pesqueira portuguesa que, embora tenha vindo a modernizar-se, ainda tem dificuldade em competir com outras frotas europeias. Apesar da reduzida extensão da plataforma continental portuguesa, existe alguma diversidade de espécies nas águas da ZEE de Portugal, uma das maiores da Europa. A frota portuguesa efectua captura em águas internacionais e nas ZEE de outros países. No seu todo, as espécies mais capturadas são a sardinha, o carapau, o polvo, o peixe-espada-preto, a cavala e o atum. Os portos com maior desembarque de pescado, em 2001, foram os de Matosinhos, Peniche, Olhão e Sesimbra.[53]
Oeiras, na Área Metropolitana de Lisboa, é o lar de muitas das sedes de empresas multinacionais que operam em Portugal.

As maiores indústrias transformadoras são os têxteis, calçado, cabedal, mobiliário, mármores, cerâmica (de destacar a Vista Alegre) e a cortiça. As indústrias modernas desenvolveram-se significativamente: refinarias de petróleo, petroquímica, produção de cimento, indústrias do automóvel e navais, indústrias eléctricas e electrónicas, maquinaria e indústrias do papel. Portugal tem um dos maiores complexos de indústrias petroquímicas europeus situado em Sines e dotado de um porto. A indústria automóvel também é relevante em Portugal e localiza-se em Palmela (a maior infraestrutura é a Autoeuropa), Setúbal, Porto, Aveiro, Braga, Santarém e Azambuja.[carece de fontes?]

A cortiça tem uma produção bastante significativa: Portugal produz 54% da cortiça produzida no mundo.[119] Os recursos minerais mais significativos em Portugal são o cobre, o lítio (7), o volfrâmio (6) , o estanho, o urânio, feldspatos (11), sal-gema, talco e mármore[120] Alguns dos recursos naturais, tais como os bosques que cobrem cerca de 34% do país, são nomeadamente: pinheiros (13 500 km²), sobreiros (6 800 km²), azinheiras (5 340 km²) e eucaliptos (2 430 km²).[carece de fontes?]

A balança comercial de Portugal é, há muito, deficitária, com o valor das exportações a cobrir apenas 65% do valor das importações em 2006.[121] As maiores exportações correspondem aos têxteis, vestuário, máquinas, material eléctrico, veículos, equipamentos de transporte, calçado, couro, madeira, cortiça, papel, entre outras.[122] O país importa principalmente produtos vindos da União Europeia: Espanha, Alemanha, França, Itália e Reino Unido.[carece de fontes?]
[editar] Turismo

Ver artigo principal: Turismo em Portugal

A Torre de Belém, um dos monumentos mais famosos de Portugal.

O Algarve, no Sul de Portugal, é por excelência um pólo turístico internacional, de muitos nacionais e europeus, sobretudo britânicos. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região.[carece de fontes?]

Já Lisboa atrai muitos turistas pela história e pelo recheio de monumentos (como o Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos). Os seus grandes pontos turísticos são os museus nacionais de Arte Antiga, dos Coches e do Azulejo, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Centro Cultural de Belém e o Teatro Nacional de São Carlos. De destacar também o Oceanário de Lisboa, a diversão nocturna e toda a área envolvente ao recinto da Exposição Mundial de 1998.[carece de fontes?]

A Península de Setúbal tem várias características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida, as praias de Almada e Sesimbra, a baía natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os moinhos de maré, as embarcações típicas do Tejo e Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha.[carece de fontes?]

No norte, o Porto é uma cidade que vem conquistando um lugar de relevo no panorama cultural do país e da Europa. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são de visita obrigatória, bem como a Torre dos Clérigos (ex-libris da cidade) e a Sé destacando-se também o Teatro Nacional São João, os Jardins do Palácio de Cristal e toda a zona do centro histórico.[carece de fontes?]

A Madeira é também um pólo turístico internacional, todo o ano, tanto pelo seu clima ameno e paisagens exuberantes, como pelo seu réveillon com o maior espectáculo de fogo-de-artifício do mundo, as suas flores, o internacionalmente conhecido Vinho da Madeira e a sua característica gastronomia.[carece de fontes?]
Porto, um dos principais polos turísticos do país.

Na lista do Património Mundial encontram-se os centros históricos do Porto, Angra do Heroísmo, Guimarães, Évora e Sintra. São também Património Mundial o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Mosteiro de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha, o Convento de Cristo em Tomar, os sítios de arte rupestre do Vale do Côa, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivinícolas da Ilha do Pico e do Alto Douro Vinhateiro.[carece de fontes?]

O Algarve e a Madeira também são locais de eleição por turistas estrangeiros e nacionais para a prática de golfe, desporto para cuja prática o país apresenta excelentes condições.[carece de fontes?]

Portugal é também um pais onde se pratica, além de muitos outros desportos, surf. Entre os melhores spots estão o Guincho, Peniche, Ericeira, Carcavelos, São Pedro e São João do Estoril, Costa da Caparica e São Torpes.[carece de fontes?]

Outras atracções importantes turísticas são as cidades de Braga (Centro Histórico, Bom Jesus e Bracalândia), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), Chaves (centro histórico e termas), Coimbra (universidade, judiaria e Portugal dos Pequenitos), Vila Real (Solar de Mateus e Teatro Municipal), Covilhã e região envolvente (Serra da Estrela), as Aldeias Históricas da Beira Baixa e Beira Alta, Monsaraz e Marvão.[carece de fontes?]

A floresta portuguesa potencia também a utilização turística, sendo de destacar o único parque nacional português (Parque Nacional da Peneda-Gerês).[123]
[editar] Infraestrutura
[editar] Educação

Ver artigo principal: Educação em Portugal

Universidade de Coimbra, fundada em 1290 é uma das universidades mais antigas ainda em funcionamento do mundo.

O Sistema Educativo em Portugal é regulado pelo estado através do Ministro da Educação,[124] e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.[125] O sistema de educação pública é o mais usado e mais bem implementado, existindo também escolas privadas em todos os níveis de educação.

Em Portugal a educação é iniciada obrigatoriamente para todos os alunos aos 6 anos de idade. A escolaridade obrigatória é de 12 anos. O primeiro nível de ensino, o Ensino Básico, está dividido em ciclos: 1.º ciclo (1.º ao 4.º ano); 2.º ciclo (5.º ao 6.º ano); e 3.º ciclo (7.º ao 9.º ano).

No final de cada ciclo, os alunos realizam provas de aferição (1.º e 2.º ciclos) e exames nacionais (3.º ciclo), às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As provas avaliam os alunos sobre a matéria leccionada durante o ciclo correspondente.[126][127]

O nível seguinte é designado por Ensino Secundário, abrangendo os 10.º, 11.º e 12.º anos. Tem um sistema de organização próprio, diferente dos restantes ciclos. A mudança de ciclo pode, em vários casos, ser marcada pela mudança de escola, sendo, por exemplo, as escolas que abrangem o 1.º ciclo mais pequenas que as restantes, tendo em média cerca de 200 alunos, enquanto que as do 2.º e 3.º ciclos e as secundárias podem facilmente atingir os 2000 alunos.[carece de fontes?]

Existe ainda a possibilidade de qualquer estudante poder frequentar Cursos de Formação e de Educação, que dão equivalência ao 9.º ano, e Cursos Profissionais, que dão equivalência ao 12.º, ao abrigo da Iniciativa Novas Oportunidades.[128] Para além das habilitações literárias, o estudante recebe ainda certificação profissional. Assim, todos os estudantes podem concluir o Ensino Secundário, em regime diurno ou nocturno. Estes cursos estão disponíveis em escolas profissionais ou mesmo em escolas comuns.[129]
Sede da reitoria da Universidade do Porto, a maior em número de estudantes do país.

As universidades portuguesas existem desde 1290, sendo a primeira a Universidade de Coimbra, no entanto, estabeleceu-se primeiramente em Lisboa antes de se fixar definitivamente em Coimbra. As universidades são geralmente organizadas em faculdades. Institutos e escolas também são comuns às denominações das subdivisões das instituições autónomas do ensino superior, e são sempre utilizadas no sistema politécnico. O seu ingresso é feito através da média final que o aluno obteve no Ensino Secundário, e após a realização dos exames necessários. A Declaração de Bolonha foi adoptada desde 2006 pelas universidades e institutos politécnicos portugueses. Actualmente a Universidade do Porto é a maior do país, com cerca de 28000 estudantes, sendo a sua Faculdade de Engenharia a maior da Europa.[carece de fontes?]

Em termos estatísticos, a taxa de alfabetização nos adultos acima de 15 anos que podem ler e escrever situa-se nos 93,3%, sendo a taxa dos homens 95,5% e das mulheres em 91,3% (estimativas de 2003). As matrículas para a escola primária estão próximas dos 100%. Apenas 20% da população portuguesa em idade de frequentar um curso de ensino superior, frequenta as instituições de ensino superior do país. Para além de ser um dos principais destinos para os estudantes internacionais, Portugal está também entre os principais locais de origem de estudantes internacionais. Todos os estudantes do ensino superior, tanto a estudar no país como no estrangeiro, totalizaram cerca de 380 mil alunos em 2005.[carece de fontes?]
[editar] Ciência e Tecnologia

Ver artigo principal: Ciência e tecnologia em Portugal

Palácio das Laranjeiras, sede do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

As actividades de investigação científica e tecnológica em Portugal são sobretudo conduzidas no âmbito de uma rede de unidades de I&D pertencentes a universidades públicas e estatais de gestão autónoma de investigação, em instituições como o INEGI - Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, INESC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores ou INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.[130] O financiamento deste sistema de investigação é conduzido principalmente sob a autoridade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.[131] As maiores unidades de I&D das universidades públicas, em número significativo de publicações, que alcançou o reconhecimento internacional, incluem instituições de investigação de biociências como o Instituto de Medicina Molecular,[132] o Centro de Neurociências e Biologia Celular,[133] o IPATIMUP, e o Instituto de Biologia Molecular e Celular.[134] Dentre as universidades privadas, centros de investigação notáveis incluem o Laboratório de Expressão Facial da Emoção. Dos centros de investigação notáveis apoiados pelo Estado, está o Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia, um esforço de investigação conjunta entre Portugal e Espanha. Entre as maiores instituições não estatais está o Instituto Gulbenkian de Ciência e a Fundação Champalimaud,[135] que atribui anualmente um dos mais elevados prémios monetários do mundo relacionado com a ciência. Uma série de empresas nacionais e multinacionais de alta tecnologia, são também responsáveis por projectos de investigação e desenvolvimento. Uma das mais antigas academias de Portugal é a Academia das Ciências de Lisboa.[carece de fontes?]

Portugal fez acordos com várias organizações científicas europeias com vista à plena adesão. Estas incluem a Agência Espacial Europeia (ESA), o Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), o ITER, e o Observatório Europeu do Sul (ESO). Portugal tem entrado em acordos de cooperação com o MIT (E.U.A.) e outras instituições norte-americanas, a fim de desenvolver e aumentar a eficácia do ensino superior e de investigação em Portugal.[carece de fontes?]
[editar] Saúde

Ver artigo principal: Saúde em Portugal

O sistema de saúde português é caracterizado por três sistemas coexistentes: o Serviço Nacional de Saúde (SNS), os regimes de seguro social de saúde especiais para determinadas profissões (subsistemas de saúde) e seguros de saúde de voluntariado privados. O SNS oferece uma cobertura universal.[136] Além disso, cerca de 25% da população é coberto por subsistemas de saúde, 10% em seguros privados e outros 7% em fundos mútuos.[137]
Hospital de São Teotónio, em Viseu.

O Ministério da Saúde é responsável pelo desenvolvimento da política da saúde, bem como de gerir o SNS. Cinco administrações regionais de saúde são responsáveis pela execução dos objectivos da política nacional de saúde, desenvolvimento de orientações e protocolos e supervisionar a prestação de cuidados de saúde. Os esforços para a descentralização têm se destinado a transferir a responsabilidade financeira e de gestão a nível regional.[137] Na prática, porém, a autonomia das administrações regionais de saúde sobre definição de orçamento e das despesas foi limitada aos cuidados primários. O SNS é predominantemente financiado através de uma tributação geral. As contribuições dos empregadores (incluindo o Estado) e dos empregados representam as principais fontes de financiamento dos subsistemas de saúde. Além disso, os pagamentos directos pelo paciente e os prémios de seguros voluntários de saúde representam uma grande percentagem de financiamento.[137]

Semelhante aos outros países da Europa, em Portugal a maioria da população morre com doenças não-transmissíveis.[137] A mortalidade devido a doenças cardiovasculares (DCV) é maior do que na Zona Euro, mas as suas duas principais componentes, a doença cardíaca e a doença cerebrovascular, mostram as tendências em relação inversa com a Europa, com a doença cerebrovascular sendo a maior causa de morte em Portugal (17%).[137] Doze por cento da população morre de cancro com menos frequência do que na Europa, mas não é diminui a taxa de mortalidade tão rapidamente como na Europa. O cancro é mais frequente entre as crianças, bem como entre as mulheres mais jovens, com idade inferior a 44 anos. Embora o cancro do pulmão (lentamente aumentando entre as mulheres) e o cancro da mama (diminuindo rapidamente) não afectem tanto, o cancro do colo do útero e da próstata são mais frequentes. Portugal tem a mais alta taxa de mortalidade por diabetes na Europa, com um aumento acentuado desde os finais da década de 1980.[137]

Em Portugal, a taxa de mortalidade infantil caiu acentuadamente desde a década de 1980, quando 24 em cada 1000 recém-nascidos morriam no primeiro ano de vida. Agora, é cerca de 3 mortes por cada 1000 recém-nascidos. Esta melhoria deveu-se principalmente à diminuição da mortalidade neonatal, de 15,5 para 3,4 por cada 1000 nascidos vivos.[137]

As pessoas são geralmente bem informadas sobre o seu estado de saúde, os efeitos positivos e negativos dos seus comportamentos em relação à sua saúde e a sua utilização dos serviços de saúde. Mas as percepções sobre a saúde podem diferir do que é administrativo e na análise baseada em dados que mostram os níveis de doença nas populações.[137] Assim, os resultados de inquéritos baseados em auto-referência a nível do agregado familiar complementar, outros dados sobre estado de saúde e à utilização dos serviços. Apenas um terço dos adultos classificaram a sua saúde como boa ou muito boa em Portugal.[138] Isto é menor do que nos países da Europa que elaboraram estes relatórios e reflecte a situação relativamente adversa do país em termos de mortalidade e morbidade.[137]

De acordo com o último Relatório de Desenvolvimento Humano, a média de vida em 2006 foi de 77,9 anos.[137]
[editar] Energia

Ver artigo principal: Energia em Portugal

Barragem de Alqueva.

Portugal é um país altamente deficitário em termos energéticos, importando actualmente a totalidade dos combustíveis fósseis que consome.[139] Tal facto implica que em 2005 Portugal importou 87,3 % da energia total que consumiu (em teps).[140] Relativamente à produção de electricidade, Portugal produziu em 2005 85 % da electricidade que consumiu (importando os restantes 15 %).[141] A produção doméstica total nesse mesmo ano foi 46 575 GWh repartida do seguinte modo em termos das fontes utilizadas: não renováveis 80,8 % (carvão 32,7 %, gás natural 29,2 %, petróleo 18,9 %); renováveis 19,2 % (hidroeléctrica 11 %, eólica 3,8 %, biomassa 3,0 %, outras 1,4 %).[141]

Contudo, pela primeira vez na sua história, Portugal, nos primeiros 5 meses de 2010, teve uma balança comercial de energia eléctrica positiva, exportando mais energia que a que importou (982 GWh contra 946GWh).[142]

Energias renováveis

Parque eólico na Serra da Lousã.

O governo de Portugal pretende que até 2010, 45 % da electricidade produzida seja obtida a partir de fontes renováveis.[143] A Barragem do Alqueva, no Alentejo — servindo a irrigação dos campos e gerando energia hidroeléctrica, que criou o maior lago artificial na região ocidental da Europa e foi um dos maiores projectos de investimento do país.[carece de fontes?]

Em 2007, foi inaugurada uma das maiores centrais de energia solar fotovoltaica do mundo (11 MW), em Brinches, concelho de Serpa[144] e em fase de construção encontra-se aquela que será a maior do mundo no seu tipo (62 MW),[145] situada em Amareleja, concelho de Moura, cuja montagem deverá estar totalmente concluída em 2010. Paralelamente a primeira exploração comercial do mundo da energia das ondas do mar entrou em funcionamento em Setembro de 2008, 5 km ao largo de Aguçadoura, concelho de Póvoa de Varzim.[146] Também a potência instalada em parques eólicos será aumentada para 5100 MW em 2012 (contra os 2000 MW instalados até meados de 2007) enquanto a potência hidroeléctrica instalada deverá atingir os 7000 MW em 2020 (contra os cerca de 5000 MW de 2005).[147] Os investimentos em energias renováveis em Portugal poderão totalizar 12 mil milhões de euros até 2012 e 120 mil milhões de euros até 2020.[148]

Portugal é membro-fundador da agência IRENA, aquando da sua formação no ano de 2009, que visa a promoção das energias renováveis.
[editar] Transportes

Ver artigo principal: Transportes em Portugal

Ponte Vasco da Gama, sobre o Rio Tejo, a maior da Europa.

Os transportes foram encarados como uma prioridade na década de 1990, sobretudo devido ao aumento da utilização de veículos automóveis e à industrialização.

Portugal foi um dos primeiros países do Mundo a ter uma auto-estrada, inaugurada em 1944, ligando Lisboa ao Estádio Nacional, a futura Auto-Estrada Lisboa–Cascais (actual A5). No entanto, apesar de terem sido posteriormente construídos alguns outros troços nas décadas de 1960 e 1970, só no final da década de 1980 foi iniciada a construção de auto-estradas em grande escala. Hoje em dia a rede de auto-estradas portuguesas é bastante desenvolvida e percorre quase todo o território, ligando todo o litoral e as principais cidades do interior, numa extensão total de aproximadamente 3000 km.[carece de fontes?]

Há ainda os Itinerários Principais (IPs) e os Itinerários Complementares (ICs) que podem ser constituídos por auto-estradas, vias rápidas (estrada destinada apenas a tráfego motorizado, com cruzamentos desnivelados e de acesso restrito a nós de ligação) e estradas nacionais. O país tem 68 732 km de rede de estradas, dos quais cerca de 2600 km fazem parte de um sistema de auto-estradas. Destes, cerca de 900 km não requerem o pagamento de portagens.[149] Até 2012, a extensão da rede de auto-estradas deverá aumentar até aos 3187 km[carece de fontes?].

As duas principais áreas metropolitanas têm sistemas de metropolitano: o Metro de Lisboa e o Metro Sul do Tejo na Área Metropolitana de Lisboa; e no Porto, o Metro do Porto, cada uma com mais de 35 km de linhas[150][151]
Gare do Oriente, uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes de Lisboa.

O transporte ferroviário de passageiros e mercadorias é feito utilizando os 2791 km de linhas ferroviárias actualmente em serviço, dos quais 1430 encontram-se electrificados e aproximadamente 900 permitem velocidades de circulação superiores aos 120 km/h.[152] A rede ferroviária é gerida pela REFER enquanto que os transportes de passageiros e mercadorias são da responsabilidade da Caminhos de Ferro Portugueses (CP), ambas empresas públicas. Em 2006 a CP transportou 133 milhões de passageiros e 9,75 milhões de toneladas de mercadorias.[153]

A fase de concurso para a construção e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade, com as ligações Lisboa–Madrid, Lisboa–Porto e Porto–Vigo, terá início em 2008 para a primeira, enquanto que os concursos para as ligações Lisboa–Porto e Porto–Vigo foram adiados em consequência da actual crise financeira.[154] A exploração deverá começar em 2013 nas ligações Lisboa–Madrid e em 2015 na ligação Lisboa–Porto. O investimento previsto para estas três ligações é de 7790 milhões de euros. Em estudo estão mais duas linhas de alta velocidade: Aveiro–Salamanca e Évora–Faro.[155]

Lisboa tem uma posição geográfica que a torna num ponto de escala para muitas companhias aéreas estrangeiras nos aeroportos em todo o país. O Governo está actualmente a estudar o projecto para a construção de um novo Aeroporto Internacional em Alcochete, para substituir o actual aeroporto da Portela, em Lisboa. Actualmente, os aeroportos mais importantes são os aeroportos de Lisboa (Portela), Faro, Porto (Francisco Sá Carneiro), Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (João Paulo II - Açores).[carece de fontes?]
[editar] Comunicações

Ver artigo principal: Comunicações em Portugal

Centro de Produção da RTP em Chelas, inaugurado em 2007.

Portugal tem uma das mais altas taxas de penetração de telemóveis no mundo, sendo que o número de aparelhos de comunicações móveis já ultrapassou o número da população total (à data de 2007, o número de utilizadores era de 13 413 milhões). Esta rede também oferece conexões sem fio à Internet móvel, e abrange todo o território. No final do primeiro trimestre de 2008 existiam em Portugal cerca de 1,713 milhões de utilizadores com acesso à internet em banda larga móvel e cerca 1,58 milhões de acessos à Internet fixa, dos quais aproximadamente 1,52 milhões em banda larga. Pela primeira vez, o número de utilizadores de banda larga móvel ultrapassou o número de clientes de banda larga fixa.[156]

A maioria dos portugueses assiste à televisão através de cabo. Tendo em conta os crescimentos em ambas as tecnologias, no final do primeiro trimestre de 2008, os assinantes dos serviços de TV por subscrição suportados em redes de distribuição por cabo ou satélite (DTH) representavam cerca de 36,2 por cento dos alojamentos, mais 1 ponto percentual do que no trimestre anterior. A penetração destes serviços continua a ser superior à média nas Regiões Autónomas (que também verificaram crescimentos significativos).[157]

A rádio é denominada pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP). Actualmente, a RTP, empresa pública estatal, tem três emissoras: Antena 1, Antena 2 e Antena 3. Para além destas, existem emissoras privadas, sendo as mais conhecidas e antigas, a Rádio Renascença, a Rádio Comercial e o Rádio Clube Português.[carece de fontes?]

Por iniciativa do Governo, a constituição da Rádio e Televisão de Portugal (RTP), SARL é feita a 15 de Dezembro de 1955. Em 1975, a RTP foi nacionalizada, transformando-se na empresa pública Radiotelevisão Portuguesa, mais tarde Rádio e Televisão de Portugal.[158] Nos finais do século, o Estado concedeu licença para a criação de duas estações de televisão: SIC[159] (1992) e TVI[160] (1993). Actualmente, estes são os únicos quatro canais em sinal aberto existentes em Portugal. Para além dos canais nacionais, existem dois regionais: RTP Açores (1975) e RTP Madeira (1972).

O jornal Açoriano Oriental é o jornal mais antigo de Portugal e está entre os dez mais antigos do Mundo. Foi fundado a 18 de Abril de 1835. Vários jornais têm surgido ao longo dos anos, sendo de destacar os jornais O Século, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias. Em Portugal, existem várias revistas nas bancas sobre os mais variados temas, sendo as que tratam os assuntos da vida social que tem mais leitores. Destas, a Nova Gente, a Caras, a Lux, a VIP e a Flash são as mais vendidas.[161]
[editar] Água e saneamento

Ver artigo principal: Água e saneamento em Portugal

Question book.svg
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade.
Editor, considere adicionar mês e ano na marcação. Isso pode ser feito automaticamente, substituindo esta predefinição por {{subst:s-fontes}}.
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus

Portugal também modernizou o seu sistema de abastecimento de água e saneamento — nomeadamente através do aumento da taxa de águas residuais tratadas com apoio de subsídios da UE — para 80%. O país também criou um moderno quadro institucional e jurídico para o sector da água e saneamento, incluindo uma agência reguladora autónoma, denominada Águas de Portugal, e um grande número de multi-serviços públicos municipais. Esta substituiu institucionalmente uma estrutura do sector, ao abrigo do qual os 308 municípios do país — muitos deles com representação populacional ou geográfica comparativamente pequena — tinha competência exclusiva para a água e o saneamento.
[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Portugal

[editar] Arquitectura

Ver artigo principal: Arquitectura de Portugal

Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa, construído em estilo manuelino nos anos 1520.

Após um período românico alargado até ao século XVIII, Portugal destacou-se pelo desenvolvimento do manuelino, um gótico tardio financiado pelos chamados descobrimentos[162], caracterizado pela profusão de elementos marítimos. A arquitectura popular[163] marcou a arquitectura dos anos 1950, no chamado "Português Suave" que prevaleceu até ao final do Salazarismo. A arquitectura contemporânea portuguesa contrapõe tradições à intenção de inovar, desenvolvida por várias gerações desde meados do século XX até aos nossos dias. Álvaro Siza (prémio Pritzker), Fernando Távora, Eduardo Souto de Moura, Raul Hestnes Ferreira, Rui Jervis Atouguia, Jorge Ferreira Chaves, Francisco Conceição Silva, Keil do Amaral, Cassiano Branco, Pancho Guedes, Francisco Castro Rodrigues, Manuel Tainha, Vítor Figueiredo, Gonçalo Byrne, Adalberto Dias e Tomás Taveira são alguns dos mais notáveis arquitectos portugueses da época contemporânea.[carece de fontes?]
[editar] Literatura
Luís de Camões, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa.

Ver artigo principal: Literatura de Portugal

Na literatura portuguesa, é eminente a poesia, estando entre os maiores poetas portugueses de todos os tempos Luís de Camões e Fernando Pessoa, aos quais se pode acrescentar Antero de Quental, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen, Florbela Espanca, Cesário Verde, António Ramos Rosa, Mário Cesariny, Herberto Helder, Al Berto, Alexandre O'Neill e Ruy Belo, entre outros. Na prosa, Damião de Góis, o Padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, Fernando Namora, Nuno Bragança, José Cardoso Pires, António Lobo Antunes, e José Saramago (Nobel de Literatura) são nomes de grande relevo. No teatro, têm destaque, para além da figura maior de Gil Vicente, António José da Silva — dito «o Judeu» — e Bernardo Santareno.[164][165]
[editar] Música

Ver artigo principal: Música de Portugal

Mariza em concerto no Pavilhão Atlântico.

A música tradicional portuguesa é variada e muito rica. Do folclore fazem parte as danças do vira, do Minho, dos Pauliteiros de Miranda, da zona mirandesa, do Corridinho do Algarve ou do Bailinho, da Madeira. Instrumentos típicos são o cavaquinho, a gaita-de-foles, o acordeão, o violino, os tambores, a guitarra portuguesa (instrumento característico do fado) e uma variedade de instrumentos de sopro e percussão. Ainda na cultura popular existem as bandas filarmónicas que representam cada localidade e tocam vários estilos de música, desde a popular à clássica, sendo as bandas portuguesas das que melhor qualidade artística têm.[carece de fontes?]

O mais conhecido estilo de música português é o Fado, cuja intérprete mais célebre foi Amália Rodrigues. Outros cantores como Alfredo Marceneiro, Vicente da Câmara, Nuno da Câmara Pereira, Frei Hermano da Câmara, António Pinto Basto e Hermínia Silva também se distinguiram como fadistas. No entanto, o Fado tem também nos últimos anos assistido ao aparecimento de jovens cantores que atingem grande êxito, como Ricardo Ribeiro, Cristina Branco, Camané, Mariza, Ana Moura, Mafalda Arnauth e Mísia, entre outros, bem como de jovens guitarristas como Bernardo Couto.[carece de fontes?]

Recentemente, através dos Madredeus e de cantores como Mariza ou Dulce Pontes, a música portuguesa tem atingido um patamar de reconhecimento internacional e tem ajudado a divulgar a língua portuguesa em todo o mundo.[166]

A nível de instrumentistas merece realce a carreira e composições do guitarrista Carlos Paredes, o mais conhecido mestre de guitarra portuguesa.
Vista exterior da Casa da Música, no Porto.

Referências da canção de finais do século XX (principalmente do período pré e pós-revolucionário) são Zeca Afonso, Sérgio Godinho, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Vitorino, José Mário Branco, os Trovante, entre outros. Mesmo sendo ainda o fado o género mais conhecido além fronteiras, a "nova" música portuguesa também tem um papel importante, demonstrando grande originalidade. Rui Veloso, The Gift, Mafalda Veiga, Kátia Guerreiro, Sara Tavares, Jorge Palma, Clã, David Fonseca, GNR, Ornatos Violeta, Xutos & Pontapés, Moonspell, Da Weasel, Tiago Bettencourt, Fingertips, Primitive Reason, Deolinda, Mão Morta, Blasted Mechanism e Mind Da Gap são apenas alguns dos nomes mais conhecidos, indo do rock, à pop-electrónica e ao rap, entre outros estilos.[carece de fontes?]

A música erudita portuguesa constitui um capítulo importante da música ocidental. Ao longo dos séculos, sobressaíram nomes de compositores e intérpretes como os trovadores Martim Codax e D. Dinis, os polifonistas Duarte Lobo, Filipe de Magalhães, Manuel Cardoso e Pedro de Cristo, o organista Manuel Rodrigues Coelho o compositor e cravista Carlos Seixas, a cantora Luísa Todi, o sinfonista e pianista João Domingos Bomtempo ou o compositor e musicólogo Fernando Lopes Graça. O período de ouro da música portuguesa coincidiu, discutivelmente, com o apogeu da polifonia clássica no século XVII (Escola de Évora, Santa Cruz de Coimbra). Entre as grandes referências actuais, pontificam os nomes dos pianistas Artur Pizarro, Maria João Pires, Olga Prats e Sequeira Costa, da violetista Anabela Chaves, do violinista Carlos Damas, do compositor Emmanuel Nunes, do compositor e maestro Álvaro Cassutto. As orquestras sinfónicas mais importantes são a Orquestra da Fundação Gulbenkian, a Orquestra Nacional do Porto e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. No que diz respeito à ópera, o Teatro Nacional de São Carlos em Lisboa é o mais representativo.[carece de fontes?]
[editar] Gastronomia

Ver artigo principal: Gastronomia de Portugal

Pastéis de nata.

A gastronomia é muito rica em variedade e do agrado de nacionais e estrangeiros em geral. Cada zona do país tem os seus pratos típicos, incluindo os mais diversificados alimentos, passando pelas carnes de gado, carneiro, porco e aves, pelos variados enchidos, pelas diversas espécies de peixe fresco e marisco (grande variedade de pratos de bacalhau). Entre os queijos sobressaem os da Serra da Estrela, de Azeitão e de São Jorge, entre muitos outros.[carece de fontes?]

Portugal é um país fortemente vinícola, sendo célebres os vinhos do Douro, do Alentejo e do Dão, os vinhos verdes do Minho, e os licorosos do Porto e da Madeira. Em doçaria, e por entre uma enorme variedade de receitas tradicionais, são muito famosos os chamados Pastéis de nata (ou pastéis de Belém, assim denominados na região de Lisboa apenas, mantendo-se o segredo da sua confecção bem guardado), assim como os ovos moles de Aveiro, o pastel de Tentúgal, a sericaia ou o pão-de-ló de Ovar, a par de muitos outros.[carece de fontes?]

De entre os pratos típicos, são de destacar o cozido à portuguesa, o bacalhau à Brás, à Gomes de Sá ou em pastéis, as espetadas da Madeira, o cozido vulcânico dos Açores (São Miguel), o leitão assado à moda da Bairrada os rojões de Aveiro e do Minho, a chanfana da Beira, a carne de porco à alentejana, os peixes grelhados (em todo o país), as tripas (da região do Porto), as pataniscas (da região de Lisboa) ou o gaspacho (do Alentejo e Algarve). A cozinha portuguesa influenciou também outras gastronomias, tais como a japonesa, com a introdução da tempura.[167]
[editar] Desporto
Question book.svg
Esta página ou secção não cita nenhuma fonte ou referência, o que compromete sua credibilidade (desde maio de 2010).
Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiáveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodapé. Encontre fontes: Google — notícias, livros, acadêmico — Scirus
Estádio da Luz.

Ver artigo principal: Desporto de Portugal

O futebol é o mais conhecido, amado e praticado desporto em Portugal. O lendário Eusébio é ainda um grande símbolo da história do futebol português e os mais recentes fenómenos de popularidade Luís Figo, Vítor Baía, Rui Costa, João Vieira Pinto, Pedro Pauleta e Cristiano Ronaldo, estão entre os numerosos exemplos de outros futebolistas de renome mundial nascidos em Portugal. Os principais clubes de Portugal são o Futebol Clube do Porto, o Sporting Clube de Portugal e o Sport Lisboa e Benfica. Ainda, no escalão principal, existem clubes históricos como Sporting Clube de Braga, Académica de Coimbra e o Vitória de Guimarães .

As modalidades desportivas em que o país mais se destaca a nível internacional são, além do futebol, a vela, equitação, o judo, o ciclismo, a esgrima, o hóquei em patins, o atletismo e o tiro. Portugal participou em todos os Jogos Olímpicos de Verão desde os Jogos de 1912, tendo tido 4 medalhas de ouro em atletismo (Carlos Lopes nos Jogos de 1984, Rosa Mota nos Jogos de 1988, Fernanda Ribeiro nos Jogos de 1996 e Nelson Évora nos Jogos de 2008) e numerosas medalhas de prata e bronze nos restantes desportos.
[editar] Feriados

Ver artigo principal: Feriados em Portugal

Data Nome Observações
1 de Janeiro Ano Novo Passagem de ano, início do novo ano.
Terça-feira, festa móvel Carnaval Feriado facultativo, sendo rara a sua não utilização na prática. A data tem origem na tradição de antes de se iniciar a Quaresma, haver uma época de maior exagero e menos temperança. É também conhecido por Entrudo.
Sexta-feira, festa móvel Sexta-Feira Santa Celebra a Paixão e Morte de Jesus Cristo em Jerusalém. Este dia é geralmente marcado pela recriação da Via-Sacra em diversas localidades.
Domingo, festa móvel Páscoa Sendo celebrado a um Domingo, não é classificado como feriado oficial. As tradições gastronómicas da Páscoa variam muito entre as diversas regiões do país desde o pão-de-ló ao folar. Em algumas regiões, a tracção do Compasso ainda se mantém mesmo nas grandes cidades quando um pequeno grupo visita cada casa com um crucifixo e onde é feita uma pequena cerimónia de bênção da casa. Também é altura da segunda visita tradicional dos afilhados solteiros aos respectivos padrinhos para receberem a prenda de Páscoa, tradicionalmente, o Folar.
25 de Abril Dia da Liberdade Celebração da Revolução dos Cravos que marcou o fim do regime ditatorial em 1974.
1 de Maio Dia do Trabalhador Este feriado celebra todos os trabalhadores.
Quinta-feira, festa móvel Corpo de Deus Segunda quinta-feira a seguir à Festa de Pentecostes (Espírito Santo). Celebra o culto à Eucaristia, e está arraigado desde a Idade Média.
10 de Junho Dia de Portugal Oficialmente Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas. A data do falecimento de Luís Vaz de Camões em 1580 é utilizada para relembrar os feitos passados e condecorar heróis.
15 de Agosto Assunção de Nossa Senhora Este feriado celebra a Assunção da Virgem Maria ao Céu. É uma das festas mais antigas da Cristandade, e na Península Ibérica era chamada a Senhora de Agosto.
5 de Outubro Implantação da República Este feriado celebra a Proclamação da República Portuguesa
1 de Novembro Todos os Santos Tradicionalmente utilizado para recordar entes falecidos, celebra, no entanto, todos os santos cristãos, já que os defuntos se celebram no dia a seguir, 2 de Novembro.
1 de Dezembro Restauração da Independência Celebra a restauração da soberania, em 1640.
8 de Dezembro Nossa Senhora da Conceição ou Imaculada Conceição Padroeira de Portugal desde 1646. É uma das maiores festas cristãs; até há alguns anos, era também o chamado Dia da Mãe. O arquétipo popular (celebração da Senhora da Conceição ou Concepção, isto é, da Maternidade) é diferente do conceito teológico oficial (afirmação de Maria como também tendo nascido sem cópula carnal de seus pais).
25 de Dezembro Natal Celebra o nascimento de Jesus Cristo, em Belém. A noite de 24 para 25, vulgarmente chamada de Consoada, é marcada pela Missa do Galo. É também marcada pela gastronomia típica desta época, pelos jantares em família e pela troca de presentes, que pode efectuar-se logo após o jantar, após a meia-noite ou na manhã do dia 25.
[editar] Ver também

* Administração pública em Portugal
* Lista de presidentes de Portugal
* Lista de primeiros-ministros de Portugal
* Lista de regiões de turismo de Portugal
* Missões diplomáticas de Portugal
* Português de Portugal
* Independência de Portugal
* Reino de Portugal e Reino dos Algarves

Referências

1. ↑ UMA POPULAÇÃO QUE SE URBANIZA, Uma avaliação recente - Cidades, 2004. Instituto Geográfico Português. Página visitada em 20 de Abril de 2010.
2. ↑ A língua oficial da República Portuguesa é o português (parágrafo 3 do artigo 11.° da Constituição da República Portuguesa). São ainda reconhecidas e protegidas oficialmente: o mirandês, no concelho de Miranda do Douro (Lei n.º 7/99, de 29 de Janeiro de 1999), e a língua gestual portuguesa (Artigo 74.º, parágrafo 2, alínea h), da Constituição da República Portuguesa – revisão de 1997).
3. ↑ CIA - The World Factbook. Portugal. Página visitada em 9 de dezembro de 2009.
4. ↑ INE. População estimada em 2009. Página visitada em 5 de Julho de 2010.
5. ↑ INE. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
6. ↑ CIA- The World FactBook.
7. ↑ CIA World Factbook. Página visitada em 19 de Junho de 2010.
8. ↑ PNUD, PNUD Brasil ::: | POBREZA_DESIGUALDADE | REPORTAGENS | INDEX | Ranking do IDH 2010, 4 de novembro de 2010
9. ↑ Antes de 2002: Escudo
10. ↑ Em Macau, até à entrega à China, também .mo. Em Timor-Leste, até à independência em 2002, também .tp.
11. ↑ Portugal passou a ter o Horário da Europa Central e o Horário de Verão da Europa Central em 1992, mas regressou à Hora da Europa Ocidental em 1996, concluindo que o anterior horário poderia criar distúrbios nos hábitos de sono das crianças, ao não estar escuro pelas 22h00 ou 22h30 nas noites de Verão, com repercussões no desempenho escolar, e que as companhias de seguro reportavam um elevado número de acidentes.
12. ↑ Portugal - Nome oficial da Nação. Página visitada em 18 de Abril de 2010.
13. ↑ Em mirandês: Pertual e República Pertuesa.
14. ↑ Área de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
15. ↑ Herculano, Alexandre, "História de Portugal, Volume", p. 391, Volume 3 Herculano, Alexandre, 1853
16. ↑ Duraria desde a conquista de Ceuta em 1415 até à cessação da administração de Macau, em 1999. Ver para uma análise numa perspectiva global Russel-Wood, A. J. R. The Portuguese Empire, 1415–1808: A World on the Move. Baltimore, The Johns Hopkins University Press, 1998.
17. ↑ Appendix B – International Organizations and Groups: developed countries (DCs). Página visitada em 6 de Outubro de 2008., CIA – The World Factbook – Appendix B, The World Factbook
18. ↑ Quality-of-life Survey. Página visitada em 6 de Outubro de 2008., The Economist
19. ↑ {{citar web|url=http://www.visionofhumanity.org/gpi-data/#/2010/scor/PT
20. ↑ a b c Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Mem Martins: SporPress, 2000. 23 p. ISBN 972-97256-9-1
21. ↑ Crónica de Idácio de Chaves (em Latim). Página visitada em 5 de Outubro de 2008.
22. ↑ Sousa, Manuel; Reis e Rainhas de Portugal; editora SporPress; Mem Martins, ano 2000; página 24.
23. ↑ Europa Portuguesa. [S.l.: s.n.]. 104 p. vol. Tomo I, capítulo 6.
24. ↑ Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes. Rumos da História. Porto: Edições ASA, 2003. 38 e 39 p. ISBN 972-41-2899-7
25. ↑ Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes. Rumos da História. Porto: Edições ASA, 2003. 63 a 79 p. ISBN 972-41-2899-7
26. ↑ Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes. Rumos da História. Porto: Edições ASA, 2003. 116 a 127 p. ISBN 972-41-2899-7
27. ↑ Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Mem Martins: SporPress, 2000. 31 a 35 p. ISBN 972-97256-9-1
28. ↑ Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Mem Martins: SporPress, 2000. 57 a 65 p. ISBN 972-97256-9-1
29. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 13 a 19 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
30. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 21 a 33 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
31. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 98 a 103 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
32. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 124 a 129 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
33. ↑ Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Mem Martins: SporPress, 2000. 117 a 122 p. ISBN 972-97256-9-1
34. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 134 a 139 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
35. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 207 a 209 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
36. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 218 a 224 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
37. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 279 a 284 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
38. ↑ Sousa, Manuel. Reis e Rainhas de Portugal. Mem Martins: SporPress, 2000. 157 a 158 p. ISBN 972-97256-9-1
39. ↑ Mattoso, António; Henriques, Antonino. História Geral e Pátria. Lisboa: Bertrand, Lda., 1965. 304 a 305 p. vol. II volume: Idade Moderna e Contemporânea.
40. ↑ a b vários autores. História 9. Porto: Porto Editora, 2004. 166 p. ISBN 972-0-31405-2
41. ↑ vários autores. História 9. Porto: Porto Editora, 2004. 168 e 172 p. ISBN 972-0-31405-2
42. ↑ vários autores. História 9. Porto: Porto Editora, 2004. 168 e 174 p. ISBN 972-0-31405-2
43. ↑ vários autores. História 9. Porto: Porto Editora, 2004. 174 p. ISBN 972-0-31405-2
44. ↑ vários autores. História 9. Porto: Porto Editora, 2004. 176 p. ISBN 972-0-31405-2
45. ↑ Banco Central Europeu. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
46. ↑ A legislação de Macau no termo da administração portuguesa. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
47. ↑ a b A Presidência portuguesa da União Europeia. Página visitada em 19 de Abril de 2010.
48. ↑ Vários autores. Enciclopédia Geográfica. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1987. 257 p.
49. ↑ Vários autores. Enciclopédia Geográfica. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1987. 264 p.
50. ↑ Vários autores. Enciclopédia Geográfica. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1987. 554 p.
51. ↑ Vários autores. Enciclopédia Geográfica. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1987. 439 p.
52. ↑ Vários autores. Enciclopédia Geográfica. Lisboa: Selecções do Reader's Digest, 1987. 82 p.
53. ↑ a b Rodrigues, Arinda. Novas Viagens – Actividades Económicas. 1.ª edição ed. Lisboa: Texto Editora, 2004. 35 p. ISBN 972-47-2246-5
54. ↑ a b c Instituto de Meteorologia (1961-1990). Clima de Portugal Continental. Instituto de Meteorologia > Área Educativa > Clima em Portugal. Página visitada em 21 de Abril de 2010.
55. ↑ a b Rodrigues, Arinda. Novas Viagens – O Meio Natural. 1.ª edição ed. Lisboa: Texto Editora, 2004. 32 e 32a p. ISBN 972-47-2357-7
56. ↑ a b Portugal Virtual. Clima de Portugal. Portugal - Clima. Página visitada em 21 de Abril de 2010.
57. ↑ RTP (13 de Agosto de 2009 21:35:45). Temperaturas atingem os 40º no Alentejo. País - Temperaturas atingem os 40º no Alentejo - RTP Noticias, Vídeo. Página visitada em 21 de Abril de 2010.
58. ↑ World Weather Trivia Page. World Weather Trivia Page - August (em inglês). Dan, Dan the Weatherman's World Weather Trivia Page. Página visitada em 22 de Abril de 2010.
59. ↑ Raquel Soeiro de Brito - Instituto Geográfico Português. CLIMA E SUAS INFLUÊNCIAS — Elementos climáticos. Atlas de Portugal. Página visitada em 21 de Abril de 2010.
60. ↑ {+} Urso-pardo. Página visitada em 2010-10-05.
61. ↑ Atlas_aves - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
62. ↑ Reservas Naturais - ICNB. Página visitada em 2011-02-01.
63. ↑ Parque Nacional - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
64. ↑ Parques Naturais - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
65. ↑ Reservas Naturais - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
66. ↑ Monumentos Naturais - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
67. ↑ Paisagens Protegidas - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
68. ↑ Porque foi classificado - ICNB. Página visitada em 2010-10-05.
69. ↑ Carlos Flores et al. (2004), Reduced genetic structure of the Iberian peninsula revealed by Y-chromosome analysis: implications for population demography, European Journal of Human Genetics (2004) 12, 855–863.
70. ↑ De facto, a presente população portuguesa apresenta características que não só a marcam como uma população ibérica paleolítica, mas também como uma população, conjuntamente com os bascos, relativamente isolada de grandes influências mediterrânicas, bem como com um nível de especificidades tais que apontam para um Efeito fundador ("The Portuguese have a characteristic unique among world populations: a high frequency of HLA-A25-B18-DR15 and A26-B38-DR13, which may reflect a still detectable founder effect coming from ancient Portuguese"). Ver A. Arnaiz-Villena et al. (1997), Relatedness among Basques, Portuguese, Spaniards, and Algerians studied by HLA allelic frequencies and haplotypes, Immunogenetics, 47(1):37-43.
71. ↑ Censos, 2001, INE, 2002.
72. ↑ Dados sobre a população portuguesa
73. ↑ UNICEF – The State of the Worlds Children 2008. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
74. ↑ Indicadores de Conforto das Família – 1997, INE, 2002.
75. ↑ Indicadores de Conforto das Família, INE, 2002.
76. ↑ Relatório de Desenvolvimento Humano de 2002, ONU
77. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. Página visitada em 1 de fevereiro de 2011.
78. ↑ Artigo 11.º, parágrafo 3, da Constituição da República Portuguesa.
79. ↑ Língua Portuguesa (em francês). Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
80. ↑ Artigo 74.º, parágrafo 2, alínea h), da Constituição da República Portuguesa – revisão de 1997.
81. ↑ Lei n.º 7/99 de 29 de Janeiro de 1999. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
82. ↑ Soneto Língua Portuguesa. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
83. ↑ Programa da Comunicação - Censos de 2001 - INE. Página visitada em 1 de Setembro de 2009.
84. ↑ Perguntas frequentes - INE. Página visitada em 1 de Setembro de 2009.
85. ↑ Sobre a religião em Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
86. ↑ Reunião dos Bispos da Província Eclesiástica de Braga. Agência Ecclesia. Página visitada em 6 de fevereiro de 2011.
87. ↑ a b 15 000 fiéis à confissão muçulmana. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
88. ↑ Artigo 13.º, parágrafo 2, da Constituição da República Portuguesa: "Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"; e artigo 41.º sobre a liberdade de consciência, de religião e de culto.
89. ↑ Os Papas – De São Pedro a João Paulo II. Edição especial do Correio da Manhã ed. [S.l.: s.n.], 2005. 250 p. vol. Fascículo XI, "Leão XIII lança doutrina social da Igreja".
90. ↑ Mário Soares declina convite. Página visitada em 1 de fevereiro de 2011.
91. ↑ a b c d e f g Política de Portugal. Página visitada em 15 de Outubro de 2008.
92. ↑ Residência Oficial do Primeiro-Ministro. Página visitada em 18 de Abril de 2010.
93. ↑ Portugal e a União Europeia. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
94. ↑ Irena.org IRENA | Milestones | Founding Conference Statements
95. ↑ a b Promoção da língua portuguesa. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
96. ↑ a b Portugal nas Nações Unidas. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
97. ↑ Relações bilaterais de Portugal. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
98. ↑ Sobre os litígios internacionais de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
99. ↑ Ministério da Defesa. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
100. ↑ Política da Defesa Nacional. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
101. ↑ Legislação relativa ao recrutamento para o serviço militar. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
102. ↑ Recrutamento para o serviço militar. Página visitada em 18 de Outubro de 2008.
103. ↑ GNR – Guarda Nacional Republicana. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
104. ↑ PSP – Polícia de Segurança Pública. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
105. ↑ PJ – Polícia Judiciária. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
106. ↑ Freguesias (N.º) por Localização geográfica. INE - Instituto Nacional de Estatística (6 de Maio de 2009). Página visitada em 23 de Janeiro de 2011.
107. ↑ Decreto-Lei n.º 36453, de 4 de Agosto de 1947
108. ↑ Artigo 6.º, parágrafo 2, da Constituição da República Portuguesa.
109. ↑ Distritos de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
110. ↑ NUTS de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
111. ↑ a b Rodrigues, Arinda. Novas Viagens – A Terra: Estudos e Representações. 1.ª edição ed. Lisboa: Texto Editora, 2003. 53 p. ISBN 972-47-2356-9
112. ↑ Decreto-Lei n.º 104/2003, de 23 de Maio. Página visitada em 7 de Outubro de 2008.
113. ↑ Subdivisões de Portugal. Página visitada em 7 de Outubro de 2008.
114. ↑ Lei n.º 10/2003 de 13 de Maio
115. ↑ Lei 45/2008 de 27 de Agosto
116. ↑ Governo da República Portuguesa (2009). Portugal é o país mais competitivo da Europa do Sul. Página visitada em 18 de Abril de 2010.
117. ↑ Fonte: INE, 2004
118. ↑ Rodrigues, Arinda. Novas Viagens – Actividades Económicas. 1.ª edição ed. Lisboa: Texto Editora, 2004. 34 p. ISBN 972-47-2246-5
119. ↑ cork FAO - International trade in non-wood forest products: An overview - VIII. Fibres. Página visitada em 10 de abril 2010.
120. ↑ USGS-Minerals Yearbook 2006 – Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008. (os algarismos entre parênteses indicam posição do país em termos mundiais como produtor).
121. ↑ OECD – Country statistical profiles 2008 – Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
122. ↑ Fonte: INE, 2002
123. ↑ Turismo de Portugal. Página visitada em 18 de Abril de 2010.
124. ↑ Ministério da Educação de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
125. ↑ Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
126. ↑ Despacho n.o 2351/2007, publicado em Diário da República, 2.a série, n.º 32, 14 de Fevereiro de 2007. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
127. ↑ Despacho normativo n.º 19/2008, publicado em Diário da República, 2.ª série, n.º 56, a 19 de Março de 2008. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
128. ↑ Sítio oficial da Iniciativa Novas Oportunidades. Página visitada em 20 de Maio de 2009.
129. ↑ Novas Oportunidades. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
130. ↑ INETI. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
131. ↑ Ministério da Ciência, da Tecnologia e do Ensino Superior. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
132. ↑ Instituto de Medicina Molecular. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
133. ↑ Centro de Neurociências e Biologia Celular. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
134. ↑ Instituto de Biologia Molecular e Celular. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
135. ↑ Fundação Champalimaud. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
136. ↑ Sobre o Serviço Nacional de Saúde Português. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
137. ↑ a b c d e f g h i j Highlights on health in Portugal 2004 (em inglês)
138. ↑ Kasmel et al., 2004
139. ↑ 2005 IEA Energy Statistics – Energy Balances for Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
140. ↑ IEA Energy Statistics – Energy Indicators for Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
141. ↑ a b IEA Energy Statistics – Electricity/Heat in Portugal in 2005. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
142. ↑ Balança comercial de energia eléctrica foi «pela primeira vez positiva» nos primeiros cinco meses do ano. Página visitada em 21 de Junho de 2010.
143. ↑ Energias Renováveis em Portugal – Ministério da Economia e Inovação – pág. 6. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
144. ↑ Portugal opens major solar plant. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
145. ↑ PORTUGAL: Making Up for Lost Time in Renewable Energy. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
146. ↑ Produção de energia a partir das ondas arranca com projecto da Enersis. Página visitada em 30 de Novembro de 2008.
147. ↑ Energias Renováveis em Portugal – Ministério da Economia e Inovação – págs. 8 e 13. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
148. ↑ The Guardian – World's biggest solar farm at centre of Portugal's ambitious energy plan. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
149. ↑ Portugal é dos países com mais portagens. Página visitada em 19 de Abril de 2010.
150. ↑ Metro do Porto.
151. ↑ Metro de Lisboa.
152. ↑ REFER EP – Rede Gerida. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
153. ↑ A CP. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
154. ↑ Jornal Público. Página visitada em 23 de novembro de 2010.
155. ↑ RAVE – A Rede de Alta Velocidade em Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
156. ↑ Relatório da ANACOM sobre o acesso à Internet. Página visitada em 23 de Abril de 2010.
157. ↑ Relatório da ANACOM sobre serviços de televisão por cabo e satélite. Página visitada em 23 de Abril de 2008.
158. ↑ RTP – Rádio e Televisão de Portugal. Página visitada em 22 de Abril de 2010.
159. ↑ SIC – Sociedade Independente de Comunicação. Página visitada em 18 de Abril de 2010.
160. ↑ TVI – Televisão Independente. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
161. ↑ Evolução Trimestral da Audiência Média de Publicações Especializadas – Revistas de Sociedade, pela Marktest. Página visitada em 19 de Abril de 2010.
162. ↑ Turner, J., Grove Dictionary of Art, MacMillan Publishers Ltd., 1996; ISBN 0-19-517068-7
163. ↑ Mário Moutinho. A Arquitectura Popular Portuguesa. [S.l.]: Editorial Estampa, 1995. 192 p. ISBN 9789723310542
164. ↑ Sobre a literatura portuguesa. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
165. ↑ Literatura Portuguesa – Instituto de Camões. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
166. ↑ História do Fado. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.
167. ↑ Gastronomia de Portugal. Página visitada em 6 de Outubro de 2008.

[editar] Ligações externas
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikcionário Definições no Wikcionário
Wikiquote Citações no Wikiquote
Wikisource Textos originais no Wikisource
Commons Imagens e media no Commons
Wikinotícias Notícias no Wikinotícias

* Commons
* Wikisource
* Wikiquote
* Wikinotícias
* Wikcionário

* Portal da República Portuguesa
* Edição fac-similada do Dicionário Histórico de Portugal
* Biblioteca Nacional Digital
* Portugal no Wikitravel

v • e
Portugal Tópicos relativos a Portugal
História Cronologia da História de Portugal · Rei de Portugal · Oestrimni e Ofiússa · Hispânia · Lusitânia e Galécia · Lusitanos · Suevos e Búrios · Visigodos · Condado Portucalense · Independência de Portugal · Ordem de Cristo · Crise de 1383—1385 · Batalha de Aljubarrota · Descobrimentos · Tratado de Tordesilhas · Império Português · Terramoto de 1755 · Guerra Peninsular · Guerra Civil Portuguesa · Estado Novo · Revolução dos Cravos · Forças Armadas Portuguesas Brasão de armas de Portugal
Política Lei · Constituição · Presidentes de Portugal · Assembleia da República · Governo da República Portuguesa · Partidos políticos · Conselho de Estado · Política externa · Eleições · Subdivisões de Portugal · Regionalização
Geografia Serra da Estrela · Parque Nacional da Peneda-Gerês · Regiões · Ilhas (Açores · Madeira) · Rios · Topónimos romanos · Cidades (Grande Lisboa · Grande Porto) · Municípios · Zona Económica Exclusiva
Economia Euro (Moedas Portuguesas) · Banco de Portugal · Transportes (CP · Metropolitano de Lisboa · Metro do Porto)
Demografia Portugueses · Línguas (Português e História da Língua Portuguesa · Mirandês · Barranquenho) · Português europeu
Religião Mitologia portuguesa · Igreja Católica (Patriarcado de Lisboa · Arquidiocese de Braga · Inquisição portuguesa · Nossa Senhora de Fátima) · Judaísmo em Portugal · Islão em Portugal · Hinduísmo em Portugal
Cultura Música (Fado · Música pimba · Rock português · Guitarra portuguesa · Cavaquinho) · Literatura · Gastronomia · Vinhos (Vinho do Porto · Vinho da Madeira · Vinho Verde) · Desporto · Arquitectura · Cinema · Ensino superior (Instituições de ensino superior de Portugal) · Calçada Portuguesa · Ciência e Tecnologia
Questões sociais Pornografia · Prostituição · Racismo
Símbolos nacionais Bandeira de Portugal · Brasão de armas de Portugal · Hino nacional
Outros Vexilologia e Heráldica · Lista de bandeiras de Portugal · Lista de Portugueses · Aves de Portugal · Internet · Saúde · Lusofilia e Lusofobia · Lusofonia
Ver também: Portal
Portugal
v • e
Distritos e Regiões Autónomas de Portugal Bandeira de portugal
Distritos Aveiro • Beja • Braga • Bragança • Castelo Branco • Coimbra • Évora • Faro • Guarda • Leiria • Lisboa • Portalegre • Porto • Santarém • Setúbal • Viana do Castelo • Vila Real • Viseu
Regiões Autónomas Açores • Madeira
v • e
História de Portugal Portugal
Artigos sobre História de Portugal
Pré-História e História antiga: Portugal na pré-História • Povos ibéricos pré-romanos • Invasão romana • Romanização • Lusitânia • Galécia • Invasões bárbaras • Visigodos • Suevos • Invasão muçulmana • Al-Andalus
Reino de Portugal
(1139-1910)
Dinastia Afonsina (1139-1383): Reconquista • Condado Portucalense • Independência de Portugal • Dinastia de Borgonha • Crise de 1383-1385 • Batalha de Aljubarrota
Dinastia de Aviz (1385-1580): Dinastia de Avis • Conquista de Ceuta • Descobrimentos portugueses • Tratado de Tordesilhas • Estado Português da Índia • Batalha de Diu • Império Português • Batalha de Alcácer-Quibir • Crise de sucessão de 1580
Dinastia Filipina (1581-1640): Dinastia Filipina • Guerra Luso-Holandesa
Dinastia de Bragança
1640-1910): Restauração da Independência • Dinastia de Bragança • Recuperação de colónias portuguesas depois da Restauração • Grande terramoto de 1755 • Invasões Napoleónicas • Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves • Revolução Liberal de 1820 • Monarquia Constitucional Portuguesa • Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) • Concessão de Évora Monte • Ultimato britânico de 1890 • Revolta de 31 de janeiro de 1891 • Regicídio de 1908 • Revolução de 5 de Outubro de 1910
República Portuguesa
(1910-2011)
I República (1910-1926): Implantação da República Portuguesa • Governo Provisório da República Portuguesa • Primeira República Portuguesa • Portugal na Primeira Guerra Mundial • Revolução de 28 de Maio de 1926
Estado Novo (1926-1974): Ditadura Nacional • Estado Novo • Portugal na Segunda Guerra Mundial • Guerra colonial portuguesa • Oposição à ditadura portuguesa • Revolução dos Cravos
III República (1974-2011): PREC • Terceira República Portuguesa
Por zona: Açores • Alcácer do Sal • Aveiro • Braga • Coimbra• Évora • Faro • Guimarães • Lisboa • Madeira • Porto
Listagens: Reis de Portugal • Governadores da Índia Portuguesa • Primeiros-ministros de Portugal • Presidentes da República Portuguesa • Cronologia dos descobrimentos portugueses • Cronologia da História de Portugal • Eleições em Portugal
Constituições: 1822 • 1826 • 1838 • 1911 • 1933 • 1976
Temáticas: História militar de Portugal • História da arte em Portugal • História da arquitetura em Portugal
v • e
NUTS - Unidades territoriais para fins estatísticos de Portugal Bandeira de portugal
NUTS I - Unidades de nível I Açores • Continente • Madeira
NUTS II - Unidades de nível II Açores • Alentejo • Algarve • Centro • Lisboa (antiga Lisboa e Vale do Tejo) • Madeira • Norte
NUTS III - Unidades de nível III Açores • Alentejo Central • Alentejo Litoral • Algarve • Alto Alentejo • Alto Trás-os-Montes • Ave • Baixo Alentejo • Baixo Mondego • Baixo Vouga • Beira Interior Norte • Beira Interior Sul • Cávado • Cova da Beira • Dão-Lafões • Douro • Entre Douro e Vouga • Grande Lisboa • Grande Porto • Lezíria do Tejo • Madeira • Minho-Lima • Médio Tejo • Oeste • Península de Setúbal • Pinhal Interior Norte • Pinhal Interior Sul • Pinhal Litoral • Serra da Estrela • Tâmega
v • e
Concelhos Portugueses com mais de 100 mil habitantes Bandeira de Portugal
Almada - Amadora - Barcelos - Braga - Cascais - Coimbra - Funchal - Guimarães - Gondomar - Leiria - Lisboa - Loures - Maia - Matosinhos - Sintra - Odivelas - Oeiras - Porto - Santa Maria da Feira - Setúbal - Seixal - Vila Franca de Xira
Vila Nova de Famalicão - Vila Nova de Gaia
Bandeira de Portugal
v • e
Bandeira da União Europeia União Europeia
Estados-membros
Plenos Alemanha • Áustria • Bélgica • Bulgária • Chipre • Dinamarca • Eslováquia • Eslovénia • Espanha • Estónia • Finlândia • França • Grécia • Hungria • Irlanda • Itália • Letónia • Lituânia • Luxemburgo • Malta • Países Baixos • Polónia • Portugal • Reino Unido • República Checa • Roménia • Suécia
Candidatos Islândia • Croácia • República da Macedónia/FYROM • Montenegro • Turquia

European Union (orthographic projection).svg
História Comunidade Europeia do Carvão e do Aço • Comunidade Económica Europeia • Comunidade Europeia da Energia Atómica • Cronologia
Governação
Instituições Parlamento • Comissão Europeia • Conselho Europeu • Conselho da União Europeia • Tribunal de Justiça da União Europeia (Tribunal Geral) • Banco Central Europeu
Agências Eurojust • Europol • Frontex • Ambiente • Espacial • Reconstrução • Prevenção e Controlo das Doenças
Política Eleições • Circunscrição do Parlamento Europeu • Partidos • Grupos políticos • Integração • Eurocepticismo • Comités • Relações internacionais • Parlamentares
Direito Acervo comunitário • Jornal Oficial • Lei da Concorrência • Directivas • Direitos de Autor • Quatro Liberdades • Procedimentos • Regulação • Tratados • Derrogações (opt-outs) • Acordo de Schengen
Geografia Fronteiras • Pontos extremos • Cidades • Áreas urbanas por população • Áreas metropolitanas por população • Áreas urbanas • Estados-membros • Regiões ultraperiféricas
Economia Moedas • Política Agrícola Comum • Orçamento • Euro • Banco Central • Banco de Investimento • Fundo de Investimento • Zona Euro • Energia • Desenvolvimento regional • Transportes (Galileo)
Cultura Cidadania (Passaporte) • Demografia • Carta de condução • Educação • Instituto da Inovação e da Tecnologia • Línguas • Comunicação Social • Religião • Desporto • Biblioteca • Símbolos • Estatísticas
Outros tópicos Conselhos • Directivas • Partidos políticos • Presidência • NUTS • Matrículas automóveis • Forças armadas
Teoria Supranacionalismo • Intergovernentalismo • União supranacional • Variável geométrica europeia • Euroesfera
Categoria • Portal Nuvola Europe flag.svg
v • e
Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA)
Actuais membros: Islândia • Liechtenstein • Noruega • Suíça
Ex-membros: Áustria • Dinamarca • Finlândia • Portugal • Reino Unido • Suécia
v • e
Europa
Países Albânia • Alemanha • Andorra • Arménia • Áustria • Azerbaijão • Bélgica • Bielorrússia • Bósnia e Herzegovina • Bulgária • Cazaquistão • República Checa • Chipre • Croácia • Dinamarca • Eslováquia • Eslovénia • Espanha • Estónia • Finlândia • França • Geórgia • Grécia • Hungria • Irlanda • Islândia • Itália • Kosovo1 • Letónia • Listenstaine • Lituânia •Luxemburgo • República da Macedónia/FYROM • Malta • Moldávia • Mónaco • Montenegro • Noruega • Países Baixos • Polónia • Portugal • Reino Unido • Roménia • Rússia • San Marino • Sérvia • Suécia • Suíça • Turquia • Ucrânia • Vaticano Europa
Territórios Dependências e Colónias da Coroa Britânica: Ilhas do Canal (Guernsey e Jersey), Gibraltar e Ilha de Man
Região Autónoma da Dinamarca: Ilhas Faroé
Região Autónoma da Finlândia: Åland
Regiões Autónomas de Portugal: Açores e Madeira
Estados não reconhecidos República Turca do Chipre do Norte • Transnístria • Abecásia • Ossétia do Sul • República do Nagorno-Karabakh
1 Kosovo declarou independência da Sérvia dia 17 Fevereiro 2008, ver também Reacção internacional à declaração de independência do Kosovo de 2008.
v • e
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
Países membros Albânia • Alemanha • Bélgica • Bulgária • Canadá • Croácia • Dinamarca • Eslováquia • Eslovénia • Espanha • Estados Unidos da América • Estónia • França • Grécia • Hungria • Islândia • Itália • Letónia • Lituânia • Luxemburgo • Noruega • Países Baixos • Polónia • Portugal • Reino Unido • República Checa • Roménia • Turquia
Map of NATO countries.png
v • e
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)
Alemanha | Austrália | Áustria | Bélgica | Canadá | Chile| Coreia do Sul | Dinamarca | Eslováquia | Eslovénia | Espanha | Estados Unidos da América | Finlândia | França | Grécia | Hungria | Irlanda | Islândia | Israel | Itália | Japão | Luxemburgo | México | Noruega | Nova Zelândia | Países Baixos | Polónia | Portugal | Reino Unido | República Checa | Suécia | Suíça | Turquia
v • e
Países desenvolvidos
Alemanha | Andorra | Austrália | Áustria | Bélgica | Canadá | Coreia do Sul | Dinamarca | Espanha | Estados Unidos da América | Finlândia | França | Grécia | Irlanda | Islândia | Israel | Itália | Japão | Liechtenstein | Luxemburgo | Mónaco | Noruega | Nova Zelândia | Países Baixos | Portugal | Reino Unido | San Marino | Singapura | Suécia | Suíça | Taiwan | Vaticano
v • e
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)
Membros Angola • Brasil • Cabo Verde • Guiné-Bissau • Moçambique • Portugal • São Tomé e Príncipe • Timor-Leste Localização dos membros da CPLP no mundo.
Observadores
Associados Guiné Equatorial • Maurícia • Senegal
Observadores
Consultivos AMI • AULP • ACOLOP • Fundação Calouste Gulbenkian • Fundação Champalimaud • Fundação Luso-Americana • Fundação Luso-Brasileira • Fundação Mário Soares • Fundação Oriente • FIOCRUZ • Fundação Roberto Marinho • IHGB • Médicos do Mundo • Sociedade de Geografia de Lisboa • Real Gabinete Português de Leitura • UNICAMP • UFBA • UFRJ • ULHT • entre outras
v • e
União Latina
Membros Andorra • Angola • Bolívia • Brasil • Cabo Verde • Chile • Colômbia • Costa do Marfim • Costa Rica • Cuba • República Dominicana • Equador • Espanha • Filipinas • França • Guatemala • Guiné Bissau • Haiti • Honduras • Itália • México • Moçambique • Moldávia • Mônaco • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • Portugal • Romênia • São Marinho • São Tomé e Príncipe • Senegal • Timor-Leste • Uruguai • Venezuela Localização dos países-membros da UL
Observadores Argentina • Ordem Soberana e Militar de Malta • Vaticano
v • e
Conferência Ibero-americana
Membros Andorra • Argentina • Bolívia • Brasil • Chile • Colômbia • Costa Rica • Cuba • El Salvador • Equador • Espanha • Guatemala • Honduras • México • Nicarágua • Panamá • Paraguai • Peru • Portugal • República Dominicana • Uruguai • Venezuela Localização dos países-membros da Conferência Ibero-americana.
Candidatos Filipinas • Guiné Equatorial • Moçambique • Belize • Timor-Leste
Organismos
associados SEGIB (SECIB†) • ABINIA • CCI • CIMF • CIN • Espaço Cultural • Fundo Indígena • OEI • OIJ • CID • CISS • UCCI • Capital da Cultura
Ver também Ibero-América • Iberismo • União Ibérica • Pan-hispanismo
v • e
PortugueseFlag1385.svg Antigos territórios e colónias do Império Português Portugal
(Princípio: 1415; Fim: 1999 ou 2002)
Norte de África: Aguz (1506-1525) • Alcácer-Ceguer (1458-1550) • Arzila (1471-1550, 1577-1589) • Azamor (1513-1541) • Ceuta (1415-1640) • Mazagão (1485-1550, 1506-1769) • Mogador (1506-1525) • Safim (1488-1541) • Agadir (1505-1769) • Tânger (1471-1662) • Ouadane (1487-meados do século XVI)
África subsariana: Acra (1557-1578) • Angola (1575-1975) • Ano Bom (1474-1778) • Arguim (1455-1633) • Cabinda (1883-1975) • Cabo Verde (1642-1975) • São Jorge da Mina (1482-1637) • Fernando Pó (1478-1778) • Costa do Ouro (1482-1642) • Guiné Portuguesa (1879-1974) • Melinde (1500-1630) • Mombaça (1593-1698, 1728-1729) • Moçambique (1501-1975) • Quíloa (1505-1512) • Fortaleza de São João Baptista de Ajudá (1680-1961) • São Tomé e Príncipe 1753-1975 • Socotorá (1506-1511) • Zanzibar (1503-1698) • Ziguinchor (1645-1888)
Ásia Ocidental: Bahrein (1521-1602) • Ormuz (1515-1622) • Mascate (1515-1650) • Bandar Abbas (1506-1615)
Subcontinente indiano: Ceilão Português (1518-1658) • Laquedivas (1498-1545) • Maldivas (1518-1521, 1558-1573) • Baçaim (1535-1739); Bombaim (Mumbai) (1534-1661); Calecute (1512-1525); Cananor (1502-1663); Chaul (1521-1740); Chittagong (1528-1666); Cochim (1500-1663); Cranganor (1536-1662); Dadrá e Nagar-Aveli (1779-1954); Damão (1559-1962); Diu (1535-1962); Goa (1510-1962); Hughli (1579-1632); Nagapattinam (1507-1657); Paliacate (1518-1619); Coulão (1502-1661); Salsete (1534-1737); Masulipatão (1598-1610); Mangalore (1568-1659); Surate (1540-1612); Thoothukudi (1548-1658); São Tomé de Meliapor (1523-1662; 1687-1749)
Ásia Oriental e Oceânia: Bante (séc. XVI-XVIII) • Flores (século XVI-XIX) • Macau, como estabelecimento português, colónia e província ultramarina (1557-1976); como território chinês sob administração portuguesa (1976-1999) • Macáçar (1512-1665) • Malaca Portuguesa (1511-1641) • Molucas (Amboina 1576-1605, Ternate 1522-1575, Tidore 1578-1650) • Nagasaki (1571-1639) • Timor Português (Timor-Leste), como colónia e província ultramarina (1642-1975), invadida pela Indonésia, sob o nome de Timor Timur (1975-1999), como protectorado (1999-2002)
América do Norte: Terra Nova (1501–1570?) • Labrador (1501-1570?) Nova Escócia (1519–1570?)
América Central e do Sul: Brasil (1500-1822) • Barbados (1536-1620) • Província Cisplatina (1808-1822) • Guiana Francesa (1809-1817) • Colônia do Sacramento (1680-1777) • (Colonização do Brasil)
Madeira e Açores Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1832, quando se tornaram províncias de Portugal. A partir de então passaram a ser consideradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não como colónias. Hoje são regiões autónomas de Portugal.
v • e
Comitê de Ajuda ao Desenvolvimento
Membros Alemanha • Austrália • Áustria • Bélgica • Canadá • Coreia do Sul • Dinamarca • Espanha • Estados Unidos • Finlândia • França • Grécia • Países Baixos • Irlanda • Itália • Japão • Luxemburgo • Noruega • Nova Zelândia • Portugal • Suécia • Suíça • Reino Unido • Comissão Europeia

* Portal de Portugal

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal"
Categoria: Portugal
Categorias ocultas: !Artigos com citações quebradas | !Artigos que carecem de notas de rodapé | !Artigos que carecem de fontes | !Artigos grandes que carecem de fontes | !Artigos que carecem de fontes desde Maio de 2010 | !Artigos bons na Wikipédia em islandês | !Artigos destacados na Wikipédia em alemão | !Artigos destacados na Wikipédia em mirandês
Ferramentas pessoais

* Entrar / criar conta

Espaços nominais

* Artigo
* Discussão

Variantes

Vistas

* Ler
* Editar
* Ver histórico

Ações

Busca
Pesquisar
Navegação

* Página principal
* Conteúdo destacado
* Eventos atuais
* Esplanada
* Página aleatória
* Portais
* Informar um erro

Colaboração

* Boas-vindas
* Ajuda
* Página de testes
* Portal comunitário
* Mudanças recentes
* Estaleiro
* Criar página
* Páginas novas
* Contato
* Donativos

Imprimir/exportar

* Criar um livro
* Descarregar como PDF
* Versão para impressão

Ferramentas

* Páginas afluentes
* Alterações relacionadas
* Carregar ficheiro
* Páginas especiais
* Ligação permanente
* Citar esta página

Noutras línguas

* Acèh
* Afrikaans
* Alemannisch
* አማርኛ
* Aragonés
* العربية
* ܐܪܡܝܐ
* مصرى
* Asturianu
* Aymar aru
* Azərbaycanca
* Boarisch
* Žemaitėška
* Bikol Central
* Беларуская
* ‪Беларуская (тарашкевіца)‬
* Български
* Bislama
* বাংলা
* བོད་ཡིག
* ইমার ঠার/বিষ্ণুপ্রিয়া মণিপুরী
* Brezhoneg
* Bosanski
* Català
* Chavacano de Zamboanga
* Нохчийн
* Cebuano
* کوردی
* Corsu
* Qırımtatarca
* Česky
* Kaszëbsczi
* Словѣ́ньскъ / ⰔⰎⰑⰂⰡⰐⰠⰔⰍⰟ
* Чӑвашла
* Cymraeg
* Dansk
* Deutsch
* Zazaki
* Dolnoserbski
* ދިވެހިބަސް
* ཇོང་ཁ
* Eʋegbe
* Ελληνικά
* English
* Esperanto
* Español
* Eesti
* Euskara
* Estremeñu
* فارسی
* Suomi
* Võro
* Føroyskt
* Français
* Arpetan
* Nordfriisk
* Furlan
* Frysk
* Gaeilge
* Gagauz
* Gàidhlig
* Galego
* Avañe'ẽ
* 𐌲𐌿𐍄𐌹𐍃𐌺
* ગુજરાતી
* Gaelg
* Hak-kâ-fa
* Hawai`i
* עברית
* हिन्दी
* Fiji Hindi
* Hrvatski
* Hornjoserbsce
* Kreyòl ayisyen
* Magyar
* Հայերեն
* Interlingua
* Bahasa Indonesia
* Interlingue
* Ilokano
* Ido
* Íslenska
* Italiano
* 日本語
* Lojban
* Basa Jawa
* ქართული
* Qaraqalpaqsha
* Taqbaylit
* Къэбэрдеибзэ / Qabardjajəbza
* Kongo
* Қазақша
* Kalaallisut
* ភាសាខ្មែរ
* ಕನ್ನಡ
* 한국어
* Перем Коми
* Къарачай-Малкъар
* कश्मीरी - (كشميري)
* Kurdî
* Коми
* Kernowek
* Кыргызча
* Latina
* Ladino
* Lëtzebuergesch
* Limburgs
* Líguru
* Lumbaart
* Lingála
* Lietuvių
* Latgaļu
* Latviešu
* Malagasy
* Олык Марий
* Māori
* Македонски
* മലയാളം
* Монгол
* मराठी
* Bahasa Melayu
* Malti
* Mirandés
* مازِرونی
* Nāhuatl
* Nnapulitano
* Plattdüütsch
* Nedersaksisch
* नेपाली
* Nederlands
* ‪Norsk (nynorsk)‬
* ‪Norsk (bokmål)‬
* Novial
* Nouormand
* Occitan
* Иронау
* Kapampangan
* Papiamentu
* Norfuk / Pitkern
* Polski
* Piemontèis
* پنجابی
* Ποντιακά
* پښتو
* Runa Simi
* Rumantsch
* Română
* Armãneashce
* Tarandíne
* Русский
* Русиньскый
* Kinyarwanda
* संस्कृत
* Саха тыла
* Sardu
* Sicilianu
* Scots
* Sámegiella
* Srpskohrvatski / Српскохрватски
* Simple English
* Slovenčina
* Slovenščina
* Gagana Samoa
* Soomaaliga
* Shqip
* Српски / Srpski
* Sranantongo
* SiSwati
* Sesotho
* Seeltersk
* Svenska
* Kiswahili
* Ślůnski
* தமிழ்
* తెలుగు
* Tetun
* Тоҷикӣ
* ไทย
* Türkmençe
* Tagalog
* Tok Pisin
* Türkçe
* Татарча/Tatarça
* Reo Mā`ohi
* Удмурт
* ئۇيغۇرچە / Uyghurche‎
* Українська
* اردو
* O'zbek
* Vèneto
* Tiếng Việt
* Volapük
* Walon
* Winaray
* Wolof
* 吴语
* Хальмг
* ייִדיש
* Yorùbá
* 中文
* 文言
* Bân-lâm-gú
* 粵語
* isiZulu

* Esta página foi modificada pela última vez às 13h50min de 28 de março de 2011.
* Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.

* Política de privacidade
* Sobre a Wikipédia
* Avisos gerais

* Wikimedia Foundation
* Powered by MediaWiki

Nenhum comentário:

Postar um comentário