ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Bos taurus Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Gado bovino) Disambig grey.svg Nota: Boi, Vaca e Touro redirecionam para este artigo. Para outros significados veja Boi (desambiguação), Vaca (desambiguação) ou Touro (desambiguação) Como ler uma caixa taxonómicaBoi/Touro/Vaca Vaca2.JPG Estado de conservação Não avaliada: Domesticado Classificação científica Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Artiodactyla Família: Bovidae Subfamília: Bovinae Género: Bos Espécie: B. taurus Nome binomial Bos taurus L. 1758 Subespécies Bos taurus taurus Bos taurus indicus O touro ou boi (Bos taurus), juntamente com sua fêmea, a vaca e a forma jovem da espécie, chamada de bezerro, formam o gado bovino, termo que, em sentido amplo, dá nome aos animais mamíferos, ruminantes, artiodáctilos, com par de chifres não ramificados, ocos e permanentes, do gênero Bos em que se incluem as espécies domesticadas pelo homem. Índice [esconder] 1 Terminologia 2 Subespécies 3 História 4 Principais raças de bovinos criadas no Brasil 4.1 Subespécie B. taurus taurus 4.2 Subespécie B. taurus indicus 4.3 Raças "sintéticas" brasileiras 4.4 Raças crioulas brasileiras 5 Principais raças de bovinos criadas em Portugal 5.1 Raças autóctones portuguesas 6 Usos 7 Ver também 8 Referências 9 Ligações externas Terminologia[editar | editar código-fonte] O boi é o macho da espécie "Bos taurus" (família Bovidae), sendo também usado na denominação vernacular do indivíduo pertencente ao gado bovino.1 A vaca é a fêmea desta espécie e o touro é o macho com o aptidão reprodutiva (não castrado). É um mamífero, artiodáctilo e ruminante. Seus cornos que são diferentes de chifres pois são ósseos, não possuem pele igual aos chifres, são em par, ocos, não ramificados e permanentes.1 Subespécies[editar | editar código-fonte] Possui duas subespécies, a saber: Bos taurus taurus (gado taurino, de origem europeia) e Bos taurus indicus (gado zebuíno, de origem asiática). Os cruzamentos entre os indivíduos de ambas as divisões é frequente tanto em programas de melhoramento genético dos rebanhos, quanto em propriedades onde a monta é natural e sem controle algum. Esses híbridos são muito usados para combinar a produtividade do gado taurino com a rusticidade e adaptabilidade a meios tropicais do gado zebu.2 História[editar | editar código-fonte] Leite - bezerro mamando O gado doméstico descende do auroque na Europa e do gauro na Ásia. Sua domesticação teve início há mais de 5 000 e 6 000 anos atrás. Os bovinos domesticado tinham várias serventias para o ser humano: como animal de carga (assim como a cabra e os cavalos) e a produção de leite em vida e carne/couro após a morte. Era incomum a criação de gado para alimentação, a carne do animal era consumida apenas se ele morresse ou não tivesse mais utilidades.1 Hoje em dia os bovinos são os principais figurantes na indústria de produção de carne. A cadeia produtiva da carne está em vários ramos de negócios, que partem desde a fabricação de ração e o ensino de profissionais qualificados (médicos veterinários, zootecnistas e agrônomos) até as empresas de consultoria em sistemas de comércio exterior.1 No Brasil a criação de gado foi iniciada tão logo foram implantados os primeiros engenhos de açúcar, na primeira metade do século XVI. Serviam para abastecer de leite e carne as pessoas que se estabeleciam na área de influência de cada engenho. Uma vez que as áreas de pastagem para o gado concorriam com as de plantações de cana, os criadores foram cada vez mais se dirigindo para o interior. Ao longo do caminho foram sendo estabelecidas pequenas povoações que posteriormente se transformaram em vilas e cidades.3 Principais raças de bovinos criadas no Brasil[editar | editar código-fonte] As raças foram desenvolvidas com vista na especialização em determinado tipo produtivo. Tem-se as principais: Subespécie B. taurus taurus[editar | editar código-fonte] Exemplar de touro da raça Nelore, em Avaré Seguem:4 5 Angus - do nordeste da Escócia, sem chifres, para corte Caracu - para corte e como animal de tração Charolais ou charolês - para carne Devon Frísia, ou Holstein - para leite Hereford Jersey Limousin - da França Nguni, típica de África Simental ou suíça-malhada Subespécie B. taurus indicus[editar | editar código-fonte] Exemplar de touro da raça Guzerá, em Avaré Seguem:4 5 Brahman ou zebu americano, sagrado na Índia Gir - do sul da Índia Guzerá - Guzerat ou Kankrej, principal raça da Índia Hariana Indubrasil Nelore no Brasil, chamada Ongole na Índia - para corte Tabapuã - O zebu mais precoce. Zebu Raças "sintéticas" brasileiras[editar | editar código-fonte] Frutos de cruzamentos entre as demais:4 5 Naobrasil - cruzamento de Nelore e Zebu Simbrasil - cruzamento de Simental e Zebu para corte Girolando - cruzamento de Holandês(5/8) e Gir(3/8) com dupla aptidão Toledo - cruzamento de Holandês e Simental Bravon - cruzamento de Devon e Brahman para corte Canchim - cruzamento de Charolais(5/8) e Zebu(3/8) Pitangueiras - cruzamento de Red Poll(5/8) e Zebu(3/8)(Gir e Guzerá) Purunã - cruzamento de Charolais, Caracu, Red Angus e Canchim, realizado no IAPAR com 1/4 para cada raça. Raças crioulas brasileiras[editar | editar código-fonte] As raças crioulas brasileiras descendem dos rebanhos trazidos para a América pelos colonizadores portugueses e espanhóis.4 5 Caracu - origem São Paulo Crioulo Lageano - origem Santa Catarina Curraleiro - origem Piauí Mocho Nacional - origem São Paulo e Goiás Pantaneiro - origem Mato Grosso do Sul Principais raças de bovinos criadas em Portugal[editar | editar código-fonte] Raças autóctones portuguesas[editar | editar código-fonte] Vaca barrosã Para além das raças que conseguiram grande expansão quantitativa e geográfica, como as atrás indicadas, existem várias raças autóctones, resultantes de pressões selectivas específicas ou de um relativo isolamento genético nas localidades onde se desenvolveram. Muitas dessas raças estão extintas ou em extinção fruto da globalização e da competição com raças mais produtivas. Entre as raças autóctones estão: Ramo Grande dos Açores. Alentejana, do Alentejo Arouquesa, de Aveiro Minhota ou Galega Maronesa, região da Serra do Marão. Barrosão ou Cachena, da região do Barroso e da zona do Parque Nacional da Peneda-Gerês Gravonesa Brava Mirandesa Jarmelista ou Jarmeleira, região da Guarda Mertolenga, Mértola De resto, na produção de bovinos em Portugal destaca-se uma lista de produtos com denominação de origem protegida que era composta, em 2012, por 9 referências.6 7 8 9 10 11 12 13 14 Usos[editar | editar código-fonte] Uso pouco comum do boi: a montaria Touro Brahman em julgamento (Avaré) Ver também: Carne bovina Esta espécie foi domesticada pelo homem e é explorada para a produção de leite, carne e pele (couro) e também como meio de transporte e animal de carga. Também os ossos são aproveitados, para a fabricação de farinha, sabão e rações animais. O casco e os chifres têm usos diversos e os pêlos das orelhas são usados para a confecção de pincéis artísticos. Os machos de determinadas raças podem ser também usados como entretenimento nas touradas e nos rodeios. Ver também[editar | editar código-fonte] Bovinos Referências ↑ Ir para: a b c d Bois e Vacas Tudook.com. Visitado em 14 de Fevereiro de 2012. Ir para cima ↑ Raças de Bovinos EBAH. Visitado em 14 de Fevereiro de 2012. Ir para cima ↑ Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN 9788588193628 ↑ Ir para: a b c d Raças de bovinos de corte ViverNoCampo.com. Visitado em 14 de Fevereiro de 2012. ↑ Ir para: a b c d Raças de bovinos de leite ViverNoCampo.com. Visitado em 14 de Fevereiro de 2012. Ir para cima ↑ Carnalentejana na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Arouquesa na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Barrosã na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Cachena da Peneda na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne da Charneca na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Marinhoa na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Maronesa na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Mertolenga na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ir para cima ↑ Carne Mirandesa na Base de Dados DOOR da União Europeia. Ligações externas[editar | editar código-fonte] O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Bos taurus Wikilivros O wikilivro Alfabeto dos animais/V tem uma página intitulada Alfabeto dos animais (Wikijúnior) Pequeno manual da carne, com mapa gráfico da localização das carnes (em inglês e em espanhol). [Expandir] v • e Espécies viventes de Artiodactyla (Ungulados de dedos pares) [Esconder] v • e Criaturas heráldicas Mamíferos Boi • Cavalo • Cervo • Elefante • Girafa • Javali • Leão • Leão (heráldica) • Lobo • Tigre • Touro • Urso • Veado Um leão heráldico Aves Águia • Cisne • Galo • Gralha • Pavão • Pelicano • Pombo Criaturas lendárias Alerião • Basilisco • Biscione • Cocatrice • Dragão • Grifo • Manticora • Merleta • Fénix • Pégaso • Salamandra • Unicórnio • Serpe Peixes Delfim • Lúcio • Robalo (Bar) • Salmão Outros Abelha • Sapo • Formiga • Serpente • Vieira Chimie inorganique Cet article est une ébauche concernant la chimie. Vous pouvez partager vos connaissances en l’améliorant (comment ?) selon les recommandations des projets correspondants. Les composés inorganiques sont très variés : A : Le borane B2H6 est déficient en électrons. B : Le chlorure de césium a une structure cristalline archétypique. C : Les ferrocènes sont des complexes organométalliques. D : Le silicone a de nombreuses utilisations dont les implants mammaires. E : Le catalyseur de Grubbs a valu le prix Nobel de chimie à son découvreur. F : Les zéolithes ont des structures poreuses et servent de tamis moléculaires. G : L'acétate de cuivre (II) a surpris les théoriciens avec son diamagnétisme. La chimie inorganique (dénomination d'origine anglo-saxonne), également appelée chimie minérale, est la branche la plus ancienne de la chimie1. Elle comporte l'étude des divers corps simples existant dans la nature ou obtenus artificiellement et celle des composés qu'ils engendrent en réagissant les uns sur les autres, à l'exception des combinaisons avec le carbone qui sont étudiées à part et font l'objet de la chimie organique2. Cependant quelques composés simples du carbone (certains oxydes de carbone3, les carbonates, bicarbonates et cyanures ioniques, les carbures, excepté les hydrocarbures)4 sont classés parmi les composés inorganiques. Une étude particulière est celle des propriétés et de la synthèse des composés inorganiques artificiels5, laquelle inclut les composés organométalliques6. Ce domaine couvre tous les composés chimiques à l'exception des myriades de composés organiques qui sont basés sur un squelette carboné et comportent habituellement des liaisons C-H. À l'origine basée sur des arguments historiques, cette distinction est de nos jours loin d'être absolue, et de nombreux recouvrements existent en particulier dans le domaine de la chimie organométallique. La chimie inorganique est un domaine de recherche actif actuellement et possède des applications dans la plupart des aspects de l'industrie chimique, en particulier en catalyse, science des matériaux, pigments, surfactants, chimie médicinale, carburants, chimie de l'environnement et agriculture7. Sommaire 1 Histoire 2 Principes 2.1 Structure atomique 2.2 Symétrie moléculaire 2.3 Liaisons moléculaires 2.3.1 Composés ioniques 2.3.2 Liaison covalente 2.4 Acides et bases 2.5 Oxydation et réduction 2.6 Caractérisation des composés inorganiques 3 Chimie descriptive des éléments 3.1 Éléments du groupe principal 3.1.1 Hydrogène 3.1.2 Métaux alcalins 3.1.2.1 Les métaux 3.1.2.2 Les halogènes 3.1.2.3 Les oxydes et hydroxydes 3.1.2.4 Les complexes de coordination 3.1.2.5 Les composés organométalliques 3.1.3 Métaux alcalino-terreux 3.1.4 Groupe 13 3.1.5 Groupe 14 3.1.6 Groupe 15 3.1.7 Chalcogènes 3.1.8 Halogènes 3.1.9 Gaz nobles 3.2 Métaux de transition 3.2.1 Première série 3.2.2 Deuxième et troisième séries 3.3 Lanthanides 3.4 Actinides 4 Catalyse 5 Chimie du solide et des matériaux 6 Nanomatériaux, nanoscience et nanotechnologie 7 Chimie inorganique industrielle 8 Chimie inorganique des systèmes biologiques 8.1 Transport et transfert 8.2 Processus catalytiques 8.3 Cycles biogéochimiques 8.4 Biominéralisation 8.5 Médecine 9 Toxicité et pollution 9.1 Éléments-traces métalliques 9.2 Pollution de l'air 9.3 Pollution de l'eau et des sols 9.4 Pollution radioactive 10 Littérature en chimie inorganique 10.1 Livres de référence 10.2 Publications scientifiques 11 Notes et références 12 Voir aussi 12.1 Bibliographie 12.2 Articles connexes Histoire Article détaillé : Histoire de la chimie. Bien avant que l'alchimie ne devienne un sujet d'étude, de nombreuses réactions chimiques employant des composés inorganiques étaient utilisées et leurs produits utilisés dans la vie de tous les jours. L'âge du bronze et l'âge du fer correspondent à des périodes de la Protohistoire au cours desquelles la métallurgie du bronze (nom générique des alliages de cuivre et d’étain) et du fer influença durablement et en profondeur certaines sociétés. Durant l'âge de fer on voit aussi apparaître des verres colorés, composés de SiO2 (principal composé du sable) et d'oxydes métalliques8. Les expériences de transmutation permettent aux alchimistes de développer des nouvelles techniques de purification de composés chimiques, comme la distillation, la sublimation ou la cristallisation. De nombreux composés inorganiques sont ainsi isolés, comme le vitriol (acide sulfurique), l'eau-forte (acide nitrique), l'esprit de sel (acide chlorhydrique), le vitriol de lune (sulfate d'argent), les cristaux de Vénus (nitrate de cuivre) ou l'eau régale (mélange d'acide nitrique et d'acide chlorhydrique capable de dissoudre l'or). En 1675, dans son Cours de chimie, Nicolas Lémery introduisit la distinction entre la « chimie minérale », qui ne faisait intervenir à l'époque que des composés inertes, et la chimie organique, dont les substances sont issues des animaux et des végétaux9. Cette distinction, soutenue par la théorie de la force vitale, persista jusqu'au milieu du XIXe siècle. En 1828, l'expérience réalisée par le chimiste Allemand Friedrich Wöhler mit fin à cette démarcation en transformant du cyanate d'ammonium, supposé minéral, en une substance organique, l'urée10. Principes Structure atomique Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Symétrie moléculaire Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Liaisons moléculaires Composés ioniques Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Liaison covalente Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Acides et bases Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Oxydation et réduction Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Caractérisation des composés inorganiques Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Chimie descriptive des éléments Éléments du groupe principal Hydrogène L'hydrogène est l'élément le plus abondant dans l'univers et le troisième dans la croûte terrestre11. La forme stable de l'hydrogène est le dihydrogène, H2, qui n'est présent que sous forme de traces dans la troposphère (0,5 ppm)12. Le dihydrogène peut être produit naturellement comme produit de fermentation ou comme sous-produit de la biosynthèse de l'ammoniac12. La configuration électronique de l'hydrogène, 1s1, est similaire aux configurations électroniques de valence des métaux alcalins (ns1)13. L'élément existe principalement sous trois formes isotopiques : l'hydrogène léger ou protium (1H), le deutérium (2H ou D) et le tritium (3H ou T)14. Les propriétés de l'hydrogène sont très diverse, et il peut être une base forte de Lewis, avec l'ion hydrure H-, ou un acide fort de Lewis, avec le proton H+. Ses propriétés chimiques sont riches et variées, et il peut former des composés chimiques avec pratiquement tous les autres éléments. On peut regrouper les composés de l'hydrogène en trois classes principales15 : les hydrures covalents (formés avec des éléments du bloc p, comme CH4, NH3 ou H2O) ; les hydrures ioniques (formés avec les éléments les plus électropositifs, comme LiH ou CaH2) ; les hydrures interstitiels des métaux de transition (formés avec les de nombreux éléments du bloc d et f). On peut aussi ajouter une dernière classe pour les hydrures dans les complexes métalliques et les complexes du dihydrogène, qui jouent des rôles importants dans la catalyse et l'activation du dihydrogène16. Métaux alcalins Article détaillé : Métal alcalin. Les métaux alcalins sont composés des éléments chimiques de la première colonne du tableau périodique des éléments17. Le lithium (Li), le sodium (Na), le potassium (K), le rubidium (Rb), le césium (Cs) et le francium (Fr) font donc partie de cette famille, à l'exception notable de l'hydrogène18. Aucun des éléments du groupe n'existe à l'état d'élément pur dans la nature, on ne les retrouve que sous la forme de composés19. De tous les groupes du tableau périodique, les alcalins montrent de façon claire l'effet de l'augmentation de la taille et de la masse sur les propriétés chimiques et physiques17. Ainsi, la réactivité des métaux alcalins augmente avec le numéro atomique (Z). Ceci est principalement relié au fait qu'ils peuvent facilement perdre leur unique électron situé sur la couche de valence et former ainsi des cations chargés +1, la configuration électronique du cation rejoignant celle des gaz rares20. L'énergie d'ionisation diminue lorsque l'on descend dans le groupe, et il est donc de plus en plus facile d'éliminer l'électron de valence quand Z augmente, cet électron pouvant participer à des réactions chimiques. Les métaux alcalins ont tendance à former presque exclusivement des liaisons ioniques avec des éléments non-métalliques et halogènes. On les retrouve donc principalement sous forme de sels ou d'oxydes21. Les métaux La réduction chimique des cations alcalins pour obtenir la forme métallique est difficile, et la méthode de préparation la plus communément employée pour leur préparation est l'électrolyse des sels fondus du composé chloré22,23. Les métaux alcalins sont très réducteurs, et la réactivité augmente lorsque le numéro atomique augmente24; le dioxygène, le dichlore et le dihydrogène peuvent ainsi être réduits facilement. La forme métallique des alcalins doit être conservée dans l'huile afin d'éviter toute réaction avec le dioxygène. Ils réagissent aussi violemment avec l'eau pour former du dihydrogène et des hydroxydes alcalins22. Le lithium est le moins réactif en présence d'eau, alors que le sodium réagit violemment, le potassium s'enflamme et le rubidium et le césium explosent24. 2 M (s) + 2 H2O (l) → 2 MOH (aq) + H2 (g) (où M représente un métal alcalin) Les métaux alcalins sont solubles dans l'ammoniac liquide et donnent une intense coloration bleue à la solution25. Ces solutions sont conductrices, et la couleur et ces propriétés conductrices sont expliquées par la solvatation de l'électron de valence du métal. Dans de l'ammoniac pur, le temps de vie de l'électron solvaté peut être assez long (de l'ordre de 1 % de decomposition par jour)25. Ces solutions sont communément utilisées pour préparer divers composés organiques et inorganiques26. Les halogènes Les métaux alcalins font partie des éléments les plus électropositifs du tableau périodique, et tendent à former des liaisons ioniques avec les éléments les plus électronégatifs, les halogènes, pour former des sels. Lorsque l'on descend dans le groupe, l'enthalpie de formation devient moins négative pour les fluorures, mais plus négative pour les chlorures, bromures et iodures27. Les halogénures de métaux alcalins sont des solides incolores à haut point de fusion qui peuvent être facilement préparés à partir de l'hydroxyde (MOH) ou du carbonate (M2CO3) correspondant, en présence d'un acide halogénohydrique (HX), et suivit d'une recristallisation28. Hormis pour le LiF, tous les halogénures de métaux alcalins sont solubles dans l'eau29. De très grandes quantités de NaCl et de KCl sont disponibles naturellement sur Terre, et peuvent être purifiées par cristallisation. Les oxydes et hydroxydes Pastilles d'hydroxyde de sodium. Les métaux alcalins réagissent violemment avec le dioxygène pour former selon les conditions expérimentales des oxydes (M2O), des peroxydes (M2O2) ou des superoxydes (MO2)30,31. Ces différentes variétés d'oxydes réagissent avec l'eau pour donner le cation M+ et l'ion hydroxyde par une réaction acido-basique de Lewis. Les dérivés ozonures (MO3) peuvent être préparés à partir de l'hydroxyde MOH et de l'ozone O3 à basse température, et les dérivés sesquioxydes (M2O3) par décomposition thermique du superoxyde MO2 correspondant32. Le peroxyde de sodium est communément employé dans l'industrie comme agent de blanchiment et comme oxydant puissant31. Les hydroxydes alcalins sont incolores et transparents. Ils réagissent avec l'eau pour former l'anion hydroxyde et avec le dioxyde de carbone CO2 pour former l'anion carbonate CO32-. Le procédé chlore-alcali permet de produire industriellement l'hydroxyde de sodium NaOH utilisé comme réactif par l'industrie chimique et dans la préparation d'autre composés inorganiques33. Les complexes de coordination La stabilité des complexes de coordination diminue selon la séquence Li > Na > K > Rb > Cs34. Le lithium et le sodium sont des acides de Lewis durs et forment des interactions coulombiennes avec des bases de Lewis dures, comme des ligands oxygénés ou azotés35. Les métaux alcalins forment principalement des complexes stables avec des ligands polydentes macrocycliques, comme des éthers couronnes ou des cryptands36. Les composés organométalliques Les composés organométalliques de métaux alcalins réagissent rapidement avec l'eau et sont pyrophoriques37. Le groupe des organolithiens est le plus important de tous les composés organométalliques du groupe 1, et les organolithiens sont utilisés en synthèse organique comme nucléophiles38. Les alkyllithiums sont aussi utilisé dans l'industrie pour la polymérisation des alcènes pour fabriquer le caoutchouc synthétique37. Un grand nombre de composés organoalcalins peuvent être préparés en combinant des métaux alcalins avec divers non-métaux39. Ces composés sont des bases fortes, et ont d'importantes applications en chimie de synthèse, notamment pour la préparation de composés organométalliques39,40. Métaux alcalino-terreux Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Groupe 13 Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Groupe 14 Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Groupe 15 Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Chalcogènes Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Halogènes Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Gaz nobles Cristaux de Tétrafluorure de xénon XeF4. Article détaillé : Chimie des gaz nobles. Les gaz nobles sont composés des éléments chimiques de la dix-huitième colonne du tableau périodique des éléments41. L'hélium (He), le néon (Ne), l'argon (Ar), le krypton (Kr), le xénon (Xe) et le radon (Rn) font donc partie de cette famille, et existent à l'état naturel sous forme de gaz monoatomiques. Ils forment une série chimique d'éléments a priori très peu réactifs car, ayant une couche de valence complète, ils n’ont aucun électron de valence pour former une liaison chimique. Il en découle que ces éléments ont uneénergie d'ionisation élevée et une affinité électronique pratiquement nulle42. Du fait de cette faible réactivité, peu de composés inorganiques ont pu être caractérisés jusqu'à présent. Depuis les années 1960, il a été démontré que le xénon forme des complexes de coordination stables avec le fluor et l'oxygène43, le premier complexe isolé étant l'hexafluoroplatinate de xénon Xe+(PtF6)- en 196244. La grande majorité des composés de gaz nobles synthétisés l'ont été à partir du xénon. Métaux de transition Première série Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Deuxième et troisième séries Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Lanthanides Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Actinides Article détaillé : Actinide. La série des actinides est composée de 15 éléments chimiques, comprenant l'actinium (Ac), le thorium (Th), le protactinium (Pa), l'uranium (U), le neptunium (Np), le plutonium (Pu), l'américium (Am), le curium (Cm), le berkélium (Bk), le californium (Cf), l'einsteinium (Es), le fermium (Fm), le mendélévium (Md), le nobélium (No) et le lawrencium45. La famille tire sont nom de l'actinium, le premier élément de la série. La radioactivité associée avec les actinides n'a pas pu permettre des études très poussées sur cette famille, et les éléments de la fin de la série ne sont disponibles qu'en très faibles quantités46. Cependant, les éléments du début de série, et plus particulièrement l'uranium et le plutonium, sont d'une grande importance du fait de leur utilisation dans les centrales nucléaires. Les propriétés chimiques des actinides ne montrent pas la même uniformité que l'on peut trouver chez les lanthanides tout au long de la série. De même que les lanthanides, les actinides possèdent de grands rayons atomiques et ioniques, ce qui permet à ces éléments d'offrir une coordinence élevée47. Les actinides sont très réactifs vis-à-vis des halogènes et des chalcogènes. Les nucléides communs du thorium et de l'uranium ne présentent que de faibles niveaux de radioactivité, ainsi leurs propriétés chimiques ont pu être bien étudiées48. Le cation uranyle forme notamment des complexes avec de nombreux ligands donneurs. Catalyse Article détaillé : Catalyse. Un catalyseur est une substance qui augmente la vitesse d'une réaction sans être lui-même consommé49. Les catalyseur sont largement utilisés dans la nature, dans l'industrie et dans les laboratoires. La production industrielle d'acide sulfurique ou d'ammoniac passent toutes deux par exemple par des processus catalytiques. Les catalyseurs jouent aussi un rôle dans la dépollution, comme dans le cas des pots catalytiques des véhicules, ou dans l'amélioration des processus industriels. On peut noter que dans l'industrie, les catalyseurs utilisés sont pratiquement tous de nature inorganique. Deux types de catalyse peuvent être envisagés : homogène ou hétérogène. Dans le cas de la catalyse homogène, le catalyseur et les réactifs ne forment qu'une seule phase, alors que dans le cas de la catalyse hétérogène, le catalyseur se trouve dans une autre phase que les réactifs et les produits de la réaction catalysée. Les deux formes ont leurs avantages et leurs inconvénients : pour la catalyse hétérogène le catalyseur peut être facilement séparé des réactifs et des produits, mais les réactions ont tendance à nécessiter des hautes températures et pressions et ont une faible sélectivité; inversement, pour la catalyse homogène les réactions peuvent être conduites à plus basses températures et pressions et sont plus sélectives, mais la séparation du catalyseur et des réactifs et des produits en fin de réaction est un inconvénient majeur50. Plusieurs réactions peuvent être catalysées en phase homogène, comme la métathèse des alcènes, l'hydrogénation des alcynes, l'hydroformylation ou la carbonylation du méthanol. Les réactions pouvant être catalysées en phase hétérogène sont par exemple l'hydrogénation, la synthèse de l'ammoniac ou la conversion du monoxyde de carbone et de l'hydrogène en hydrocarbures. Chimie du solide et des matériaux Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Nanomatériaux, nanoscience et nanotechnologie Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Chimie inorganique industrielle Article détaillé : Chimie industrielle. La chimie inorganique industrielle est une branche importante de l'industrie chimique et regroupe de nombreuses applications diverses et variées, comme les engrais minéraux, les matériaux de construction ou les verres et l'émail51. De plus, de nombreux produits de base de l'industrie chimique organique, comme les acides minéraux, les alcalins, les agents d'oxydation et les composés halogénés sont préparés dans par cette branche industrielle. Les développements récents des circuits intégrés ou des fibres optiques sont de même dus à l'industrie chimique inorganique. Chimie inorganique des systèmes biologiques Article détaillé : Chimie bioinorganique. La chimie bioinorganique s'intéresse à l'étude des espèces métalliques dans les systèmes biologiques. Les organismes vivants exploitent les propriétés chimiques et biologiques liées aux interactions entre les ions métalliques et les ligands biologiques de façons très variées, notamment concernant la catalyse enzymatique, la signalisation cellulaire ou la régulation de l'expression des gènes. Transport et transfert Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Processus catalytiques Cette section est vide, insuffisamment détaillée ou incomplète. Votre aide est la bienvenue ! Cycles biogéochimiques Article détaillé : Cycle biogéochimique. L'assimilation de certains éléments chimiques par la biosphère fait partie des cycles biogéochimiques. Ces cycles sont des processus de transport et de transformation des éléments chimiques entre la géosphère, l'atmosphère, l'hydrosphère et la biosphère. Au niveau des organismes vivants, ces cycles font intervenir des métalloprotéines capables de fixer, transporter et transformer ces éléments chimiques de façon efficace. Un cas d'école est le cycle de l'azote, qui permet notamment la fixation du diazote N2 atmosphérique par des bactéries présentes dans les sols, et qui implique des enzymes contenant du fer, du cuivre et du molybdène52. Biominéralisation Article détaillé : Biominéralisation. Dans la nature, les organismes biologiques produisent des tissues minéralisés, comme les os, les dents ou les coquilles53. La biominéralisation est le processus de production de ces minéraux inorganiques par les organismes vivants. Par exemple, le carbonate de calcium CaCO3, sous la forme de calcite ou aragonite, est présent dans les coquilles et les coquilles d'œuf54, le phosphate de calcium, sous la forme d'hydroxyapatite, est lui le principal composant des os et des dents55, et les bactéries magnétotactiques synthétisent des cristaux d'oxydes de fer de type magnétite ou de sulfures de fer de type greigite Fe3S4 pour leurs propriétés magnétiques afin de s'orienter et de se déplacer le long de lignes d'un champ magnétique56. Médecine Article détaillé : Chimie pharmaceutique. Les complexes inorganiques et chélatants jouent en rôle important en pharmacologie. Un des principaux défis dans ce domaine est la détermination du mode d'action du médicament à l'échelle moléculaire, en gardant à l'esprit qu'un médicament administré ne correspond pas à l'espèce réactive au niveau du site actif, et ceci est particulièrement vrai pour les complexes métalliques qui sont souvent plus sensibles à l'hydrolyse que les molécules organiques. Certains métaux non présents dans les organismes vivants comme le platine, l'or, le ruthénium ou le bismuth peuvent aussi avoir des effet pharmacologiques57. La chimie inorganique intervient à plusieurs niveaux en pharmacologie, comme par exemple pour le traitement d'excès de fer dans l'organisme par des ligands inspirés des sidérophores58, le traitement de certains cancers par le cisplatine (cis-[PtCl2(NH3)2]) comme inhibiteur de la réplication de l'ADN59, l'utilisation de complexes d'or contre la polyarthrite rhumatoïde60, ou l'utilisation de complexes métalliques à base de gadolinium comme agents de contraste en imagerie médicale61. Toxicité et pollution Éléments-traces métalliques Article détaillé : Élément-trace métallique. Articles connexes : Aspects environnementaux du mercure et Intoxication au mercure. La notion d’éléments-traces métalliques tend à remplacer celle de métaux lourds qui a été et qui reste un concept mal défini car associant des métaux toxiques réellement lourds à d'autres l'étant moins. Une partie de ces éléments-traces métalliques est toxique, ou toxique au-delà d'un certain seuil, ou radioactive (radionucléides). Les métaux diffèrent des composés toxiques organiques dans le sens où ils ne peuvent être dégradés en forme non-toxiques, bien qu'ils peuvent ultimement être transformés en formes insolubles et de fait ne plus être disponible biologiquement62. Les éléments-traces métalliques se retrouvent dans l'air, dans l'eau et dans les sols. On considère principalement cinq éléments qui présentent les dangers les plus importants pour l'environnement du fait de leur toxicité et de leur distribution à grande échelle : le mercure (Hg), le plomb (Pb), le cadmium (Cd), le chrome (Cr) et l'arsenic (As)63. La notion de spéciation chimique est importante de ce point de vue, car elle permet de distinguer les différentes formes possibles de chaque élément dans un environnement donné64. Ces éléments ne sont pas particulièrement toxiques dans leur forme métallique (M°), à l'exception notable des vapeurs de mercure qui sont hautement toxiques. Les formes cationiques de ces métaux sont elles dangereuses, et notamment lorsqu'elle sont liées à des courtes chaines carbonées65. On peut aussi noter la forte affinité de ces cations pour le soufre, qui est présent dans de nombreuses enzymes contrôlant des réactions métaboliques dans le corps humain. La liaison métal-soufre modifie l'activité de ces enzymes, ce qui conduit à des troubles de la santé chez les être vivants. Certaines substances peuvent aussi présenter des phénomènes de biomagnification : les taux des éléments-traces métalliques croissent à chaque stade du réseau trophique (chaîne alimentaire)66. Ceci concerne principalement le mercure. De nombreuses espèces aquatiques peuvent bioconcentrer des métaux, comme les huîtres et les moules qui peuvent présenter des niveaux de mercure ou de cadmium 100 000 fois supérieurs à ceux de l'eau dans laquelle elles vivent65. Ainsi, la majeure partie des métaux ingérés par l'homme provient de la nourriture plutôt que de l'eau potable. Pollution de l'air Article détaillé : Pollution de l'air. Une forêt dévastée par des pluies acides (République tchèque) Les oxydes d'azote et de soufre sont des polluants majeurs de l'atmosphère. Les oxydes d'azote NOx sont principalement produits lors de la combustion de combustibles fossiles à haute température67 et les chauffages au bois génèrent plus d'émissions par unité d'énergie produite que les installations de combustion fonctionnant aux énergies fossiles68. La houille de mauvaise qualité et le pétrole contiennent des composés soufrés et génèrent du dioxyde de soufre SO2 lors de leur combustion, mais le dioxyde de soufre dans l'atmosphère provient principalement des éruptions volcaniques69. Les pluies acides sont les résultantes directes ces deux familles de polluants70. De nombreux centres urbains subissent des épisodes de pollution atmosphérique du fait de niveaux d'ozone très importants, phénomène connu sous le nom de smog71. L'ozone troposphérique O3, c'est-à-dire de l'ozone des basses couches de l'atmosphère, est un polluant secondaire. Il n'est pas émis directement dans l'air mais résulte de réactions photochimique complexes impliquant des précurseurs, essentiellement des oxydes d'azote issus des gaz d'échappement des voitures. Le smog n'est pas le seul problème de pollution atmosphérique créé par les automobiles. D'autres polluants, comme le plomb, proviennent de la combustion de l'essence72. Le plomb sous la forme tétraéthylplomb a été utilisé comme agent antidétonant en augmentant l'indice d'octane. Le développement de l'essence sans plomb dans les années 1970 a permis de réduire les nuisances dues aux intoxications au plomb. Pollution de l'eau et des sols Articles détaillés : Pollution de l'eau et Pollution des sols. Les polluants inorganiques de l'eau et des sols proviennent principalement des activités humaines, comme les engrais minéraux à base de phosphates (PO43-) et de nitrates (NO3-)73, ou les éléments-traces métalliques dégagés par des drainages miniers acides 74, les ruissellements urbains et les activités industrielles75. Pollution radioactive Article détaillé : Pollution radioactive. Articles connexes : Radioisotope, Rayonnement ionisant, Contamination radioactive et Déchet radioactif. La pollution radioactive résulte d'un épandage, d'un accident ou d'une explosion nucléaire au cours desquels des radioisotopes sont répandus. Ces radioisotopes peuvent être d'origine naturelle, comme pour l'uranium 238, l'uranium 235 ou le thorium 232, ou dus à l'activité humaine, comme pour les déchets radioactifs provenant de laboratoires de recherche, industriels ou médicaux, les déchet provenant de la production d'énergie nucléaire, ou les bombes nucléaires et les explosions nucléaires expérimentales76. La pollution radioactive est nocive pour l'homme car les radioisotopes peuvent se désintégrer en émettant des rayonnements ionisants qui endommagent les constituants cellulaires des organismes vivants. Littérature en chimie inorganique Livres de référence (en) P. W. Atkins, T. Overton et al., Inorganic chemistry, New York (États-Unis), W. H. Freeman and Company,‎ 2010, 5e éd., 830 p. (ISBN 9780199236176, présentation en ligne) Ouvrage utilisé pour la rédaction de l'article. (en) C. E. Housecroft et A. G. Sharpe, Inorganic chemistry, Harlow (Royaume-Uni), Prentice Hall,‎ 2005, 2e éd., 992 p. 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(ISBN 9782804121129, présentation en ligne, lire en ligne) Ouvrage utilisé pour la rédaction de l'article. Publications scientifiques Voir la catégorie : Revue de chimie inorganique et nucléaire. Les sources primaires en chimie inorganique se résument à une quarantaine de revues scientifiques selon le Journal Citation Reports77, auxquelles il faut ajouter une dizaine de revues généralistes en chimie, comme Angewandte Chemie, Chemical Communications ou Journal of the American Chemical Society. Quelques articles paraissent aussi chaque année dans les revues scientifiques généralistes Nature et Science. Le tableau suivant présente les principales revues scientifiques internationales spécialisées en chimie inorganique. Principales revues scientifiques en chimie inorganique Titre Éditeur Année de création Facteur d'impact77 (2013) Applied Organometallic Chemistry John Wiley & Sons 1987 2,017 Coordination Chemistry Reviews Elsevier Science 1973 12,098 Dalton Transactions Royal Society of Chemistry 1966 4,097 European Journal of Inorganic Chemistry John Wiley & Sons 1998 2,965 Inorganic Chemistry American Chemical Society 1962 4,794 Inorganic Chemistry Communications Elsevier Science 1998 2,062 Inorganica Chimica Acta Elsevier Science 1967 2,041 Journal of Biological Inorganic Chemistry Springer Verlag 1996 3,164 Journal of Inorganic Biochemistry Elsevier Science 1971 3,274 Journal of Organometallic Chemistry Elsevier Science 1963 2,302 Journal of Solid State Chemistry Elsevier Science 1969 2,200 Organometallics American Chemical Society 1982 4,253 Polyhedron Elsevier Science 1955 2,047 Zeitschrift für Anorganische und Allgemeine Chemie John Wiley & Sons 1892 1,251 Les sources secondaires sont les publications scientifiques publiant des articles de revue en chimie inorganique, principalement Coordination Chemistry Reviews, Chemical Society Reviews et Chemical Reviews. Certaines des publications primaires présentant des résultats scientifiques proposent aussi dans chaque numéro des articles de revue. La collection Inorganic Syntheses est une série de livres éditée depuis 1939 qui vise à publier les procédures détaillées de synthèses de composés inorganiques78. Notes et références ↑ Maurice Bernard, op. cit., p. 1. ↑ Raymond Quelet, op. cit., p. 1. ↑ Monoxyde de carbone (CO), dioxyde de carbone (CO2). D'autres oxydes de carbone, inorganiques et organiques, sont présentés dans un tableau situé dans le bas de page de l’article « oxyde de carbone ». ↑ Sur les composés carbonés « inorganiques », voir l'article « composé organique ». ↑ Artificiel ou naturel : Substances naturelles ou synthétiques [archive], sur le projet Wikiversité, consulté le 4 octobre 2014. ↑ Huheey, Keiter et al., op. cit.. Composés organométalliques (composés synthétiques) : chapitre 15. Silicates minéraux (composés naturels): chapitre 16, p. 742 et suivantes. 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II - Chimie minérale, Presses universitaires de France Maurice Bernard (1994), Cours de chimie minérale , 2e édition, Premier cycle universitaire, Éditions Dunod (ISBN 2100020676) Articles connexes Nomenclature des composés inorganiques Liste de composés inorganiques Liste de chimistes inorganiques Sur les autres projets Wikimedia : Chimie inorganique, sur Wikiversity [masquer] v · d · m Branches de la chimie Agrochimie · Archéochimie · Astrochimie · Biochimie · Biochimie clinique · Biochimie hypothétique · Biogéochimie · Biologie chimique · Chémoinformatique · Chimie des agrégats · Chimie alimentaire · Chimie analytique · Chimie atmosphérique · Chimie bioinorganique · Chimie bioorganique · Chimie biophysique · Chimie click · Chimie combinatoire · Chimie douce · Chimie environnementale · Chimie fine · Chimie des fullerènes · Chimie industrielle · Chimie inorganique · Chimie macromoléculaire · Chimie nucléaire · Chimie numérique · Chimie organique · Chimie organique physique · Chimie organométallique · Chimie pharmaceutique · Chimie physique · Chimie quantique · Chimie du solide · Chimie des solutions · Chimie supramoléculaire · Chimie de synthèse · Chimie théorique · Chimie verte · Chimiométrie · Cinétique chimique · Cosmochimie · Cristallochimie · Électrochimie · Femtochimie · Génie chimique · Géochimie · Géochimie inorganique · Géochimie organique · Hydrochimie · Immunochimie · Mécanochimie · Minéralogie · Neurochimie · Oléochimie · Parachimie · Pétrochimie · Pharmacie · Pharmacologie · Photochimie · Physico-chimie · Phytochimie · Radiochimie · Science des matériaux · Science des surfaces · Sonochimie · Spectroscopie · Stéréochimie · Thermochimie · Tectonique moléculaire · Topochimie Table périodique · Éléments · Chimistes

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