ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Igreja de Santa Rita de Cássia (Rio de Janeiro) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Fachada da igreja em 1844, antes da reforma do frontispício, em pintura de Eduard Hildebrandt Aspecto atual Aspecto do interior A Igreja de Santa Rita de Cássia é um templo católico de importância histórica e artística da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, tombado pelo Iphan em 1938. Índice 1 História 2 Características 3 Referências 4 Ver também História Sua fundação se deve a Manuel Nascente Pinto e sua esposa, proprietários de uma pintura e uma estátua que representavam Santa Rita, e que mantinham um culto doméstico aberto ao público. A data do início da construção é desconhecida, mas em 1721 foi criada a irmandade de Santa Rita e o terreno onde a igreja estava sendo construída lhe foi cedido pelos fundadores. Nesta época já contava com capela-mor, sacristia e consistório, além de alfaias doadas pelo casal Pinto.1 Em 1751 foi elevada a paróquia, ano em que foi formada outra irmandade associada à igreja, a do Santíssimo Sacramento, o que possibilitou a realização de obras de reforma e modernização da primitiva decoração barroca, da qual só sobreviveu o lavabo em pedra esculpida da sacristia e parte do retábulo-mor. Assim, entre 1753 (ano em que foi elevada à condição de Matriz) e 1759, foi refeito o frontão, o coruchéu da torre e toda a talha do interior, que passou a mostrar um estilo rococó. Em 1763 a irmandade do Santíssimo Sacramento adquiriu um terreno com casas nos fundos da igreja para a construção de instalações mais amplas para o consistório e sacristia, além de abrir espaço para a criação de outra irmandade, a de São Miguel e Almas. Em 1870 o frontispício lavrado foi substituído por um arco simples.1 Características Em sua condição presente a igreja tem uma fachada relativamente sóbria, constituída de um retângulo com uma porta em arco pleno e duas janelas no piso superior, coroadas por vergas em arco abatido. Sobre a porta, onde antes havia um rico frontispício decorativo, hoje só existe um medalhão com uma imagem da padroeira. O frontão preserva sua forma rococó, com um óculo e volutas, encimado por uma cruz e ladeado por pináculos. Ao lado do corpo da igreja se ergue um campanário, com uma porta na base, acima uma janela, e sobre estes elementos um relógio e os arcos para os sinos. O coruchéu tem um formato bulboso, com quatro pináculos nos cantos.1 Interiormente possui uma nave única, capela-mor alongada e uma sacristia no lado esquerdo. Quatro altares laterais completam o conjunto, ostentando antiga estatuária do século XVII. A nave, com um teto abobadado, possui também dois púlpitos entalhados, tribunas, painéis de azulejos e um coro. A presença de um óculo sobre o arco do cruzeiro e uma claraboia no teto da capela-mor são detalhes incomuns nas igrejas brasileiras do século XVIII. Sua talha é rica e elegante, e é uma das poucas que sobreviveram intactas às reformas posteriores que alteraram a decoração de inúmeros templos barroco-rococós no Brasil. O retábulo-mor ainda preserva traços barrocos, tendo sido em parte reaproveitado o da primeira decoração. O modelo dos seus retábulos inspirou a decoração de outras igrejas cariocas, como a da Glória do Outeiro, da Lapa dos Mercadores e se Santa Cruz dos Militares. O teto da capela-mor mostra uma pintura do início do século XX ilustrando milagres de Santa Rita.1 Referências Oliveira, Myriam Andrade Ribeiro de & Justiniano, Fátima. Barroco e Rococó nas Igrejas do Rio de Janeiro. Série Roteiros do Patrimônio. Brasília, DF: Iphan/Programa Monumenta, 2008, pp. 23-31

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