ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Florianópolis

Florianópolis é a capital do estado de Santa Catarina e uma das três ilhas-capitais do Brasil. Destaca-se por ser a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento humano (IDH), da ordem de 0,875, segundo relatório divulgado pela ONU em 2000. Esse índice também a torna a quarta cidade brasileira com a melhor qualidade de vida, atrás apenas das cidades de São Caetano do Sul e Águas de São Pedro no estado de São Paulo e Niterói no estado do Rio de Janeiro.[6]

Localiza-se no centro-leste do estado de Santa Catarina e é banhada pelo Oceano Atlântico. Grande parte de Florianópolis (97,23%) está situada na Ilha de Santa Catarina, possuindo cerca de 100 praias, consideradas também as continentais.

Possui, segundo o Censo IBGE do ano de 2010, uma população de 421.203 habitantes. Sua região metropolitana possui 1.012.831 habitantes

A imagem "cartão-postal" que a identifica é a famosa Ponte Hercílio Luz (inaugurada em 1926), primeira ligação rodoviária entre a ilha e o continente.
Índice
[esconder]

* 1 Etimologia
* 2 História
o 2.1 Civilizações Pré-Cabralinas
o 2.2 Séculos XVI e XVII
o 2.3 Século XVIII
o 2.4 Século XIX
o 2.5 Século XX
* 3 Geografia
o 3.1 Relevo
o 3.2 Hidrografia
o 3.3 Clima
* 4 Demografia
* 5 Política
* 6 Subdivisões
o 6.1 Região Metropolitana
* 7 Economia
* 8 Infraestrutura
o 8.1 Transporte
o 8.2 Educação
* 9 Cultura
o 9.1 Fundação Franklin Cascaes
o 9.2 Teatro
* 10 Museus e galerias de arte
o 10.1 Literatura
o 10.2 Música
o 10.3 Cinema
* 11 Esportes
o 11.1 Remo
o 11.2 Tênis
o 11.3 Voleibol
o 11.4 Rugby
o 11.5 Voo Livre
o 11.6 Espeleologia
o 11.7 Futebol
* 12 Pontos turísticos
o 12.1 Praça XV de Novembro
o 12.2 Pontos turísticos
o 12.3 Trilhas famosas
* 13 Ver também
* 14 Referências
* 15 Ligações externas

[editar] Etimologia

Originalmente denominada "Ilha de Santa Catarina", já que Francisco Dias Velho, o fundador do povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina. Ela continuou por muito tempo sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do Desterro. Fato que comprova é que até mesmo nas correspondências oficiais ainda se mencionava a Ilha de Santa Catarina, nome com que nas cartas de navegação da época ela era descrita. Com a Proclamação da República a vila elevou-se a cidade, quando decidiram fortalecer o nome correto, mas agora passando apenas a se chamar "Desterro", nome esse que desagradava aos moradores, pois este termo lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado. Esta falta de gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível mudança. Uma das sugestões foi a de "Ondina", nome de uma deusa da mitologia que protege os mares. Este nome foi descartado até que, com o fim da Revolução Federalista, em 1894, em homenagem ao então presidente da República Floriano Peixoto, Hercílio Luz mudou o nome para Florianópolis. Mas é preciso que se diga que Floriano Peixoto não era uma autoridade com popularidade na cidade e enfrentou grande resistência de seu governo em Desterro. Como a cidade era um dos principais pontos que se opunham ao presidente, este mandou um exército para a cidade para que fosse derrubada esta resistência. Deste nome deriva o apelido Floripa, pelo qual a cidade é amplamente conhecida.
[editar] História

Ver artigo principal: História de Florianópolis

[editar] Civilizações Pré-Cabralinas

Os habitantes da região de Florianópolis na época da chegada dos exploradores europeus eram os índios carijós, de origem tupi-guarani. Praticavam a agricultura, mas tinham na pesca e coleta de moluscos as atividades básicas para sua subsistência. Porém, outras populações mais antigas habitaram a ilha em tempos mais remotos. Existem indícios de presença do chamado Homem de Sambaqui em sítios arqueológicos cujos registros mais antigos datam de 4800 a.C.. A Ilha de Santa Catarina possui numerosas inscrições rupestres e algumas oficinas líticas, notadamente em várias de suas praias.

A Ilha de Santa Catarina era conhecida como Meiembipe[7] ("montanha ao longo do mar") pelos carijós. O estreito que a separa do continente era chamado Y-Jurerê-Mirim, termo que quer dizer "pequena boca d'água" e também se estendia à própria ilha.
[editar] Séculos XVI e XVII
Casa colonial.

Já no início do século XVI, embarcações que demandavam a Bacia do Prata aportavam na Ilha de Santa Catarina para abastecer-se de água e víveres. Entretanto, somente por volta de 1675 é que o bandeirante Francisco Dias Velho, junto com sua família e agregados, deu início ao povoamento da ilha com a fundação de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) — segundo núcleo de povoamento mais antigo do estado, ainda fazendo parte da vila de Laguna — desempenhando importante papel político na colonização da região.

Nessa época ocorreram naufrágios de embarcações que depois foram estudadas e deram origem a dois projetos de arqueologia subaquática em Florianópolis, um no norte e outro no sul da ilha. Diversos artefatos e partes das embarcações foram recuperados pelos pesquisadores responsáveis por essas iniciativas, financiadas principalmente pela iniciativa privada.[carece de fontes?]
[editar] Século XVIII
Fortaleza São José.

A partir da vinda de Dias Velho intensificou-se o fluxo de paulistas e vicentistas, que ocuparam vários outros pontos do litoral. Em 1726, Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de vila, a partir de seu desmembramento de Laguna.

A ilha de Santa Catarina, por sua posição estratégica como vanguarda dos domínios portugueses no Brasil meridional, passou a ser ocupada militarmente a partir de 1737, quando começaram a ser erigidas as fortalezas necessárias à defesa do seu território. Esse fato resultou num importante passo na ocupação da ilha.

A partir de meados do século XVIII, a ilha de Santa Catarina passou a receber uma expressiva quantidade de imigrantes açorianos, que chegaram ao Brasil incentivados pela Coroa portuguesa para aliviar o excedente populacional e ocupar a parte meridional de sua colônia na América do Sul.

Com a ocupação, prosperaram a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho, permanecendo, ainda hoje, resquícios desse passado, no que se refere à confecção artesanal da farinha de mandioca e das rendas de bilro.

Nessa época, em meados do século XVIII, verificou-se a implantação das "armações" para pesca da baleia, em Armação da Piedade (Governador Celso Ramos) e Armação do Pântano do Sul (Florianópolis), cujo óleo era comercializado pela Coroa fora de Santa Catarina, não trazendo benefício econômico à região.
[editar] Século XIX
Quadro de Victor Meirelles mostrando a cidade em 1847.

No século XIX, Desterro foi elevada à categoria de cidade; tornou-se capital da Província de Santa Catarina em 1823 e inaugurou um período de prosperidade, com o investimento de recursos federais. Projetaram-se a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos, entre outras obras urbanas. A modernização política e a organização de atividades culturais também se destacaram, marcando inclusive os preparativos para a recepção ao Imperador D. Pedro II (1845). Em outubro desse mesmo ano, ancorada a embarcação imperial nos arredores da ilha, D. Pedro permaneceu em solo catarinense por quase um mês. Nesse período, o Imperador dirigiu-se várias vezes à Igreja (hoje Catedral Arquidiocesana), passeou pelas ruas da Vila do Desterro e, na "Casa de Governo", concedeu "beija-mão".

Em 1891, quando o marechal Deodoro da Fonseca, por influência da Revolta da Armada, renunciou à presidência da recém-instituída república, o vice-presidente Floriano Peixoto assumiu o poder, mas não convocou eleições após isso, contrariando o prescrito na Constituição promulgada neste mesmo ano, fato que gerou duas revoltas: a 2ª Revolta da Armada (originária da Marinha, no Rio) e a Revolução Federalista (patrocinada por fazendeiros gaúchos). As duas insurreições chegaram ao Desterro com o apoio dos catarinenses, entre os quais esteve Elesbão Pinto da Luz. Entretanto, Floriano Peixoto conteve-as ao aprisionar seus líderes e, com isso, restaram no domínio da cidade tão-somente simpatizantes do presidente, que, em sua homenagem, deram à capital a denominação de Florianópolis, ou seja, "cidade de Floriano". Os revoltosos, por sua vez, vieram a ser fuzilados na Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim.

Também, no final do século XIX, em 1898, foi fundado um importante colégio pela Congregação das Irmãs da Divina Providência, o Colégio Coração de Jesus.
[editar] Século XX
Ponte Hercílio Luz em 1935.

A cidade, desde o entrar do século XX, passou por profundas transformações. A construção civil fez-se um dos seus principais suportes econômicos. A implantação das redes básicas de energia elétrica, do sistema de fornecimento de água e da rede de esgotos somou-se à construção da Ponte Hercílio Luz, tudo a assinalar o processo de desenvolvimento urbano. Além disso, em 1943 foi anexada ao município a parte continental, antes pertencente à vizinha São José.

Ao final do século XX — nas três últimas décadas, principalmente —, a ilha experimentou singular afluência de novos moradores, iniciada com a transferência da sede da Eletrosul do Rio de Janeiro para o centro da ilha, com sede fixada no bairro Pantanal. Construíram-se duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos. Os bairros mais afastados da ilha também foram objeto de intensa urbanização. Surgiram novos bairros, tal como Jurerê Internacional, de alto nível socioeconômico, enquanto em alguns pontos começou uma ocupação desordenada, sem o devido zelo com respeito a obras de urbanização. No início do século XXI a cidade passou a ter um dos piores trânsitos do Brasil, com um veículo para cada dois habitantes, número que no verão aumenta gradativamente com a chegada dos turistas.
[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Florianópolis
Ver página anexa: Lista de ilhas de Florianópolis

Ilha de Santa Catarina e região circunvizinha em imagem do satélite Landsat (por volta do ano 2000).

Florianópolis é uma das três ilhas-capitais do Brasil (as outras são Vitória e São Luís). A área do município, compreendendo a parte continental e a ilha, abrange 436,5 km². Fazem parte do município de Florianópolis os seguintes distritos: Sede, Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa e São João do Rio Vermelho.
[editar] Relevo

A ilha de Santa Catarina possui uma forma alongada e estreita, com comprimento médio de 54 km e largura media de 18 km. Com litoral bastante recortado, possui várias enseadas, pontas, ilhas, baías e lagoas. A ilha está situada de forma paralela ao continente, separadas por um estreito canal.

Seu relevo é formado por cristas montanhosas e descontínuas, servindo como divisor de águas da ilha. As altitudes variam entre 400 e 532 metros. O ponto mais alto da ilha é o Morro do Ribeirão, com 532 metros de altitude.

Paralelamente às montanhas surgem esparsas planícies, em direção leste e na porção noroeste da ilha.

Na face leste da ilha, há presença de dunas formadas pela ação do vento.
[editar] Hidrografia

Ver página anexa: Praias de Florianópolis

Praia da Joaquina.

Considerava-se que Florianópolis tinha 42 praias, sendo este durante décadas um dos slogans do município. Por encomenda do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), realizou-se, pela primeira vez, um levantamento completo sobre as praias da capital catarinense, no qual foram mapeadas mais de 100 praias. Como o objetivo do trabalho era toponímico, para cumprir lei municipal que determinava a sinalização de todas as praias, ficaram de fora mais de uma dezena que, de tão desconhecidas, nem possuíam denominação. Atualmente testes de balneabilidade comprovam vários pontos impróprios para banho, principalmente nas praias situadas ao Norte da Ilha.[8]

As 100 praias catalogadas são reconhecidas como tais pela população local, tendo, em alguns casos, mais de um nome. Algumas ainda são pouco conhecidas dos turistas. Na Ilha de Santa Catarina existe uma grande laguna: Lagoa da Conceição e uma grande lagoa: Lagoa do Peri. Outra porção da cidade está localizada no continente, onde encontram-se bairros importantes como Estreito, Coqueiros, Bom Abrigo, Itaguaçu, Abraão, Capoeiras e Balneário,Jardim Atlântico entre outros.
[editar] Clima
Gráfico climático para Florianópolis
J F M A M J J A S O N D


175

28
22



198

28
22



185

27
21



97

26
18



97

23
16



76

21
13



94

20
13



91

21
14



127

21
15



127

23
17



130

25
19



147

27
21
Temperaturas em °C • Precipitações em mm
Fonte: [9][10]

Florianópolis apresenta as características climáticas inerentes ao litoral sul-brasileiro. As estações do ano são bem caracterizadas, verão e inverno bem definidos, sendo o outono e primavera de características semelhantes. É a quarta capital mas fria do país, ficando atrás apenas de Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

A média das máximas do mês mais quente varia de 26 ℃ a 31 ℃ e a média das mínimas do mês mais frio, de 7,5 ℃ a 12 ℃. A temperatura média anual está em torno de 21 ℃.[11] A temperatura mais baixa registrada na cidade foi de -2 ℃ em 1975 e a máxima foi de 39 ℃. Geadas não são frequentes, mas ocorrem esporadicamente no inverno. Devido à proximidade do mar, a umidade relativa do ar é de 80% em média.[carece de fontes?]

A precipitação é bastante significativa e bem distribuída durante o ano. A precipitação normal anual para o período de 1911-1984 foi de 1521 mm. Não existe uma estação seca, sendo o verão geralmente a estação que apresenta o maior índice pluviométrico (Hermann et alii, 1986).

Elevadas precipitações ocorrem de janeiro a março, com média de 160 mm mensais, sendo que de abril a dezembro há pouca variação, com uma média em torno de 100 mm mensais. Os valores mais baixos ocorrem de junho a agosto.

Em 23 de Novembro de 2008 registrou-se o 15º fim de semana consecutivo com chuvas.
[editar] Demografia
Avenida Beira Mar em Florianópolis.

O municípios de Florianópolis possui uma população de 421.203 habitantes em 2010,[12] segundo estimativas do IBGE. Em 2000, dos doze distritos que compõem o município, o de maior população era o distrito sede (213 574 habitantes). Dentre as 84 comunidades de Florianópolis, as mais populosas eram o Centro, na ilha, com 41 827 habitantes, e no continente, o bairro Capoeiras (17.905 habitantes). Como curiosidade, vale dizer que Florianópolis e Vitória, no Espírito Santo, são as únicas capitais de estado que não são as cidades mais populosas dos mesmos. No entanto, o município é sede do maior aglomerado populacional de Santa Catarina possuindo 877.706 habitantes no núcleo de sua Região Metropolitana.

A população de Florianópolis é bastante diversa, embora a maioria seja de ascendência europeia. A população da cidade é majoritariamente de origem portuguesa, com destaque para os colonos açorianos que colonizaram a região em meados do século XVIII. Também são importantes numericamente os descendentes de alemães e italianos que começaram a chegar à cidade no início do século passado, vindos das diversas colônias do interior de Santa Catarina.

A cidade soma cerca de 10 mil novos moradores por ano,[13] além de dobrar sua população durante a temporada de verão. Tal incontestável crescimento desordenado gera, algumas vezes, transtornos a uma parte da população, que manifesta sua insatisfação através de comportamento segregador,[13] por vezes de forma violenta.[14]
[editar] Política

Ver página anexa: Lista de prefeitos de Florianópolis

O total de eleitores do município de Florianópolis é, atualmente, (Agosto/2008)[15][16] de 301.967, divididos em quatro zonas eleitorais: zona 12 - 61.813; zona 13 - 53.031; zona 100 - 111.229 e zona 101 - 75.894.
[editar] Subdivisões
Imagem aérea da região central de Florianópolis.
Lagoa da Conceição.

Ver página anexa: Distritos e bairros de Florianópolis

Existem atualmente 12 distritos em Florianópolis:

* Barra da Lagoa (MAPA)
* Cachoeira do Bom Jesus (MAPA)
* Campeche (MAPA)
* Canasvieiras (MAPA)
* Ingleses do Rio Vermelho (MAPA)
* Lagoa da Conceição (MAPA)



* Pântano do Sul (MAPA)
* Ratones (MAPA)
* Ribeirão da Ilha (MAPA)
* Santo Antônio de Lisboa (MAPA)
* São João do Rio Vermelho (MAPA)
* Centro (MAPA)

[editar] Região Metropolitana

Ver artigo principal: Região metropolitana de Florianópolis

A Região Metropolitana de Florianópolis é uma região metropolitana brasileira. Criada pela lei complementar estadual n° 162 de 1998, foi extinta pela lei complementar estadual n° 381 de 2007 e reinstituída pela lei complementar estadual n° 495 de 2010. Possui, segundo o IBGE, 1.012.831 habitantes em 2010.
[editar] Economia

Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor da tecnologia, que é o maior contribuidor de impostos, sendo responsável por mais de 45% do PIB no município.[17][18] Outros setores importantes são o comércio, prestação de serviços e turismo. A construção civil é outra importante atividade econômica da cidade, com destaque para as praias da região norte da ilha (Jurerê, Jurerê Internacional, Canasvieiras e Ingleses).
[editar] Infraestrutura
[editar] Transporte

O transporte público em Florianópolis é realizado principalmente através de ônibus. Destaca-se o Sistema Integrado de Transporte, formado por seis Terminais de Integração.

* TICEN - Terminal de Integração do Centro
* TITRI - Terminal de Integração da Trindade
* TILAG - Terminal de Integração da Lagoa
* TIRIO - Terminal de Integraçâo do Rio Tavares
* TISAN - Terminal de Integração de Santo Antonio
* TICAN - Terminal de Integração de Canasvieiras

Nesse sistema, as "linhas alimentadoras" ligam os bairros aos terminais regionais, que por sua vez se ligam ao terminal central (TICEN) pelas "linhas principais".

Existe em Florianópolis o chamado "Transporte Executivo", destinado aos passageiros de maior poder aquisitivo, que utiliza micro-ônibus e não possui pontos de parada predefinidos. É também intenso o tráfego de ônibus coletivos vindos dos municípios vizinhos.

O transporte marítimo é pouco utilizado no município, exceto em função do turismo. No entanto, existem linhas regulares de transporte lacustre na Lagoa da Conceição, ligando a localidade da Costa da Lagoa — isolada por terra — à sede do distrito e à margem oposta da Lagoa.

O Aeroporto Internacional Hercílio Luz de Florianópolis se firmou, nas últimas temporadas de verão, como um dos principais destinos brasileiros de turistas domésticos e internacionais. Com capacidade para 980 mil usuários por ano, recebeu, em 2008, 2,080 milhões de passageiros. Está prevista para 2012 a entrega de um novo terminal de passageiros.

Ponte Hercílio Luz, o principal símbolo da cidade.


Pontes Pedro Ivo Campos (à esquerda) e Colombo Salles (à direita).


Aeroporto de Florianópolis.
[editar] Educação
Campus da Universidade Federal de Santa Catarina.

* Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
* Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
* Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC)
* Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)
* Universidade do Vale do Itajai (UNIVALI)
* Complexo de Ensino Superior de Santa Catarina (Cesusc)
* Faculdades Integradas Associação de Ensino de Santa Catarina (Assesc)
* Faculdade Decisão (Centro).
* Faculdades Energia (Centro).
* Faculdade Barddal (Trindade).
* Faculdade SENAC (Centro).

[editar] Cultura
[editar] Fundação Franklin Cascaes

A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (Fundação Franklin Cascaes) foi fundada em 29 de julho de 1987 e hoje está instalada no Forte de Santa Bárbara.[19]
[editar] Teatro

Há duas casas de espetáculo importantes em Florianópolis: o Teatro Ademir Rosa, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC)[20] e o Teatro Álvaro de Carvalho,[21] na Praça Pereira Oliveira. Esses dois são palco da maioria das grandes apresentações realizadas na cidade. Além desses, há o Teatro Pedro Ivo Campos, situado no Centro Administrativo do Estado (SC 401) e salas menores como o Teatro da Igrejinha na Universidade Federal de Santa Catarina, Teatro da UBRO, Teatro Armação e a sala de teatro do SESC, todas no centro da cidade.
[editar] Museus e galerias de arte
Centro histórico da cidade.

São variados os museus e galerias na capital catarinense. Na região central destacam-se o Museu Victor Meirelles (casa onde viveu o pintor, com obras em exposição) e a galeria de arte da Fundação Cultural Badesc. No Centro Integrado de cultura (CIC) destacam-se o Museu de Arte de Santa Catarina - MASC, Museu da Imagem e Som e Espaço Lindolf Bell. No Palácio Cruz e Souza, está instalado o Museu Histórico de Santa Catarina com relíquias que contam um pouco da história do estado. Outros espaços são o Museu de Armas Major Lara Ribas, localizado no Forte Sant'Ana (ao lado da Ponte Hercílio Luz), que expõe artigos bélicos e históricos, a Galeria de Arte e o Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e a galeria do Espaço Cultural Arquipélago, localizado no bairro Agronômica.
[editar] Literatura

A cidade tem sua academia de letras, denominada Academia Desterrense de Letras, cujo patrono é o poeta barriga-verde Cruz e Sousa e fica localizada no Centro Integrado de Cultura (CIC). Também abriga a Biblioteca Pública de Santa Catarina, a maior e mais antiga do estado.
[editar] Música

* Orquestra Sinfônica de Santa Catarina (OSSCA)
* Orquestra Sinfônica de Florianópolis
* Camerata Florianópolis
* Orquestra Sinfônica das Comunidades (OSCOM)

[editar] Cinema

A cidade oferece 19 salas de cinema. No Floripa Shopping a rede Cinemark, no Shopping Iguatemi a rede Cinesystem, além de salas de circuito de arte no Centro Integrado de Cultura (CIC) e no Espaço Cultural Sol da Terra.

Florianópolis conta também com cineclubes como o Rogério Sganzerla da Universidade Federal de Santa Catarina, Cineclube da Alliance Française localizado na Fundação Cultural Badesc, Cineclube Carijó no bairro Canasvieiras e Cinema Falado no Museu Victor Meirelles.
[editar] Esportes
Fernando Scherer (à esquerda) e Gustavo Borges.

Possuiu destaque na história de Florianópolis, por diversas vezes, sendo a mais recente através do nadador Fernando Scherer, o Xuxa, que conquistou diversas medalhas e recordes mundiais e olímpicos.

Como a cidade é principalmente localizada em uma ilha cercada de outras pequenas ilhas, é uma de suas atrações como atividades esportivas o mergulho livre e autônomo. As localidades mais frequentadas para este esporte são a Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Ilha do Campeche.
[editar] Remo

Antes do futebol, o remo foi o esporte nº 1 da cidade. Ainda hoje, há três clubes principais que formam atletas nas principais categorias disputadas:

* Clube de Regatas Aldo Luz
* Clube Náutico Francisco Martinelli
* Clube Náutico Riachuelo

Estes clubes formaram alguns dos atletas brasileiros que disputaram as Olimpíadas, destacando a atleta Fabiana Beltrame que foi a primeira remadora brasileira a participar dos Jogos Olímpicos de Verão em 2004.
[editar] Tênis
Gustavo Kuerten, treinando em Roland Garros.

O tênis consolidou-se em Florianópolis após Gustavo Kuerten, o Guga, tornar-se tricampeão em Roland Garros e alcançar a posição número 1 no ranking mundial da ATP.

Florianópolis conta com um dos maiores centros de Tênis de Mesa do Brasil, local que é frequentado por mais de 100 atletas. Isso constitui Florianópolis numa potência no tênis de mesa catarinense, o qual possui inúmeros títulos no JASC e nos estaduais.[carece de fontes?]
[editar] Voleibol

O voleibol de Florianópolis começou a ter destaque nacional com o time masculino da Unisul, a partir do final da década de 1990. Depois, esse time transferiu-se para a vizinha cidade de São José (SC) e hoje está em Joinville (SC), sendo que Florianópolis passou a ser representada na Superliga de Voleibol do Brasil pela equipe da Cimed, fundada em 2005. Esta participou de quatro edições da competição, sendo finalista em todas elas, conquistando três títulos: um em 2005-06, outro em 2007-08, e o terceiro em 2008-09
[editar] Rugby

Florianópolis também se destaca no cenário nacional do rugby. O Desterro Rugby Clube, fundado em 1995, foi Campeão Brasileiro em três oportunidades, em 1996, 2000 e 2005.
[editar] Voo Livre

O voo livre de Parapente pode ser praticado em diversas rampas de Florianópolis. Pode-se fazer um voo duplo com instrutor habilitado. As rampas mais conhecidas são da Praia Brava, Santinho, Rio Vermelho, Mole e Lagoa da Conceição.
[editar] Espeleologia

Apesar de a capital abrigar pelo menos 6 cavernas conhecidas, apenas 2 delas foram oficialmente registradas e mapeadas até agora, a Gruta da Praia Brava e a Gruta do Rei: "Mesmo que nem todas tenham registro, existem pelo menos 6 cavernas na capital: a Gruta da Praia Brava e a Caverna do Rei; a Gruta do Encantado, na Praia do Santinho; a Gruta dos Morcegos, na Ilha do Campeche; a Caverna do Pântano do Sul; e a Gruta das Pinturas, que tem a sua localização mantida em sigilo por um professor da UFSC, já que abrigaria antigas inscrições rupestres. Isso mostra que a espeleologia é uma área pouco explorada no estado".[carece de fontes?]
[editar] Futebol
Troféus de 1º e 2º colocado do Campeonato Catarinense de Futebol de 2008 no Estádio Orlando Scarpelli.

Há dois clubes profissionais de futebol em Florianópolis. Juntos possuem 30 títulos catarinenses, o que é um recorde no estado. Desde 1924, disputam o chamado "Clássico da Capital".

* Avaí FC - tem como cores o azul e o branco. É conhecido como "O Leão da Ilha" ou "O Time da Raça". Teve em seu plantel jogadores famosos no Brasil inteiro, como Zenon, Lico e Renato Sá, todos catarinenses. Foi campeão brasileiro da Série C em 1998, sendo a primeira equipe catarinense a vencer uma das três divisões do Campeonato Brasileiro. Em 2008 conquistou o acesso para a série A. Em 2009, terminou a Série A na sexta colocação, a melhor posição de um clube catarinense na competição. Em 2 de maio de 2010, repetiu a conquista de 2009 e consagrou-se bicampeão estadual conquistando pela 15ª vez o Campeonato Catarinense.
* Figueirense FC - tem como cores o preto e o branco. Apelidado por seus torcedores de "Figueira", também é conhecido como "O Furacão do Estreito" ou "A Máquina do Estreito". Disputou a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro (Série A) no período de 2002 a 2008, tornando-se o único time de Santa Catarina a disputar a elite do futebol brasileiro 7 vezes consecutivamente. Em 2007, tornou-se o primeiro clube da capital a chegar a uma final nacional, sendo vice-campeão da Copa do Brasil. Em 4 de maio de 2008 a equipe conquistou o seu 15º título estadual.

[editar] Pontos turísticos
Fachada de uma das pontes de ligação do Mercado Público de Florianópolis.
Catedral de Florianópolis.
Praia do Santinho, ao fundo o resort Costão do Santinho.

Considerada por muitos habitantes e turistas que a visitam como detentora de uma beleza singular, dotada de fortes traços da cultura açoriana, observados nas edificações, artesanato, no folclore, culinária e nas tradições religiosas, Florianópolis tem no turismo uma de suas principais fontes de renda.

Dentre os atrativos turísticos da capital salientam-se, presentemente, além das praias, as localidades onde se instalaram as primeiras comunidades de imigrantes açorianos, como Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Santo Antônio de Lisboa e o próprio centro histórico da cidade.

Entre os principais eventos destacam-se:

* Festa Nacional da Ostra - (FENAOSTRA)
* Ironman - campeonato mundial de triatlo radical

[editar] Praça XV de Novembro

A Praça XV de Novembro é o principal ponto de convergência da cidade. Destaca-se por seus valores arquitetônicos, culturais e comportamentais.

Este logradouro existe com notável relevo desde a fundação de Florianópolis, época em que a ilha nem sequer se denominava Desterro.

Tudo começou por intermédio do fundador, Francisco Dias Velho, que, no ponto local mais elevado, estabeleceu sua moradia e, ao lado desta, ergueu sua então denominada "casa de reza" (hoje Catedral).

Somados a seus valores interiores, neste ponto principal do centro urbano se veem, além de uma bela e centenária figueira, inúmeros monumentos e hermas que reverenciam acontecimentos e vultos da história catarinense e brasileira. A Praça XV mostra, em seu derredor, construções históricas que não raro serviram para sediar governos que delas ditavam leis às gentes ilhoa e barriga-verde.
[editar] Pontos turísticos

* Catedral de Florianópolis (MAPA)
* Costa da Lagoa (MAPA)
* Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim
* Fortaleza de Santo Antônio de Ratones
* Fortaleza de São José da Ponta Grossa
* Forte de Santana do Estreito
* Ilha do Campeche (MAPA)
* Inscrições Rupestres Costão do Santinho (MAPA)
* Mirante do Morro da Lagoa (MAPA)
* Largo da Alfândega (MAPA)
* Mercado Público Municipal (MAPA)
* Palácio Cruz e Souza (MAPA)
* Ponte Hercílio Luz (MAPA)
* Praça XV (MAPA)

[editar] Trilhas famosas

* Costão do Santinho
* Praia de Naufragados
* Monte Verde à Costa da Lagoa
* Lagoinha do Leste
* Lagoa do Peri
* Barra da Lagoa à Galheta
* Trilha dos Macacos
* Praia do Saquinho

Vista panorâmica da lagoa da Conceição.

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