ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

17/12/2012 11h55 - Atualizado em 17/12/2012 17h07 Pesquisadores apresentam estudos sobre tremores em Montes Claros É possível que abalos tenham relação com uma fratura da Serra do Mel. Maior tremor foi registrado em maio deste ano, com 4 graus de magnitude. Michelly Oda Do G1 Grande Minas 5 comentários Autoridades durante a coletiva sobre os tremores em Montes Claros (Foto: Michelly Oda / G1)Autoridades durante a coletiva sobre os tremores em Montes Claros (Foto: Michelly Oda / G1) Foi realizada nesta segunda-feira (17), na Câmara Municipal, uma coletiva de imprensa com pesquisadores da Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo, Unimontes e Defesa Civil Municipal e Estadual, para apresentar estudos preliminares sobre a ocorrência de tremores em Montes Claros. O representante da Defesa Civil Estadual, tenente coronel Fabiano Villas Boas, disse que o governo mineiro está dialogando com especialistas japoneses para estudar a ocorrência de tremores em Montes Claros. "Este termo de cooperação técnica é importante, pois permite compartilhar conhecimentos e experiências, e nosso objetivo é preparar a população para conviver com os riscos de um abalo, assim como em todos os desastres naturais." Ele ainda anunciou a instalação de duas unidades sismográficas na maior cidade do Norte de Minas, em janeiro de 2013, já que as nove estações da Unb e da USP são utilizadas em caráter temporário e logo devem ser retiradas. INTENSIDADE FREQUÊNCIA CONSEQUÊNCIAS 4 graus 2 por ano trinca em casas 5 graus 1 a cada 5 anos poucos danos 6 graus 1 a cada 50 anos danos sério 7 graus 1 a cada 500 anos muitos danos 8 graus quase impossível destruidor Segundo o professor da USP, Marcelo Assumpção, os abalos são provocados devido às pressões geológicas, que naturalmente aumentam ao longo dos anos e podem ocasionar fraturas, e consequentemente pode haver o movimento de blocos, originando os tremores. Ele ainda disse que grande tremores, que têm magnitude superior a sete graus da escala Richter, ocorrem em lugares nos quais há falhas geológicas nas bordas das placas, e como estamos localizados sob um única placa, a Sulamericana, esta situação têm chances míninas de ocorrer. De acordo com o estudo apresentado, em Montes Claros não há falhas geológicas grandes, a maioria das mapeadas são antigas e inativas, o que significa que terremotos de grande magnitude são improváveis, mas não impossíveis de acontecer. Foi levantada a hipótese dos sismos terem ligação com uma fratura na região da Serra do Mel, porém é preciso melhorar a precisão das localizações dos epicentros. O maior tremor já registrado na cidade ocorreu em 19 de maio deste ano, com quatro graus na escala Richter. Desse mês, até o início de outubro, foram monitorados 174 eventos naturais, 60 destes são mais bem localizados, dos quais 27 foram detonações e 33, eventos naturais. Segundo a Defesa Civil Municipal, neste episódio, mais de duzentas casas foram afetas, sendo que 28 foram condenadas. Como a estação sismológica mais próxima estava localizada em Patos de Minas, não foi possíver saber a localização exata do epicentro do tremor. Professor da USP apresentam estudo com possíveis causas dos abalos (Foto: Michelly Oda / G1)Professor da USP apresentam estudo com possíveis causas dos abalos (Foto: Michelly Oda / G1) Marcelo Assumpção explicou ainda que 99% dos tremores não têm relação com atividades humanas, e apenas em casos de hidrelétricas com grandes reservatórios foi verificada alguma atividade sísmica. "É impossível prever se os tremores vão evoluir em Montes Claros, o mais provável é que ocorram por mais alguns meses, com variação de frequência e intensidade. A chance de ocorrer outro abalo de intensidade próxima a quatro é de 16% em um ano", diz o pesquisador. Ele ainda destaca que abalos desta intensidade não são raros no Brasil e ocorrem com maior frequência no Nordeste do Brasil. 8/03/2013 20h25 - Atualizado em 18/03/2013 21h04 Especialistas japoneses ajudam no estudo de tremores de Montes Claros Professores do Japão contam as ações de prevenção realizadas no país. Seminário faz parte das ações realizadas após os tremores de 2012. Valdivan Veloso Do G1 Grande Minas Comente agora Professores japoneses relataram suas experiências no trabalho de prevenção aos tremores de terra. (Foto: Valdivan Veloso / G1)Professores japoneses relataram suas experiências no trabalho de prevenção aos tremores de terra. (Foto: Valdivan Veloso / G1) Os tremores de terra registrados em Montes Claros no ano de 2012 levaram as autoridades a desempenharem diversas ações para tratar o assunto. Uma dessas ações foi o Seminário internacional sobre a gestão do risco de desastres – tremores de terra, realizado na tarde desta segunda-feira (18). As palestras ministradas por professores especialistas da Universidade de Nagoya, da província de Aichi, relataram como os tremores são tratados no Japão. Segundo Chiaki Kobayashi, representante da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), as experiências vivenciadas pelos japoneses podem ajudar os brasileiros a enfrentar os tremores. "É nosso dever repassar nossas experiências com os desastres naturais para outros países. Acreditamos que assim possamos ajudá-los a superar os desatres", diz. Para o coronel Luís Carlos Dias Martins, coordenador estadual da Defesa Civil, os tremores no Brasil são fenômenos poucos conhecidos e ao mesmo tempo as ações de prevenção são pouco praticadas. Martins conta que a vinda dos professores japoneses faz parte de uma série de ações tomadas pela Defesa Civil estadual. Em 2012, professores da Universidade de Brasília vieram até a cidade para explicar o que eram os tremores aos montes-clarenses. Em seguida foram instalados sismógrafos na cidade para entender os abalos, e agora as palestras do seminário são voltadas para a prevenção dos tremores. “Todos nós entendemos que ações preventivas junto à comunidade de Montes Claros são fundamentais para que possa conviver com esse novo fenômeno que tem causado certo temor na população”, afirma o tenete. 20/05/2012 18h23 - Atualizado em 20/05/2012 18h23 Moradias são interditadas após tremores em Montes Claros Segundo Defesa Civil, 6 precisam ser demolidas e duas reformadas. Doze pessoas estão em alojamentos da prefeitura. Do G1 MG, com informações da InterTV Comente agora Correria durante terremoto em Montes Claros (Foto: Reprodução)Correria durante terremoto em Montes Claros (Foto: Reprodução) Seis moradias estão condenadas em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, após tremores de terra ocorridos neste fim semana e vão precisar ser demolidas, de acordo com a Defesa Civil Municipal. Outros dois imóveis estão interditados por causa de rachaduras estruturais e só poderão ser ocupados novamente após reforma. As informações são do chefe da Defesa Civil na cidade, Mattison Malveira. Setenta imóveis haviam sido vistoriados até o início da noite deste domingo (20). Os oito moradores das casas condenadas, além de quatro que ficaram desalojados com as interdições dos outros dois imóveis, estão em abrigos municipais, segundo Malveira. saiba mais Defesa Civil e Corpo de Bombeiros fazem vistorias por causa de tremores Novo tremor de terra é registrado em Montes Claros Imagem mostra correria em shopping durante tremor em Montes Claros Tremor de terra é sentido em Montes Claros, em MG Dois abalos foram confirmados pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) até a noite deste sábado (19). O mais forte foi registrado pouco antes das 11h, com duração de três segundos e intensidade de 4,2 graus na escala Richter. O segundo tremor foi registrado no começo da tarde. Não houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. Neste domingo (20), moradores relataram que o solo volou a tremer, mas não há a confirmação de pesquisadores da UnB. Segundo a Defesa Civil, técnicos do órgão e populares comunicaram que o último tremor foi sentido hoje, às 16h45, no bairro Eldorado. A imprensa local e os bombeiros receberam vários chamados com pedidos de informação e comunicando possíveis abalos. O chefe da Defesa Civil na cidade informou ao G1 que, ao todo, a terra tremeu seis vezes nesses dois dias. No observatório, ninguém foi encontrado pelo G1 neste domingo para falar sobre o assunto. No site oficial da instituição, é informado que os dois últimos terremotos no Brasil ocorreram em Montes Claros no sábado (19), com magnitude de 3,0 e 4,2 graus na escala Richter. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros fizeram vistorias nos imóveis que foram danificados pelos tremores de terra para avaliar a extensão dos danos. Equipes dos dois órgãos saíram de Belo Horizonte na noite deste sábado (19) para ajudar na realização dos trabalhos. Tremores em Montes Claros Em decorrência dos dois sismos confirmados no sábado (19), o Sétimo Batalhão de Bombeiros recebeu cerca de 395 chamados. As imagens de uma câmera do circuito interno de um shopping popular registraram a correria no momento do tremor de terra. Várias pessoas assustadas foram para o meio da rua (veja o vídeo). Os bombeiros de Montes Claros disseram também que houve aproximadamente 40 solicitações para vistorias em edificações que sofreram algum tipo de rachadura. A Universidade Estadual de Montes Claros e o Shopping Popular estão entre elas. Foram registradas solicitações nos seguintes bairros: Vila Atlântida, Nova Morada, Centro, São José, Vilage, Bela Paisagem, Vila Áurea, Todos os Santos, Santos Reis, Renascença, Maracanã, Vila São Francisco de Assis. Montes Claros fica a 417 quilômetros de Belo Horizonte. 2/03/2013 20h20 - Atualizado em 12/03/2013 20h44 Chefe do observatório da UnB diz que tremores não passam da escala 5 Unimontes inicia instalação de Núcleo de Sismologia em Montes Claros. Estudos revelaram que epicentro dos tremores estão na região noroeste. Valdivan Veloso Do G1 Grande Minas Comente agora Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros reuniu com a reitoria da Unimontes. (Foto: Andrey Librelon / Unimontes)O chefe do Observatório Sismológico da UnB, Lucas Vieira Barros reuniu com a reitoria da Unimontes. (Foto: Andrey Librelon / Unimontes) Os tremores de terra registrados em Montes Claros (MG) nos últimos anos tem deixado a população assustada. Para discutir a instalação de um Núcleo Sismológico na cidade, a Universidade Estadual de Montes Claros(Unimontes) realizou na tarde desta terça-feira (12), uma reunião com o chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Vieira Barros. Atualmente, Montes Claros possui nove sismógrafos instalados em parceria da UnB com a Universidade de São Paulo. A estação sismográfica da Unimontes será iniciada com a substituição de dois aparelhos já instalados na cidade. Lucas Vieira mostra onde estão os focos sísmicos em Montes Claros. (Foto: Valdivan Veloso / G1)Lucas Vieira mostra onde estão os focos sísmicos em Montes Claros. (Foto: Valdivan Veloso / G1) Segundo Lucas Vieira, os estudos realizados pelo Observatório da UnB revelaram que Montes Claros possui dois focos sísmicos que são os responsáveis pelos tremores. Eles estão localizados na Região Noroeste da cidade. “Um está mais próximo das pedreiras e o outro que é percebido com maior intensidade por estar em uma região populosa, no bairro Vila Atlântida”. O tremor mais intenso registrado em Montes ocorreu em maio de 2012 com magnitude 4,2 na escala Richter. Segundo professor, quando se aprende a conviver com os abalos, tremores com esta magnitude são insuficientes para causar estragos. “Montes Claros pode registrar tremores com magnitude até 5 pontos. Mas, esses tremores geram mesmo é um estrondo muito forte que é o causador dos sustos nas pessoas”.

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