ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

noticias de Montes Claros 11/4/2014 às 17h58 (Atualizado em 11/4/2014 às 17h59) Após série de tremores, terremoto "catastrófico" é descartado em Montes Claros Nas últimas semanas, abalos atingiram intensidade 4.2 na escala Richter R7 Página Inicial Receba Notícias No Seu Celular Texto: -A +A Do R7 [Moradores ficaram assustados com os tremores] Moradores ficaram assustados com os tremores Record Minas Depois de uma série de tremores de terra que assustou moradores de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, a possibilidade de um terremoto de grandes proporções atingir a cidade foi descartada. Na última semana, os abalos mais fortes chegaram a intensidade 4.2 na escala Richter. De acordo com o chefe do Observatório Sismológico da Unb (Universidade de Brasília), Lucas Vieira Barros, não há chances de um terremoto ser registrado em Montes Claros. — Não existe possibilidade de um terremoto catastrófico, de 7 ou 8 graus. Leia mais notícias no R7 MG No entanto, o especialista disse que tremores mais fortes do que os já registrados são possíveis. Ele esclareceu que a falha ativa responsável por causar os abalos já foi identificada: com dois quilômetros de extensão, a falha está em uma profundidade que varia entre 500 metros e dois quilômetros, e está na região da Vila Atlântida, no noroeste da cidade. Na última segunda-feira (7), o prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, anunciou medidas que serão tomadas para enfrentar os efeitos dos tremores de terra na cidade. Durante coletiva, Muniz afirmou que autorizou a abertura de licitação para a aquisição de dois novos veículos para a Defesa Civil. Outra medida adotada será a ampliação do efetivo do órgão. O chefe do Executivo anunciou ainda a compra de dois novos sismógrafos, que irão ser instalados em pontos estratégicos. Ele também lamentou a falta de compromisso na operação dos sismógrafos instalados em Montes Claros. — Dos doze instalados na cidade, somente três estão em funcionamento. Não podemos mais ter esta atitude pacífica, pois estudos já foram feitos pelas universidades que vieram até Montes Claros, mas nenhuma conclusão foi tirada. Vamos fazer a nossa parte com o que podemos, mas sem o apoio dos governos fica difícil. O governo Federal presta ajuda a outros países, mas para nós, que estamos dentro dos limites territoriais brasileiros, ele não estende as mãos. 19/05/2012 11h45 - Atualizado em 19/05/2012 11h55 Tremor de terra é sentido em Montes Claros, em MG Segundo UNB, intensidade pode chegar a 4 graus na escala Richter. Segundo bombeiros, não houve vítimas. Do G1 MG 9 comentários Um tremor de terra foi sentido neste sábado (19) em Montes Claros, na Região Norte de Minas Gerais. De acordo com o chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Barros, a intensidade pode ter ficado entre 3,6 e 4 graus na escala Richter. Ainda segundo Barros, universidade ainda não teve acesso a medição precisa da intensidade porque houve uma interrupção na recepção dos dados uma hora antes do tremor. A UNB informou que está analisando a possibilidade dos dados estarem em outras estações. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o tremor foi sentido às 10h50 e não houve vítimas. Ainda segundo a corporação, alguns imóveis sofreram rachaduras e a Defesa Civil está ajudando nas vistorias. Montes Claros fica a 417 quilômetros de Belo Horizonte. saiba mais Três tremores de terra são registrados em Montes Claros Tremor de magnitude 2,7 é sentido em Montes Claros, no Norte de Minas Montes Claros vai ter aparelho para medir tremores, diz Defesa Civil Tremor de terra em Minas atingiu 3,2 graus na escala Richter, diz UnB 21/09/2012 11h45 - Atualizado em 21/09/2012 11h45 Montes Claros tem ano com maior número de tremores já registrados Segundo o Observatório Sismológico da UnB, já são sete ocorrências. 'Desde março não durmo com a luz apagada', diz moradora da cidade. Michelly Oda Do G1 Grande Minas 1 comentário Há 40 anos no mesmo bairro, Domingos teve de erguer nova casa (Foto: Michelly Oda/G1)Há 40 anos no mesmo bairro, Domingos Soares teve de erguer nova casa (Foto: Michelly Oda/G1) A cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, já registra sete tremores de terra neste ano. O número é o maior desde o início do monitoramento da atividade sísmica no município, em 1995, segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). O último abalo ocorreu no dia 12 deste mês. Um tremor de 2.9 graus de magnitude na escala Richter foi medido pelo observatório. O de maior intensidade também ocorreu neste ano. Em 19 de maio, foi verificado um tremor de 4.2 graus. Desde 1995, são 26 abalos de intensidade registrados na cidade. saiba mais Novo tremor de terra é sentido em Montes Claros Quinto tremor em 4 dias assusta moradores do Norte de Minas Gerais Segundo a subchefe do observatório, Mônica Von Huelsen, ainda não é possível explicar o porquê da ocorrência dos abalos em Montes Claros. "É provável que o problema esteja relacionado à movimentação de terra. Não podemos relacionar os tremores ao choque ou à movimentação de placas porque a cidade está no interior de uma única placa", diz. Ano Número de abalos 1995 3 (o maior com 3.7 graus) 1999 2 (de 3.5 graus) 2005 1 (de 2.8 graus) 2008 3 (de 2.3) 2009 5 (o maior de 2.4 graus) 2010 2 (o maior de 2.8 graus) 2011 3 (o maior de 3.2 graus) 2012 7 (o maior de 4.2 graus) Para que os fenômenos sejam estudados, foram instalados cinco estações sismográficas. A do Parque Lapa Grande envia dados em tempo real, via internet, para o observatório. Após o abalo de maio, foi feita uma parceria da Universidade de Brasília com a Universidade de São Paulo (USP), que instalou outras quatro estações. Relatório elaborado pela UnB aponta a região da Vila Atlântida como uma das mais afetadas em Montes Claros. A moradora Maria Domingas de Oliveira, de 61 anos, se lembra do momento em que sentiu a terra tremer pela primeira vez, ainda em 1995. "Eu estava no sofá quando ouvi um barulho forte e senti tudo balançar. Agora tenho medo. Se pudesse, mudava daqui. Desde março não durmo com a luz apagada e não deixo meus netos aqui sozinhos." Agora tenho medo. Se pudesse, mudava daqui. Desde março não durmo com a luz apagada e não deixo meus netos aqui sozinhos" Maria Domingas de Oliveira, moradora do bairro Vila Atlântida O aposentado Domingos Soares, de 65 anos, mora no bairro desde 1965. A casa em que residiu por 40 anos foi condenada e teve que ser demolida. Para que ele não ficasse desalojado, teve de fazer um empréstimo e contar com a ajuda da família. "Meus filhos, genros, netos e amigos se juntaram para que esse novo teto ficasse de pé. Alguns ajudaram com dinheiro, outros com trabalho, reaproveitamos alguns materiais também para economizar na obra", diz. A pesquisadora da UnB afirma que os abalos são imprevisíveis. "Não há como prever um tremor e saber sua magnitude antes da sua ocorrência. Precisamos estudá-los tanto na área de sismologia quanto na de geologia." Rachadura na antiga casa de Domingos, condenada após abalos (Foto: Michelly Oda/G1)Rachadura na antiga casa de Domingos Soares, condenada após abalos (Foto: Michelly Oda/G1) Para o engenheiro civil Antônio Carlos Moreira, as edificações de Montes Claros não estão preparadas para intensidades maiores. Apesar disso, ele considera necessário um estudo sobre as causas dos tremores antes de se criar um novo modelo de construção na cidade. "Sem necessidade, haverá aumento dos custos, supervalorização dos preços e até uma influência na geração de empregos que pode sofrer uma queda." Com o objetivo de garantir segurança e durabilidade para as obras, o inspetor-chefe do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) de Montes Claros, Melquíades Ferreira de Oliveira, diz que "a primeira atitude é verificar se o profissional está habilitado no conselho, para avaliação dos aspectos geotécnicos do solo e dimensionamento adequado da edificação". "É preciso atenção aos materiais utilizados, sem esquecer dos projetos estruturais, elétricos, de combate à incêndio, que devem ser elaborados por profissionais registrados no Sistema Confea/Crea." Uma dica simples e que pode ser utilizada pela população é o monitoramento das rachaduras, como explica o engenheiro civil. "O morador pode usar uma régua e medir a cada duas semanas um mesmo local. Se houver um aumento de tamanho da rachadura, é preciso que o imóvel passe por uma avaliação." Técnicos analisam área afetada por tremor e instalam sismógrafo (Foto: Divulgação/Observatório da UnB)Técnicos analisam área afetada por tremor e instalam sismógrafo (Foto: Divulgação/Observatório da UnB)

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