ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Falha geológica é causa de tremores de terra em Montes Claros Luiz Ribeiro Publicação: 17/12/2012 18:11 Atualização: 17/12/2012 19:55 Existe uma falha geológica em Montes Claros (Norte de Minas), que é apontada como a responsável pelos tremores de terra registrados na cidade. Ela tem cerca de 3 quilômetros de extensão e está situada a uma profundidade de um e meio a dois quilômetros. Por conta da “fenda” no subsolo, a terra deverá continuar a tremer. Mas, não há motivo de pânico para a população, pois, devem ocorrer abalos de pequena intensidade. Por outro lado, a estrutura das construções devem ser reforçadas. As informações foram divulgadas, esta segunda-feira, pelos professores Marcelo Assumpção, do departamento de Geofísica da Universidade de São Paulo (USP); e George Sand de França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), que apresentaram os resultados dos estudos sobre os fenômenos sísmicos ocorridos no município. Solicitados pela Prefeitura local e pela Defesa Civil Estadual, os estudos da UNB e da USP foram iniciados em maio deste ano, diante da freqüência de tremores de terra em Montes Claros, sendo que o abalo de maior intensidade, de 4.5 graus na escala Richter, aconteceu em 19 de maio passado, quando foram atingidas 60 casas. Seis delas foram condenadas e duas foram interditadas, com as famílias desabrigadas. Foram instaladas nove estações sismográficas em diferentes pontos de Montes Claros para o mapeamento dos tremores e identificação das suas possíveis causas. Desde maio, os aparelhos registraram a ocorrência de 174 “eventos” no municípios, dos quais a metade “fenômenos naturais” (tremores) e outra metade detonações realizadas por pedreiras, que, de acordo com os especialistas não têm grandes impactos, ao ponto de fazer a terra tremer. Como referência para a análise no levantamento foram considerados 33 “abalos naturais” e 27 detonações. Saiba mais... Montes Claros registra tremor de 2,9 graus na Escala Richter Tremor de 2,3 graus é registrado em Montes Claros Tremor de terra assusta moradores de Montes Claros Sismógrafos já estão à espera de tremores no Norte de Minas UnB tranquiliza moradores de Montes Claros sobre tremor, mas população tem medo Moradores de Monte Claros voltam a se assustar com tremor de terra Tremores registrados em Montes Claros atingiram mais de 3 graus na Escala Richter Montes Claros registra três tremores de terra durante a madrugada O professor Marcelo Assumpção disse que foi localizada uma “falha geológica” no município, cuja extensão, de três quilômetros, vai da Vila Atlântica até a Serra do Mel (também conhecida como Serra da Sapucaia). Na mesma região, foram identificados os epicentros dos tremores registrados no município. “Os tremores estão relacionados com a fratura geológica, mas devem ser ressaltado que se trata de uma fratura pequena, que também ocorrem em outras partes do Brasil”, observou o geofísico da USP. Assumpção salientou que os sismos devem continuar a ocorrer na região. Porém, isso não deve criar nenhum tipo de apreensão entre os moradores. “As chances de ter um terremoto de maior intensidade - de até 5.0 graus na Escala Richter - existem, mas são muito pequenas. Mesmo que venha acontecer um abalo com maior intensidiade, as construções bem feitas não serão afetada. Elas poderão ter trincas nas paredes, sem que isso implique em algum risco de desabamento”, assegurou o especialista. A região mais atingida pelos abalos em Montes Claros é a Vila Atlântica, onde moram famílias de baixa renda. O professor Marcelo Assumpção disse que, mesmo com os estudos apontando a existência da falha geológica na região da Vila Atlântica, não será necessária a remoção de famílias da região. “Ninguém deve abandonar suas casas por causa da falha geológica. No entanto, é preciso reforçar a estrutura de suas casas. As pessoas devem tomar alguns cuidados. Por exemplo, devem verificar sempre se as telhas estão firmes, ao ponto de resistir pequenos tremores. Além disso, deve-se evitar colocar coisas pesadas em cima de armários, a fim de prevenir riscos de acidentes”, recomendou. O professor George Sand de França, do Observatório Sismológico da UNB, disse que os moradores devem se acostumar com os abalos. “A primeira coisa que as pessoas devem ter é calma. Na hora do tremor, devem sair rápido de casa ou então se protegerem debaixo de uma mesa”, disse França. Ele lembrou que os dados do Observatório da UnB mostram que Montes Claros tem registros de sismos desde 1978, com a freqüência dos tremores aumentando em determinada épocas e depois reduzindo. Os fenômenos se repetiram mais nos anos de 1996, 1999, 2000, 2008, 2010, 2011 e 2012. Porém, a maioria deles é intensidade muita pequena. Segundo o professor Marcelo Assumpção, de 1995 até hoje, foram registrados na cidade pouco mais de 20 tremores acima 2.0 na escala Richter. Sismógrafos já estão à espera de tremores no Norte de Minas Cinco equipamentos foram instalados em Montes Claros por técnicos da Universidade de Brasília para identificar causas de terremoto de 4.5 graus que causou danos à cidade Luiz Ribeiro Publicação: 26/05/2012 06:00 Atualização: 26/05/2012 07:11 Mônica Von Huelsen, da UnB, visita o Bairro Vila Atlântica e se encontra com Marisa, que tem casa condenada (Luiz Ribeiro/EM/D.A Press) Mônica Von Huelsen, da UnB, visita o Bairro Vila Atlântica e se encontra com Marisa, que tem casa condenada Uma equipe de cinco técnicos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) iniciou, ontem, a instalação dos equipamentos para monitoramento dos tremores de terra registrados em Montes Claros, no Norte de Minas. Serão montados cinco sismógrafos que vão oferecer dados a respeito do epicentro e confirmar a causa dos abalos que, segundo técnicos da UnB, podem ser resultado de uma falha geológica na região. Agora, é necessário que ocorram sismos para que o registro seja feito. De acordo com os registros do observatório, desde 1995 até hoje foram registrados 23 abalos na cidade. Os fenômenos se intensificaram nos últimos quatro anos: foram 18 abalos desde o dia 15 de dezembro de 2008 até ontem. O tremor do último sábado, de 4.5 graus na escala Richter, foi o de maior intensidade ocorrido no município. O sismo provocou danos em 60 casas. Seis delas estão condenadas e duas interditadas. Saiba mais... Tremor deixa moradores ao relento em Montes Claros Unb revisa magnitude de tremor em Montes Claros: 4.5 graus na escala Richter Moradores de Montes Claros sentem quinto tremor em quatro dias Montes Claros registra tremor de 2,9 graus na Escala Richter Tremor de 2,3 graus é registrado em Montes Claros Tremor de terra assusta moradores de Montes Claros A chefe interina do Observatório Sismológico, a geofísica Mônica Giannoccaro Von Huelsen, que também integra a equipe, afirmou que o abalo é considerado moderado, tendo como causa mais provável uma fenda geológica. Ela ainda revelou que, pelo histórico dos sismos, na sequência sempre são registrados tremores de menor intensidade por causa da acomodação das camadas do interior da terra. Mônica Von Huelsen declarou que pelas características da região está afastada a possibilidade de ocorrência de tremores com intensidade acima de 5 graus na Escala Richter, que teria capacidade de produzir danos mais sérios. “Não há motivo para a população se alarmar. As construções com boa estrutura não correm riscos”, assegurou a geofísica. Especulações A especialista também descartou a hipótese dos abalos terem sido causados pela presença de cavernas subterrâneas, exploração de poços artesianos ou pela atividade de pedreiras, conforme especulam moradores da região. “Com certeza, a causa é uma falha geológica”, comentou. Segundo ela, os sismógrafos serão instalados em diferentes pontos do município e, a princípio, o monitoramento será feito durante dois meses. Mas ainda não se sabe quando os resultados serão divulgados. A equipe da UnB participou na tarde de ontem de reunião com o secretário-executivo da Defesa Civil estadual, tenente coronel Fabiano Vilas Boas, e com o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite. A comitiva ainda visitou casas atingidas pelo tremor no Bairro Vila Atlântica, onde foram registrados os danos mais sérios e Mônica Von Huelsen conversou com moradores, como a doméstica Marisa Rodrigues Lima, de 26 anos, que teve a casa condenada pela Defesa Civil. ENTENDA O CASO Dia 19 – Tremores assustaram os moradores de Montes Claros às 10h40. Casas ficaram danificadas e um shopping foi esvaziado Dia 20 – Observatório Sismológico da Universidade de Brasília confirma ocorrência de dois tremores na cidade. O primeiro, mais forte, registrou 4.2 graus na escala Richter, e o segundo, 3 graus. Uma casa teve a estrutura comprometida. Outros dois abalos de menor intensidade foram sentidos Dia 21 – Autoridades de Montes Claros enviam relatório à Secretaria Nacional de Defesa Civil informando dos estragos e pedindo ajuda. Dois técnicos da UnB chegam para monitorar a área Dia 22 – Moradores sentem novo tremor em diversas partes da cidade. O observatório registrou o abalo às 14h09 de magnitude 2.6 graus. Unb revisou o primeiro tremor, no sábado, e constatou que ele foi de 4.5 graus na escala Dia 23 – Defesa Civil identifica rachaduras em mais 60 casas. Até então, outras 60 residências haviam sido atingidas, sendo seis condenadas e duas interditadas. UnB anuncia a instalação de sismógrafos Dia 24 – Moradores de casas danificadas dormem ao relento com medo de novos abalosTremor deixa moradores ao relento em Montes Claros Luiz Ribeiro Publicação: 25/05/2012 06:00 Atualização: 25/05/2012 06:39 Com a casa interditada, Domingos, de 84 anos, armou barraca no quintal (DIONE AFONSO/ESP. EM/D.A PRESS) Com a casa interditada, Domingos, de 84 anos, armou barraca no quintal Moradores que tiveram casas danificadas pelo tremor de 4.5 graus, no sábado, na Vila Atlântica, em Montes Claros, no Norte de Minas, estão com medo de novos abalos. O aposentado Domingos Soares de Oliveira, de 84 anos, que mora em casa de adobe interditada pela Defesa Civil, está dormindo na residência de uma filha. Como teme que a casa caia ou que os móveis sejam roubados, armou barraca de lona no quintal, onde fica durante o dia. A casa do pintor de parede André Luiz Ferreira, de 36, também sofreu rachaduras, mas não foi interditada. Mesmo assim, depois do tremor, ele dormiu quatro noites numa varanda fora da casa com a mulher, Edna, e as filhas, Ana Luisa, de 11, e Alice, de 9. “Minhas filhas ficaram com medo da casa cair e passamos a dormir na varanda”, afirmou André, que ontem voltou a dormir dentro da residência, “por causa do frio”. Saiba mais... Unb revisa magnitude de tremor em Montes Claros: 4.5 graus na escala Richter UnB analisa abalos em Montes Claros, no Norte de Minas Após tremores, Montes Claros ganhará sismógrafo e estudos com técnicos japoneses Moradores de Montes Claros sentem quinto tremor em quatro dias Montes Claros está despreparada para tremores de terra Montes Claros registra tremor de 2,9 graus na Escala Richter Tremor de 2,3 graus é registrado em Montes Claros Tremor de terra assusta moradores de Montes Claros Montes Claros volta a tremer nesta segunda-feira Sismógrafos já estão à espera de tremores no Norte de Minas A intensidade do tremor foi maior que a divulgada no sábado. Em vez de 4.2 graus na escala Richter, a magnitude chegou a 4.5. A correção foi feita ontem pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e divulgada no site da instituição. O abalo provocou danos em 60 casas, incluindo seis condenadas e duas interditadas. Uma equipe da UnB inicia estudos hoje no município para confirmar a causa dos abalos, que seria uma fenda geológica na região. A coordenadora da equipe, Mônica Giannoccaro von Huelsen, informou que serão instaladas cinco estações sismográficas no município para definir o epicentro dos tremores e confirmar se há falha geológica. Os tremores serão avaliados também por uma equipe de técnicos Universidade de São Paulo (USP), que chegará à cidade até o fim desta semana, e poderão ser avaliados também por especialistas do Instituto de Desastres Naturais do Japão, sediado em Tsukuba, a pedido da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior . alha geológica é causa dos tremores Montes Claros, diz estudo Sismologia Criado em 02/04/2013 Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn Falha geológica é causa dos tremores Montes Claros, diz estudo Uma fratura geológica de orientação NNW-SSE e movimentação inversa devido a tensões compressivas que atuam na parte central do craton do São Francisco. Esta é a causa dos tremores de terra que vêm sendo sentidos em Montes Claros (MG) há vários anos e que atingiram magnitude 4.0 em 19/05/2012. Segundo o documento "Estudo dos Tremores de Terras de Montes Claros, MG, de 2012", assinado pelo Centro de Sismologia da USP e pelo Observatório Sismológico da UnB, os tremores ocorrem entre 1 e 2 km de profundidade, bem abaixo da camada superficial de calcário. Embora os tremores estejam próximos a áreas de extração de calcário, não há nenhuma evidência direta de influência da atividade minerária nos tremores. O relatório completo está disponível na página do Centro de Sismologia da USP. Histórico Tremores de terra em Montes Claros estavam ocorrendo desde pelo menos 1995. Os tremores de maio/2012 provocaram danos em várias casas no bairro Atlântida, parte NW da cidade, causando muita apreensão na população. Em decorrência destes tremores, o governo estadual de Minas Gerais comprou duas estações sismográficas que deverão ser instaladas brevemente no município pela Unimontes em colaboração com a UnB. Há poucas semanas uma equipe de sismólogos japoneses (com apoio da JICA) esteve em Montes Claros para esclarecer a Defesa Civil e a população sobre precauções a serem tomadas daqui para frente. A rede sismográfica temporária instalada pela UnB e USP deverá ser desativada e a monitoração da atividade local passará para a Unimontes. Centro de Sismologia da USP - 02/04/2013

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