Corinto é uma cidade da Grécia, situada próximo ao canal de Corinto, e capital da prefeitura de Corinto.Pré-História
A cidade surgiu na Era Neolítica, aproximadamente em 6.000 a.C.
[editar] Mitologia
Existem várias versões sobre a fundação da cidade. Os coríntios da época de Pausânias (geógrafo) diziam que a cidade havia sido fundada por Corintos, filho de Zeus, e que Éfira (filha de Oceano) fora a primeira moradora da região (que se chamava efireia)[1].
[editar] História
Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da antiguidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (os seus famosos vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local.
Contudo, no final dessa fase áurea, a pólis foi governada por um tirano denominado Cípselo, provavelmente entre 657 a.C. e 625 a.C., quando iniciou-se um curto período de expansionismo em que foram fundadas colônias no noroeste da Grécia.
Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo assim parte da autonomia plena antes existente.
Corinto.
Vencendo Filipe V da Macedônia, em 197 a.C., na Batalha de Cinoscéfalos o cônsul romano Titus Quinctius Flaminius, a princípio, declarou o respeito de Roma pela autonomia das cidades gregas, o que ocorreu nos Jogos Ístmicos, realizados no istmo de Corinto em 196 a.C.. Todavia, as guarnições romanas ainda se mantiveram presentes na cidade.
Em 146 a.C., após uma rebelião, Corinto veio a ser destruída pelos romanos. Porém, cem anos mais tarde, em 46 a.C., Júlio César decidiu reconstruí-la., tornando-se assim a capital da província romana da Acaia.
Corinto tinha um local chamado Acrocorinto onde ficava um templo da deusa Afrodite com cerca de mil prostitutas cultuais, sendo muito comum a prática de orgias. Além disso, com as escavações feitas pelos norte-americanos, foram descobertos muitos vestígios monumentos greco-romanos.
[editar] O cristianismo em Corinto
Corinto é citada no Novo Testamento da Bíblia como uma das cidades visitadas pelo apóstolo Paulo em suas viagens missionárias.
De acordo com o livro de Atos, Paulo quando esteve nessa cidade, em sua segunda viagem missionária (At. 18:1-18), estabeleceu nela uma igreja e mais tarde escreveu provavelmente quatro das quais apenas duas estão no cânon a segunda (Icorintios) e a quarta (IIcorintios) epístolas aos cristãos dessa congregação cristã, dando-lhes vários conselhos pastorais (ver I Coríntios e II Coríntios).
Corinto (Minas Gerais)
Corinto é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população estimada em 2007 é de 22.741 habitantes. Corinto, Centro Geográfico de Minas Gerais , é parte integrante da região do Médio Rio das Velhas, na zona do Alto São Francisco. A cidade é conhecida como "A terra dos cristais" e "centro das Gerais". A cidade é bastante acolhedora , além de ter festejos que são da tradição local como o Carnaval, Forró da Cidade, a Folia de Reis, os Quadros Vivos que são realizados na Semana Santa, a trezena de Santo Antonio, a novena de Nossa Senhora Aparecida e a novena da padroeira da cidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
A área do município é de 2.524,503 km².
A idéia de emancipação política e administrativa do antigo Curralinho expandiu-se rapidamente nos primeiros anos da década de 20, tornando-se mesmo um pensamento fixo, uma obsessão da maioria da população, desde pessoas mais influentes da comunidade, passando por representantes das classes trabalhadoras, das classes empresariais, dos fazendeiros, até alcançar grande força no meio dos jovens de então, já nascidos no território do povoado. Todos queriam ver uma Corinto independente, tal qual já o eram as vizinhas Curvelo, Sete Lagoas, Diamantina e Pirapora. Estudos eram feitos pelos idealizadores, contatos eram realizados envolvendo o setor político da região e do Estado, não encontrando oposição por parte do então município-sede. Ao contrário, os curvelanos viam com simpatia o movimento da criação da Vila de Corinto, nome afinal dado à nossa atual cidade. Vários eram os problemas que envolviam a criação de uma unidade administrativa autônoma, como se desejava em todos os círculos do povoado, sendo o principal deles aquele relacionado com a parte financeira, pois os gastos seriam elevados, principalmente com a construção de prédios para a instalação da Câmara Municipal e da Prefeitura, que na época funcionavam conjuntamente sob a denominação da primeira, e para a instalação de repartições públicas, inclusive de escolas. Não havia ajuda de outras fontes oficiais como o Estado, a União e o então municipío-sede. Tudo teria que ser obtido com recursos próprios, com o trabalho dos corintianos, dos nossos conterrâneos de então, empenhados com todas as suas forças no movimento de emancipação. Da simples passaram os adeptos da idéia para a ação. Em 20 de outubro de 1923, ás 13 horas, na residência do Sr. João de Deus Nery, então escrivão de Paz e Notas do Distrito, aconteceu uma importante reunião preparatória, a primeira realizada para as providências iniciais visando á instalação da vila. Lá estiveram as mais influentes pessoas moradoras do povoado, representantes de todas as classes sociais, inclusive dos futuros distritos do novo município, para o estabelecimento de um esquema de trabalho e para as providências imediatas exigidas para a concretização do desejo de todos. Da ata então redigida e assinada pode-se constatar a presença dos seguintes integrantes do movimento em prol da criação da vila; Dr. Antônio Octaviano de Alvarenga, José Goulart Bittencourt Machado, Major Clarindo de Paiva, Paulilo Alvaro de Miranda(os quatro integrantes da primeira Câmara Municipal do novo município), Coronel Ricardo Gregório de Souza, chefe político da região, Antenor Chaves, João de Deus Nery, Alfredo de Oliveira, Levy Santana, João Ferreira de Paiva, Juscelino Rodrigues, Antônio Damasceno e Almeida, Aurélio Leal, Tibúrcio Lucinda, Manoel Garrido Guedes, Virgílio Fernandes de Paula, Ulysses dos Santos Calazans, Carlos Alexandre de Oliveira, Vitalino Lopes Campos, Octaviano Augusto Pinto, Tarcísio Dias de Carvalho, Eugênio Pinto, João Antônio de Souza, Ataliba Lima, Antônio Batista Vieira, Pedro José Augusto, José Trajano de Azevedo, Manoel Tenório de Andrade, José Guilherme Tenório e Camilo Soares. Na oportunidade foram eleitas várias comissões, todas visando à efetivação da emancipação. A Comissão Central foi formada pelo Srs.: Dr. Antônio Octaviano de Alvarenga, como presidente; Antenor Chaves, como vice-presidente; José Goulart Bittencourt Machado, como tesoureiro e João de Deus Nery, com secretário. Cabia a esta Comissão Central e recebimento e a guarda das importâncias arrecadadas pelas demais comissões, bem como a contratação de plantas e orçamentos dos prédios que deveriam ser construídos. Deliberou-se também sobre a emissão de títulos municipais, que seriam resgatados em dois anos com a renda do futuro município. Esta Comissão coordenaria, afinal, o trabalho das demais. Como o tempo urgia e a empreitada era intensa foram criadas várias outras comissões, inclusive nos povoados que seriam elevados à categoria de distritos. Foram elas: PRIMEIRA DE CORINTO integrada por Paulilo Alvaro de Miranda, João Ferreira de Paiva e Levy Santana; SEGUNDA DE CORINTO integrada por Ignácio Vilela, Ursulino Lima, Tibúrcio Alves dos Reis e João Maffra; TERCEIRA DE CORINTO integrada por Victor Pereira Viana, Manoel Pereira da Silva e Sebastião Alves; QUARTA DE CORINTO integrada por Antônio Vieira Machado, Henrique C. Dumont, Antônio Miranda, Manoel Garrido Guedes e Joaquim Miguel Alves Pereira; COMISSÃO DE CONTRIA integrada por Coronel Paula Dias, Martiniano Ivo; Sebastião Pereira, Protázio Pena, Joaquim Ferro e Antônio Miranda, Manoel José Gonçalves, José Serra, Tertuliano Soares dos Santos, Antônio Quinta e Silva, Major Clarindo de Paiva, Salathiel de Magalhães, Argemiro José de Magalhães, Argemiro José de Magalhães, João Pereira de Almeida, José Olegário Pereira Leite e Manoel Luiz da Silveira; COMISSÃO DE ANDREQUICÉ integrada por Carlos Alexandre de Oliveira, Aurélio Leal, Antônio Pedroso, José Pedroso, Salatiel da Fonseca Leal, Domingos Rodrigues de Oliveira, Manoel Alves do Nascimento e Licínio Francisco Saraiva; COMISSÃO DE SANTO HIPÓLITO, integrada por Thieres Moreira da Costa, Agenor Moreira da Costa, Gentil Jacques Moreira, João Pedro da Fonseca, Modestino Silva, José Ferreira, José Roberto Vianna e Paulo Agnelo Melo; e COMISSÃO DA GLÓRIA integrada por Major Clarindo Ribeiro da Glória, Sérvulo Saraiva, Francisco Ribeiro Pedro Collen e José Caldeira Diniz. Como se vê havia muita gente envolvida nos trabalhos pró-emancipação, representando todas as classes sociais: fazendeiros, trabalhadores, comerciantes, futuros políticos e residentes de todas as regiões interessadas. A todos eles, sem dúvida, o mérito da conquista finalmente concretizada em 20 de julho de 1924.
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