ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Vestibular (ou, mais propriamente, exame vestibular) designa o processo de seleção de novos estudantes empregado pelas universidades. Também designados de exames de acesso ao ensino superior em Portugal.

O vestibular caracteriza-se normalmente como uma prova de aferição dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental e médio, sendo o principal meio de acesso ao ensino superior no Brasil. É o mais importante critério de seleção de candidatos, utilizado tanto pelas instituições públicas quanto privadas de ensino superior. Tem maior significado nas instituições públicas, que por sua gratuidade, são geralmente mais procuradas. Como não é caracterizado como concurso público, mesmo quem possui antecedentes criminais pode fazer e entrar para uma universidade.

Os exames vestibulares mais concorridos são normalmente aqueles que permitem o ingresso nas universidades públicas. Tais exames são aplicados por fundações ou comissões especialmente criadas para tal fim. Há também alguns vestibulares de instituições privadas bastante concorridos.
Índice
[esconder]

* 1 Processo de seleção
o 1.1 Universidades públicas
o 1.2 Universidades particulares
o 1.3 Estrutura da prova
* 2 Críticas ao modelo
* 3 Vantagens do modelo
* 4 Ver também

[editar] Processo de seleção
[editar] Universidades públicas

Os vestibulares para as universidades públicas no Brasil são os mais concorridos dentre aqueles aplicados no país, seja pela oportunidade única do estudo gratuito ou pela reputação de um ensino de qualidade de que gozam estas instituições em relação às privadas.

Sendo o número de vagas limitado nas universidades, estes vestibulares atingem um grau de concorrência elevado, representado tanto pelo número elevado de candidatos por vaga.

Em 2009 o ministro da educação, Fernando Haddad, apresentou a proposta de unificar o vestibular das universidades federais utilizando um novo modelo de prova para o Enem.O MEC argumenta que o vestibular tradicional desfavorece candidatos que não podem se locomover pelo território. Assim, um jovem que queira prestar medicina e tenha problemas financeiros, dificilmente poderá participar de processos seletivos de diferentes faculdades - e terá suas chances de aprovação diminuídas. Por outro lado, as federais localizadas em Estados menores ficam restritas aos candidatos de suas regiões.
[editar] Universidades particulares

Os vestibulares para as universidades particulares no Brasil são muitas vezes mal vistos, exatamente por não representarem, em muitos casos, nenhuma dificuldade ao estudante.
[editar] Estrutura da prova

A estrutura das provas varia de acordo com a instituição responsável pela prova e algumas vezes uma mesma instituição utiliza diferentes métodos ao longo dos anos e dependendo do objetivo da prova.

Algumas instituições costumam dividir o o exame em duas fases distintas:

* Primeira fase: O candidato deve responder a questões de múltipla escolha, compreendendo as matérias Língua inglesa ou Língua Espanhola ou ainda Língua Francesa , Língua portuguesa, História, Geografia, Biologia, Física, Matemática e Química dependendo da instituição ter outras opções como Sociologia, Filosofia e até Artes.

* Segunda fase (exige que o candidato tenha se classificado na primeira fase): O candidato deve responder a questões na forma escrita de acordo com a faculdade que ele deseja freqüentar. Por exemplo, um candidato a Engenharia deve atender às provas de Língua portuguesa, Matemática, Física e Química.

Outras permitem que o candidato preste a prova via internet enquanto outras demandam uma maior vigilância sobre o candidato, tendo uma enorme estrutura para a execução da prova para milhares de candidatos em apenas um dia.

Recentemente o governo brasileiro tomou medidas no tocante a incentivar que as notas do Exame nacional do ensino médio fossem levadas em consideração para a colocação do candidato nas provas vestibulares.
[editar] Críticas ao modelo

Uma série de movimentos sociais vê no modelo do vestibular uma barreira de acesso ao ensino superior público para as camadas mais populares da sociedade, alegando que os exames, da forma como são propostos, privilegiam não o conhecimento que de fato se adquiriu no ensino médio mas simplesmente a avaliação de informações memorizadas e sem conteúdo crítico.

Esta linha de pensamento é justificada pelos seus defensores, através da análise do tipo de ensino que é dado nos cursos preparatórios ao vestibular (popularmente conhecidos como "cursinhos"), considerado por eles como acrítico e repousante na memorização de fórmulas e estratégias de resolução das provas, e normalmente acessíveis apenas às camadas da população com maior poder aquisitivo. Além disso, existem outros fatores que podem influenciar no rendimento do vestibular, como, por exemplo, o estresse, já que a pressão que é exercida sobre os candidatos é alta (disputa por uma vaga cobiçada, alguns já tentaram outras vezes e não conseguiram) e alguns acabam caindo diante desse quadro, e também há o fator tempo, pois alguns candidatos acabam se atrasando, perdendo a chance de realizar a prova e tendo de esperar pelo próximo ano para realizar a prova.

Especialistas de ensino também criticam o fato de o vestibular incentivar o sistema de ensino, de uma forma geral, a apenas oferecer o conteúdo curricular que é exigido pelo exame, deixando de tocar em assuntos normalmente ignorados pelos exames, como a História da Arte, a Filosofia e a Sociologia.

Dentre as propostas para substituir o Vestibular, a mais conhecida e mais aceita é a utilização das notas obtidas pelo candidato durante os ensinos fundamental e médio. Porém, há também as propostas em que o candidato deve ser livre para se matricular no ensino superior, uma vez que ele também é livre para se matricular no ensino fundamental e médio. A meritocracia, que defende que o direito do candidato em se integrar na universidade provém do seu desempenho(mérito) no vestibular, não pode ser considerada democrática, pois não se baseia no direito e sim no poder (dos que são capazes de passar no vestibular com o auxílio dos cursinhos pré-vestibular). Se todos temos direito ao ensino público de qualidade(Constituição brasileira de 1988), logo o vestibular não condiz com a nossa estrutura política(Democracia).
[editar] Vantagens do modelo

Há vantagens inegáveis que decorrem da utilização do vestibular em detrimento de outras formas de seleção (entrevistas, indicações, necessidades econômicas). A principal é a impessoalidade da prova e da correção, coadunada com a existências apenas de raros casos de suspeita de fraudes, normalmente acompanhados de cancelamento de prova (Unicamp, 1997; UFAC, 2005). Garantido o anonimato nas correções, todos os candidatos têm chances iguais de concorrerem às vagas, segundo, é claro, o preparo acadêmico de cada um. O vestibular privilegia a meritocracia, que é a base de qualquer sistema universitário de ponta no mundo. Existe o benefício implícito do vestibular de proporcionar, também, acesso igualitário às universidades, especialmente as públicas, a qualquer pessoa de qualquer lugar do país que queira prestar a prova, uma vez que são proibidas discriminações de origem.

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