ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Egito
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Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Egito (desambiguação).

Coordenadas: 26° 2' N 29° 13' E
جمهورية مصر العربية
(Gumhūriyyat Miṣr al-ʿArabiyyah)
República Árabe do Egito
Bandeira do Egito
Brasão de armas do Egito
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Bilady, Bilady, Bilady
Gentílico: egípcio (a),
egipciano (a),[1]
egipcíaco (a)[1]

Localização do República Árabe do Egito

Localização do Egito (em verde) no continente africano
Capital Cairo
26°2'N 29°13°E
Cidade mais populosa Cairo
Língua oficial árabe
Governo República Semipresidencialista
- Presidente Hosni Mubarak
- Primeiro-ministro Ahmed Nazif
Formação
- Primeira dinastia c. 3150 a.C.
- Independência do Reino Unido 28 de Fevereiro de 1922
- Declaração da República 18 de Junho de 1953
Área
- Total 1 002 450 km² (30.º)
- Água (%) 0,632
População
- Estimativa de Julho de 2008 81 713 517 hab. (14.º)
- Censo 2001 hab.
- Densidade 74 hab./km² (120.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$ 403 961 milhões (27.º)
- Per capita US$ 5 491 (97.º)
Indicadores sociais
- Gini (2000) 34,4 – médio
- IDH (2010) 0,620 (101.º) – médio[2]
- Esper. de vida 71,3 anos (106.º)
- Mort. infantil 29,3/mil nasc. (115.º)
- Alfabetização 71,4% (132.º)
Moeda Libra egípcia (EGP)
Fuso horário EET (UTC+2)
- Verão (DST) EEST (UTC+3)
Org. internacionais ONU
Cód. Internet .eg
Cód. telef. +20

Mapa do República Árabe do Egito

O Egito (português brasileiro) ou Egipto (português europeu) (AO 1990: Egito) (em egípcio: Kemet; em copta Ⲭⲏⲙⲓ, transl. Kīmi; em em árabe: مصر, transl. ‎Miṣr, nome oficial: República Árabe do Egito) é um país do norte da África que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um estado transcontinental.

Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egito limita a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo.

O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª; O da Líbia, a oeste, o Oriental ou Arábico, a leste, ambos parte do Saara, e o do Sinai, têm muito pouca população. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.

O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.

Os gentílicos para o país são "egípcio", "egipciano" e "egipcíaco",[3] embora as últimas formas raramente sejam usadas.
Índice
[esconder]

* 1 Etimologia
* 2 História
* 3 Geografia
o 3.1 Hidrografia
o 3.2 Clima
* 4 Demografia
o 4.1 Religião
* 5 Política
o 5.1 Política externa
o 5.2 Símbolos nacionais
* 6 Subdivisões
* 7 Economia
* 8 Cultura
o 8.1 Feriados nacionais
* 9 Referências
* 10 Ligações externas

[editar] Etimologia

Mais informações: Os nomes do Egito

km.t (Kemet) em hieroglifos é
km m t
niwt

Um dos antigos nomes egípcios para o país, Kemet (kṃt), ou "terra negra" (de kem, "negro"), advém do solo fértil negro depositado pelas cheias do Nilo, distinto da "terra vermelha" (dechret, dšṛt) do deserto. O nome passou às formas kīmi e kīmə na fase copta da língua egípcia e aparece no grego primitivo como Χημία (Khēmía). Outro nome era t3-mry ("terra da ribeira"). Os nomes do Alto e do Baixo Egito eram Ta-Sheme'aw (t3-šmˁw), "terra da junça", e Ta-Mehew (t3 mḥw) "terra do norte", respetivamente.

Miṣr, o nome árabe moderno e oficial para o país, é de origem semita, diretamente relacionado com outros termos semíticos para o Egito, como o hebraico מִצְרַיִם (Mizraim), literalmente "os dois estreitos" (referência ao Alto e Baixo Egitos).[4] A palavra possuía originalmente a conotação de "metrópole" ou "civilização" e também significa "país" ou "terra de fronteira".

O termo português "Egito" deriva do grego antigo Αίγυπτος (Aígyptos), por meio do latim Aegyptus, e já era registado no vernáculo no século XIII.[5] A forma grega, por sua vez, advém do egípcio Ha-K-Phtah, "morada de Ptá", denominação de Mênfis, capital do Antigo Império.[6]
[editar] História

Ver artigos principais: História do Antigo Egito, História do Egito.

Pirâmides de Guiza (ou Gizé),[7] um dos monumentos mais emblemáticos do Antigo Egito.

Os vestígios de ocupação humana no vale do Nilo desde o Paleolítico assumem a forma de artefatos e petróglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No décimo milénio a.C., uma cultura de caçadores-recoletores e de pescadores substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de 8 000 a.C., mudanças climáticas ou o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egito, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada.[8]

Por volta de 6 000 a.C., a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o Neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egito. A cultura badariense e a sua sucessora, a nagadiense, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de setecentos anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egitos coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contatos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Nagada III datados de cerca de 3 200 a.C.[9]
tAwy ('Duas Terras') em hieroglifos é
N16
N16

Cerca de 3 150 a.C., o Rei Mena (ou Menés) fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do Império Antigo (c. 2 700-2 200 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a pirâmide de Djoser (III Dinastia) e as pirâmides de Gizé (IV Dinastia).
A Grande Esfinge e as pirâmides de Gizé, erguidas durante o Império Antigo, são hoje ícones nacionais no centro da indústria egípcia do turismo.

O Primeiro Período Intermédio foi uma época de distúrbios que durou cerca de 150 anos. Mas as cheias mais vigorosas do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Império Médio (c. 2 040 a.C.), que atingiu o zénite durante o reinado do Faraó Amenemhat III. Um segundo período de desunião prenunciou a chegada da primeira dinastia estrangeira a governar o Egito, a dos hicsos semitas. Estes invasores tomaram grande parte do Baixo Egito por volta de 1 650 a.C. e fundaram uma nova capital, em Aváris. Foram expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por Amósis I, quem fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital de Mênfis para Tebas, a atual Luxor.

O Império Novo (c. 1 550-1 070 a.C.) teve início com a XVIII Dinastia e marcou a ascensão do Egito como potência internacional que, no seu auge, se expandiu para o sul até Jebel Barkal, na Núbia, e incluía partes do Levante, no leste. Alguns dos faraós mais conhecidos pertencem a este período, como Hatchepsut, Tutmés III, Akhenaton e sua mulher Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés II. A primeira expressão do monoteísmo é desta época, com o atonismo. O país foi posteriormente invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos.

A XXX Dinastia foi a última de origem nativa a governar o país durante a era dos faraós. O último faraó nativo, Nectanebo II, foi derrotado pelos persas aqueménidas em 343 a.C. Posteriormente, o Egito foi conquistado pelos gregos e, em seguida, pelos romanos, num total de mais de dois mil anos de controlo estrangeiro.
Construída pela primeira vez no século III ou IV, a Igreja Suspensa é a mais famosa igreja ortodoxa copta do Cairo.

O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro século da era cristã. O reinado de Diocleciano marcou a transição entre os Impérios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido. Naquela altura, o Novo Testamento foi traduzido para a língua egípcia. Após o Concílio de Calcedónia, em 451, uma Igreja Copta Egípcia foi firmemente estabelecida.[10]

Os bizantinos recuperaram o controlo do país após uma breve invasão persa no início do século VII, mantendo-o até 639, quando o Egito foi tomado pelos árabes muçulmanos sunitas. Os egípcios começaram então a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas ordens sufistas que existem até hoje.[11] Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo Califado islâmico e mantiveram o controlo do país pelos seis séculos seguintes, inclusive durante o período em que o Egito foi a sede do Califado fatímida. Com o fim da dinastia aiúbida, a casta militar turco-circassiana dos mamelucos tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517.

A breve invasão francesa do Egito em 1798, chefiada por Napoleão Bonaparte, resultou num grande impacto no país e em sua cultura. Os egípcios foram expostos aos princípios da Revolução Francesa e tiveram a oportunidade de exercitar o auto-governo.[12] À retirada francesa seguiu-se uma série de guerras civis entre os turcos otomanos, os mamelucos e mercenários albaneses, até que Mehmet Ali, de origem albanesa, tomou o controlo do país e foi nomeado vice-rei do Egito pelos otomanos em 1805. Ali promoveu uma campanha de obras públicas modernizadoras, como projetos de irrigação e reformas agrícolas, bem como uma maior industrialização do país, tarefa continuada e ampliada por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.
Gravura de 1869 mostrando os primeiros barcos que usaram o canal de Suez entre Kantara and El-Fedane.

A Assembleia dos Delegados foi fundada em 1866 com funções consultivas e veio a influenciar de maneira importante as decisões do governo.[13] A abertura do canal de Suez pelo Quediva Ismail, em 1869, tornou o Egito um centro mundial de transporte e comércio, mas fez com que o país contraísse uma pesada dívida junto às potências europeias. Como resultado, o Reino Unido tomou o controlo do governo egípcio em 1882 para proteger os seus interesses financeiros, em especial os relativos ao canal.

Logo após intervir no país, o Reino Unido enviou tropas para Alexandria e para a zona do canal, aproveitando-se da fraqueza das forças armadas egípcias. Com a derrota do exército egípcio na batalha de Tel el-Kebir, as tropas britânicas alcançaram o Cairo, eliminaram o governo nacionalista e dissolveram as forças armadas do país. Tecnicamente, o Egito permaneceu como uma província otomana até 1914, quando o Reino Unido derrubou Abbas II, último quediva egípcio, e formalmente declarou o Egito um protetorado seu. Hussein Kamil, tio de Abbas, foi então nomeado sultão do Egito.[14]

Entre 1882 e 1906, surgiu um movimento nacionalista que propunha a independência. O Incidente de Dinshaway (em que soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de egípcios) levou a oposição egípcia a adoptar uma posição mais forte contra a ocupação do país pelo Reino Unido. Fundaram-se os primeiros partidos políticos locais. Após a Primeira Guerra Mundial, Saad Zaghlul e o Partido Wafd chefiaram o movimento nacionalista egípcio, ganhando a maioria da assembleia legislativa local. Quando os britânicos exilaram Zaghlul e seus correligionários para Malta em 8 de Março de 1919, o país levantou-se na primeira revolta de sua história moderna. As constantes rebeliões por todo o país levaram o Reino Unido a proclamar, unilateralmente, a independência do Egito, em 22 de Fevereiro de 1922.[15]
O presidente egípcio Nasser recebe pela primeira vez uma delegação da Fatah, oito meses depois de Yasser Arafat ter assumido a liderança daquela organização, em 1969.

O novo governo egípcio promulgou uma constituição em 1923, com base num sistema parlamentarista representativo. Saad Zaghlul foi eleito para o cargo de primeiro-ministro pelo voto popular, em 1924. Em 1936, foi assinado o tratado anglo-egípcio, pelo qual o Reino Unido se comprometia a defender o Egito e recebia o direito de manter tropas no canal de Suez. A continuidade da ingerência britânica no país e o aumento do envolvimento do rei do Egito na política levaram à queda da monarquia e à dissolução do parlamento, por meio de um golpe militar conhecido como a Revolução de 1952. Este "Movimento dos Oficiais Livres" forçou o Rei Faruk a abdicar em favor do seu filho Fuad.

A República do Egito foi proclamada em 18 de Junho de 1953, presidida pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser — o verdadeiro arquiteto do movimento de 1952 — forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou a total independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a conclusão da retirada das tropas britânicas. Em 26 de Julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada Crise do Suez.
Vista do Cairo, a maior cidade da África e do Oriente Médio.

Nasser faleceu em 1970, três anos após a Guerra dos Seis Dias, na qual Israel invadiu e ocupou a peninsula do Sinai. Sucedeu-o Anwar Al Sadat, que afastou o país da União Soviética e o aproximou dos Estados Unidos, expulsando os conselheiros soviéticos em 1972. Promoveu uma reforma económica chamada "Infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.

Em 1973, o Egito, juntamente com a Síria, deflagrou a Guerra de Outubro (ou do Yom Kippur), um ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as colinas de Golã. Os EUA e a URSS intervieram e chegou-se a um cessar-fogo. Embora não tenha resultado num sucesso militar, a maioria dos historiadores concorda que o conflito representou uma vitória política que lhe permitiu posteriormente recuperar o Sinai em troca da paz com Israel.

A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao tratado de paz de 1979, que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. A iniciativa de Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.[16] Um soldado fundamentalista islâmico assassinou Sadat no Cairo, em 1981. Sucedeu-o Hosni Mubarak. Em 2003, foi lançado o "Movimento Egípcio pela Mudança", que busca o retorno à democracia e a ampliação das liberdades civis.
[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia do Egito

Imagem de satélite do Egito, parte da The Map Library.

Com uma área de 1 001 450 km²,[17] o Egito é o 29º maior do mundo, um pouco maior do que o estado brasileiro do Mato Grosso e duas vezes o território da França. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.[18]

O Egito faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e, por conseguinte, ao oceano Índico.

Também pertence ao Egito a península do Sinai, na Ásia, a qual, ligada ao restante do país pelo istmo de Suez, caracteriza-o como um Estado transcontinental.

Fora do vale do Nilo, a maior parte do território egípcio é composto por desertos sobretudo rochoso. Nas áreas de areia, os ventos criam dunas que podem ultrapassar 30 m de altura. O país inclui uma parte considerável do Deserto da Líbia, o qual faz parte do Saara, a "terra vermelha", como os chamavam os antigos egípcios, que protegia o reino dos faraós de ameaças a oeste. Os outros desertos são o Oriental ou Arábico, que ocupa a faixa entre a margem direita do Nilo e o Mar Vermelho, e o do Sinai, na península da Arábia.

Além da capital, Cairo, as outras cidades importantes do Egito são Alexandria, Almançora, Assuão, Assiut, El-Mahalla El-Kubra, Gizé, Hurghada, Luxor, Kom Ombo, Safaga, Porto Said, Sharm el Sheikh, Shubra El-Kheima, Suez e Zagazig. Os principais oásis são Bahariya, Dakhla (ou Dakhleh), Farafra, Kharga e Siuá (ou Siwa).
O Rio Nilo em Assuão.
[editar] Hidrografia

A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, cujo curso total, com 6 696 km de extensão, é único a atravessar os desertos do NE africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo, situada ao sul de Assuão, é quase desértica. A partir de Assuão, onde se localizam a primeira catarata e a grande represa do mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10 km de largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km). Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas rochosas com altitude média de 300 m. A 5 km ao norte do Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos delta mais férteis do mundo.
[editar] Clima

A precipitação é baixa no Egito, excepto nos meses de inverno nas regiões mais a norte.[19] Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 mm ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 mm,[20] concentrada principalmente entre Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades litorâneas ao norte, como Damieta, Baltim, Sidi Barrany e, mais raramente, Alexandria, vêem neve.

As temperaturas médias situam-se entre 27 e 32 °C no verão, chegando a 43 °C no litoral do mar Vermelho, e entre 13 e 21 °C no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento, o Khamsin, sopra do sul na primavera, trazendo areia e poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais de 38 °C.
[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia do Egito

Alexandria, a segunda cidade mais populosa do Egito.[21]

A população do Egito, concentrada nas margens do Nilo, no Delta e na região próxima ao canal de Suez, é estimada em 81 milhões de habitantes (2008), o que o faz o segundo mais populoso de África.

A esperança média de vida ao nascer é de 71,85 anos (estimativa de 2008), distribuída em 69,3 anos para os homens e 74,52 anos para as mulheres.[carece de fontes?]

Os egípcios são um grupo étnico resultante da fusão dos descendentes da população autóctone do Antigo Egito com gregos, árabes (a partir do século VII) e turcos.

Cerca de 42% dos egípcios vivem em cidades. As mais populosas são o Cairo (a cidade mais populosa do continente africano com 6 789 000 habitantes, segundo dados de 1998) e Alexandria (3 328 000 habitantes). Ao longo do século XX verificou-se uma migração das populações rurais para as cidades, o que se traduziu no surgimento nestas de problemas de saneamento básico, poluição e falta de habitações condignas.[carece de fontes?]

Os núbios são um grupo minoritário do país, oriundo de uma região corresponde ao sul do Egito e ao norte do Sudão. Quando as suas terras foram submergidas pelo Lago Nasser, tiveram que mudar-se para Kom Ombo.[carece de fontes?] No século XIX fixaram-se no Egito comunidades estrangeiras compostas por gregos, italianos, britânicos e franceses; desde que se deu a independência do país, estas populações têm diminuído. A outrora ativa e influente comunidade judaica egípcia praticamente desapareceu; alguns judeus visitam o país em ocasiões religiosas.
Cidades mais populosas do Egito
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Posição Cidade Subdivisão População Posição Cidade Subdivisão População

View from Cairo Tower 31march2007.jpg
Cairo
Alexcoast.jpg
Alexandria
Egipt 383.jpg
Gizé
1 Cairo Cairo 8 105 071 11 Assiut Assiut 403 202
2 Alexandria Alexandria 4 388 219 12 Ismaília Ismaília 352 411
3 Gizé Gizé 3 348 401 13 Faium Faium 338 959
4 Shubra El-Kheima Al-Qalyūbiyah 1 072 951 14 El Zagazig Sharkia 314 331
5 Port Said Port Said 607 353 15 Damieta Damieta 299 296
6 Suez Suez 547 352 16 Assuã Assuã 281 891
7 Luxor Luxor 487 896 17 Minya Minya 253 767
8 El Mansura Dakahlia 480 494 18 Damanhoor Al-Buhaira 252 017
9 El-Mahalla El-Kubra Garbia 458 297 19 Beni Suef Beni Suef 223 789
10 Tanta Garbia 437 793 20 Hurghada Mar Vermelho 223 124
Fonte: World Gazeetter, estimativas para 2010[21]
[editar] Religião
Uma das numerosas mesquitas do Cairo.

A religião maioritária do Egito é o islã sunita, aproximadamente 90% da população[22][23][24]. A maior minoria religiosa são os coptas (9% da população). Outras minorias religiosas são os ortodoxos gregos e armênios, tanto católicos quanto protestantes.

Nesta zona viviam os judeus, ainda que em pequeno número de importância econômica. Eles abandonaram o país em 1956, quando forças armadas de Israel, França e Grã-Bretanha atacaram o Egito.

Em 1992 começou uma campanha de violência armada, concentrado em Cairo e no Alto Egito, cujo principal objetivo era estabelecer um governo baseado em uma lei islâmica escrita. As principais vítimas da violência foram funcionários governamentais e turistas. A Organização de Direitos Humanos determinou que o governo egípcio parasse a discriminação contra as vítimas. As leis relativas à construção das igrejas e a prática aberta da religião têm recentemente diminuído, mas o importante trabalho de construção nas igrejas ainda requerem a permissão do governo.
[editar] Política

Ver artigo principal: Política do Egito

O Egito é uma república desde 18 de Junho de 1953.
Mohamed Hosni Mubarak, o atual presidente do Egito, durante o Fórum Econômico Mundial de 2008.

Mohamed Hosni Mubarak assumiu a presidência do país em 14 de Outubro de 1981, após o assassinato de Anwar Sadat, e, em 2008, estava no seu quinto mandato. Mubarak é o chefe do Partido Democrático Nacional, no poder.

Embora o país seja formalmente uma república semipresidencialista multipartidária, na qual o poder executivo é compartilhado entre o presidente e o primeiro-ministro, na prática o presidente controla o governo e tem sido eleito como candidato único há mais de cinquenta anos. A última eleição presidencial ocorreu em Setembro de 2005.

Em Fevereiro de 2005, Mubarak anunciou uma reforma na lei eleitoral, de modo a permitir uma eleição presidencial multipartidária. Entretanto, a nova lei instituiu restrições draconianas para as candidaturas a presidente, impedindo que políticos conhecidos se candidatassem e permitindo a reeleição de Mubarak em Setembro daquele ano.[25] O pleito foi criticado por alegadas acusações de interferência governamental, fraude e violência policial contra manifestantes da oposição.[26] Como resultado, muitos egípcios parecem cépticos quanto ao processo de redemocratização, já que menos de 25% dos 32 milhões de eleitores compareceram às urnas em 2005.

Em 19 de Março de 2007, o parlamento aprovou 34 emendas constitucionais que proíbem os partidos de usar a religião como base para atividades políticas, autorizam o presidente a dissolver o parlamento e impedem a supervisão judicial das eleições.[27]

O poder legislativo é exercido pela Assembleia Popular, um parlamento unicameral composto por 454 membros. Destes, 444 são eleitos por voto popular para um mandato de cinco anos; os restantes 10 são nomeados pelo presidente da República. Entre as funções da Assembleia Popular estão aprovar o orçamento, fixar os impostos e aprovar os programas de governo. Para além da Assembleia, existe um Conselho Consultivo composto por 264 membros, 176 dos quais são eleitos através de voto popular e 88 nomeados pelo presidente.

Diversas organizações locais e internacionais de direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, criticam o histórico egípcio referente aos direitos humanos. As violações mais sérias incluem tortura, detenções arbitrárias e julgamentos perante tribunais militares e de segurança do Estado.[28] Também há críticas relativas ao estatuto da mulher e das minorias religiosas.
Missões diplomáticas do Egito.
[editar] Política externa

Ver página anexa: Missões diplomáticas do Egito

O Egito exerce uma grande influência política na África e no Médio Oriente[carece de fontes?] e as suas instituições intelectuais e islâmicas estão no centro do desenvolvimento social e cultural da região. A sede da Liga Árabe encontra-se no Cairo; tradicionalmente, o secretário-geral da organização é egípcio.

O Egito foi o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel depois da assinatura dos acordos de Camp David, em 1978.

O ex-vice-primeiro-ministro Boutros Boutros-Ghali foi secretário-geral das Nações Unidas entre 1991 e 1996.
[editar] Símbolos nacionais

Ver artigos principais: Bandeira do Egito, Brasão de armas do Egito, Hino nacional do Egito.

A bandeira nacional é composta por 3 faixas horizontais de mesmo tamanho. As faixas são vermelha, branca e preta. A origem dos elementos desta bandeira está no Império Turco-Otomano.

O brasão de armas (em árabe: شعار مصر) é composto por uma águia dourada a olhar para a esquerda (dexter). A "águia de Saladino" ostenta uma inscrição nas suas garras em que o nome do estado aparece escrito em árabe, Jumhuriyat Misr al-Arabiya ("República Árabe do Egito"). A águia carrega no seu peito um escudo com as cores da bandeira - mas com uma vertical, em vez de uma configuração horizontal.

"Bilady, Bilady, Bilady" (Minha Pátria, Minha Pátria, Minha Pátria) é o hino nacional do Egito, composto por Sayed Darwish.
[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões do Egito

O Egito divide-se administrativamente em 27 províncias (mohafazat, em árabe); administradas por governadores nomeados pelo presidente:
Províncias do Egito.
O "Deserto Branco", na região de Farafra, Deserto da Líbia, a cerca de 300 km a ocidente de Assuão.
Um uádi no deserto do Sinai.
No.↓ Nome↓ Área (km²)↓ População (2006)↓ Capital↓
1 Dakahlia 3 471 4 985 187 Almançora[29]
2 Mar Vermelho[30] 203 685 288 233 Hurghada
3 Al-Buhaira[31] 10 130 4 737 129 Damanhur
4 Faium[32] 1 827 2 512 792 Faium
5 Garbia[33] 1 942 4 010 298 Tanta
6 Alexandria 2 679 4 110 015 Alexandria
7 Ismaília[34] 1 442 942 832 Ismaília
8 Guizé[35] 85 153 6 272 571 Guizé
9 Monufia 1 532 3 270 404 Xibin El Kom
10 Minya 32 279 4 179 309 Minya
11 Cairo 214 7 786 640 Cairo
12 Qaliubia 1 001 4 237 003 Banha
13 Luxor 55 451 318 Luxor
14 Vale Novo[36] 376 505 187 256 Kharga
15 Xarqia[37] 4 180 5 340 058 Zagazig
16 Suez 17 840 510 935 Suez
17 Assuão[38] 679 1 184 432 Assuão
18 Assiut[39] 25 926 3 441 597 Assiut
19 Beni Suef 1 322 2 290 527 Beni Suef
20 Porto Said[40] 72 570 768 Porto Said
21 Damieta 589 1 092 316 Damieta
22 Sinai do Sul 33 140 149 335 El-Tor
23 Kafr el-Sheikh 3 437 2 618 111 Kafr el-Sheikh
24 Matruh 212 112 322 341 Marsa Matruh
25 Qina 1 851 3 001 494 Qina
26 Sinai do Norte 27 574 339 752 Alarixe[41]
27 Sohag 1 547 3 746 377 Sohag
[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia do Egito

Centro da cidade do Cairo à noite, o mais importante polo econômico do país.

A economia do Egito baseia-se principalmente na agricultura, media, exportações de petróleo[carece de fontes?] e turismo. Mais de três milhões de egípcios trabalham no exterior, em especial na Arábia Saudita, no golfo Pérsico e na Europa. A construção da barragem de Assuão e do lago Nasser, em 1971, alterou a influência histórica do rio Nilo sobre a agricultura e a ecologia do país. O rápido crescimento populacional, a quantidade limitada de terra cultivável e a dependência do rio Nilo continuam a sobrecarregar os recursos e a economia.

O governo tem lutado para preparar a economia para o novo milênio, por meio de reformas económicas e investimentos maciços em comunicações e infra-estrutura física. Desde 1979, o Egito recebe em média 2,2 mil milhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos. Sua principal fonte de renda, porém, é o turismo, bem como o tráfego do canal de Suez.
O turismo é uma grande fonte de renda para o Egito. Na imagem, um barco tradicional do Nilo, na zona de Zamalek, Cairo.

O país dispõe de um mercado de energia desenvolvido e que se baseia no carvão, petróleo, gás natural e hidroelétricas. O nordeste do Sinai possui depósitos de carvão consideráveis, que são explorados à taxa de cerca de 600 000 toneladas ao ano. Produzem-se petróleo e gás nas regiões desérticas a oeste, no golfo de Suez e no delta do Nilo. As reservas egípcias de gás são enormes, estimadas em mais de 1 100 000 metros cúbicos nos anos 1990, e o país exporta GLP.

Após um período de estagnação, a economia começou a melhorar, com a adopção de políticas económicas mais liberais, que se juntaram ao aumento das receitas turísticas e a um mercado de acções em alta. No seu relatório anual, o FMI avaliou o Egito como um dos principais países do mundo a empreender reformas económicas, que incluem um corte dramático das tarifas de importação. Um novo código tributário, promulgado em 2005, reduziu de 40% para 20% o imposto de renda das pessoas jurídicas e permitiu aumentar a arrecadação em 100% em 2006.

A captação de investimento estrangeiro direto (IED) aumentou consideravelmente nos últimos anos, chegando a mais de 6 mil milhões de dólares em 2006, devido às medidas de liberalização económica. Espera-se que o Egito ultrapasse a África do Sul como maior captador africano de IED em 2007.

Um dos principais obstáculos com que se defronta a economia é a distribuição de renda. Muitos egípcios criticam o governo pelos altos preços de produtos básicos, já que seu padrão de vida e poder aquisitivo permanecem relativamente estagnados.

O PIB do Egito alcançou 107 484 mil milhões de dólares em 2006.[42] Os principais parceiros comerciais do Egipto são os Estados Unidos, a Itália, o Reino Unido e a Alemanha.

O Egito está listado entre as economias dos "Próximos Onze".
[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Egito

[editar] Feriados nacionais
Data Nome em português Nome local
13 de abril Festa da Águia Aguy Misr Pap
Referências

1. ↑ a b Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
2. ↑ Ranking do IDH 2010. PNUD. Página visitada em 4 de novembro de 2010.
3. ↑ Dicionário Houaiss.
4. ↑ Biblical Hebrew E-Magazine. Janeiro de 2005
5. ↑ Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa.
6. ↑ Enciclopédia Mirador Internacional, verbete "Egito".
7. ↑ Este artigo tem como referência, em relação aos nomes de lugares e de pessoas, a grafia adoptada na obra Dicionário do Antigo Egito, dir. Luís Manuel de Araújo. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. ISBN 972-21-1447-6.
8. ↑ Midant-Reynes, Béatrix. The Prehistory of Egypt: From the First Egyptians to the First Kings. Oxford: Blackwell Publishers.
9. ↑ Bard, Kathryn A. Ian Shaw, ed. The Oxford Illustrated History of Ancient Egypt. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 69.
10. ↑ Kamil, Jill. Coptic Egypt: History and Guide. Cairo: Universidade Americana do Cairo, 1997. p. 39
11. ↑ El-Daly, Okasha. Egyptology: The Missing Millennium. London: UCL Press, 2005. p. 140
12. ↑ Vatikiotis, P.J. The History of Modern Egypt. 4a. edição. Baltimore: Johns Hopkins University, 1992, p. 39
13. ↑ Jankowski, James. Egypt: A Short History. Oxford: Oneworld Publications, 2000. p. 83
14. ↑ Jankowski, op cit., p. 111
15. ↑ Jankowski, op cit., p. 112
16. ↑ Vatikiotis, p. 443
17. ↑ Lista ordenada de países, CIA (em inglês)
18. ↑ Hamza, Waleed. Land use and Coastal Management in the third Countries; Egypt as a case (pdf) (em inglês). www.oceandocs.org. Departamento de Biologia da Universidade dos Emirados Árabes Unidos. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
19. ↑ Soliman, KH. Rainfall over Egypt. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, vol. 80, issue 343, pp. 104-104.
20. ↑ Marsa Matruh, Egypt (em inglês). www.weatherbase.com. Weatherbase. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
21. ↑ a b Egypt: largest cities and towns and statistics of their population. World Gazetteer (2010). Página visitada em 19 de julho de 2010.
22. ↑ Egypt from “The World Factbook”. American Central Intelligence Agency (CIA) (4 de setembro de 2008). Página visitada em 4 de setembro de 2008.
23. ↑ United States Department of State (30 de setembro de 2008). Egypt from “U.S. Department of State/Bureau of Near Eastern Affairs”.
24. ↑ Egypt from “Foreign and Commonwealth Office”. Foreign and Commonwealth Office -UK Ministry of Foreign Affairs (15 de agosto de 2008).
25. ↑ Lavin, Abigail (2006-03-27). Democracy on the Nile (em inglês). www.weeklystandard.com. The Weekly Standard. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
26. ↑ Murphy, Dan. Egyptian vote marred by violence (em inglês). Christian Science Monitor. 26 de maio de 2005.
27. ↑ Anger over Egypt vote timetable (em inglês). BBC News.
28. ↑ Human Rights Watch. Egypt: Overview of human rights issues in Egypt (em inglês). 2005
29. ↑ Forma vernácula para o árabe المنصورة al-manṣūrah (em inglês: El Mansoura), que o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (DOELP), de José Pedro Machado, registra como topônimo. Este vocábulo árabe é a forma feminina de منصور manṣūr ("vencedor").
30. ↑ O nome da província é, literalmente, "Mar Vermelho", ou البحر الأحمر El Bahr El Ahmar.
31. ↑ Do árabe البحيرة al-buhairâ, "lago", "lagoa". Segundo o DOELP, em português, o termo árabe deu origem ao substantivo masculino "albufeira" (isto é, laguna ou lago artificial) e a pelo menos cinco topônimos em Portugal chamados Albufeira (Algarve, Borba, Elvas, Mourão e Sesimbra).
32. ↑ Forma vernácula para o topônimo preconizada pelo DOELP.
33. ↑ Forma vernácula para o árabe الغربية al-garbia ("ocidental"), registrada pelo DOELP como topônimo. O nome completo da província, محافظة الغربية‎ Muhāfazat al-Gharbiyya, significa "província ocidental".
34. ↑ Forma vernácula preconizada pelo DOELP. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do francês Ismaïlia. Trata-se de homenagem a Ismail Paxá, quediva do Egito.
35. ↑ Segundo o DOELP, forma vernácula do árabe الجيزة al-jizâ, pronunciado guizé no Egito. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do francês Guizé. Também são comuns em português a grafia e a pronúncia Gizé.
36. ↑ O nome da província é, literalmente, "Vale Novo", ou البالوادى الجديد al-Wādī al-djadīd.
37. ↑ O nome completo da província, محافظة الشرقية‎ Muhāfaza a-Xarqiia, significa "província oriental". O DOELP (verbete "sarracenos") translitera como "xarqii" o termo para "oriental" em árabe.
38. ↑ Ou "Assuã", em português do Brasil.
39. ↑ Única forma vernácula registrada pela Mirador.
40. ↑ Forma registrada pela Mirador. O DOELP registra apenas a alternativa Porto Saíde. A língua portuguesa recebeu esta forma por intermédio do francês Port-Saïd. Trata-se de homenagem a Said Paxá, filho de Mehmet Ali.
41. ↑ Forma vernácula para o árabe العريش al-ʿArīx ("vinha"), segundo o DOELP.
42. ↑ Banco Mundial, World Development Indicators database (em inglês), 11 de abril de 2008.

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