ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Línguas de Moçambique

As línguas de Moçambique são todas de origem bantu, com exceção do português, que é a língua oficial, desde que o país se tornou independente, em 25 de junho de 1975[1]. O Ethnologue lista para Moçambique 43 línguas, compiladas abaixo, das quais 41 são línguas bantu, chamadas “línguas nacionais” na Constituição, e as restantes são o português e a língua de sinais[2].

De acordo com o censo populacional de 1997, as línguas mais faladas em Moçambique, como primeira língua (Língua materna) são a emakhuwa, com 26,3%, seguida da xichangana (11,4%) e da elomwe (7,9%)[3].

Moçambique é por vezes referido como um “Palop” (pertencente aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Duas das suas cidades, Maputo, a capital, e a Ilha de Moçambique são igualmente membros da União das Cidades Capitais Luso-Afro-Américo-Asiáticas, também conhecida como “União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa”.
[editar] Relação de línguas faladas em Moçambique

* Barwe
* Chinianja
* Chona
* Chope
* EChuwabo
* Ciyao
* Dema
* Kimwani
* Kokola
* Koti
* Kunda
* Lolo
* Elomwe
* Maindo
* Emakhuwa
* Makhuwa-Marrevone
* Makhuwa-Meetto
* Makhuwa-Moniga
* Makhuwa-Saka
* Makhuwa-Shirima
* Makwe
* Maconde
* Manyawa
* Manica
* Marenje
* Linguagem de sinais de Moçambique
* Mwani
* Nathembo
* Ndau
* Ngoni
* Nsenga
* CiNyungue
* Phimbi
* Português
* Ronga
* Sena
* Suaíli
* Swati
* Takwane
* Tawara
* Tewe
* Tonga
* Tsonga
* Tswa
* Zulu
Língua nianja
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Língua chinianja)
Ir para: navegação, pesquisa
Nianja ou cinianja
(Cinyanja)
Pronúncia: /ʧinjanʤa/
Outros nomes: Nyanja, Chinyanja, Chicheŵa, Chewa
Falado em: Malawi Malawi
Moçambique Moçambique
Zâmbia Zâmbia
Zimbabwe Zimbábue
Total de falantes: 9.3 milhões
Família: Nigero-congolesa
Atlântico-Congo
Volta-Congo
Benue-Congo
Bantóide
Meridional
Bantu-estreito
Central
Central Norte
Nianja ou cinianja
Estatuto oficial
Língua oficial de: Malawi Malawi
Códigos de língua
ISO 639-1: ny
ISO 639-2: nya
ISO 639-3: nya


A língua nianja ou cinianja é uma das línguas faladas na província do Niassa, na parte norte da província de Tete e ocidente das províncias de Nampula e Zambézia no norte de Moçambique. Esta língua pertence à família das línguas bantas.

O nome desta língua, tal como a palavra Niassa, deriva de "água", ou seja, pode traduzir-se o seu nome como "Língua do Lago".
[editar] Distribuição

O cinianja é a língua nacional (o inglês é a oficial) da república do Maláui (sob o nome de chichewa), uma das sete línguas africanas oficiais da Zâmbia, onde é falado maioritariamente na Província Oriental e em Lusaca. Também é falada em Moçambique, especialmente nas províncias do Niassa e de Tete, tal como no Zimbábue onde, segundo algumas estimativas, é a terceira língua africana mais falada, a seguir ao chona e ao ndebele.
[editar] História

O cinianja tem a sua origem no império maravi, que dominou a maior parte do atual Maláui e parte de Moçambique e da Zâmbia desde o século XV ao século XVIII. A língua manteve-se dominante apesar da fragmentação do império e das invasões angonis, tendo sido adotada pelos missionários cristãos no início do período colonial.
Moçambique
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa

Coordenadas: 10°-27° S, 30°-41° O
Moçambique
República de Moçambique
Bandeira de Moçambique
Brasão de Armas de Moçambique
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Pátria Amada
Gentílico: moçambicano(a)

Localização de Moçambique

Capital Maputo
Cidade mais populosa Maputo
Língua oficial Português[1][2]
Governo Democracia presidencialista
- Presidente Armando Guebuza
- Primeiro-ministro Aires Ali
Independência de Portugal
- Data 25 de Junho de 1975
Área
- Total 801 590 km² (35.º)
Fronteira Tanzania, Zâmbia, Malawi, Suazilândia, Zimbabwe e África do Sul.
População
- Estimativa de 2007 20 069 738 hab. (52.º)
- Densidade 24 hab./km² (158.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
- Total US$ 18,6 bilhões (121.º)
- Per capita US$ 897 (154.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,284 (165.º) – baixo[3]
- Esper. de vida 42,1 anos (194.º)
- Mort. infantil 95,9/mil nasc. (177.º)
- Alfabetização 38,7% (169.º)
Moeda Metical (MZN)
Fuso horário (UTC+2)
Clima Subtropical
Org. internacionais UA, CPLP, PALOP, ONU, SADC, União Latina, Organização da Conferência Islâmica, Comunidade das Nações.
Cód. ISO MOZ
Cód. Internet .mz
Cód. telef. +258
Website governamental www.portaldogoverno.gov.mz

Moçambique é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. No Canal de Moçambique, tem vários vizinhos, as Comores, Madagáscar, a coletividade departamental francesa de Mayotte, o departamento francês da Reunião, e as ilhas Juan de Nova, Bassas da Índia e Ilha Europa do distrito Ilhas Esparsas das Terras Austrais e Antárticas Francesas.

Esta antiga colónia e província ultramarina de Portugal, teve a sua independência a 25 de junho de 1975. Faz parte da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), da SADC, da Commonwealth, da Organização da Conferência Islâmica e da ONU. Sua capital e maior cidade é Maputo.
Índice
[esconder]

* 1 História
* 2 Geografia
o 2.1 Clima
* 3 Demografia
* 4 Política
* 5 Subdivisões
* 6 Economia
o 6.1 Principais produtos agrícolas
o 6.2 Pecuária
o 6.3 Pesca
o 6.4 Minérios
o 6.5 Indústria
o 6.6 Estradas e Pontes
o 6.7 Turismo
* 7 Cultura
o 7.1 Línguas
o 7.2 Culinária
o 7.3 Feriados
* 8 Notas e referências
* 9 Ver também
* 10 Ligações externas

[editar] História

Ver artigo principal: História de Moçambique

Igreja de S. António, na Ilha de Moçambique.

A história de Moçambique encontra-se documentada pelo menos a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" da "Bilad as Sofala", que incluía grande parte da costa norte e centro do atual Moçambique.

No entanto, vários achados arqueológicos permitem caracterizar a "pré-história" do país (antes da escrita). Provavelmente o evento mais importante dessa pré-história seja a fixação nesta região dos povos bantus que, não só eram agricultores, mas introduziram a metalurgia do ferro, entre os séculos I e IV.

Entre os séculos X e XIX existiram no território que atualmente é Moçambique vários estados bantus, o mais conhecido foi o império dos Mwenemutapas (ou Monomotapa).

A penetração portuguesa em Moçambique, iniciada no início do século XVI, só em 1885 — com a partilha de África pelas potências europeias durante a Conferência de Berlim — se transformou numa ocupação militar, com a submissão total dos estados ali existentes, levando, no início do século XX, a uma verdadeira administração colonial.
Vista panorâmica da cidade de Maputo.

Depois de uma guerra de libertação que durou cerca de 10 anos, Moçambique tornou-se independente em 25 de Junho de 1975, na sequência da Revolução dos Cravos, a seguir à qual o governo português assinou com a Frelimo os Acordos de Lusaka. Após a independência, com a denominação de República Popular de Moçambique, foi instituído no país um regime socialista de partido único, cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundial e FMI. A abertura do regime foi ditada pela crise económica em que o país se encontrava, pelo desencanto popular com as políticas de cunho socialista e pelas consequências insuportáveis da guerra civil que o país atravessou entre 1976 e 1992.

Na sequência do Acordo Geral de Paz, assinado entre os presidentes de Moçambique e da Renamo, o país assumiu o pluripartidarismo, tendo tido as primeiras eleições com a participação de vários partidos em 1994.

Para além de membro da ONU, da União Africana e da Commonwealth, Moçambique é igualmente membro fundador da SADC (Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral) e, desde 1996, da Organização da Conferência Islâmica.
[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Moçambique

Imagem de satélite de Moçambique.

Moçambique está situado na costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Tanzania, a noroeste pela Zâmbia e Malawi, a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe, a sul e oeste pela África do Sul e a leste pelo Canal de Moçambique.

A metade norte (a norte do rio Zambeze) é um grande planalto, com uma pequena planície costeira bordejada de recifes de coral e, no interior, limita com maciços montanhosos pertencentes ao sistema do Grande Vale do Rift. A metade sul é caracterizada por uma larga planície costeira de aluvião, coberta por savanas e cortada pelos vales de vários rios, entre os quais o mais importante é o rio Limpopo.
[editar] Clima
Costa moçambicana do Lago Niassa.

O clima do país é húmido e tropical com estações secas de Junho à Setembro. As temperaturas médias em Maputo variam entre os 13-24 °C em Julho a 22-31 °C em Fevereiro. O clima é tropical, influenciado pelo regime de monções do Índico e pela corrente quente do canal de Moçambique.

Podem distinguir-se três zonas em todo o território:

* Norte e Centro: tropical húmido, tipo monçónico, com uma estação seca de quatro a seis meses.
* Sul: Tropical seco, com uma estação seca de seis a nove meses.
* Montanhas: clima tropical de altitude

A estação das chuvas ocorre entre Outubro e Abril. A precipitação média nas montanhas ultrapassa os 2000 mm. A humidade relativa é elevada situando-se entre 70 a 80%, embora os valores diários cheguem a oscilar entre 10 e 90%. As temperaturas médias variam entre 20 °C no Sul e 26 °C no norte, sendo os valores mais elevados durante a época das chuvas.
[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Moçambique

Evolução da população entre 1961 e 2003.

Moçambique tem uma população de 20.579.265 de acordo com o censo de 2007 [4], o que representa um aumento de 27,8% em relação aos 16.099.246 enumerados no censo de 1997. Ainda segundo o censo de 2007, a população urbana totalizava 6.282.632, equivalendo a 30% do total; e a taxa de masculinidade era de 92,7 como resultado de um total de 9.897.116 homens e 10.682.149 mulheres.

37% da população concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. As principais cidades são Maputo (931 600 habitantes), Beira (298 800) e Nampula (250 500) (dados de 1991). Apesar da guerra, as catástrofes e epidemias, a taxa de crescimento populacional contínua elevada.

Antes da independência (1975), a população total de Moçambique passou de 6 603 651, em 1960, para 8 168 933, em 1970.

Em 1960, a população branca era de 97 268 pessoas. Em 1975 viviam em Moçambique cerca de 200 mil portugueses, na sua maioria ligados funcionalismo público, empresas portuguesas e internacionais, mas também à agricultura e pequeno comércio. A comunidade indiana, em 1975, ligada ao comércio calcula-se que fossem entre 20 e 30 000 habitantes.

Por alturas da independência existia uma pequena comunidade chinesa de cerca de 4 000 pessoas, concentrada em Maputo e na Beira, dedicando-se sobretudo ao pequeno comércio. Os negros constituíam cerca de 98% da população. Os mestiços seriam cerca de 0,5% do total.
Cidades mais populosas de Moçambique
ver • editar
Posição Cidade Província População Posição Cidade Província População

Maputo seen from southeast - October 2006.jpg
Maputo
Beira Airport DF-SD-01-01511.jpg
Beira
Nampulacathedral.JPG
Nampula
1 Maputo Maputo 1 178 116 11 Gurué Zambézia 125 042
2 Matola Maputo 671 556 12 Maxixe Inhambane 119 868
3 Beira Sofala 431 583 13 Lichinga Niassa 109 839
4 Nampula Nampula 388 526 14 Pemba Cabo Delgado 108 737
5 Chimoio Manica 256 992 15 Angoche Nampula 93 777
6 Nacala Porto Nampula 224 553 16 Dondo Sofala 78 648
7 Quelimane Zambézia 188 964 17 Cuamba Niassa 73 268
8 Mocuba Zambézia 136 393 18 Montepuez Cabo Delgado 72 279
9 Tete Tete 129 316 19 Chókwè Gaza 63 695
10 Xai-Xai Gaza 127 366 20 Chibuto Gaza 59 165
Censo 2007.
[editar] Política

Ver artigo principal: Política de Moçambique

Atual presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza.

Moçambique é uma república presidencialista cujo governo é formado pelo partido político com maioria parlamentar. As eleições são realizadas a cada cinco anos.

A Frelimo foi o movimento que lutou pela libertação desde o início da década de sessenta. Após a independência, passou a controlar exclusivamente o poder, aliada a seus antigos aliados comunistas, em oposição aos estados brancos vizinhos segregacionistas, África do Sul e Rodésia, que apoiaram elementos brancos recolonizadores e guerrilhas internas, situação esta que viria a se transformar em uma guerra civil de 16 anos. Samora Machel foi o primeiro presidente de Moçambique independente e ocupou este cargo até à sua morte em 1986.

A Frelimo permaneceu no poder até os dias actuais, tendo ganho por quatro vezes as eleições multi-partidárias realizadas em 1994, 1999, 2004 e 2009, mesmo com acusações de fraudes. A Renamo é o principal partido de oposição com representatividade parlamentar. O Movimento Democrático de Moçambique, que tem 8 deputados na Assembleia da República, se constituiu em bancada parlamentar em abril de 2010.
[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões de Moçambique

Moçambique está dividido em 11 províncias:
Subdivisões de Moçambique.

1. Cabo Delgado;
2. Gaza;
3. Inhambane;
4. Manica;
5. Cidade de Maputo
6. Maputo (província)
7. Nampula;
8. Niassa;
9. Sofala;
10. Tete;
11. Zambézia;

As províncias estão divididas em 128 distritos, os distritos subdividem-se em 394 postos administrativos e estes em 1042 localidades, o nível mais baixo da administração local do Estado[5].

Em Moçambique foram criados até ao momento, 43 municípios, 10 dos quais em abril de 2008.
[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Moçambique

Porto de Maputo.

Cerca de 45% do território moçambicano tem potencial para agricultura, porém 80% dela é de subsistência. Há extração de madeira das florestas nativas. A reconstrução da economia (após o fim da guerra civil em 1992, e das enchentes de 2000) foi dificultada pela existência de minas terrestres não desativadas. O Produto interno bruto de Moçambique foi de US$ 3,6 bilhões em 2001. O país é membro da União Africana.
[editar] Principais produtos agrícolas

* Algodão
* Cana-de-açúcar
* Castanha-de-caju
* Copra (polpa do coco)
* Mandioca

[editar] Pecuária

* Bovinos (1,9 milhões)
* Suínos (193 mil)
* Ovinos (122 mil)

Barco pesqueiro ao largo da costa moçambicana.
[editar] Pesca

A cifra oficial de capturas era de 30,2 mil toneladas em 1996. O camarão é um dos principais produtos de exportação.
[editar] Minérios

Os principais recursos minerais incluem carvão, sal, grafite, bauxita, ouro, pedras preciosas e semipreciosas. Possui também reservas de gás natural e mármore.
[editar] Indústria

É pouco desenvolvida, mas autossuficiente em tabaco e bebidas (cerveja). No ano 2000, foi inaugurada uma fundição de alumínio que aumentou o PIB (Produto Interno Bruto) em 500%. Para atrair investimentos estrangeiros, o governo criou os "corredores de desenvolvimento" de Maputo, Beira e Nacala, com acesso rodoviário, suprimento de energia elétrica, e com ligação por ferrovia até aos países vizinhos.
[editar] Estradas e Pontes

Moçambique é um País percorrido por uma extensão de 30,056 Kms de estrada. Este foi um dos sectores mais afectados durante a guerra civil, entretanto, nos últimos tempos está a reerguer-se.

Nos últimos anos, o Governo de Moçambique, com ajuda de seus parceiros, ciente de que as infra-estruturas rodoviárias são de extrema importância para o desenvolvimento de Moçambique tem estado a investir muito neste sector.

Através da ANE (Administração Nacional de Estradas) vários troços de estradas estão a ser construídos e reabilitados. A grande realização deste sector foi a construção da Ponte Armando Emílio Guebuza ou Ponte de Caia sobre a rio Zambeze, que liga o sul/centro ao norte do País.
[editar] Turismo

Ver artigo principal: Turismo em Moçambique

O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as praias e zonas propícias ao mergulho nos seus mais de dois mil km de litoral, e os parques e reservas da natureza no interior do país.
[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Moçambique

Moçambique é reconhecido por seus artistas plásticos: escultores (principalmente da etnia Makonde) e pintores (inclusive em tecido, técnica batik). Artistas como Malangatana, Gemuce, Naguib, Ismael Abdula, Samat e Idasse destacam-se na área de pintura. A música vocal moçambicana também impressiona os visitantes. A timbila chope foi considerada Património Mundial.
[editar] Línguas

Ver artigo principal: Línguas de Moçambique

Mulheres moçambicanas a trabalhar na agricultura.

De acordo com o artigo 10 da nova Constituição , de 2004, "Na República de Moçambique, a língua portuguesa é a língua oficial". No entanto, consoante o Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 1997, ela é língua materna de apenas 6% da população, número que, na cidade de Maputo, chega aos 25%, apesar de cerca de 40% dos moçambicanos terem declarado que a sabiam falar (em Maputo, 87%).

O artigo 9 da Constituição diz ainda: "O Estado valoriza as línguas nacionais como património cultural e educacional e promove o seu desenvolvimento e utilização crescente como línguas veiculares da nossa identidade". Em Moçambique foram identificadas diversas línguas nacionais, todas da grande família de línguas bantu, sendo as principais (de sul para norte): XiTsonga, XiChope, BiTonga, XiSena, XiShona, ciNyungwe, eChuwabo, eMacua, eKoti, eLomwe, ciNyanja, ciYao, XiMaconde e kiMwani.

Mercê da considerável comunidade asiática radicada em Moçambique, são também falados o urdu e o gujarati.
[editar] Culinária

Moçambique é reconhecido por seus dotes culinários. Tem muitos pratos típicos. A maioria são pratos principais. Aqui vem uma lista de alguns pratos:

* Amêijoas com Leite de Coco
* Arroz de Bacalhau
* Arroz de Coco e Papaia
* Bifinhos com Caju
* Bolo Catembe
* Bolo de Caju e Batata
* Bolo de Castanha de Caju
* Bolo de Figos
* Bolo de Mandioca
* Bolo do Maputo
* Caldeirada de Cabrito
* Camarão com Alho
* Camarão Tigre Grelhado
* Camarões Fritos
* Caranguejo Recheado
* Cacana
* Caril de amendoim
* Caril de Camarão em Ananás
* Caril de caranguejo
* Caril de Galinha
* Caril de Galinha com Amendoim
* Chiguinha
* Chima de Arroz
* Creme de Mandioca
* Delícias de Camarão
* Doce de Amendoim
* Doce de Batata
* Feijoada de Marisco
* Fofos de Arroz
* Frango à Cafreal
* Frango Abafado
* Frango com Amendoim e Caju
* Galinha à Manduca
* Galinha com Caju Verde
* Guisado de Caranguejo
* Matapa (folha de mandioca ou couve com amendoim)
* Molho de Piri-piri
* Patê de Miúdos
* Pato com Bambu
* Peixe à Lumbo
* Sobremesa de Abacate
* Sopa Rica de Mariscos
* Xima
* Cacana
* Mathapa com Caranguejo
* Tihove
* Xiguinha
* Mbambane
* Mucapata

[editar] Feriados
Data Nome em português Notas
1 de Janeiro Dia da Fraternidade universal Ano novo
3 de Fevereiro Dia dos heróis moçambicanos Em homenagem a Eduardo Mondlane
7 de Abril Dia da mulher moçambicana Em homenagem a Josina Machel
1 de Maio Dia Internacional dos Trabalhadores Dia do trabalho
25 de Junho Dia da Independência Nacional Proclamação da independência em 1975 (de Portugal)
7 de Setembro Dia da Vitória Em homenagem à assinatura dos Acordos de Lusaka
25 de Setembro Dia das Forças Armadas de Libertação Nacional Em homenagem ao início da luta armada de libertação nacional
4 de Outubro Dia da Paz e Reconciliação Em homenagem ao Acordo Geral de Paz
25 de Dezembro Dia da Família Natal
Notas e referências

1. ↑ Artigo 10 da Constituição
2. ↑ Outras línguas nacionais não oficiais, mas protegidas constitucionalmente são, incluindo mas não se limitando a: Emakhuwa, xitsonga, ciyao, cisena, xiChona, echuwabo, cinyanja, xironga, shimakonde, cinyungue, xiChope, bitonga, swahili
3. ↑ Ranking do IDH 2010. PNUD. Página visitada em 4 de novembro de 2010.
4. ↑ QUADRO 1. POPULAÇÃO RECENSEADA POR ÁREA DE RESIDÊNCIA E CATEGORIA CENSITÁRIA, SEGUNDO SEXO E IDADE (em português). Página visitada em 30 de Julho de 2010.
5. ↑ Agenda 2025, Visão e Estratégias da Nação, página 8 ].

[editar] Ver também
Portal A Wikipédia possui o
Portal de Moçambique

* África
* Guerra Civil Moçambicana
* Império Português
* Línguas de Moçambique
* Lista de escritores moçambicanos
* Lista de países
* Partidos políticos de Moçambique
* Responsáveis pela administração colonial de Moçambique
* Lista do património edificado em Moçambique
* Literatura de Moçambique
* Missões diplomáticas de Moçambique
* Português moçambicano
* Tópicos relacionados com Moçambique

[editar] Ligações externas
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* Portal do Governo de Moçambique
* Presidência da República de Moçambique
* Ministério dos Negócios Estrangeiros da República de Moçambique
* Banco Central da República de Moçambique
* Instituto Nacional de Estatística da República de Moçambique
* Ministério dos Negócios Estrangeiros da República de Moçambique
* Divisão da África II - Itamaraty Divisão do Ministério das Relações Exteriores do Brasil responsável pelas relações bilaterais com Moçambique
* Parque Nacional da Gorongosa
* MozamBIG-Forum.com - O fórum Moçambicano mais abrangente
* Emissão on-line da Rádio Moçambique
* Imagens de Maputo e Ilha de Moçambique Fotografias e Mapa de Maputo e Ilha de Moçambique
* Administração Nacional de Estradas (ANE)
* Instituto Camões Dados históricos da Língua Portuguesa em Moçambique
* Cronologia da história de Moçambique (BBC)
* Moçambique na Lista da Paz Mundial
* Federação Moçambicana de Futebol de Moçambique
* Mapas de Moçambique
* Antigas estrelas do desporto moçambicano (retrospectiva aos anos 1950-1975)
* Colonização e independência em Moçambique: hábitos alimentares em mudança
Cronologia: Moçambique

Uma cronologia de acontecimentos-chave:

Século 3 - Tribos de fala bantu da Idade do Ferro movimentam-se para a África centro-ocidental.


Maputo
Maputo
Originalmente denominada Lourenço Marques, nome de um comerciante português do séc.16
Um dos portos mais importantes da África Oriental
População: 1 milhão

Século 11 - Império Shona desenvolve-se entre os rios Limpopo e Zambeze.

1498 - Expedição portuguesa dirigida por Vasco da Gama lança âncora ao largo da costa moçambicana.

Século 16-17 - Os portugueses avançam para o interior. Na sequência de campanhas militares, os colonialistas estabelecem postos comerciais e empresas de minérios e distribuem terras por colonos europeus.

Séculos 18-19 - Moçambique torna-se um grande centro de comércio de escravos.

Banido o comércio de escravos

1842 - Portugal ilegaliza o comércio de escravos de Moçambique, mas o comércio clandestino continua durante décadas.

1878 - Portugal distribui grandes parcelas de território a companhias comerciais, que usam trabalho forçado africano para aumentar os seus lucros e construir infrastesruturas.

1891 - Portugal e a Grã-Bretanha definem as fronteiras ocidental e sul de Moçambique.

1902 - Lourenço Marques torna-se capital colonial.

1932 - Portugal extingue as companhais comerciais e impõe a administração directa na colónia.

150-60 - Desenvolvimento da economia colonial, atraindo muilhares de novos colonos portugueses para Moçambique.


Samora Machel
Samora Machel
Samora Machel colocou Moçambique na senda marxista
Nascido em 1933
Tornou-se líder da Frelimo em 1968
Presidiente de Moçaçbique a partir de 1975
Morreu num acidente aéreo em 1986

1962 - Activistas exilados reunem-se na Tanzânia para formar a Frente de Libertação de Moçambique - Frelimo - chefiada por Eduardo Mondlane.

1964 - As forças da Frelimo iniciam a guerra pela independência. Tácticas de guerrilha frustram os portugueses e a Frelimo assume o controlo da maior parte do norte.

1974 - Golpe militar em Portugal. O novo governo apoia a autonomia para as colónias; muitos colonos portugueses fogem de Moçambique.

1974 - Portugal e a Frelimo assinam o Acordo de Lusaka; é estabelecido um governo de transição.

Independência

1975 - Moçambique torna-se independente. A Frelimo governa num sistema de partido único com o líder Samora Machel como presidente.

1976 - Lourenço Marques é rebaptizada Maputo.

Moçambique - grafitti sobre HIV-SIDA
Um mural sobre HIV-Sida em Maputo: o vírus reduziu a média de esperança de vida

1976 - A Renamo, um grupo de resistência anti-Frelimo, é criado por oficiais brancos rodesianos quando se intensificam os confrontos com as forças da Frelimo e Moçambique impõe sanções económicas à Rodésia.

1977 - A Frelimo adopta a doutrina Marxista-Leninista.

1980 - A Renamo é apoiada pela África do Sul depois do colapso do regime rodesiano.

1984 - À luz do Acordo de Nkomati, Moçambique deixa de apoiar o Congresso Nacional Africano (ANC) enquanto a África do Sul retira o seu apoio á Renamo. Um curto cessar-fogo não vigora e a Renamo continua as suas ofensivas.

1986 - O presidente Machel morre num acidente aéreo, Joaquim Chissano assume a presidência.

1989 - A Frelimo renuncia à doutrina Marxista-Leninista.

Multipartidarismo

1990 - O governo emenda a cosntituição para permitir um sistema político multi-partidário. Conversações iniciais têm lugar entre o governo e a Renamo.


Inundações
Moçambique, inundações
Moçambique sofreu o efeito de inundações devastadoras em 2000.
O Banco Mundial calcula que em 2001 morreram 700 pessoas, com 491.000 desalojadas
Os custos de reconstrução foram estimados em 430 milhões de dólares

1992 - O presidente Chissano e o líder da Renamo Afonso Dhaklama assinam um acordo de paz em Roma.

1994 - Chissano é reeleito.

1995 - Moçambique torna-se membro da Commonwealth.

1999 - Dezembro - Chissano derrota Dhaklama da Renamo em eleições presidenciais.

2000 - Fevereiro - Cheias devastadoras inundam o sul do país, obrigando dezenas de milhares a fugir e deixando um rasto de destruição.

2000 - Novembro - 82 detidos morrem num cadeia no norte, muitos deles apoiantes da Renamo detidos depois de motins pós-eleitorais. Informações preliminares sugerem asfixiação devido à superlotação da cadeia.

2001 - Março - Inundações no Vale do Zambeze desalojam cerca de 70 mil pessoas. Duas barragens foram forçadas a abrir as comportas, libertando grandes volumes de água para o rio.


Joaquim Chissano
Joaquim Chissano
Joaquim Chissano afastou-se depois de 18 anos no poder
Nasceu na Província de Gaza, em 1939
Subiu ao poder em 1986, sucedendo a Samora Machel
Transição do regime do marxismo para o mercado livre; em 1992 assinou o acordo que pôs fim à guerra civil.

2002 - Junho - A Frelimo escolhe o veterano da luta pela independência, Armando Guebuza, para candidato às presidenciais de 2004; Chissano recusou-se a concorrer a um terceiro mandato.

2002 - Novembro - Dois réus num julgamento por homicídio alegam que o filho do presidente Chissano está ligado ao assassinato em 2000 do jornalista Carlos Cardoso. Nymphine Chissano nega as alegações.

2003 - Novembro - O Brasil promete constuir uma fábrica em Moçambique para produzir medicamentos anti-retrovirais para os pacientes de HIV-Sida.

2004 - Dezembro - Eleições gerais: Armando Guebuza da Frelimo derrota o seu principal rival, Afonso Dhaklama da Renamo, nas eleições presidenciais. Guebuza tomou posse em Fevereiro de 2005.
Divisão da África II (DAF-II) Área e temas principais:Relações políticas bilaterais com: África do Sul, Angola, Botsuana, Cabo Verde, Comores, Guiné-Bissau, Lesoto, Madagascar, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, Seicheles, Suazilândia, Zâmbia, Zimbábue, bem como os assuntos referentes a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), União Africana (UA), Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) e Nova Parceria Para o desenvolvimento da África (NEPAD); e outros organismos regionais no âmbito da África Austral.



Chefe:

Conselheiro Luciano Helmold Macieira

Assessores:

SS Thiago Bonfada de Carvalho

SS André Pinto Pacheco

TS Felipe Santos Lemos

TS Maria Cecília Barcelos Cavalcante Vieira

TS Tânia Regina de Souza



Endereço: Ministério das Relações Exteriores - Esplanada dos Ministérios, Bloco "H" - Anexo I - Sala 320 - Brasília - DF / CEP: 70.170-900 - Tel: (61) 3411-8308 / 3411-8309 - Fax: (61) 3411-8303.




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Arte
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Pintura: Mona Lisa, de Da Vinci: uma das pinturas mais conhecidas.

Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.
Índice
[esconder]

* 1 Definições
* 2 Utilidade
* 3 Formas, gêneros, mídias, e estilos
* 4 Arte: classe e valor
* 5 História
* 6 Características
o 6.1 Habilidade
o 6.2 Estética
o 6.3 Valor
* 7 Ver também
* 8 Bibliografia
* 9 Referências
* 10 Ligações externas

[editar] Definições

A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura. Pode ser separada ou não em arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.

Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religião e a ciência estavam juntas na figura do xamã, que era artista (músico, ator, poeta, etc.), sacerdote e médico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.

Este era o sentido que os gregos, na época clássica (século V a.C.), entendiam a arte: não existia a palavra arte no sentido que empregamos hoje, e sim "tekné", da qual originou-se a palavra "técnica" nas línguas neo-latinas. Para eles, havia a arte, ou técnica, de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. Neste sentido, é a acepção ainda hoje usada no termo artes marciais.

No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a atividade artística ou o produto da atividade artística. Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para se referir a qualquer perícia ou maestria, um conceito que terminou durante o período romântico, quando arte passou a ser visto como "uma faculdade especial da mente humana para ser classificada no meio da religião e da ciência".

A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura), e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem. Estilo é a forma como a obra artística se mostra, enquanto que Estética é o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento.

Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. Os avanços tecnológicos contribuem de uma forma colossal para criar acessibilidade entre a pessoa que deseja desfrutar da arte e a própria arte. A pessoa e a obra se unem então, por diversos meios, como os rádios (para a música), os museus (para pinturas, esculturas e manuscritos), e a televisão, que talvez seja, entre esses itens citados, o que mais capacidade tem para levar a obra artística a um número grande de interessados, por utilizar diversos sentidos (visão, audição) e por utilizar também satélite. A própria Internet é fonte de transmissão entre a obra e o interessado, com sites (que distribuem E-books e por softwares especializados em conectar o computador do usuário a uma rede com diversos outros computadores.

Entretanto, exploradores, comerciantes, vendedores e artistas de público (palhaços, malabaristas, ator, etc.) também costumam apresentar ao público as obras, nos mais diversos lugares, de acordo com suas funções. A arqueologia transmite ideias de outras culturas; a fotografia é uma forma de arte e está acessível por todos os cantos do mundo; e também por almanaques, enciclopédias e volumes em geral é possível conhecer a arte e sua história. A arte está por todos os cantos, pois não se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas também em música, cinema e dança.

O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida.

A inspiração seria o estado de consciência que o artista atinge, no qual vê a percepção, a razão e emoção encontram-se combinados de forma parte para realizar suas melhores obras. Seria o insight de algumas teorias da psicologia.
Escultura: Davi, de Michelangelo.

Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.

Arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.
Fotografia
Teatro

Arte pode ser sinônimo de beleza, ou de uma beleza transcendente. Dessa forma, o termo passa a ter um caráter subjetivo, qualquer coisa pode ser chamada de arte, desde que alguém a considere assim, não precisando ser limitada à produção feita por um artista. Como foi mencionado, a tendência é considerar o termo arte apenas relacionado, diretamente, à produção das artes plásticas.

Os historiadores de arte buscam determinar os períodos que empregam certo estilo estético, denominando-os por 'movimentos artísticos'. A arte registra as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreensão da história do Homem e do mundo.

Formas artísticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade.

Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence à pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrínseco na sua criação. Essa visão (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artístico é propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento é como se fosse um dom individual do artista. Os povos judeus, cristãos e muçulmanos possuem esta visão sobre a arte.

Outras sociedades consideram que o trabalho artístico pertence à comunidade. O pensamento é levado de acordo com a convicção de que a comunidade deu ao artista o capital social para o seu trabalho. Nessa visão, a sociedade é um coletivo que produz a arte através do artista, que apesar de não possuir a propriedade da arte, é visto com importância para sua concepção. Existem contradições quanto à honra ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo de moral que a sociedade exerce.

Também pode ser definida, mais genericamente, como o campo do conhecimento humano relacionado à criação e crítica de obras que evocam a vivência e interpretação sensorial, emocional e intelectual da vida em todos os seus aspectos.A verdadeira essencia da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos.
[editar] Utilidade
Dança
Música: um organista.

Uma das características da arte é a dificuldade que se tem em conferir-lhe utilidade. Muitas vezes esta dificuldade em encontrar utilidade para a arte mascara preconceitos contra a arte e os artistas.

O que deve ser lembrado é que a arte não possui utilidade, no sentido pragmatista e imediatista de servir para um fim além dele mesmo. Assim, um quadro não "serve" para outra coisa, como um desenho técnico, como uma planta de engenharia, por exemplo, serve para que se construa uma máquina. Mas isso não quer dizer que a arte não tenha uma função.

A arte possui a função transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de consciência humana, abrangendo percepção, emoção e razão (segundo Charles S. Peirce, fundador da semiótica). Essa seria a principal função da arte.

A arte também é usada por terapeutas, psicoterapeutas e psicólogos clínicos como terapia. Nise da Silveira foi uma importante psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung, que utilizou com sucesso em seus pacientes, a partir de 1944, a arte a partir da terapia ocupacional. Graças a este trabalho, fundou o Museu do Inconsciente, em 1952, no Rio de Janeiro.

Paul McCartney, ex-Beatle, diz que a música é capaz de curar. Ele afirmou que em uma de suas visitas a um hospital que realiza tratatamento de autistas, estes respondiam quando se dedilhava algo no violão. Sabe-se que as pessoas vítimas de autismo respondem muito pouco a estímulos externos, de acordo com o grau de autismo.

A arte pode trazer indícios sobre a vida, a História e os costumes de um povo, inclusive dos povos e nações já extintos. Assim, conhecemos várias civilizações por meio de sua arte, como a egípcia, grega antiga e muitas outras. A História da Arte é a disciplina que estuda as manifestações artísticas da humanidade através dos séculos.

Grafite e outros tipos de arte de rua são gráficos e imagens pintadas por spray. São vistos pelo público em paredes de edifícios, em ônibus, trens, pontes e, normalmente sem permissão do governo. Este tipo de arte faz parte de diversas culturas juvenis. Nos EUA, na cultura hip-hop, são comumemente usadas para a expressão de opiniões sobre política, e outras vezes trazem mensagens de paz, de amor e união.

A arte, como qualquer outra manifestação cultural humana, pode ser utilizada para a coesão social, reafirmando valores, ou os criticando, de acordo com a civilização.

Assim, a arte é utilizada como instrumento de moralização, doutrinação política e ideológica, assim como ferramenta na educação em vários campos do conhecimento, desde o ensino básico até o treinamento de funcionários em empresas. Segundo a sistematização de conhecimento artístico e fisiológico sobre o funcionamento do cérebro realizado por Betty Edwards, principalmente a partir de sua obra Desenhando com o lado direito do cérebro, as habilidades artísticas são regidas pelo lado direito do cérebro, e a lógica e outras habilidades ligadas à racionalidade são regidas pelo lado esquerdo. A utilização da arte como ferramenta pedagógica seria uma forma de utilizar os dois lados do cérebro, de forma complementar para um aprendizado mais eficaz.

As obras de arte também podem fazer críticas a uma sociedade. Les Misérables, de Victor Hugo, é um exemplo de obra literária que critica a sociedade francesa do início do século XIX. A obra do pintor espanhol Goya, Os fuzilamentos de 3 de maio é outro exemplo disso.

A interpretação da obra depende do observador. Portanto, inversamente a própria subjetividade da arte demonstra a sua importância no sentido de facilitar a troca e discussão de ideias rivais, ou para prestar um contexto social em que diferentes grupos de pessoas possam reunir e misturar-se.
[editar] Formas, gêneros, mídias, e estilos

Ver artigo principal: Estilo

As artes criativas são muitas vezes divididas em mais categorias específicas, tais como artes decorativas, artes plásticas, artes do espectáculo, ou literatura. Assim, por exemplo, pintura é uma forma de arte visual, e a poesia é uma forma de arte literária.

Uma forma de arte é uma forma específica de expressão artística para tomar, é um termo mais específico do que arte em geral, mas menos específico do gênero.

Alguns exemplos incluem:

* Arquitectura
* Artes cénicas
* Arte digital
* Arte-educação
* Artes plásticas
* Artes visuais
* Banda desenhada
* Cinema
* Dança



* Desenho
* Escultura
* Graffiti
* Fotografia
* Literatura (Poesia e Prosa)
* Música
* Pintura
* Poesia
* Teatro

As mídias (meios) para uma obra de arte ser construída são as mais diversas. Precisa-se de materiais propícios para ela ser realizada pelo artista. Assim, por exemplo, pedra e bronze são duas mídias capazes de construir uma obra de arte, como, no caso, uma escultura. A música e a poesia usam o som, a pintura usa tintas, telas, cores, óleo.
Detalhe da famosa pintura Mona Lisa, onde Leonardo da Vinci utilizou o sfumato, um tipo de material para dar sensação de forma, volume e profundidade. Repare os lábios e as bochechas.
Um estilo de arte digital, onde o material usado é completamente diferente do material que se usa para uma tela.

Um gênero artístico é o conjunto de convenções e estilos dentro de uma forma de arte e mídia. Por exemplo, o Cinema possui uma gama de gêneros: filmes ocidentais, filmes de horror, comédia, romance. É assim também na literatura. Na música, há centenas de gêneros musicais, que variam de região, cultura e etc., e vão desde rock, até Mpb. Na pintura, as correntes de artistas (como o Naturalismo), incluem paisagem ou cotidiano (ruas, pessoas em suas atividades diárias, etc.).

As estruturas compositivas de uma obra (arranjo de formas, cores, ritmo, texturas, e linhas) são as estruturas que expressarão as ideias e as emoções que a obra passar, segundo os olhos do espectador. Diante de um quadro, cada espectador terá uma sensação, de acordo com sua disposição, seus conhecimentos e seus gostos.

Imagine-se que você é um crítico de arte cuja missão consiste em comparar os significados que você encontra em uma ampla gama de diferentes trabalhos artísticos. Como você irá executar sua missão? Uma maneira de começar o trabalho é separar, por grupos, que tipo de mídia usa-se em cada trabalho artístico: é um vídeo?, é através do som?, é pela escrita?, e assim por diante. Os materiais de uma arte são tão importantes quanto a arte em si; um exemplo é uma escultura que foi realizada com bronze: ela não tem a mesma estética de uma escultura que fora realizada à pedra, embora a forma seja a mesma. Assim, outro exemplo é uma música que utiliza guitarras: o som desta música não será o mesmo de uma música que apenas utilize piano, embora a melodia continue sendo a mesma. Portanto, sendo um crítico de arte cuja missão é comparar os significados de cada obra artística, há um outro passo interessante: você pode analisar a forma como os materiais em cada obra tornaram-se a arte pronta. O sfumato, na Mona Lisa, deu um toque especial no rosto da figura pintada no quadro. Analisar como cada material é importante para a composição da obra, é uma forma de conhecer mais profundamente a obra.

Mas, no final, você iria concluir que a maioria das obras de arte não são um conjunto de materiais e mídias, e estética. Cada obra de arte é mais que isso, pois os materiais são utilizados de acordo com a técnica de cada artista e, no final, suas interpretações envolveriam também uma discussão sobre ideias e sentimentos que o trabalho artístico quis propor.
[editar] Arte: classe e valor
Pormenor da fachada do jardim de Versailles: influência por toda a Europa.
Aspecto de uma das galerias do Hermitage.

A arte é entendida por alguns como um pertence de apenas algumas classes sociais, principalmente das mais ricas. Esta definição exclui a classe inferior, em questão financeira. Nesse contexto, a arte é vista como uma atividade de classe superior associada à riqueza, a capacidade de venda e compra de arte, o lazer e o prazer para desfrutar de uma obra. Por exemplo, o Palácio de Versailles ou o Hermitage, em São Petersburgo, com sua vasta coleção de arte, acumuladas pela realeza da Europa exemplificam esta visão. Coletando tal arte é o de preservar o rico, ou de Governos e instituições.

Entretanto, tem havido um empurrão cultural na outra direção, pelo menos desde 1793, quando o Louvre, que tinha sido um palácio privado dos Reis de França, foi aberta ao público como museu de arte durante a Revolução Francesa. A maioria dos museus públicos modernos e arte programas educacionais para as crianças nas escolas pode ser rastreada até este impulso de mostrar a arte a todos. Nos Estados Unidos, há museus de todos os tipos: dos mais ricos, até os mais públicos, como acontece no Brasil, e em Portugal.

Há tentativas de criar arte que não podem ser compradas pelos ricos, como se fossem objeto de um estatuto. No final dos anos 1960 e 1970 foi justamente isto: criar arte que não podia ser comprada e/ou vendida. "É necessário apresentar algo mais do que meros objectos", disse que o grande artista pós-guerra alemão Joseph Beuys. Este período viu o surgimento de coisas como arte performática, vídeo arte e arte conceitual. A ideia era que, se o trabalho artístico foi um desempenho que iria deixar nada para trás, ou era simplesmente uma ideia, não podia ser comprada e vendida.

Muitas dessas performances de criar obras que são apenas compreendido pela elite, resultaram nas razões pelas quais uma ideia ou vídeo ou um aparente "pedaço de lixo" pode ser considerado arte.
[editar] História
Desenho em Lascaux, França: local famoso por sua arte rupestre.

Ver artigo principal: História da Arte

* O método formalista mais antigo, entende que a obra de arte se dá pelas formas e sua compreensão também.
* O método histórico entende que a obra de arte é um fato histórico, portanto reflexo e ação em um determinado contexto histórico.
* O 'método sociológico entende a obra de acordo com o estudo da sociedade a qual ela pertence.
* O método iconográfico entende a obra pelos ícones e símbolos que ela carrega.

Se formos analisar a arte ao longo da história, podemos começar pela Arte da Pré-História, que é o período onde se mostram as primeiras demonstrações de arte que se tem notícia na história humana. Retratavam animais, pessoas, e até sinais. Havia cenas de caçadas, de espécies extintas, e em diferentes regiões. Apesar do desenvolvimentos primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaçados) ou de contorno contínuo (com uma linha contínua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e não-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticação e inovação para os recursos na época. Não existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles é o das cavernas de Lascaux, na França.

Se pularmos um bocado, chegaremos à Arte do Antigo Egipto, o palco para uma das mais interessantes descobertas do ser humano. A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objectos e das estruturas.
Catedral de Chartres - exemplo de Arquitetura gótica

.

Os criadores do legado egípcio chegam aos nossos dias anónimos, sendo que só em poucos casos se conhece efectivamente o nome do artista. Tão pouco se sabe sobre o seu carácter social e pessoal, que se crê talvez nem ter existido tal conceito no grupo artístico de então. Por regra, o artista egípcio não tem um sentido de individualidade da sua obra, ele efectua um trabalho consoante uma encomenda e requisições específicas e raramente assina o trabalho final. Também as limitações de criatividade impostas pelas normas estéticas, e as exigências funcionais de determinado empreendimento, reduzem o seu campo de actuação individual e, juntamente com o facto de ser considerado um executor da vontade divina, fazem do artista um elemento de um grupo anónimo que leva a cabo algo que o transcende.

As grandes tradições na arte têm um fundamento na arte de uma das grandes civilizações antigas: Antigo Egito, Mesopotâmia, Pérsia, Índia,China, Grécia Antiga, Roma, ou Arábia (antigo Iêmen e Omã). Cada um destes centros de início civilização desenvolveu um estilo único e característico de fazer arte. Dada a dimensão e duração dessas civilizações, mais das suas obras de arte têm sobrevivido e mais da sua influência foi transmitida a outras culturas e tempos mais tarde. O período da arte grega viu uma veneração da forma física humana eo desenvolvimento de competências equivalentes para mostrar musculatura, pose, beleza e anatomia em geral.
Retrato de Celso Lagar, uma pintura do Expressionismo, pintada por Amedeo Modigliani.

A arte gótica surgiu tempos depois, já na Arte pré-românica. Os monumentos construídos nessa época marcaram todo um modo especial de criar arquitetura e desenvolveu métodos preciosos e estilos definidos como sombrios e macabros.

A Arte Bizantina e a gótica da Idade Média ocidental, mostraram uma arte que centrou-se na expressão das verdades bíblicas e não na materialidade. Além disto, enfatizou métodos que mostram a glória em mundos celestes, utilizando o uso de ouro em pinturas, ou mosaicos.

A Renascença ocidental deu um retorno à valorização do mundo material, bem como o local de seres humanos, e mesmo essa mudança paradigmática é refletida nessa arte, o que mostra a corporalidade do corpo humano, bem como a realidade tridimensional da paisagem.
A pop art é completamente caracterizada como algo de humor e muito diferente da arte antiga, pois retrata, de maneira irônica, o que utilizamos nos dias de hoje, só que com outros tamanhos, ambientes e formas.

Os ocidentais do Iluminismo no século 18 faziam representações artísticas de modo físico e racional sobre o Universo, bem como visões de um mundo pós-monarquista, como a pintura que William Blake fez de um Newton divino. Isto reforçou a atenção ao lado emocional e à individualidade dos seres, exemplificados em muitos romances de Goethe. O século 19, em seguida, viu uma série de movimentos artísticos, tais como arte acadêmica, simbolismo, impressionismo, entre outros.

O aumento de interação global durante este tempo fez uma grande influência de outras culturas na arte ocidental, como Pablo Picasso sendo influenciado pela cultura da África. Do mesmo modo, o Ocidente tem tido enorme impacto sobre arte oriental no século XIX e no século XX, com ideias ocidentais originalmente como comunismo e Pós-Modernismo exercendo forte influência sobre estilos artísticos.

O Modernismo baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deixá-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a ideia de re-examinar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas visões-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo. No modernismo, surgiu vários estilos, os mais destacados são Expressionismo, Simbolismo, Impressionismo, Realismo, Naturalismo, Cubismo e Futurismo, embora tenham sido desenvolvidos diversos outros.

Atualmente, na Arte Contemporânea (surgida na segunda metade do século XX e que se alonga até os dias atuais), encontramos, entre outros estilos secundários, a Pop Art.
[editar] Características

A arte tende a facilitar a compreensão intuitiva, em vez de racional, e normalmente é, conscientemente, criada com esta intenção. As obras de arte são imperceptíveis, escapam de classificação, porque elas podem ser apreciadas por mais de uma interpretação.

Tradicionalmente, os maiores sucessos artísticos demonstram um alto nível de capacidade ou fluência dentro de outras obras, por isso se destacam.
[editar] Habilidade
Uma escultura do Antigo Egito: Note que o artista precisou utilizar uma percepção da forma que iria fazer para a obra sair com o resultado de um rosto.

A arte pode utilizar a imagem para comover, emocionar, conscientizar; ou palavras profundas para se apaixonar por um certo poema ou livro. Basicamente, a arte é um ato de expressar nossos sentimentos, pensamentos e observações. Existe um entendimento de que é alcançado com o material, como resultado do tratamento, o que facilita o seu processo de entendimento.

A opinião comum diz que para se fazer uma arte que tenha como resultado uma obra de qualidade, é preciso uma especialização do artista, para ele alcançar um nível de conhecimento sobre a demonstração da capacidade técnica ou de uma originalidade na abordagem estilística. Notamos nas peças de Shakespeare uma profunda análise de psicologia sobre os personagens, como em Hamlet.

As críticas quanto à algumas obras, deve-se muitas vezes, segundo o crítico, à falta de habilidade ou capacidade necessária para a produção do objeto artístico. Habilidade e capacidade necessária para a produção do tal objeto são dois itens completamente importantes. No entanto, é importante definir que nem toda obra de arte vale através da arte. Vemos, como exemplo, a obra My Bed, da artista britânica Tracey Emin. A cama demonstra desorganização. A artista usou pouco ou nenhum reconhecido tradicional de conjunto de competências, embora tenha demonstrado uma nova habilidade (diferente do mais comum, que seria uma cama arrumada).

A montagem dos materiais de uma obra requer técnica e criatividade e também conhecimento. Um exemplo é um dramaturgo ter em mente que o material que usará para criar sua peça de teatro será a palavra e um aprofundamento sobre as personagens, o enredo e etc. Depois disto, basta usar toda sua criatividade e conhecimento para ir moldando o texto da peça.
[editar] Estética

Ver artigo principal: Estética

A beleza de uma obra torna-a mais destacada quando é comparada às outras. O material usado pelo artista e suas técnicas são o que tornam uma obra de arte bonita, com uma boa aparência. Entretanto, é importante destacar novamente a obra My Bed, de Tracey Emin, onde a cama não possui uma beleza comum, embora apresente uma situação.

A estética é fundamental numa obra de arte. Vemos como exemplo a arquitetura com seus edifícios majestosos, grandes, esbeltos, o que faz com que as pessoas admirem. Assim é também com um bom conto, em questão de literatura, e com uma boa pintura. Como já foi falado, o material usado é o que irá mostrar a beleza da arte.

É importante ter um estudo mais profundo sobre a estética. Conseguimos isso separando quais conceitos formam a estética, a começar pela beleza. A beleza é uma percepção individual caracterizada normalmente pelo que é agradável aos sentidos. Esta percepção depende do contexto e do universo cognitivo do indivíduo que a observa. O belo depende muito da sociedade e de suas crenças. Um exemplo disto é o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral. Para ela, a figura do quadro era um monstro e para a maioria das pessoas. Mas por quê? Será que por que não corresponde ao padrão de beleza da nossa sociedade? Na época de Leonardo da Vinci, as mulheres eram tidas bonitas quando eram rechonchudas. Exemplo disto é a Mona Lisa.

Outro aspecto da estética é o equilíbrio. O equilíbrio se encontra quando todos os elementos que compõe a imagem estão organizados de tal forma que nada é enfatizado, todos passando uma sensação de equilíbrio visual. O equilíbrio é mais utilizado nas pinturas. O que influencia o equilíbrio são as cores, as imagens, as superfícies, os tamanhos e as posições dos itens presentes na pintura, ou numa outra arte plástica. Reflita sobre um quadro cujo desenho seja um horizonte, o pôr do sol e um lindo mar refletindo a luz alaranjada do sol. No fundo do mar, há um enorme navio, quase ocupando todo o espaço do quadro. Esta figura, o navio, dá ou não dá equilíbrio à pintura como um todo? Se não, o que seria necessário fazer para dar mais equilíbrio? Por qual motivo a figura do navio é enorme?

Harmonia é relacionada à beleza, à proporção e também à ordem. Um exemplo, é a música: todos os ritmos precisam estar bem delineados, bem ordenados para que haja uma harmonia, uma beleza no som. Quanto ao design, podemos definir harmonia como efeito da composição de formas, não de maneira aleatória, mas de modo que contornos e enchimentos sejam bem definidos, variando segundo um grau de importância pré-estabelecido e se relacionando ao esquema geral da organização do objeto. Este objeto pode ser um quadro, um site, enfim, qualquer entidade que esteja sendo composta por partes (engrenagens) menores.

Na escultura e na arquitetura, a forma também é uma das coisas mais importantes. Nas esculturas de Michelangelo, ou nas de Rodin, como, por exemplo, Davi, notamos que é um ser ali esculpido e este ser possui um corpo. Portanto, a forma do corpo precisa ser bem definida, bem adquirida para que se assemelhe a um corpo humano. NO entanto, se o escultor for esculpir um monstro, como exemplo, é preciso haver a mesma coisa, embora ele tenha em mente um corpo totalmente diferente do comum.

O que define uma obra como esteticamente bonita e importante, além dos recursos que fora usado nela e de suas técnicas, é também seu valor, o que veremos a seguir.
[editar] Valor
O Pensador, de Rodin: o que a levou ter o valor que tem hoje?.

Uma outra característica da arte é o valor[1]. Esta vem depois de sua realização pelo artista. É quando já está exposta ao público. Aqui, não é discutido especialmente a estética, e sim o valor relacionado a importância da obra, segundo a maioria. Podemos exemplificar esse raciocínio com a seguinte pergunta: por qual motivo o quadro Mona Lisa tem um grande valor? Ou até mesmo: por que as obras de Shakespeare são tão famosas e tidas como as melhores do mundo? E até: por que várias músicas do Beatles são tão prestigiadas?

Para começar, é importante relacionar quais elementos tornam uma obra de arte tão glamurosa. Quanto à Mona Lisa e as peças de Shakespeare, podemos notar algo semelhante: um elemento novo até então. Por exemplo: na Mona Lisa, há o sfumato. Nas peças mais famosas de Shakespeare, há técnicas ímpares para o teatro, como, p. exemplo, em Hamlet: o teatro no teatro. As músicas dos Beatles possuem ritmos e melodias pioneiros. Mas será que é apenas um elemento novo que faz uma obra ficar em destaque?

Além da distribuição e divulgação de uma obra, coisas que contribuem bastante para a sua fama, há também um outro item: a forma como a obra é criada e, assim, como ela sobrevive depois de anos. Este item é mais aplicado na literatura, onde diversos romances permanecem prestigiados mesmo depois de muito tempo escritos, por terem um valor social e emocional ainda muito presente no ser humano, como as peças de Shakespeare.

Além disto tudo, quando uma obra influencia outras por conter coisas novas e quando essa mesma obra possui aspectos que atraiam o espectador por algum motivo (seja motivacional, de reflexão, ou outro), ela então se torna valiosa pelos que gostaram.[2]
[editar] Ver também

* Trattato della Pittura por Leonardo da Vinci

[editar] Bibliografia

* GOMBRICH, Ernst H. A história da arte; São Paulo: LTC. Editora, 2000; ISBN 85-216-1185-4
* ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna.

Referências

1. ↑ NOVA ESCOLA - PLANO DE AULA - Quem é o dono de uma obra de arte?
2. ↑ http://masp.uol.com.br/

[editar] Ligações externas
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* Informações sobre diferentes estilos artísticos e os períodos históricos correspondentes (em inglês)
* Visual Arts Data Service (VADS) Coleção online de museus, galerias e universidades do Reino Unido (em inglês)
* Artigo sobre o significado da Arte na Índia Antiga na página da revista Frontline (em inglês)
Malangatana
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Malangatana Valente Nguenha (Matalana, distrito de Marracuene, 6 de Junho de 1936) é um dos pintores moçambicanos mais conhecidos em todo o mundo. Em 1997 foi nomeado pela UNESCO "Artista pela Paz"[1].

Trabalhou em vários ofícios humildes, tendo entrado no Núcleo de Arte da então cidade de Lourenço Marques (actualmente Maputo).
Referências

1. ↑
Malangatana Ngwenya
Arte Africana Contemporânea - Malangatana (em inglês) acessado a 21 de maio de 2009

[editar] Ligações externas

* Geocities.com - Biografia de Malangatana[ligação inativa]
Categoria:Naturais de Moçambique colonial
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Esta categoria contém páginas sobre as pessoas nascidas em Moçambique até 25 de Junho de 1975, data da independência de Moçambique.
Misticismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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A interpretação de Michelangelo sobre o Céu.
Portal A Wikipédia possui o
Portal do Ocultismo

Misticismo (do grego μυστικός, transl. mystikos, um iniciado em uma religião de mistérios) é a busca da comunhão com a identidade, com, consciente ou consciência de uma derradeira realidade, divindade, verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta ou intuitiva.[1]

Do livro de Jakob Böhme "O Príncipe dos Filósofos Divinos"[2], o misticismo se define por: o misticismo, em seu mais simples e essencial significado, é um tipo de religião que enfatiza a atenção imediata da relação direta e íntima com Deus,ou com a espiritualidade, com a consciência da Divina Presença. É a religião em seu mais apurado e intenso estágio de vida. O iniciado que alcançou o "segredo" foi chamado um místico. Os antigos cristãos empregavam a palavra "contemplação" para designar a experiência mística.

"O místico é aquele que aspira a uma união pessoal ou a unidade com o Absoluto, que ele pode chamar de Deus, Cósmico, Mente Universal, Ser Supremo, etc. (Lewis, Ralph M)" *[3]

Índice
[esconder]

* 1 Visão geral
o 1.1 Definição
o 1.2 Na teologia
* 2 Citações no livro: O Mundo de Sophia
* 3 Místicos cristãos
* 4 Outros místicos
o 4.1 Outras personalidades místicas
* 5 Correntes Místicas
* 6 Místicos Orientais
* 7 Ver também
* 8 Ligações externas
* 9 Notas

[editar] Visão geral

A palavra "místico" era empregada pela primeira vez no Mundo Ocidental, nos escritos atribuídos a "[[Pseudo-Dionísio, o Arejkjk jopagita|Dionysius, o Aeropagite]]", que apareceu no final do século V. Dionysius empregou a palavra para expressar um tipo de"Teologia", mais do que uma experiência. Para ele e para muitos intérpretes, desde então, o misticismo se baseava em uma teoria ou sistema religioso que concebe Deus como absolutamente transcendente, além da Razão, do pensamento, do intelecto e de todos os processos mentais.

A palavra, desde então, tem sido usada para os tipos de "conhecimento" esotérico e teosófico, não suscetiveis de verificação. A essência do misiticismo é a experiência da comunicação direta com Deus.

A palavra misticismo tem origem no idioma Grêgo μυστικός = "iniciado" (nos "Mistérios de Eleusinian", μυστήρια = "mistérios", referindo-se as "Iniciações"[4]) é a busca para alcançar comunhão ou identidade consigo mesmo, lucidez ou consciência da realidade última, do divino, Verdade espiritual, ou Deus através da experiência direta, intuição, ou insight; e a crença que tal experiência é uma fonte importante de conhecimento, entendimento e sabedoria. As tradições podem incluir a crença na existência literal de realidades empíricas, além da percepção, ou a crença que uma verdadeira percepção humana do mundo trancenda o raciocínio lógico ou a compreensão intelectual.

O termo "misticismo" é freqüentemente usado para se referir a crenças que são externas a uma religião ou corrente principal, mas relacionado ou baseado numa doutrina religiosa da corrente principal. Por exemplo, Kabala é a seita mística dominante do judaísmo, Sufismo é a seita mística do Islã, e Gnosticismo refere geralmente a várias seitas místicas que surgiram como alternativas ao cristianismo. Enquanto religiões do Oriente tendem a achar o conceito de misticismo redundante, e o conhecimento tradicional e ritual são considerados como Esotericos, por exemplo, Vajrayana e Budismo.
[editar] Definição

Uma definição de misticismo não poderia ser ao mesmo tempo significativa e de abrangência suficiente para incluir todos os tipos de experiências que têm sido descritas como "místicas".

Por definição natural, misticismo é a prática, estudo e aplicação das leis que unem o homem à Natureza e a Deus.

Desta forma, a Mística se distingue da Religião por referir-se à experiência direta e pessoal, com a divindade, com o transcendente, sem a necessidade de intermediários, dogmas ou de uma Teologia.
[editar] Na teologia

Conjunto de práticas religiosas que levam à contemplação dos atributos divinos. Estado natural ou disposição para as coisas místicas, religiosas; religiosidade.
[editar] Citações no livro: O Mundo de Sophia

Citando o livro "O Mundo de Sophia", quando fala sobre Misticismo:

Uma experiência mística significa experimentar a sensação de fundir sua alma com Deus. É que o "eu" que conhecemos não é nosso "eu" verdadeiro e os místicos procuravam conhecer um "eu" maior que pode possuir várias denominações: Deus, espírito cósmico, universo, etc. No entanto, para chegar a esse estado de plenitude, é preciso passar por um caminho de purificação e iluminação através de uma vida simples. Encontra-se tendências místicas nas maiorias religiões do mundo. Na mística ocidental ( judaísmo, cristianismo e islamismo ), o místico diz que seu encontro é com um Deus pessoal. Na oriental ( hinduísmo, budismo e religião chinesa ) o que se afirma é que há uma fusão total com deus, que é o espírito cósmico. É importante notar que essas correntes místicas já existiam muito antes de Platão e que pessoas de nossa época têm relatado experiências místicas como uma forma de experimentar o mundo sob a perspectiva da eternidade. (O Mundo de Sophia).

As correntes místicas pregam a experiência direta do divino, comumente chamada de experiência mística, e muitas vezes descrita como iluminação. A experiência mística é um estado de consciência em que o místico tem um vislumbre daquilo que está além deste plano físico, e muitas vezes é descrito como união com o Todo. Isto só pode ser alcançado, segundo os místicos, por uma disciplina espiritual que visa distanciar-se das coisas mundanas.

Muitas vezes a experiência mística é descrita por aqueles que a sentem como uma "visão ou percepção direta de Deus". Tais fenômenos estão presentes tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento da Bíblia e na cultura oriental (budismo, hinduísmo, yoga, etc.).

O místico procura na prática espiritual e no estudo das coisas divinas, mais que na racionalidade, as bases para suas concepções de vida, embora muitas vezes o misticismo esteja envolvido com intrincados sistemas que o fundamentam. Este é o caso da Cabala, a tradição esotérica dos judeus.

A experiência mística é o modo como o místico entra em contato com o Divino.
[editar] Místicos cristãos

* Agostinho de Hipona (354-430)
* Angelus Silesius (1624-1677)
* Anselmo de Cantuária (1033-1109)
* Clemente de Alexandria (? - 216)
* Emanuel Swedenborg (1688-1772)
* Francisco de Assis (1181-1226)
* George Fox (1624-1691)
* Hildegarda de Bingen (1098-1179)



* João da Cruz (1542-1591)
* Jacob Boehme (1575-1624)
* Max Heindel (1865 - 1919)
* Mestre Eckhart (c. 1260 - 1327/8)
* Teresa de Ávila (1515-1582)
* Thomas Merton (1915-1968)
* William Blake (1757-1827)
* Jacques Fesch (1930-1957)

[editar] Outros místicos

Alguns exemplos de outros místicos:

* Abdalfader foi uma personagem mística persa
* Aldous Huxley
* Aleister Crowley (magick e Thelema)
* Allen Ginsberg
* Carlos Castaneda
* Dinis de Portugal (o Rei-Poeta)
* Elias Ashmole
* Franz Bardon
* Francis Bacon
* Harvey Spencer Lewis (AMORC)
* Isaac Newton
* Jiddu Krishnamurti
* Joseph Beuys
* Leonardo da Vinci
* Louis Claude de Saint-Martin
* Michael Maier
* Paracelso
* Plotinus (Neo Platonismo)
* Raimundo Irineu Serra
* Ralph Waldo Emerson
* Ramon Llull
* René Descartes
* Robert Fludd
* Samael Aun Weor
* Walt Whitman
* William Shakespeare

[editar] Outras personalidades místicas

Séculos pré-Manifestos

* Rainha Santa Isabel (alquimia das Rosas), Nostradamus, Michael Servetus, Luís Vaz de Camões, John Dee, Giordano Bruno, Heinrich Khunrath, Lutero, Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck, Valentin Weigel, Johann Arndt

Séculos XVII e XVIII

* Coménio (Jan Amos Komenský), Gottfried Wilhelm Leibniz, Alessandro Cagliostro, Johann Wolfgang von Goethe, Conde de St. Germain, Johann Sebastian Bach

Séculos XIX e XX

* Vitor Hugo, Paschal Beverly Randolph, Edward Bulwer-Lytton, Franz Bardon, Franz Hartmann, William Wynn Westcott, Samuel Liddell MacGregor Mathers, Richard Wagner, Rudolf Steiner, Max Heindel, Arnold Krumm-Heller, Reuben Swinburne Clymer, Harvey Spencer Lewis, George Alexander Sullivan, Hermann Hesse, J. van Rijckenborgh, Samael Aun Weor,Bhagwan Shree Rajneesh - Osho.

[editar] Correntes Místicas
O Olho que tudo vê ou Olho da Providência que aparece na torre da Catedral de Aachen.

São doutrinas ou correntes de pensamento que podem ser consideradas vertentes do Misticismo:

* Alta Magia Prática de Franz Bardon
* Budismo
* Cabala
* Cristianismo místico
* Gnosticismo
* Grande Fraternidade Branca
* Martinismo
* Rosacrucianismo
* Santo Daime
* Sufismo
* Taoísmo
* Xamanismo
* Yoga
* Essênios

[editar] Místicos Orientais
Uma grande estátua em Bangalore retratando Shiva meditando

* Buda
* Confúcio
* Lao Tsé
* Mahatma Gandhi
* Swami Sivananda
* Zoroastro
* Ramana Maharshi
* Bhagwan Shree Rajneesh - Osho

[editar] Ver também

* Alquimia
* Essênios
* Esoterismo
* Hermetismo
* Magia
* Ocultismo
* Teosofia
* Rosacrucianismo
* Deus
* Parapsicologia
* Neuroteologia
* Pseudociência

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