ENCICLOPÉDIA MINEIRA: Prof. Marcos Tadeu Cardoso

Um projeto do Prof. Marcos Tadeu Cardoso, um livro publicado narrando a história das principais cidades Mineiras.
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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mitologia

O termo mitologia pode referir-se tanto ao estudo de mitos, ou a um conjunto de mitos.[1] Por exemplo, mitologia comparada é o estudo das conexões entre os mitos de diferentes culturas,[2] ao passo que mitologia grega é o conjunto de mitos originários da Grécia Antiga. O termo "mito" é frequentemente utilizado coloquialmente para se referir a uma história falsa,[3][4] mas o uso acadêmico do termo não denota geralmente um julgamento quanto à verdade ou falsidade.[4][5] No estudo de folclore, um mito é uma narrativa sagrada que explica como o mundo e a humanidade veio a ser da forma que é atualmente.[5][6][7] Muitos estudiosos em outros campos usar o termo "mito" de forma um pouco diferente.[7][8][9] Em um sentido muito amplo, a palavra pode se referir a qualquer história tradicional.[10]

Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração.

Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.

O termo é freqüentemente associado às descrições de religiões fundadas por sociedade antigas como mitologia romana, mitologia grega, mitologia egípcia e mitologia nórdica, que foram quase extintas. No entanto, é importante ter em mente que enquanto alguns vêem os panteões nórdicos e célticos como meras fábulas outros os têm como religião (ver Neopaganismo).

Pessoas de muitas religiões tomam como ofensa a caracterização de sua fé como um conjunto de mitos, pois isso é afirmar que a religião em si é uma mentira. Mesmo assim, muitas pessoas concordam que cada religião tem um grupo de mitos os quais desenvolveram-se somados às escrituras.

Um exemplo cotidiano ocorre nos países cuja maioria populacional segue religiões de origem judaico-cristãs, como o Brasil ou México. Quando um seguidor de outra religião que não a cristã refere-se ao cristianismo como sendo um conjunto de mitos, seus seguidores sentem-se ofendidos.
Índice
[esconder]

* 1 Natureza dos mitos
o 1.1 Características típicas
* 2 Religião e mitologia
* 3 Mitologia moderna
* 4 Referências
* 5 Referências bibliográficas
* 6 Ver também

[editar] Natureza dos mitos
[editar] Características típicas

Os personagens principais nos mitos são geralmente deuses ou heróis sobrenaturais.[11][12][13] Como histórias sagradas, os mitos são muitas vezes endossados pelos governantes e sacerdotes e intimamente ligados à religião.[11] Na sociedade em que é divulgado, um mito é geralmente considerado como um relato verdadeiro de um passado remoto.[11][12][14][15] Na verdade, muitas sociedades têm duas categorias de narrativas tradicionais: "histórias verdadeiras" ou mitos, e as "histórias falsas" ou fábulas.[16] Mitos geralmente estão ambientados em uma época antiga, quando o mundo ainda não tinha atingido sua forma atual,[11] e explicam como o mundo atingiu sua forma atual[5][6][7][17] e como os costumes, instituições e tabus foram estabelecidos.[11][17]
[editar] Religião e mitologia

Alguns usam os termos mito e mitologia para ilustrar histórias de uma ou mais religiões como algo falso ou duvidoso. Enquanto quase todos os dicionários incluem essa definição, mito nem sempre significa que uma história é falsa, tampouco verdadeira. O termo é constantemente utilizado nesse sentido de descrever religiões criadas pelas sociedades antigas, cujos ritos estão quase extintos. Muitas pessoas não consideram as histórias sobre a origem e acontecidos, como contadores de mitos; eles vêem seus textos sagrados como possuindo verdades religiosas, inspiradas divinamente, mas não repassadas em linguagens humanas. Outros separam suas crenças de histórias similares de outras culturas e se referem a estas como história. Essas pessoas se opõem ao uso da palavra “mito” para descrever suas crenças.

Para o propósito desse artigo a palavra mitologia é usada para se referir a histórias, que, enquanto podem ou não serem factuais, revelam verdades fundamentais e pensamentos sobre a natureza humana, através do freqüente uso de arquétipos. Também é necessário frisar que as histórias discutidas expressam pontos de vista e crenças de um país, um período no tempo, cultura e/ou religião a qual lhes deu à luz. Uma pessoa pode falar de mitologia Judaica, mitologia Cristã ou mesmo mitologia Islâmica, onde cada uma descreve os elementos míticos nessas religiões sem se referir à veracidade sobre a sua história.
[editar] Mitologia moderna

Muitos fatos e personagens de jogos são inspirados em mitologias. Jogos de RPG como Final Fantasy recebem muitas criaturas provenientes de mitologias.

Séries de televisão e de livros como Star Trek e Harry Potter, por exemplo, têm aspectos mitológicos marcantes que algumas vezes desenvolvem-se em sistemas filosóficos profundos e intrincados. Essas séries não são mitologia, mas contêm temas míticos que, para alguns, atendem às mesmas necessidades psicológicas. Um ótimo exemplo são as obras O Silmarillion e O Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien, bem como a série de filmes Star Wars (Guerra nas Estrelas) de George Lucas. Outra série é Supernatural, que ressalta muitos pontos da cultura espalhadas pelo mundo, ja que se utilizam de muitos recursos, como as de algumas culturas que ja se extinguiram. O jogo Age of Mythology também trata do assunto.

As leis de direitos autorais, no entanto, limitam os autores independentes de estender em um ciclo das histórias modernas. Alguns críticos acreditam que o fato de os principais personagens dos ciclos das histórias modernas não estarem no domínio público previne esses ciclos de emprestarem vários aspectos essenciais das mitologias. O "Fan fiction" atenua esse problema.

Ficção, porém, não atinge o nível de mitologia enquanto as pessoas não acreditam que aquilo realmente aconteceu. Por exemplo, alguns acreditam que as histórias de Clive Barker, como "Candyman", foram baseadas em fatos reais. O mesmo pode ser dito da Bruxa de Blair e muitas outras histórias.

A mitologia sobrevive no mundo moderno através de lendas urbanas, mitologia científica e muitas outras maneiras.

O anime e a série de mangás, Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya no original), por exemplo, é considerada a que mais se baseia nas histórias das mitologias antigas (tirando Senhor dos Anéis), como a Mitologia Grega, Nórdica, Egípcia, e diversas outras. A história não é uma mitologia; ela conta a história das mitologias tradicionais, onde guerreiros representam constelações e têm como objetivo enfrentar os deuses que se opuserem a Atena (deusa grega da sabedoria). Vários personagens e monstros mitológicos como o Orfeu e o Cérbero estão presentes no nosso cotidiano. E também o anime e mangá Naruto, em algumas partes aborta temas da mitologia japonesa, Susano'o (deus do mar), Amaterasu (deusa do sol) e Tsukuyomi (o deus da lua), que no mangá, são tipos de Hijutsus do clã Uchiha. A história também não é uma mitologia.
Referências

1. ↑ Kirk, p. 8; "myth", Encyclopædia Britannica
2. ↑ Littleton, p. 32
3. ↑ Armstrong, p. 7
4. ↑ a b Eliade, Myth and Reality, p. 1
5. ↑ a b c Dundes, Introduction, p. 1
6. ↑ a b Dundes, "Binary", p. 45
7. ↑ a b c Dundes, "Madness", p. 147
8. ↑ Doty, p. 11-12
9. ↑ Segal, p. 5
10. ↑ Kirk, "Defining", p. 57; Kirk, Myth, p. 74; Simpson, p. 3
11. ↑ a b c d e Bascom, p. 9
12. ↑ a b "myths", A Dictionary of English Folklore
13. ↑ O'Flaherty, p.19: "Acho que é possível eficazmente argumentar como uma questão de princípio que, assim como 'biografia é sobre sujeitos', assim mitologia é sobre deuses".
14. ↑ Eliade, Myths, Dreams and Mysteries, p. 23
15. ↑ Pettazzoni, p. 102
16. ↑ Eliade, Myth and Reality, p. 10-11; Pettazzoni, p. 99-101
17. ↑ a b Eliade, Myth and Reality, p. 6

[editar] Referências bibliográficas

* Armstrong, Karen. "A Short History of Myth". Knopf Canada, 2006.
* Bascom, William. "The Forms of Folklore: Prose Narratives". 'Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Ed. Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 5-29.
* Doty, William. Myth: A Handbook. Westport: Greenwood, 2004.
* Dundes, Alan. "Binary Opposition in Myth: The Propp/Levi-Strauss Debate in Retrospect". Western Folklore 56 (Winter, 1997): 39-50.
* Dunes, Alan. "Madness in Method Plus a Plea for Projective Inversion in Myth". Myth and Method. Ed. Laurie Patton and Wendy Doniger. Charlottesville: University of Virginia Press, 1996.
* Dundes, Alan. Introduction. Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Ed. Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 1-3.
* Eliade, Mircea. Myths, Dreams and Mysteries. Trans. Philip Mairet. New York: Harper & Row, 1967.
* Kirk, G.S. Myth: Its Meaning and Functions in Ancient and Other Cultures. Berkeley: Cambridge University Press, 1973.
* Kirk, G.S. "On Defining Myths". Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Ed. Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 53-61.
* "myth." Encyclopædia Britannica. 2009. Encyclopædia Britannica Online, 21 de março de 2009
* "myths". A Dictionary of English Folklore. Jacqueline Simpson and Steve Roud. Oxford University Press, 2000. Oxford Reference Online. Oxford University Press. UC - Berkeley Library. 20 de março de 2009 Oxfordreference.com
* O'Flaherty, Wendy. Hindu Myths: A Sourcebook. London: Penguin, 1975.
* Segal, Robert. Myth: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford UP, 2004.
* Pettazzoni, Raffaele. "The Truth of Myth". Sacred Narrative: Readings in the Theory of Myth. Ed. Alan Dundes. Berkeley: University of California Press, 1984. 98-109.
* Simpson, Michael. Introduction. Apollodorus. Gods and Heroes of the Greeks. Trad. Michael Simpson. Amherst: University of Massachusetts Press, 1976. 1-9.
Folclore brasileiro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Mitologia brasileira)
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Retrato do Saci-pererê (2007), de J. Marconi representa um dos personagens mais famosos do folclore brasileiro: a cultura lusófona se apropriou dos textos mitológicos clássicos para focar associações condizentes com sua época e sociedade.

O folclore brasileiro é um conjunto de mitos, lendas, usos e costumes transmitidos em geral oralmente através das gerações com a finalidade de ensinar algo, ou meramente nascido da imaginação do povo. Por ser o Brasil um país de dimensões continentais, possui um folclore bastante rico e diversificado e suas histórias enaltecem o conhecimento popular e encantam os que as escutam.
Índice
[esconder]

* 1 O folclore brasileiro e a cultura erudita
* 2 Enlogação folclórica
o 2.1 Música
o 2.2 Danças e festas
o 2.3 Linguagem
o 2.4 Usos e costumes
o 2.5 Brinquedos e brincadeiras
o 2.6 Lendas e mitos mais conhecidos
o 2.7 Crenças e superstições
o 2.8 Arte e artesanato
* 3 Ver também
* 4 Referências
* 5 Ligações externas

[editar] O folclore brasileiro e a cultura erudita

O folclore brasileiro, apesar de ter raízes imemoriais, só começou a receber a atenção da elite nacional em meados do século XIX, durante o Romantismo. Naquele momento, acompanhando uma onda de interesse pela cultura popular que crescia na Europa e nos Estados Unidos, alguns estudiosos brasileiros como Celso de Magalhães e Sílvio Romero passaram a pesquisar as manifestações folclóricas nativas e publicar estudos sistemáticos [1]. Ao mesmo tempo, diversos artistas cultos passaram a empregar elementos da cultura popular na criação de obras destinadas aos círculos ilustrados, como parte de um projeto, estimulado e desenvolvido pelo governo de Dom Pedro II, de construção de um corpo de símbolos nacionalistas que poderia contribuir para a afirmação do Brasil entre as nações civilizadas. As classes superiores nunca foram inteiramente livres da influência da cultura popular, mas obras como por exemplo I-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias, e a música de Luciano Gallet e Alexandre Levy deram a temas do folclore brasileiro um papel de destaque na arte culta, e desde então o interesse pelo assunto só cresceu, e em várias frentes, dando origem a numerosas obras de arte, estudos literários e pesquisas científicas, com vasta bibliografia local e atraindo também a atenção internacional.

O resultado disso é que atualmente o folclore brasileiro se encontra em uma posição privilegiada. Além de ser a base alimentadora de boa parte do turismo cultural do país, se tornou instrumento de educação nas escolas e está protegido por lei, sendo considerado um bem do patrimônio histórico e cultural do Brasil. A Constituição protege o folclore através dos artigos 215 e 216, que tratam da proteção do patrimônio cultural brasileiro, ou seja, "os bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira" [2][3][4]. Os órgãos estatais responsáveis pelo estudo, proteção e divulgação do folclore nacional são a Comissão Nacional de Folclore, ligada à UNESCO e ao Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura, e responsável pela elaboração da Carta do Folclore Brasileiro, e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, ligado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Por outro lado, como se observa em outras partes do mundo, o folclore brasileiro está experimentando modificações importantes em virtude do apelo turístico, e da influência dos novos meios de comunicação de massa e das novas tecnologias de registro e difusão de informações, ocasionando a descaracterização de muitos fatos folclóricos e sua transformação em espetáculos de massa. Essa transformação cultural está obrigando os pesquisadores a rever seus conceitos e métodos de estudo dentro de uma perspectiva interdisciplinar mais ampla e mais livre de preconceitos etnocêntricos, incorporando os avanços recentes da ciência e da tecnologia [5].
[editar] Enlogação folclórica
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[editar] Música

Caracteriza-se pela simplicidade, monotonia e lentidão. Sua origem pode estar ligada a uma música popular cujo autor foi esquecido ou pode ter sido criada espontaneamente pelo povo. Observa-se a música folclórica sobretudo em brincadeiras infantis, cantos religiosos, ritos, danças e festas.

São exemplos:

* cantigas de roda;
* acalantos;
* modinhas;
* cantigas de trabalho;
* serenatas;
* cantos de velório;
* cantos de cemitério.

[editar] Danças e festas

As danças acompanham as músicas em vários rituais folclóricos, sendo as principais danças folclóricas brasileiras samba, baião, frevo, xaxado, maracatu, tirana, catira, quadrilha.

As principais festas são Carnaval, Festas juninas, Festa do Rosário, Festa do Divino, Congado e as Cavalhadas.
[editar] Linguagem

As principais manifestações do folclore na linguagem popular são as seguintes:

* Adivinhações: também chamados de adivinhas. Consistem em perguntas com conteúdo dúbio ou desafiador.
o Exemplo:
+ O que é o que é?
# Está no meio do começo, está no começo do meio, estando em ambos assim, está na ponta do fim?
# Branquinho, brancão, não tem porta, nem portão?
# Uma árvore com doze galhos, cada galho com trinta frutas, cada fruta com vinte e quatro sementes?
# Uma casa tem quatro cantos, cada canto tem um gato, cada gato vê três gatos, quantos gatos têm na casa?
# Altas varandas, formosas janelas, que abrem e fecham, sem ninguém tocar nelas?
+ Respostas:
# A letra M
# Ovo
# Ano, mês, dia, hora
# Quatro
# Olhos

* Parlenda: são palavras ordenadas de forma a ritmar, com ou sem rima.

* Provérbios: ditos que contém ensinamentos.
o "Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão."
o "A fome é o melhor tempero."
o "Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão."
o "Pagar e morrer é a última coisa a fazer."

* Quadrinhas: estrofes de quatro versos sobre o amor, um desafio ou saudação.

* Piadas: Piada ou Anedota é uma história curta de final geralmente surpreendente e engraçado com o objetivo de causar risos ou gargalhadas (ou sensação de) no leitor ou ouvinte. É um tipo específico de humor que, apesar de diversos estilos, possui características que a diferenciam de outras formas de comédia.

* Literatura de Cordel: livrinhos escritos em versos, no nordeste brasileiro, e pendurados num barbante (daí a origem de cordel), sobre assuntos que vão desde mitos sertanejos às situações social, política e econômica atuais.

* Frases prontas: frases consagradas de poucas palavras com significado direto e claro.

Frase de pára-choque: Trabalho com minha família para servir a sua

* Frases de para-choque de caminhão: frases humorísticas ou religiosas que caminhoneiros pintam em seus pára-choques.

* Trava-Língua: É um pequeno texto, rimado ou não, de pronunciação difícil. Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para um outro indivíduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente. Estes trava línguas já fazem parte do folclore brasileiro, porém estão presentes mais nas regiões do interior brasileiro.

[editar] Usos e costumes

Neste campo inclui-se itens a respeito da alimentação, cultivo, vestuário, comportamento, etc, de um povo de uma região, que tem costumes de ir a vários lugares.
[editar] Brinquedos e brincadeiras

Os brinquedos são artefatos para serem utilizados sozinho, como a boneca de pano, o papagaio (pipa), estilingue (bodoque), pião , arapuca , pandorga, etc.

As brincadeiras envolvem disputa de algum tipo, seja de grupos ou individual, como o pega-pega, bolinha-de-gude, esconde-esconde, resgate, nunca 3, pique-bandeira, etc.

As brincadeiras se modificam de acordo com sua região, pode ser mudar o nome ou então a forma de brincar.
[editar] Lendas e mitos mais conhecidos
Curupira
Lobisomem
Saci Pererê

Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:

* Boitatá - Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".

* Boto - Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.

* Caipora - uma entidade da mitologia tupi-guarani. É representada como um pequeno índio de pele escura, ágil, nu, que fuma um cachimbo e gosta de cachaça.

* Chupa-cabra - é, supostamente, um animal desconhecido para a zoologia que mata sistematicamente animais rurais em regiões da América, como Porto Rico, Flórida (Estados Unidos), Nicarágua, Chile, México e Brasil. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Esta lenda moderna não é autóctone do Brasil e sim uma assimilação de lendas hispânicas divulgadas com fervor até pela mídia norte-americana.

* Cuca - um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Diz a lenda que era uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes.

* Curupira - Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.

* Lobisomem - Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

* Iara - Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.

* Mula-sem-cabeça - uma mulher, virgem ou não, que tivesse coito com um padre católico, se transformaria em Mula-sem Cabeça. Outra versão é que, se um padre engravidasse uma mulher e a criança fosse do sexo feminino viraria mula-sem cabeça e se fosse menino seria um lobisomem.

* Negrinho do Pastoreio - lenda meio africana meio cristã, contada por defensores do fim da escravidão. A virgem Maria aparece para um menino escravo que é espancado pelo dono por ter perdido um cavalo baio. Com ela, o cavalo volta e o negrinho foge com toda a tropa do dono.

* Corpo-seco - É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

* Pisadeira - É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

* Mapinguari - Seria uma criatura coberta de um longo pelo vermelho vivendo na Floresta Amazônica. Segundo povos nativos, quando ele percebe a presença humana, fica de pé e alcança facilmente dois metros de altura. Seus pés seriam virados ao contrário, suas mãos possuiriam longas garras e a criatura evitaria a água, tendo uma pele semelhante a de um jacaré.

* Mãe-de-ouro - Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

* Saci Pererê - O Saci-Pererê é representado por um menino negro, que tem apenas uma perna. Está sempre com seu cachimbo, e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas. A lenda também diz, que o Saci tem o poder de andar dentro de redemoinhos de vento, e folhas secas.

* Vitória Régia - Uma índia que queria tanto encontrar Jaci (a lua) se engana com seu reflexo e se afoga no rio. Compadecida, Jaci a transforma na vitória-régia, a estrela das águas.

[editar] Crenças e superstições

* Sabença: sabedoria popular utilizada na cura de doenças e solução de problemas pessoais através de benzeduras.

* Crendice: crença absurda, também chamada de ablusão.

* Superstição: explicações de fatos naturais como consequências de acontecimentos sobrenaturais.

[editar] Arte e artesanato

Compreende uma ampla área, que se estende desde a culinária até o artesanato propriamente dito. Baseiam-se em técnicas rudimentares de produção e utilizam-se de matéria-prima natural como madeira, ossos, couro, tecido, pedras, sementes, entre outros.
[editar] Ver também
Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Frases de pára-choque de caminhão.

* Folclore
* Mito
* Lenda
* Comissão Nacional de Folclore
* Carta do Folclore Brasileiro [6]
* Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
* IPHAN

Referências

1. ↑ Frade, Cáscia. Folclore/Cultura Popular: Aspectos de sua História. UNICAMP. [1]
2. ↑ Ribeiro, Maria de Lourdes Borges. Que é Folclore?. Anuário do Folclore, 1993. Revisado por L.F. Rabatone, 2002. In Portal Folclore Brasileiro [2]
3. ↑ Rabatone, L. F. Folclore: Definição, Significado, Características, Legislação... Anuário do Folclore. In Portal Folclore Brasileiro [3]
4. ↑ Cachambu, Adriane et alii. O Folclore e a Educação. Cadernos FAPA - n. 1 – 1º sem. 2005 [4]
5. ↑ Benjamin, Roberto. Folclore no Terceiro Milênio. IV Seminário de Ações Integradas em Folclore. Comissão Maranhense de Folclore. Boletim n. 21 / Dezembro 2001[5]

[editar] Ligações externas

* Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura
* Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular
* Os monstros genuinamente brasileiros
Lingua Brasileira

A língua portuguesa é uma língua românica flexiva que se originou no que é hoje a Galiza e o norte de Portugal, derivada do latim vulgar que foi introduzido no oeste da península Ibérica há cerca de dois mil anos. Tem um substrato céltico/lusitano,[11] resultante da língua nativa dos povos pré-romanos que habitavam a parte ocidental da península (Galaicos, Lusitanos, Célticos e Cónios). O idioma se espalhou pelo mundo nos séculos XV e XVI quando Portugal estabeleceu um império colonial e comercial (1415-1999) que se estendeu do Brasil, na América, a Goa, na Ásia (Índia, Macau na China e Timor-Leste). Foi utilizada como língua franca exclusiva na ilha do Sri Lanka por quase 350 anos. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.

Com mais de 240 milhões de falantes,[12] é a quinta língua mais falada no mundo e usada na Internet[13], a mais falada no hemisfério sul, a terceira mais falada no mundo ocidental e é uma das línguas alfabeto latino. É oficial em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e, desde 13 de julho de 2007, na Guiné Equatorial,[14][15] sendo também falado nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Ilha de Angediva, Simbor, Gogolá, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli) e em pequenas comunidades que faziam parte do Império Português na Ásia como Malaca, na Malásia e na África Oriental como Zanzibar, na Tanzânia. Possui estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, na União Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e na Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP).

Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (o português brasileiro e o português europeu). No momento atual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (é notado que a inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes).Esta situação deve ser resolvida pelo Acordo Ortográfico de 1990.

Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.

O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís Vaz de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas) e "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac[16]). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".[17]

Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Maurícia, Suíça e África do Sul. Além disso, encontram-se em várias cidades no mundo numerosas comunidades de emigrantes onde se fala o português, como em Paris, na França, Hamilton, nas Ilhas Bermudas, Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá, Boston, Nova Jérsei e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.
Índice
[esconder]

* 1 História
* 2 Classificação e línguas relacionadas
* 3 Distribuição geográfica
o 3.1 Dialectos
+ 3.1.1 Dialectos de Portugal
+ 3.1.2 Dialetos do Brasil
+ 3.1.3 Dialectos de Angola
+ 3.1.4 Dialectos de Cabo Verde
+ 3.1.5 Dialectos de São Tomé
+ 3.1.6 Dialectos de Espanha
+ 3.1.7 Outras áreas
* 4 Gramática
o 4.1 Morfologia verbal
+ 4.1.1 Tempos e aspectos
# 4.1.1.1 Conjugação Perifrástica
# 4.1.1.2 Vozes do verbo
# 4.1.1.3 Uso coloquial
o 4.2 Morfologia nominal
* 5 Vocabulário
* 6 Fonologia
o 6.1 Consoantes
o 6.2 Vogais
o 6.3 Diferenças de pronúncia entre Brasil e Portugal
+ 6.3.1 Exemplos de frases
* 7 Ortografia
o 7.1 Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990
o 7.2 Movimento para fazer do português uma das línguas oficiais da ONU
* 8 Curiosidades
o 8.1 Denominação do português em outros idiomas
* 9 Referências
* 10 Ver também
* 11 Ligações externas
o 11.1 Dicionários em linha
o 11.2 Ferramentas de apoio à escrita do português
+ 11.2.1 Apoio à aprendizagem do português - Instituto Camões

[editar] História

Ver artigos principais: História da Língua Portuguesa e Língua galego-portuguesa.

Luís Vaz de Camões.

O português surgiu no noroeste da península Ibérica e desenvolveu-se na sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados romanos, colonos e magistrados. O contacto com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialectos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contacto das diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda no período romano.[18][19][20] A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.

Chegando à Península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas", ou, ainda, "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. [21] A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.
Mapa cronológico mostrando o desenvolvimento das línguas do sudoeste da Europa entre as quais o português.

A partir de 409 d.C.,[22] enquanto o Império Romano entrava em colapso, a península Ibérica era invadida por povos de origem germânica e iraniana ou eslava[23] (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras como fœderati. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular continuou a evoluir de forma diferenciada levando à formação de um proto-ibero-romance "lusitano" (ou proto-galego-português). Desde 711, com a invasão islâmica da península, que também introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca de mil palavras através do moçárabe-lusitano.

Os registos mais antigos que sobreviveram de uma língua portuguesa distinta são documentos notariais (ou tabeliónicos) do século IX, ainda entremeados com muitas frases em latim notarial (ou latino-romance). Essa fase da história da língua, que antecedeu o surgimento de uma escrita (scripta) portuguesa autónoma foi designada por "período proto-histórico" por José Leite de Vasconcelos e "período das origens" por Clarinda Maia. Embora a escrita tivesse uma aparência "alatinada" a língua falada era o galego-português. [carece de fontes?]

Os mais antigos textos escritos em português constituem aquilo que Ivo Castro chamou a "produção primitiva portuguesa" e datam de inícios do século XIII. A partir de 1255 o português foi adoptado como 'língua de registo' na Chancelaria Régia (no reinado de D. Afonso III).
Trecho de poesia
medieval portuguesa
Das que vejo
non desejo
outra senhor se vós non,
e desejo
tan sobejo,
mataria um leon,
senhor do meu coraçon:
fin roseta,
bela sobre toda fror,
fin roseta,
non me meta
en tal coita voss'amor!
João de Lobeira
(1270?–1330?)

Portugal tornou-se independente em 1143 com o rei D. Afonso Henriques. A língua falada à época, o português antigo (antepassado comum ao galego e ao português modernos, do século XII ao século XIV), começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganhado popularidade na Península Ibérica cristianizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei Dom Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, até então apenas conhecido como "língua vulgar" passasse a ser conhecido como língua portuguesa e oficialmente usado.
Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil.

No segundo período do português arcaico, entre os séculos XIV e XVI, com as descobertas portuguesas, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e Américas. Hoje, a maioria dos falantes do português encontram-se no Brasil, na América do Sul. No século XVI, torna-se a língua franca da Ásia e África, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também para comunicação entre os responsáveis locais e europeus de todas as nacionalidades. A irradiação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais e a sua associação com os esforços missionários católicos levou a que fosse chamada Cristão em muitos sítios da Ásia. O Dicionário japonês-português de 1603 foi um produto da actividade missionária jesuíta no Japão. A língua continuou a gozar de popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX.

Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de Portugal. A língua foi muito alterada nessas comunidades e, em muitas, nasceram crioulos de base portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de isolamento. Também é percebível uma variedade de palavras originadas do português no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonês, o suaíli, o indonésio e o malaio.

O fim do português arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516. O período do português moderno (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua. Durante o período da União Ibérica (1580-1640), em que os reinos de Portugal e Espanha estiveram unidos, linguistas espanhóis cogitaram em ser a língua portuguesa, um dialeto do castelhano. Essa teoria foi descartada, visto que consistia em ser uma ideia de cunho mais político, na tentativa de uma maior dominação para com os portugueses.

Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em 2007.[24]

Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.
[editar] Classificação e línguas relacionadas

Ver artigos principais: Diferenças entre o castelhano e o português e Diferenças entre o galego e o português..

O português é uma língua indo-europeia, do grupo das línguas românicas (ou latinas), as quais descendem do latim, pertencente ao ramo itálico da família indo-europeia.

A língua portuguesa é, em alguns aspectos, parecida com a língua castelhana, tal como com a língua catalã ou a língua italiana, mas é muito diferente na sua sintaxe, na sua fonologia e no seu léxico. Um falante de uma das línguas precisa de alguma prática para entender um falante da outra. Além do mais, as diferenças no vocabulário podem dificultar o entendimento. Compare-se por exemplo:

Ela fecha sempre a janela antes de jantar. (em português)

Ella cierra siempre la ventana antes de cenar. (castelhano)

Enquanto os falantes de português têm um nível notável de compreensão do castelhano, os falantes castelhanos têm, em geral, maior dificuldade de entendimento. Isto acontece porque o português, apesar de ter sons em comum com o castelhano, também há sons particulares. No português, por exemplo, há vogais e ditongos nasais (provavelmente herança das línguas célticas[25][26]). Além disso, no português europeu há profunda redução de intensidade das sílabas finais e as vogais átonas finais tendem a ser ensurdecidas ou mesmo suprimidas. Esta particularidade da variedade europeia, que resulta do chamado ‘processo de redução do vocalismo átono’, dificulta a compreensão por parte de falantes castelhanos, galegos e brasileiros[carece de fontes?].

O português é, naturalmente, relacionado com o catalão, o italiano e todas as outras línguas latinas.

Há muitas línguas de contato derivadas do ou influenciadas pelo português, como por exemplo o patuá macaense de Macau. No Brasil, destacam-se o lanc-patuá derivado do francês e vários quilombolas, como o cupópia do Quilombo Cafundó, de Salto de Pirapora, no estado brasileiro de São Paulo.[27]
[editar] Distribuição geográfica

Ver artigos principais: Geografia da língua portuguesa e Lusofonia.

Em destaque, países e regiões onde o português é língua oficial.
Em destaque, países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

O português é a língua oficial e primária de Angola, Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe e Moçambique.

A língua portuguesa é também a língua oficial de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e uma das línguas oficiais da Guiné Equatorial (com o espanhol e o francês), de Timor-Leste (com o tétum) e de Macau (com o chinês). É bastante falado, mas não oficial, em Andorra, Luxemburgo, Namíbia e Paraguai. Crioulos de base portuguesa são as línguas maternas da população de Cabo Verde e de parte substancial dos guineenses e são-tomenses.

O português é falado por cerca de 190 milhões de pessoas na América do Sul, 16 milhões de africanos, 12 milhões de europeus, dois milhões na América do Norte e 330 mil na Ásia.

Entre as línguas oficiais o português tem uma particularidade,que é a única cujos países falantes (7 nações) não fazem fronteira com outro país da mesma língua. Isso não acontece com Inglês, com o Francês, o Espanhol, o Árabe ou o Alemão. Os territórios colonizados por Portugal não foram sub-divididos no pós colonização em diversos países, como ocorreu com as colônias da Espanha nas Américas, com as colônias da França e do Reino Unido na África. Nem os países originados pela expansão árabe islâmica pela Ásia e África mantiveram a unidade política.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é uma organização internacional constituída pelos oito países independentes que têm o português como língua oficial. O português é também uma língua oficial da União Europeia, Mercosul e uma das línguas oficiais e de trabalho da União Africana. A União Latina é outra organização internacional constituída por países de línguas românicas como o português. A vertente brasileira tem ganhado popularidade como língua de estudo na África, América do Sul e Ásia.
[editar] Dialectos

Ver artigo principal: Dialectos da língua portuguesa

Machado de Assis.

A língua portuguesa tem grande variedade de dialectos, muitos deles com uma acentuada diferença lexical em relação ao português padrão seja no Brasil ou em Portugal.[28][29][30] Tais diferenças, entretanto, não prejudicam muito a inteligibilidade entre os locutores de diferentes dialectos.

Os primeiros estudos sobre os dialectos do português europeu começaram a ser registados por Leite de Vasconcelos no começo do século XX.[31][32] Mesmo assim, todos os aspectos e sons de todos os dialectos de Portugal podem ser encontrados nalgum dialecto no Brasil. O português africano, em especial o português são-tomense, tem muitas semelhanças com o português do Brasil. Ao mesmo tempo, os dialetos do sul de Portugal (chamados "meridionais") apresentam muitas semelhanças com o falar brasileiro, especialmente, o uso intensivo do gerúndio (e. g. falando, escrevendo, etc.). Na Europa, os dialectos transmontano e alto-minhoto apresentam muitas semelhanças com o galego.[33] Um dialecto já quase desaparecido é o português oliventino ou português alentejano oliventino, falado em Olivença e em Táliga.

Após a independência das antigas colônias africanas, o português padrão de Portugal tem sido o escolhido pelos países africanos de língua portuguesa. Logo, o português tem apenas dois dialetos de aprendizagem, o europeu e o brasileiro. Note-se que na língua portuguesa europeia há uma variedade prestigiada que deu origem à norma-padrão: a variedade de Lisboa. No Brasil, a maior quantidade de falantes se encontra na região sudeste do país, essa região foi alvo de intensas emigrações de outras regiões, devido ao seu poder ecônomico, o Distrito Federal também merece destaque por ter sido alvo de uma migração trabalhista para formação da atual capital do Brasil, por isso há um dialeto próprio no Distrito Federal. Os dialecos europeus e americanos do português apresentam problemas de inteligibilidade mútua (dentro dos dois países), devido, sobretudo, a diferenças fonéticas e lexicais. Nenhum pode, no entanto, ser considerado como intrinsecamente melhor ou mais perfeito do que os outros.
[editar] Dialectos de Portugal
Dialectos de Portugal.

* 1. Dialectos portugueses insulares açorianos. Ouvir registo sonoro recolhido em Ponta Garça (São Miguel).
* 8. Dialectos portugueses insulares madeirenses. Ouvir registo sonoro recolhido em Câmara de Lobos.
* 4. e 10. Dialectos portugueses setentrionais: dialectos transmontanos e alto-minhotos. Ouvir registo sonoro recolhido em Castro Laboreiro (Minho).
* 9. 6. 5. Dialectos portugueses setentrionais: dialectos baixo-minhotos-durienses-beirões. Ouvir registo sonoro recolhido em Granjal (Viseu).
* 7. Dialectos portugueses centro-meridionais: dialectos do centro litoral. Inclui Coimbra, Leiria e Lisboa. Ouvir registo sonoro recolhido em Moita do Martinho (Leiria).
* 2. e 3. Dialectos portugueses centro-meridionais: dialectos do centro interior e do sul. Ouvir registo sonoro recolhido em Serpa (Beja, Alentejo).

Regiões subdialectais com características peculiares bem diferenciadas

* Dialectos portugueses setentrionais
o Região subdialectal do Baixo-Minho e Douro Litoral. Inclui o Porto. Ouvir registo sonoro recolhido em Vila Praia de Âncora (Viana do Castelo).
* Dialectos portugueses centro-meridionais
o Região subdialectal da Beira Baixa e Alto Alentejo: zona centro-meridional. Ouvir registo sonoro recolhido em Castelo de Vide (Portalegre, Alentejo).
o Região subdialectal do Barlavento do Algarve. Ouvir registo sonoro recolhido em Porches (Algarve).

Um mapa mais preciso da classificação Lindley Cintra pode ser encontrado nesta página do Instituto Camões.
[editar] Dialetos do Brasil
Dialetos do Brasil.

Há pouca precisão na divisão dialetal brasileira. Alguns dialetos, como o dialeto caipira, já foram estudados, estabelecidos e reconhecidos por linguistas, tais como Amadeu Amaral. Contudo, há poucos estudos a respeito da maioria dos demais dialetos. Uma tentativa de classificação dos dialetos foi realizada pelo Antenor Nascentes.[34]

* 1. Caipira - interior do estado de São Paulo, norte do Paraná, sul de Minas Gerais, sul de Goiás e leste de Mato Grosso do Sul (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)
* 2. Dialeto nordestino do norte - dialeto falado no norte da Região Nordeste, mais precisamente no Maranhão e Piauí, com influência do dialeto nortista.
* 3. Dialeto nordestino do sul - dialeto falado no sul da Região Nordeste, mais precisamente na Bahia, com influência do dialeto mineiro.
* 4. Fluminense (ouvir) - Capital, Região Metropolitana, Serrana e Litorânea do Estado do Rio de Janeiro e o sul do estado do Espírito Santo (Sudeste)
* 5. Gaúcho - Rio Grande do Sul, com alguma influência do castelhano, caracteriza-se principalmente pelo uso do "tu", da segunda pessoa do singular, no lugar de "você", comumente falado nas demais regiôes do País. (Sul).
* 6. Mineiro - Minas Gerais (Sudeste)
* 7. Dialeto nordestino do centro - dialeto falado no centro da Região Nordeste, mais precisamente nos estados de Alagoas e Sergipe e interior do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os pólos regionais de Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza apresentam um dialeto misturado (ouvir), com fortes influências dos dialetos paulistano, fluminense, sulista e naturalmente nordestino, devido a migração recente Sudeste e Sul e nordestinos que voltam de São Paulo e Rio de Janeiro.
* 8. Nortista - estados da bacia do Amazonas - (exceto região do arco do desflorestamento).
* 9. Paulistano - cidade de São Paulo e proximidades
* 10. Sertanejo - Estados de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais. Se assemelha aos dialetos mineiro e caipira.
* 11. Sulista - Estados do Paraná e Santa Catarina. Este dialeto sofre inúmeras variações de pronúncia de acordo com a área geográfica, sendo influenciado pela pronúncia de São Paulo e Rio Grande do Sul com influências eslavas no Paraná e em algumas regiões de Santa Catarina, e na maioria das regiões deste estado influências portuguesas e gaúchas. Há pequena influência nas áreas de colonização alemã com sotaque.
* 12. Brasiliense - Devido as várias ondas de migração, a cidade de Brasília e proximidades desenvolveram seu próprio sotaque que não se assemelha a nenhum outro.

Após essa enumeração de todas as diferenças linguísticas divididas numa diversidade de regionalismos e gírias correlatas, não existem dialetos no Brasil e sim apenas falares regionais popularmente conhecidos como verdadeiros sotaques,[35] ou seja, variantes linguísticas do português brasileiro.[36]
[editar] Dialectos de Angola
Dialectos de Angola.

1. Português de Angola
1. Benguelense - província de Benguela
2. Luandense (ouvir) - provincía de Luanda
3. Sulista - Sul de Angola
4. Huambense - Centro de Angola

[editar] Dialectos de Cabo Verde

1. Português cabo-verdiano. (ouvir) - Cabo Verde

[editar] Dialectos de São Tomé

1. Português são-tomense (ouvir) - São Tomé e Principe

[editar] Dialectos de Espanha

1. Fala da Extremadura ou fala de Xálima – Valverde do Fresno, Eljas, São Martinho de Trebelho (variedade linguística do português)
2. Português oliventino – Olivença e Táliga, Espanha (em desuso; não protegido)
3. O caso particular da Língua galega, a qual, sem ser um dialecto do português, forma parte, com o português, de um diassistema, tendo a mesma base estrutural e um alto grau de inteligibilidade mútua.

[editar] Outras áreas

* Guineense (ouvir) - Guiné-Bissau
* Macaense (ouvir) - Macau, China
* Moçambicano (ouvir) - Moçambique
* Timorense (ouvir) - Timor-Leste
* Dialectos portugueses do Uruguai (Portunhol riverense, Fronterizo e Bayano) - Uruguai

[editar] Gramática
[editar] Morfologia verbal

Os verbos são divididos em três conjugações, identificadas pela terminação dos infinitivos, -ar, -er, -ir (e -or, remanescente no único verbo, pôr, juntamente com seus compostos; este verbo pertence, todavia, à conjugação de infinitivos terminados em -er, pois tem origem no latim poner, evoluindo para poer e pôr). A maioria dos verbos terminam em ar, tais como cantar. De uma forma geral, os verbos com a mesma terminação seguem o mesmo padrão de conjugação. Porém, são abundantes os verbos irregulares e alguns chegam a ser até mesmo anômalos: ir, ser, saber, pôr e seus derivados apor, opor, compor, dispor, supor, propor, decompor, recompor, repor, sobrepor, transpor e antepor.
[editar] Tempos e aspectos

Há, no português, três tempos e diversos aspectos, a saber:

* Presente, que exprime ações frequentes ou corriqueiras.
* Pretérito, exprimindo ações terminadas no passado, sendo dividido em:
o Pretérito imperfeito, ações inacabadas;
o Pretérito perfeito, ações acabadas;
o Préterito mais-que-perfeito, ação anterior a uma já acabada;
* Futuro, que exprime ações pontuais que ocorrerão no futuro, sendo divididos em:
o Futuro do presente, ações que serão executadas;
o Futuro do pretérito, ações que poderiam ser executadas.

Na língua portuguesa, os verbos são divididos em seis modos, de acordo com o que exprimem:

* Indicativo, para exprimir fatos tidos como certos;
* Conjuntivo ou Subjuntivo, para exprimir suposições;
* Imperativo, para exprimir instruções;
* Condicional, para exprimir condições (normalmente, tendo como base suposições);
* Infinitivo, formas verbais que não exprimem nada autónomos, sendo dividido em:
o Infinitivo Pessoal, em que cada forma corresponde a uma pessoa;
o Infinitivo Impessoal, em que a forma dá nome ao seu verbo;
* Formas nominais, sendo estas o Gerúndio, muito utilizado na Conjugação Perifrástica. Participio Passado ou Adjectivo Verbal, utilizada para tempos compostos e para a Voz Passiva, e Infinitivo Impessoal.

[editar] Conjugação Perifrástica

A Conjugação Perifrástica refere-se a não-tempos — chamemos-lhe assim porque, embora esteja gramaticalmente correcto utilizar qualquer uma das formas abaixo, estas não são tempos verbais na nossa gramática.

Podemos utilizar a Conjugação Perifrástica para exprimir os seguintes sentidos:[37]

* Necessidade - ter de + infinitivo (ex.: Eu tenho de melhorar a Wikipédia.);
* Certeza - haver de + infinitivo (ex.: Hei-de conseguir melhorar.);
* Intenção - estar para + infinitivo (ex.: Estou para melhorar.) ou estar prestes a + infinitivo (ex.: Estou prestes a melhorar.);
* Realização futura - verbo ir no presente do indicativo + infinitivo do verbo principal (ex.: Vou ler o artigo sobre a Língua Portuguesa na Wikipédia.)
* Realização próxima - verbo estar no presente do indicativo + a + infinitivo (ex.: Estou a editar a Wikipédia.) ou verbo estar no presente do indicativo + gerúndio (ex.: Estou editando a Wikipédia.)
* Realização gradual - verbo ir no presente do indicativo + gerúndio (ex.: Vou editando a Wikipédia.)
* Acontecimento simultâneo(1) - verbo ir no pretérito imperfeito do indicativo + a + infinitivo (ex.: Ia rever a Wikipédia quando recebi uma mensagem de correio electrónico.)
* Acontecimento simultâneo(2) - verbo estar no pretérito imperfeito do indicativo + gerúndio (ex.:"Estava revendo a Wikipédia quando recebi uma mensagem de correio eletrônico.")
* Probabilidade ou dever - verbo dever no presente do indicativo + infinitivo (ex.: Devo propor aquele artigo para destaque.)
* Aconselhamento ou reflexão - verbo dever no pretérito imperfeito do indicativo + infinitivo (ex.: Devias ter proposto aquele artigo para destaque.) ou verbo dever no futuro do pretérito do indicativo + infinitivo (ex.: Deverias ter proposto aquele artigo para destaque.)

[editar] Vozes do verbo

Na Língua Portuguesa, tal como noutras línguas, existem as vozes activa, passiva e reflexiva do verbo.

A voz activa é utilizada para falar directamente com a pessoa, enquanto que a voz passiva é utilizada para relatar algo.

A voz activa utiliza-se conforme o exemplo a seguir: Eu como uma maçã.

A voz passiva é formada pelo verbo ser no tempo e modo pretendidos mais o particípio do verbo pretendido (ex.: A aasmaçã foi comida por mim.). Tenha em conta que a voz passiva só pode ser feita com verbos transitivos (verbos do género Como a maçã) e intransitivos (verbos do género Eu corro, que não precisam dsdfd4Qe acompanhamento de um complemento na frase).
[editar] Uso coloquial

Na forma coloquial da língua hYá pa4Q6THYm mais estudo. Isso não se manifesta, porém, na forma um pouco mais erudita quando escrita.FVFG

* O futuro simples é sempre substituído pela forma composta com o verbo auxiliar IR no presente do indicativo + o infinitivo do verbo: dificilmente alguém fala eu farei, diz-se sempre eu vou fazer;GSTGAET
* O pretérito mais-que-perfeito simples é sempre substituído pela forma composta com o verbo auxiliar "ter" (não "haver") no pret\Gérito imperfeito do indicativo + o particípio passado do verbo: Dificilmente alguém fala eu fizera, diz-se eu tinha feito. Quase não se fala também eu havia feito quando na conversação coloquial.

Numa forma mais coloquial e incorreta, principalmente entre os menos letrados, usa-se muito o pretérito imperfeito como se fosse o futuro do pretérito (condicional): Em lugar de em seu lugar, eu agiria de outra forma, diz-se em seu lugar eu agia de outra forma[38];
[editar] Morfologia nominal

Todos os substantivos portugueses apresentam dois gêneros: masculino ou inclusivo e feminino ou exclusivo. Muitos adjetivos e pronomes, e todos os artigos, indicam o gênero dos substantivos a que eles se referem. O gênero feminino em adjetivos é formado de modo diferente dos substantivos. Muitos adjetivos terminados em consoante permanecem inalterados: "homem superior", "mulher superior", da mesma forma os adjetivos terminados em "e": "homem forte", "mulher forte". Fora isso, o substantivo e o adjetivo devem sempre estar em concordância: "homem alto", "mulher alta".

O grau dos substantivos é, de uma forma genérica, representado pelos sufixos "-ão, -ona" para o aumentativo e "-inho, -inha" para o diminutivo, ainda que haja numerosas variações para representar esses graus.

Os adjetivos podem ser empregados em forma comparativa ou superlativa. A forma comparativa é representada pelos advérbios "mais…que", "menos…que" e "tanto…quanto" (ou "como"), e a forma superlativa é representada pelas locuções "o mais" ou "o menos". Para representar o superlativo absoluto, pode-se ainda acrescentar os sufixos "-íssimo, -íssima" (alguns adjetivos, no entanto, fazem o superlativo absoluto com a terminação "-érrimo, -érrima", ou "-ílimo", "-ílima").

Os substantivos vêm geralmente acompanhados de um numeral, pronome ou artigo, assumindo variações de acordo com as funções sintáticas, a saber:

* Nominativo (sujeito ou objeto direto): a, o, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo;
* Genitivo (adjunto adnominal de posse): da, do, deste, desta, disto, desse, dessa, disso, daquele, daquela, daquilo;
* Locativo (adjunto adverbial de lugar): na, no, neste, nesta, nisto, nesse, nessa, nisso, naquele, naquela, naquilo;
* Dativo (objeto indireto): à, ao, àquele, àquela, àquilo (a preposição não se funde com os demais demonstrativos).

Os advérbios podem ser formados pelo feminino dos adjetivos, com o acréscimo do sufixo "-mente", por exemplo: certo = cert(a)mente.
[editar] Vocabulário
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O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, com cerca de 228 500 entradas, 376 500 acepções, 415 500 sinónimos, 26 400 antónimos e 57 000 palavras arcaicas, é um exemplo da riqueza léxica da língua portuguesa.

O português, quer em morfologia, quer em sintaxe, representa uma transformação orgânica do latim sem intervenção de qualquer língua estrangeira. Os sons, formas gramaticais e tipos sintácticos, com pequenas excepções, são derivados do latim; cerca de 90% do vocabulário ainda deriva da língua de Roma. Algumas mudanças tomaram corpo durante o Império Romano, outras tiveram lugar mais tarde. Na Idade Média Alta, o português estava a erodir tanto como o francês, mas uma política conservadora reaproximou a língua ao latim.
[editar] Fonologia

Ver artigo principal: Fonologia do português

A língua portuguesa contém alguns sons únicos para falantes de outras línguas tornando-se, por isso, necessário que estes lhes prestem especial atenção quando a aprendem.
[editar] Consoantes
Fonemas consonantais do português[39][40] Bilabial Labio-
dental Dental/
Alveolar Palatoalveolar Palatal Velar Uvular
labial [41] plano
Nasal m n̪ ɲ¹
Plosiva p b t̪² d̪² kʷ gʷ k g
Fricativa f v s³ z³ ʃ³ ʒ³ ʁ4, 5
Aproximante[42] j w
Apr. lateral l6 ʎ
Tepe ɾ5
[editar] Vogais
Quadro das vogais portuguesas.

O português tem uma das fonologias mais ricas das línguas românicas, com vogais orais e nasais, ditongos nasais e dois ditongos nasais duplos. As vogais semifechadas /e/, /o/ e as vogais semiabertas /ɛ/, /ɔ/ são quatro fonemas separados, ao invés do espanhol, e o contraste entre elas é usado para apofonia. O português europeu também possui duas vogais centrais, uma das quais tende a ser omitida na fala como o e caduc do francês.
[editar] Diferenças de pronúncia entre Brasil e Portugal

Ver artigo principal: Pronúncia do português europeu e brasileiro

[editar] Exemplos de frases
Original AFI (pronúncia de Lisboa) AFI (pronúncia da cidade do Rio de Janeiro)
Sustentava contra ele Vénus bela, suʃtẽˈtavɐ ˈkõtɾɐ ˈelɨ ˈvɛnuʒ ˈbɛlɐ suʃtẽtavɐ ˈkõtɾɐ ˈeli ˈvenuʒ ˈbɛlɐ
Afeiçoada à gente Lusitana, ɐfɐi̯su̯ˈaða ˈʒẽtɨ luziˈtɐnɐ afejsu'adɐ a ˈʒẽtʃi luziˈtɜ̃nɐ
Por quantas qualidades via nela puɾ ˈku̯ɐ̃tɐʃ ku̯ɐliˈðaðɨʒ ˈviɐ ˈnɛlɐ puʁ ˈkwɜ̃tɐjʃ kwaliˈdadʒiʒ ˈviɐ ˈnɛlɐ
Da antiga tão amada sua Romana; dˈãtigɐ tɐ̃ũ ̯ ɐˈmaðɐ ˈsuɐ ʁuˈmɐnɐ da ˈɜ̃tʃigɐ tɜ̃w̃ aˈmadɐ ˈsuɐ ʁoˈmɜ̃nɐ
Nos fortes corações, na grande estrela, nuʃ ˈfɔɾtɨʃ kuɾɐˈsõĩ ̯ʃ nɐ ˈgɾɐ̃dɨʃˈtɾelɐ nuʃ ˈfɔxtʃiʃ koɾaˈsõj̃ʃ na 'gɾɜ̃dʒiʃˈtɾelɐ
Que mostraram na terra Tingitana, kɨ muʃˈtɾaɾɐ̃ũ ̯ nɐ ˈtɛʁɐ tĩʒiˈtɐnɐ ki moʃˈtɾaɾɜ̃w̃ na ˈtɛxɐ tʃĩʒiˈtɜ̃nɐ
E na língua, na qual quando imagina, i nɐ ˈlĩgu̯ɐ nɐ ku̯aɫ ˈku̯ɐ̃du̯imɐˈʒinɐ i na ˈlĩgwɐ na kwaw ˈkwɜ̃dwimaˈʒĩnɐ
Com pouca corrupção crê que é a latina. kõ ˈpokɐ koʁupˈsɐ̃ũ ̯ kɾe ki̯ɛ ɐ lɐˈtinɐ kõ ˈpo:kɐ koʁupˈsɜ̃w̃ kɾe kjɛ a laˈtʃinɐ
[editar] Ortografia

Ver artigo principal: Ortografia da língua portuguesa

O português tem duas variedades escritas (padrões ou standards) reconhecidas internacionalmente:

* Português europeu e africano (português europeu)
* Português do Brasil (português brasileiro)

Empregado por cerca de 85% dos falantes do português, o padrão brasileiro é hoje o mais falado, escrito, lido e estudado do mundo. É, ademais, amplamente estudado nos países da América do Sul, devido à grande importância econômica do Brasil no Mercosul.

As diferenças entre as variedades do português da Europa e do Brasil estão no vocabulário, na pronúncia e na sintaxe, especialmente nas variedades vernáculas, enquanto nos textos formais essas diferenças diminuem bastante. As diferenças não são maiores que entre o inglês dos Estados Unidos e do Reino Unido ou o francês da França e de Québec.[43] Ambas as variedades são, sem dúvida, dialectos da mesma língua e os falantes de ambas as variedades podem entender-se apenas com pequenas dificuldades pontuais.

Essas diferenças entre as variantes são comuns a todas as línguas naturais, ocorrendo em maior ou menor grau, dependendo do caso. Com um oceano entre Brasil e Portugal, e ao longo de quinhentos anos, a língua evoluiu de maneira diferente em ambos os países, dando origem a dois padrões de linguagem simplesmente diferentes, não existindo um padrão que seja mais correto em relação ao outro.

É importante salientar que dentro daquilo a que se convencionou chamar "português do Brasil" e "português europeu" há um grande número de variações regionais.

Um dos traços mais importantes do português brasileiro é o seu conservadorismo em relação à variante europeia, sobretudo no aspecto fonético. Um português do século XVI mais facilmente reconheceria a fala de um brasileiro do século XX como sua do que a fala de um português[44]. O exemplo mais forte disto é o vocalismo átono usado no Brasil, que corresponde ao do português da época dos descobrimentos. Assim, a linguística não só retira qualquer autoridade de qualquer variante em relação às outras, como mostra que a distância entre as variantes e entre os seus falantes não é tão grande como muitos pensam.

Durante muitos anos os dois países estiveram de costas voltadas, legislando sobre a língua sem darem atenção um ao outro, nem aos restantes países lusófonos. O que mais afasta as duas variantes não é o seu léxico ou pronúncia distintos (considerados naturais até num mesmo país), mas antes o facto, pouco comum nas línguas, de seguirem duas ortografias diferentes. Por exemplo, o Brasil eliminou o "c" das sequências interiores cc/cç/ct, e o "p" das sequências pc/pç/pt sempre que não são pronunciados na forma culta da língua, um remanescente do passado latino da língua que persistiu no português europeu.
Europa e África acção acto contacto direcção eléctrico óptimo adopção
Brasil ação ato contato direção elétrico ótimo adoção

Obs: No Brasil mantêm-se quando pronunciadas, como em facção, compactar, intelectual, aptidão etc.

Também ocorrem diferenças de acentuação devido a pronúncias diferentes. No Brasil, em palavras como acadêmico, anônimo e bidê usa-se o acento circunflexo por tratar-se de vogais fechadas, enquanto nos restantes países lusófonos estas vogais são abertas: académico, anónimo e bidé respectivamente.
[editar] Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990

Ver artigo principal: Acordo ortográfico de 1990

O Acordo Ortográfico de 1990[45] foi proposto para criar uma norma ortográfica única, de que participaram na altura todos os países de língua oficial portuguesa, com a adesão da delegação de observadores da Galiza. Os signatários que ratificaram o acordo original foram Portugal (1991), Brasil (1995), Cabo Verde (1998) e São Tomé e Príncipe (2006).

Em julho de 2004 foi aprovado, em São Tomé e Príncipe, o Segundo Protocolo Modificativo, durante a Cúpula dos Chefes de Estado e de governo da CPLP. O Segundo Protocolo vem permitir que o Acordo possa vigorar com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os demais membros da CPLP adotem o mesmo procedimento, e contempla também a adesão de Timor-Leste, que ainda não era independente em 1990. Assim, tendo em vista que o Segundo Protocolo Modificativo foi ratificado pelo Brasil (2004), Cabo Verde (2005) e São Tomé e Príncipe (2006), e que o Acordo passaria automaticamente a vigorar um mês após a terceira ratificação necessária, tecnicamente o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa está em vigor, na ordem jurídica internacional e nos ordenamentos jurídicos dos três Estados acima indicados, desde 1º de Janeiro de 2007.[46]

Depois de muita discussão, no dia 16 de maio de 2008, o parlamento português ratificou o Segundo Protocolo Modificativo, estabelecendo um prazo de até seis anos para que a reforma ortográfica seja totalmente implantada. No entanto, não existe nenhuma data oficial para a vigência do tratado no país, pelo que se rege segundo a norma oficial de 1945.

No Brasil, houve a vigência desde janeiro de 2009, tendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado legislação sobre o acordo no segundo semestre de 2008, porém até 2012 as duas ortografias estarão vigentes.
[editar] Movimento para fazer do português uma das línguas oficiais da ONU

Existe um número crescente de pessoas que falam português, na mídia e na internet, que estão apresentando tal situação à CPLP e outras organizações para a realização de um debate na comunidade lusófona, com o objetivo de apresentar uma petição para tornar o português uma das línguas oficiais das Nações Unidas.

Em outubro de 2005, durante a convenção internacional do Elos Clube Internacional da Comunidade Lusíada, realizada em Tavira (Portugal), uma petição cujo texto pode ser encontrado na internet com o título "Petição para tornar o idioma português oficial na ONU" foi redigida e aprovada por unanimidade.[47] Rômulo Alexandre Soares, presidente da Câmara Brasil - Portugal, destaca que o posicionamento do Brasil no cenário internacional como uma das potências emergentes do século XXI, pelo tamanho de sua população, e a presença da sua variante do português em todo o mundo, fornece uma justificação legítima para a petição enviada à ONU, e assim tornar o português uma das línguas oficiais da organização.[48] Esta é actualmente uma das causas do Movimento Internacional Lusófono.[49]

Outros fatores desvirtuam esta campanha. Embora o português seja uma língua cada vez mais importante a nível internacional, 4 em cada 5 falantes da língua portuguesa no mundo vivem em apenas um país, o Brasil. Isso ainda é distante da natureza internacional exigida para ser uma língua oficial da ONU. O alemão e o japonês não são línguas oficiais da ONU, por razões semelhantes, apesar de serem as línguas de poderosas economias mundiais.[50]

O português é eclipsado ainda mais na Europa, continente de origem de quatro das seis línguas oficiais da ONU (Inglês, francês, espanhol e russo). No contexto europeu, o português não está sequer entre as dez línguas mais faladas no continente, com um número de falantes comparável ao do búlgaro e tcheco (pt-BR) / checo (pt-PT). [carece de fontes?]

Na África, o português é eclipsado como língua franca pelos continentais inglês e francês falados nos países que cercam Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Angola e Moçambique. Finalmente, na Ásia, um continente de várias línguas com centenas de milhões de falantes, a única nação soberana lusófona é Timor-Leste. [carece de fontes?]
[editar] Curiosidades
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* A língua portuguesa é o único idioma românico em que existe mesóclise.
* A palavra "saudade" foi por muito tempo considerada de existência única no português, em relação ao seu significado; esta ideia acabou sendo mitificada, devido a não existir uma palavra imediatamente equivalente nas línguas estrangeiras mais conhecidas. No polaco (polonês), por exemplo, existe a palavra tęsknota, com a mesma definição. No romeno existe a palavra dor, que tem o mesmo significado que saudade. Em catalão existe a palavra enyorança, substantivo abstrato de significado idêntico. Com relação ao inglês, embora não haja um substantivo totalmente equivalnte a saudade, usa-se o verbo to miss, por exemplo na frase I miss you, como: "Sinto sua falta", relacionando a sensação de falta à saudade, além de expressões como longing e homesick. O francês e o italiano usam cognatos de mancar para designar a saudade. O termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutre nostalgia. A gênese do vocábulo está diretamente ligada à tradição marítima lusitana.

[editar] Denominação do português em outros idiomas

* Alemão: Portugiesisch
* Bávaro (livresco): Portisch
* Árabe: البرتغالية ([al-burtuġālīya])
* Bretão: Portugaleg
* Catalão: Portuguès
* Chinês: 葡萄牙语 ([Pútáoyáyǔ])
* Coreano: 포르투갈어 ([porɨtuɡaɾə])
* Córnico: Portyngalek
* Crioulo haitiano: Pòtigè
* Croata: Portugalski jezik
* Curdo: Portugalî
* Dinamarquês: Portugisisk
* Eslovaco: Portugalčina (Portugalský jazyk)
* Esloveno: Portugalščina (Portugalski jezik)
* Espanhol: Portugués
* Esperanto: Portugala lingvo
* Estoniano: Portugali keel
* Feroês: Portugisiskt
* Finlandês: Portugali
* Francês: Portugais
* Galego: Portugués
* Galês: Portiwgaleg
* língua georgiana პორტუგალიური ([p'ort'ugaliuri])
* Grego: Πορτογαλικά ([portogaliká])
* Groenlandês: Portugalimiusut
* Hebraico: פורטוגזית ([portugezit])



* Holandês: Portugees
* Húngaro: Portugál
* Inglês: Portuguese
* Italiano: Portoghese
* Islandês: Portúgalska
* Japonês: ポルトガル語 ([porutogarugo])
* Latim: Lingua lusitana
* Luxemburguês: Portugisesch
* Holandês: Portugees
* Mirandês: Pertués
* Norueguês: Portugisisk
* Panjabi: ਪੁਰਤਗਾਲੀ ਭਾਸ਼ਾ ([puretgali bhasha]; em escrita gurmukhi), پرتگالی زبان ([purtagali zeban]; em escrita shahmukhi),
* Persa: زبان پریتغال
* Polonês/polaco: Portugalski
* Romanche: Portugais
* Romeno: Portugheză
* Russo: Португальский ([Portugal'skiy])
* Suaíli: Kireno
* Sueco: Portugisiska
* Línguas tagalo, kapampangan, ilocano, cebuano: Portuges
* Tcheco/checo: Portugalština
* Turco: Portekizce
* Ucraniano: Португальська ([portuhal'ska])
* Vietnamita: Tiếng Bồ Đào Nha
* Zulu: IsiPutukezi

Referências

1. ↑ Gordon, Raymond G., Jr. (2005). Portuguese. Ethnologue: Languages of the World, Fifteenth edition. SIL International. Página visitada em 15-10-2008. "População total de todos os países: 177.457.180"
2. ↑ Portuguese Language. Microsoft Encarta Online Encyclopedia. Microsoft Corporation. Página visitada em 15-10-2008. "cerca de 221 milhões de falantes"
3. ↑ Somos 240 milhões de falantes (em português).
4. ↑ English and Portuguese Numbers in the World, [http://www.helsinki.fi/romaanisetkielet/lingua_portuguesa.htm página oficial da Universidade de Helsínquia e The 30 Most Spoken Languages of the World].
5. ↑ Governo uruguaio torna obrigatório ensino do português Publicado dia 5 de novembro de 2007..
6. ↑ El portugués será materia obligatoria en la secundaria Publicado dia 21 de janeiro de 2009. (em espanhol).
7. ↑ Língua portuguesa será opção no ensino oficial venezuelano. (em português).
8. ↑ A Zâmbia vai adotar a língua portuguesa no seu Ensino Básico. (em português).
9. ↑ Congo passará a ensinar português nas escolas. (em português).
10. ↑ O Departamento de Línguas Cabo-Verdiana e Portuguesa do Instituto Superior de Educação encontra-se presentemente a elaborar estudos sobre a regularização do português cabo-verdiano.
11. ↑ [1]
12. ↑ http://diario.iol.pt/sociedade/lingua-portuguesa-portugues-ensino-governo-alunos/972503-4071.html
13. ↑ [2]
14. ↑ Notícia na página oficial da Guiné Equatorial (em espanhol).
15. ↑ Obiang convierte al portugués en tercer idioma oficial para entrar en la Comunidad lusófona de Naciones, Terra Networks, 13 de julho de 1997 (em espanhol).
16. ↑ Língua Portuguesa, de Olavo Bilac (em português).
17. ↑ Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. Se reunió Cervantes a su antiguo tercio. (em espanhol).
18. ↑ Origens e estruturação histórica do léxico português" (1976) (em português).
19. ↑ Bilinguism and the Latin language, J.N. Adams.Cambridge University Press (em inglês).
20. ↑ Comparative Grammar of Latin 34 (em inglês).
21. ↑ Povos pré-romanos da península Ibérica, Arkeotavira (em português).
22. ↑ Hermanni Contracti Chronicon.
23. ↑ Kottzebue, "Mas huella eslavas en espana"
24. ↑ Bosque ganha pilar em homenagem ao Timor. Sítio oficial da Câmara Municipal de Curitiba (12 de junho de 2007). Página visitada em 5 de outubro de 2007.
25. ↑ Fonética histórica (em português).
26. ↑ Povos pré-romanos da Península Ibérica (aproximadamente 200 a.C.) (em português).
27. ↑ Em Cafundó, esforço para salvar identidade. São Paulo, SP: O Estado de São Paulo, 2006 dezembro 24, p. A8.
28. ↑ Dicionário da Ilha-Falar e Falares da Ilha de Santa Catarina.
29. ↑ Dicionário dos Falares de Trás-os-Montes (em português).
30. ↑ Dicionário de Falares Alentejanos (em português).
31. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialectologia. (em português). Opúsculos.
32. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialectologia (Parte II) (em português). Opúsculos. Volume VI.
33. ↑ José Leite de Vasconcelos. Dialecto transmontano (Parte I) (em português). Opúsculos. Volume VI. Página visitada em 23-12-2009.
34. ↑ NASCENTES, Antenor. Bases para a elaboração do atlas lingüístico do Brasil - Rio de Janeiro: MEC, 1961.
35. ↑ Ana (1º de junho de 2009). Falando em Português. Antimoon.com. Página visitada em 15 de julho de 2010.
36. ↑ Ô língua retada!. Kalunga Loja Virtual. Página visitada em 15 de julho de 2010.
37. ↑ Plural 8, pág. 23 do Caderno do Aluno, ed. Lisboa Editora
38. ↑ [3] Filologia Brasil
39. ↑ Cruz-Ferreira, Madalena (1995), "European Portuguese", Journal of the International Phonetic Association 25 (2): p.91
40. ↑ Barbosa, Plínio A. & Eleonora C. Albano (2004), "Brazilian Portuguese", Journal of the International Phonetic Association 34 (2): 227-232
41. ↑ Bisol (2005), p. 122 Citação: A proposta é que a sequencia consoante velar + glide posterior seja indicada no léxico como uma unidade monofonemática /kʷ/ e /ɡʷ/. O glide que, nete caso, situa-se no ataque não-ramificado, forma com a vogal seguinte um ditongo crescente em nível pós lexical. Ditongos crescentes somente se formam neste nível. Em resumo, a consoante velar e o glide posterior, quando seguidos de a/o, formam uma só unidade fonológica, ou seja, um segmento consonantal com articulação secundária vocálica, em outros termos, um segmento complexo.
42. ↑ Arlo Faria. Applied Phonetics: Portuguese Text-to-Speech (em inglês). University of California, Berkeley: [s.n.]. pp. 7.
43. ↑ Língua Quebequense *francês (em português).
44. ↑ Instituto Camões. A Pronúncia do Português Europeu (em português). Página visitada em 14 de novembro de 2010.
45. ↑ Acordo Ortográfico de 1990 no Portal da Língua Portuguesa, MCTES.
46. ↑ Cf. Nota da CPLP (em português).
47. ↑ ONU: Petição para tornar português língua oficial (em português).
48. ↑ Português pode ser língua oficial na ONU (em português).
49. ↑ Movimento Internacional Lusófono (em português).
50. ↑ Sobre as línguas de trabalho na ONU (em português).

[editar] Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikilivros Livros e manuais no Wikilivros
Commons Categoria no Commons

* Commons
* Wikilivros

* Dicionário da Língua Portuguesa
* Português angolano
* Literatura Portuguesa
* Diferenças entre o castelhano e o português
* Português brasileiro
* Português cabo-verdiano
* Português europeu
* Português são-tomense
* Dialeto caipira
* Galego
* Países onde o Português é língua oficial
* Museu da Língua Portuguesa
* Instituto Internacional da Língua Portuguesa
* Crioulo de base portuguesa
* Palavras japonesas de origem portuguesa
* A ortografia anterior à 1911 (Portugal) e à 1943 (Brasil)

[editar] Ligações externas

* Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
* Instituto Camões
* O que vai mudar no acordo ortográfico
* Dialetos Portugueses no Uruguai.

[editar] Dicionários em linha

* Dicionário da Língua Portuguesa - Acordo Ortográfico - o primeiro dicionário em linha com as regras do Acordo Ortográfico de 1990, da Porto Editora
* Dicionário da língua portuguesa online - Priberam
* Wikcionário - Dicionário multilíngue em português

[editar] Ferramentas de apoio à escrita do português

* Analisador Morfológico e Corrector ortográfico open source para o português europeu - webjspell
* Língua Brasil - Instituto Euclides da Cunha

[editar] Apoio à aprendizagem do português - Instituto Camões

* Instituto Camões, Ferramentas
* Portal da Língua Portuguesa

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